Devoção
Quando ela despertou, os raios do sol entravam pela janela do quarto de Luther, e ela suspirou profundamente ao despertar ao dia seguinte e lembrar dos acontecimentos.
Luther estava na cozinha e tomava um café sentado a mesa enquanto esperava Beca acordar.
Pensava em como enfrenta-la aquela manhã ao dia seguinte aos acontecimentos.
Luther pediu a empregada para ir ate o quarto ve-la.
A mulher bateu a porta do quarto.
__ entre.
Ela disse, e ao olhar o pé o mesmo estava mais inchado.
__ bom dia senhorita Beca, O patrão me pediu para vir saber se estar bem e precisa de alguma coisa.
Beca imaginou porque ele mesmo não fez isso.
__ eu sinto muitas dores.
Ela disse apenas.
Viu a mulher se retirar, e a seguir Luther entrou ao quarto.
Se entreolham.
__ sente dor?
O viu se aproximar e se sentou afastando-se.
O observou enquanto ele tocou em seu pé demasiadamente inchado.
__ vou ligar ao médico, precisa de cuidados.
__ Talvez um pouco de gelo.
__ você não é médica.
__ sou atleta.
__ então sabe que seu pé esta bem machucado.
__ Talvez uma torção sem gravidade.
__ você não dita regras aqui, e eu chamarei o médico quer você queira ou não.
__ claro, obviamente não dito regras quando o grande ditador aqui é você.
Luther sorriu desta vez. Beca sempre lhe dava boas respostas.
__ sente-se melhor para me insultar?
__ não te insulto. Não conseguiria.
Silêncio.
Luther suspirou antes de dizer:
__ não se levante, pedirei a empregada para trazer seu café.
__ poderia me ajudar a caminhar até o banheiro?
Luther se aproxima e a pega entre os braços.
__ não precisa fazer isso.
Seus rostos estavam próximos.
Luther olhou para seus olhos e boca, teve o ímpeto de beija-la, mas não o fez.
Ele a colocou sobre o chão com cuidado.
__ estou do lado de fora se precisar de mim.
Luther se retirou sentindo os nervos a flor da pele.
Minutos depois Beca o chamou.
__ não precisa me carregar, Luther.
__ não quero que seu pé piore.
__ não poderia estar pior.
Ele a carregou novamente até a cama.
Ela o percebeu um pouco tenso.
__ estou bem, não se preocupe.
__ precisa estar bem.
Horas depois:
O médico havia chegado.
Luther observa enquanto o doutor analisa o pé de Beca.
Estava aparentemente preocupado.
Ele a ouve gemer quando o médico faz um movimento.
__ aparentemente se trata de uma torção. Melhor leva-la para fazer um exame mais complexo.
__ agradeço por vir.
Ele observou Luther se retirar com o Médico.
Minutos depois ele voltou ao quarto.
__ vou leva-la ao ortopedista agora mesmo.
__ estou achando tudo isso um grande exagero.
Luther a encarou.
__ teimosia deveria ser seu nome, Beca.
__ é, talvez e seu nome deveria ser sádico.
Luther ficou em silêncio e se aproximou carregando-a.
__ o que esta fazendo!?
__ eu disse que a levarei ao ortopedista.
Ele saiu pela casa com ela entre os braços sobre olhares dos empregados.
Olhou para Lucas que entendeu que deveria abrir a porta do carro.
__ esta tudo bem?
Luther encarou Lucas que perguntava a Beca.
__ já estive Melhor, mas obrigado por perguntar Lucas.
Luther acomodou Beca no banco da frente e em seguida entrou no carro.
__ espero que melhore logo, Beca.
__ não tem nada de útil para fazer Lucas?
Beca fitou Luther e disse:
__ não sabe ser um pouco gentil? Ele só esta me desejando melhoras.
Ele suspirou e perguntou a Lucas ainda em tom de zombaria:
__ algo mais Lucas?
Lucas piscou para ele
__ espero tudo corra bem.
Sem mais, Luther saiu com o carro.
Após os exames foi constatado que Beca teve duas fraturas no pé, o que teria que repousar umas semanas sem caminhar.
Os médicos prescreveram anti flamatorios para o inchaço e aspirinas para as dores.
Já de volta ao haras, Luther a observou olhando a paisagem pelo vidro do carro enquanto dirigia.
__ vai ficar tudo bem.
Beca o ouve dizer.
__ me surpreende que se sinta preocupado comigo.
Ele entendia as ironias de Beca afinal a havia magoado.
__ pode parecer que não, mas me preocupa sim.
Beca sorriu e o encarou ele manteve os olhos sobre a estrada que daria o caminho ao haras.
__ claro, imagino os seus motivos. Seria por eu fazer você perder teu tempo enquanto me treinava e eu consegui a façanha de cair do divindade?
Luther suspirou enquanto entrou a caminho ja bem próximo ao haras.
__ eu não queria que isso acontecesse.
Ele disse assim que parou o carro, Beca se cala e vira o rosto não queria ouvi-lo.
Ele saiu do carro e abre o portão, em seguida entra ao carro novamente chegando a casa.
Estacionou e saiu abrindo a porta do carona e a carregando entre os braços.
Seu por barba deixava Beca zonza...
__ eu não quero ficar no seu quarto.
Ela diz
Luther a ignora e segue pelo caminho de entrada? Carregando-a facilmente.
__ você me ouviu? Não quero ficar no seu quarto.
Luther seguiu o caminho e entrou ao quarto e a colocou na cama lentamente.
__ o que há com você?
__ comigo nada, mas você não tem muitas escolhas.
__ eu quero ir para meu quarto.
Ela disse e Luther notou tristeza em sua voz.
__ vai ficar aqui o tempo que foi determinando pelo ortopedista.
__ não quero olhar para você.
Um silêncio pairou.
Após o silêncio, Luther diz:
__ vou pedir a empregada para te ajudar com um banho, e ver seus horários dos remédios.
__ e eu ficarei aqui trancada como uma prisioneira? Porque não me deixa ir para minha casa?
__ ir para sua casa? Qual momento me pediu isso?
__ acredite no que não seria tão sério
__ parece que é, então você fica me sinto responsável por isso.
Beca o fitou, de alguma forma ele foi o responsável ela só não entendeu os motivos dele dizer isso.
__ não se sinta responsável por mim.
Beca murmurou enquanto gemeu ao fazer um movimento.
__ sente dor?
Viu novamente nos olhos de Luther alguma preocupação.
__ um pouco.
__ ainda quer ir para sua casa?
__ eu... Não tenho certeza.
Luther caminhou ate a porta e antes de sair diz:
__ não vai estar todo tempo aqui.
Ele se retirou fechando a porta devagar.
Beca não entendeu o que ele quis dizer com aquelas palavras, se ela não ficaria no Haras ou no quarto dele.
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