Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

41. A pequena grande Vitória

- Não sei se é boa ideia, Lucas.- Catarina hesitou em passar-me a Vitória para os braços.

- Catarina tu precisas de te divertir um pouco.- Incentivei-os a ir.

- E quem sabe... possamos fazer um desvio depois...- Ouvi o seu murmúrio nos ouvidos preocupados da esposa.

Catarina estava a ser uma mãe fantástica e merecia esta noite de descanso.

- Prometo cuidar bem dela.- Jurei.- Vamos divertir-nos imenso.

- Aff... tudo bem.

- Podemos ir?- O papá desceu as escadas, todo bonitão, cumprimentando Beatriz com um delicado e respeitoso beijo na mão.

Henry era assim comigo? Que piroso!

- Se ela chorar é porque precisa de se trocar, pede ajuda à ama, saberá o que fazer. Se forem cólicas, o choro é mais alto e agudo, ajuda se massajares a barriga. A Vitória só consegue dormir com o seu peluche, e tem cuidado com as cobertas...

- Amor, nós vamos à Ópera e voltamos. Não vamos embora.

- Lucas, ela ainda é tão pequenina.

A emoção e insegurança materna de Catarina comoveram o meu coração.

- Tem cuidado para não se constipar.- Despediu-se da filha com um demorado beijo na testa e de mim com um abraço.

- Divirtam-se!- Despedi-me de todos com um sorriso.- E então? Como é que nos vamos entreter?- Sorri para a menina de caracóis negros adorável nos meus braços.- Uma história? Muito bem!

Deitei-na frente a mim, sobre a cama, bem segura.

- E que tal a da bruxa má que sequestrou o príncipe que foi salvo pela princesa?

⭐👑⭐

- Foi uma longa semana...

- A quem o dizes.- Recostei-me e bebi mais um pouco.

O Brit's Club era um pub que abriu faz pouco mais de um mês. Ainda nunca tinha tido a oportunidade de cá vir, e decidi estrear-me hoje.

- Hum... esta Cranachan está quase tão boa quanto a lá de casa.- Deliciou-se lambendo os lábios.

- Continuo a achar que fomos trocados à nascença.- Diverti-me. A paixão de Edward pela Escócia era enorme, enquanto que eu, tendo avós escoceses, achava o país um aborrecimento.

Bonito, porém chato.

- Posso comprovar.- Sorriu lambendo os dedos com chantilly.- Até a companhia é nacional.- Vislumbrou um par de raparigas. Uma morena de olhos verdes e outra loira, de olhos muito azuis.- E uma delícia.

Sorri de lado e olhei para o meu jarro de cerveja.

Eu costumava ser assim? Parece ridículo agora. O estranho é que não me  sinto reprimido ou aborrecido por não me deitar com elas. Aquece-me o coração saber que Helena estará de braços abertos para mim sempre que precisar.

- Boa noite, cavalheiros.- Sorriram sentando-se a nosso lado.- Own... dia difícil?

- Ele está a praticar o celibato.- Edward explicou-lhes.- Eu não.- Sorriu e abanou o saco de moedas.

- Estou à tua espera.- Bebi achando graça enquanto as duas o puxavam para o andar superior.

- Vais fazer-te velho.- Piscou-me o olho antes de ir.

Sozinho, suspirei magicando uma solução para me livrar daquela maldita peste, daquele castigo, daquela imunda conspurcada. Emily é louca e temo que faça algo a Helena.

Esta semana viu um beijo nosso e ousou  levantar-me a mão. Nunca estive tão perto de bater numa mulher. Aquela Cavendish faz-me esquecer qualquer honra ou cavalheirismo.

Olhei ao redor e suspirei.

O clube até era bem frequentado por fidalgos e grandes burgueses. Reconheço gente que esteve na festa que dei há uma semana.

Gente que me pareceu educada e de princípios e que agora estavam aqui, a beijar lascivamente jovens belas, que embora repugnadas necessitavam do dinheiro para sobreviver.

Era desprezível de se ver. Despiam-nas e beijavam-nas para exibir aos outros o quão "homens" eram. Não me enganei ao dizer a Helena que nem todos se tornavam realmente homens um dia.

- Vamos embora daqui!

- Já?- Ri-me depois de apanhar um susto tão repentino.- Edward faz 7 minutos que subiste.- Desdenhei bebendo um pouco mais.

- Vamos embora!- Rosnou zangado enquanto ainda apertava uns quantos botões do colete.

- Que aconteceu afinal?- Perguntei-lhe enquanto ajustava a sela do meu cavalo.

- Não quero falar sobre isso.- Montou e ajustou as rédeas.- Ei, não ouviste nada?- Olhou para a rua escura e vazia.

- Hum... não, porquê?

⭐👑⭐

- Sim, realmente isto aqui está chato.- A Vitória começava a ficar impaciente.- E se fôssemos dar uma voltinha? Chegamos antes dos teus pais!- Prometi agasalhando-a e vestindo a minha capa.

- Bianca, pede para prepararem a minha carruagem, por favor.- Peguei no peluche favorito da minha sobrinha e verifiquei se ainda estava de fralda limpa.- Quem é a princesa da tia, quem é?- Beijei a sua barriguinha e gargalhou.

A gargalhada dela era tão luminosa, sincera e pura... Era o som mais belo do mundo!

- Por onde, menina?

- Não tenho nenhum destino, na verdade.- Admiti para o cocheiro.- Tenho de estar aqui outra vez dentro de uma hora, sem falta.

- Sim, menina Helena.

A portinhola foi fechada por um criado e então partimos.

- Pronto, mais calminha?

Estava imenso calor no palacete, talvez fosse isso a deixá-la de mau-humor. Agora até sorria e mordia a língua...

- Que bochechas lindas, tu tens!- Mordi levemente e beijei aquelas almofadinhas adoráveis.

Senti que íamos a subir e encostei-me atrás.

Estávamos próximo dos clubes da alta sociedade. O papá vinha aqui às vezes conviver com amigos.

Havia alfaiates, sapateiros, relojoeiros, joalheiros... tudo o que um fidalgo precisa nuns curtos pares de ruas.

Pela janela, saltou-me à vista um bonito relógio de bolso. Com certeza que Henry iria adorar.

- Porque paramos?- Estranhei.- Cocheiro?- Comecei a preocupar-me.

A Vitória começou a fazer uma careta de choro e massajei a sua barriguinha para aliviar as cólicas.

- Shh... fica calada, princesa.- Implorava, começando a preocupar-me de verdade com a demora sem resposta.

Debaixo do meu banco alcancei a pistola e verifiquei se tinha pólvora.

Enrolei-a mais na manta e aconcheguei Vitória ao meu peito.

- AHH!! SOCORRO!!

Uma faca atravessou o coche, pingando o sangue ainda quente do cocheiro.

Apertei a Vitória contra mim para a proteger. Eu jurei que o faria.

- É ela?- Dois homens de rostos tapados apareceram de um lado e do outro da carruagem. Falavam inglês.

O que estava mais próximo não teve tempo de disparar, fui mais rápida.

- Cabrão imbecil!- O que estava do lado mais longe disparou imediatamente.

- Ah...- Chorei assustada e toquei onde me doía.

Havia sangue, muito sangue!!

Olhei para a Vitória petrificada, o que fariam com ela?!

- Minha pobre menina.- Chorei com as dores, temerosa com o seu destino. Era só uma bebé inocente.

- Despacha-te que vem lá gente!- Lá fora um outro gritou e o que disparou contra mim teve tempo de recarregar a arma e disparar novamente. 

- Ai!- Encolhi-me sem ter como me defender. Sozinha, banhada em sangue, com uma criança no colo.

- Perdoa-me.- Chorava desesperada sentindo as forças irem embora, sabendo que não duraria muito mais.

Queria pedir-lhe desculpas, queria implorar para que Catarina e o meu irmão me perdoassem.

- Shh...- Suspirei sem me conseguir mexer, sentido os olhos pesados, porém tentando acalmar o seu choro.

Teria sido ferida sem eu ter notado?

- Minha pequena Vitória.

⭐👑⭐

- Ei, não ouviste nada?- Já em cima do cavalo, o Edward olhou para a rua vazia.

- Hum... não, porquê?- Montei também.- O que...

- Shh!- Ordenou e pôs-se à escuta.- Parece um bebé, não ouves?

Um bebé?

Olhei ao redor e não vi nada nem ninguém. Escutei com mais atenção.

- Vem de cima.- Apressei-me a subir a rua seguindo o som. Virei à direita e reparei num coche ali parado, quieto, vazio.

- O som vem dali.- Confirmou o que eu pensava.

A carruagem não me era estranha.

- Parece vazio.- Olhou ao redor.

Não havia sinal de vida aqui, a não ser o choro.

- Oh não... Henry!!- Edward chamou e trotei até à frente.

Os cavalos estavam salpicados com o  sangue do cocheiro, que tinha uma espada atravessada no peito, furando até provavelmente o coche.

- Este brasão...- Olhou para as fivelas dos cavalos intrigado.

Desmontei e abri de uma vez a portinhola para acabar com o choro da criança.

- Meu Deus...- Recuei no mesmo instante.

- Henry?

Eu sentia-me tonto com o que via.

- Helena?- Chamei.- Helena, estás a ouvir-me?

- Henry!- Edward empurrou-me com tanta força que me ia desequilibrando.

Sentia-me morrer aos poucos. Ela estava coberta de sangue. Não falava, não respondia, não...

- NÃO É O MOMENTO, HENRY!- Edward deu-me um estalo para que reagisse.- EU CUIDO DELA, TU LEVAS-NOS ATÉ AO PALACETE!

- Sim!!- Corri até à frente o coche e sentei-me ao lado do morto, incentivando os cavalos a dar o máximo.

- Edward?- Gritei para que ouvisse.

- Está viva!- Bramiu de volta e senti uma vela de esperança acender-se no meu coração.- É bom que chegues depressa, ou pode não durar muito!

- Ya!- Usei o chicote.- Vamos!!!

⭐👑⭐

- Oras...- Rasguei a camisa e pressionei abaixo do seu peito.

- Hum...- Suspirou com uma careta.

- Helena, acordai, por favor.- Pedi reparando que o chão tinha sangue também. A perna sangrava.

Não sei o que mais me stressava: a situação ou o choro desesperado da criança! A miúda estava prestes a cuspir a traqueia, só podia!

- Henry, como é que se cala um bebé?- Gritei e rasguei uma tira das suas saias interiores para enfaixar a perna uns dedos abaixo do joelho, com força.

- Sei lá!!

- Bom, tendes aqui umas belas pernas, nada mal...- Falei comigo mesmo, já que estava meio adormecida.- Henry não teve mau gosto, não senhora.

A bebé parecia bem.

- Ai! SE ESTA CARROÇA VIRA MORREMOS MESMO!- Gritei quando senti o coche virar abruptamente, prosseguindo apenas do lado esquerdo no chão.

- Vamos lá Helena.- Pressionei a ferida abaixo do peito. Era muito sangue a ser estancado... não sei se aguenta.- Pelo Henry, por favor. Não morras, Helena!

⭐👑⭐

Sentia-me um autómato.

O meu corpo mexia sem eu tomar muita atenção, enquanto na minha cabeça passavam milhares de cenários passados e futuros que aconteceram, acontecerão ou aconteceriam.

A minha vista estava embaciada de lágrimas. O pânico era tanto que mal me mexi.

- Deixa-a viver, por favor. Por favor...- Implorava.

Atravessei os portões abertos dos Brotas Lencastre e parei abruptamente frente à entrada principal.

Os cavalos relincharam com a brusquidão do ato.

Eu espero que não seja tarde demais, demoramos horas até aqui!

Edward abriu a portinhola e cambaleou.

- Leva a Vitória.- Ordenei pegando Helena no colo com o máximo cuidado e correndo para dentro.- Onde posso deixá-la?

O mordomo já tinha a porta aberta, no entanto pareceram todos muito atrapalhados e confusos para reagir, como eu estava há poucos instantes.

- Onde é o quarto de Helena?

O sangue pingava o chão.

- Por aqui.- Eduardo correu escada acima e abriu uma porta.

Deitei Helena o mais cuidadosamente possível na cama e rasguei a manga da minha própria camisa para ter algo com que estancar no sangue abaixo do seu peito. O tecido que Edward tinha aqui deixou de fazer efeito há muito.

Se a bala apanhou um pulmão então...

PARÁ DE CHORAR SEU IMBECIL, LÁGRIMAS SÓ ATRAPALHAM!!

PARÁ DE CHORAR HENRY HYDE!!

- Ah...

- Helena? Helena!! Milady, fala comigo! Sou eu, acorda amor.

- Henry?- A sua voz era tão fraca e baixa que pensei que fosse imaginação minha.- Está a doer. Estás a magoar-me.

- Eu sei. Perdoa-me, desta vez tem de ser.

- Eu estou tão cansada...

- Não adormeças.- Pedi, vendo os seus olhos cada vez mais pesados.- Não sigas a luz!! Tu não te atrevas a seguir a puta da luz, Helena!!!- Rosnei zangado comigo mesmo, pressionando mais a sua ferida para que acordasse.

- O médico está a caminho.- A criada apareceu com panos e água.- A água está a ferver e...

Olhou para Eduardo, reparando-o quieto, muito branco, congelado.

- Por favor senhor, saia. Já o chamo.- Pediu com gentileza, porém urgência.

- Henry?

- Estou aqui, milady.- Sorri ao meio da dor das lágrimas e peguei a sua mão, sem nunca largar aquela que talvez a estivesse a manter viva.

- Estou a morrer?- Os seus olhos estavam prontos a derramar lágrimas.

- Não, nada disso. Eu não o permito.- Neguei firmemente.

- Estive bem?

- Sim, a Vitória está bem. Sem um único arranhão.- Garanti orgulhoso.

Custava-me tanto que tivesse defendido a menina com o próprio corpo. Eu lidaria menos mal se fosse comigo, se fosse eu no lugar dela. Eu aguento a minha dor, não aguento a dor de Helena, isso parte-me.

Ouvimos um estrondo, e tanto eu quanto a empregada olhamos para a porta. Eduardo tinha caído redondo no chão!!!

- Pai!- O irmão de Helena tentou acordá-lo preocupado.

O que mais que é que está para acontecer esta noite?!

- Oh meu Deus!

- Não, Bianca!- Lucas impediu a empregada de se afastar de mim.- Cuida da minha irmã, eu cuido do meu pai.

Atordoada, Bianca olhou para mim e pressionou o pano húmido no ferimento.

- A perna...- Murmurou para que Helena, embora um pouco inconsciente, não notasse o que falávamos.

Se ela entrasse em pânico ou choque seria ainda mais complicado. 

Olhei com cuidado para Helena; parecia confusa e perto de voltar a desmaiar novamente. Lentamente subi a sua saia e vi o torniquete feito rapidamente por Edward.

- Santo Deus...

Eu já vi homens serem amputados por menos. A perna estava banhada em sangue, o torniquete não estava a parar o sangue. Parecia uma fonte!

- O médico tem de chegar já!- Implorei pressionando a perna.

A tal Bianca estava tão assustada quanto eu.

Respirei fundo e tentei não entrar em pleno pânico.

- Aguenta, Helena.- Implorei.

- O médico está a chegar.- Lucas entrou porta dentro.- Foi uma quebra de tensão. Daqui a pouco já acorda. De que é que precisam?

- Um milagre.

- Água fervente!- Uma outra empregada entrou com um balde na mão.

- Não a deixes adormecer.- Pedi a Lucas e anuiu rapidamente.

⭐👑⭐

- Shh... calma, meu amor. Tem calma.- Catarina embalava a Vitória com especial cuidado e preocupação.

O médico tinha saído há pouco. Fez curativos decentes e receitou ervas e medicamentos para que recuperasse melhor.

Não nos prometeu nada. Tudo dependia de Helena agora.

O sono que Helena dormia agora era o mais importante e reparador de todo o processo. Era deixá-la dormir até estar forte o suficiente para acordar.

Respirei fundo e tentei encontrar coragem, uma razão para manter a cabeça no lugar.

- E então?- Edward levantou-se do sofá.

Olhei pela janela e já se via raiar o dia.

Suspirei desfeito e olhei para baixo. Reparei nas minhas mãos banhadas em sangue. Sangue de Helena. Sangue da mulher que amo. Sinal de que está a morrer, sinal de que a vou perder.

- Ei, calma. Helena está bem.

Estendi-lhe as minhas mãos:

- Achas mesmo? Helena está mesmo bem?- Gritei incrédulo. Enojado com o vermelho nas minhas mãos.

- Eu acho que ele está a entrar em choque.- Murmurou para Catarina, que mantinha a Vitória adormecida nos braços.

- Eu não estou em choque!- Resmunguei enquanto as minhas mãos tremelicavam imenso.

- Por aqui.- Edward empurrou-me com cuidado atrás de Catarina.- Podeis lavar-vos aqui. Mandarei fazer um chá. Tendes de possuir muita calma, Henry. Por favor.

- Obrigado.- Edward fechou a porta da sala de banho quando a senhora saiu.- Com muita calma... sempre calma.- Lavou-me as mãos que não paravam de tremer.- Já enviei um bilhete a Henrietta para que não se preocupasse...

- E se ela não voltar a acordar, Edward? O que vai ser de mim? Quem é que lhe fez isto?

- Gente desonrada. Nem o Diabo atiraria numa mulher indefesa.

- Dois tiros.- Lembrei-me a mim mesmo.- Eu quero matá-los, Edward. Quero vê-los morrer às minhas mãos...

- E vais.- Garantiu-me, segurando o meu braço firmemente.- Por enquanto reza para que Helena acorde, só ela te poderá dar as pistas. Recupera o juízo. De cabeça quente só irás armar confusão.

Ele tinha razão.

- Se queres apanhar os bastardos não é a levantar poeira que o farás. Eles estão à espreita. Quando recuperares a sanidade, eu mesmo vou contigo investigar.

Edward saiu e fiquei ali a pensar. A rever pela milésima vez na noite as possibilidades e partidas que o destino ainda ia a tempo de pregar.

A minha roupa estava manchada, e a minha casaca já não teria uso.

Helena vai acordar!

- Eu quero desculpar-me por ter gritado e por estar tão nervoso, eu sei que... que devo manter a cabeça fria neste momento.- Dirigi-me a quem esperava pacientemente na sala.- Como está Eduardo?

- Desolado.- Acho que se tratava de Beatriz. Helena não falava muito dela, porém reclamou da senhora umas duas vezes.

- Só peço a Deus que não me permita sentir a dor que o assombra agora.- Lucas olhou para a Vitória ao colo da esposa.- Pediu para ficar sozinho com a minha irmã. Não creio que chegue a pregar olho esta noite.

- Duvido muito que alguém o faça.- Suspirei sabendo como ainda estávamos todos nervosos e temerosos.

- Helena protegeu o meu pequeno anjo.- Catarina suspirou uma vez mais.

Não sabia se sorria ou chorava.

Edward fez-me sinal e fui ter com ele num canto mais resguardado da sala:

- Achas que é o momento de estarmos aqui agora? Já cuidastes de Helena. Esta parece ser altura para a família se reunir e fortalecer.

Acabei por dar-lhe alguma razão. Estava a fazer-se tarde... e eu ainda não pertencia aos Brotas Lencastre.

- E se ela acordar?

- Enviam-te um bilhete.

- E se não o fizerem?- Preocupei-me.

- Henry.- Encarou-me desacreditado.

- Tudo bem.- Respirei fundo.

Dirigi-me a Lucas em particular e avisei-o do nosso regresso a Cascais, prometendo voltar mais tarde, do mesmo modo que prometeu comunicar-me caso Helena acordasse antes do meu regresso. 

- E muito obrigado pelo que fizeste pela minha irmã.- Abraçou-me com força e retribui.- Nunca te conseguirei agradecer. Chegaste a tempo.

Cheguei a tempo porque Edward ouviu um choro de um bebé.

Se estivesse sozinho viria embora na maior das ignorâncias e futuras tristezas.

⭐👑⭐

Acho que a próxima vitima serei eu!

Divirtam-se e lembrem-se #euficoemcasa!!

E não percam as aulas! Estudem um pouco todos os dias!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro