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30. Rei por conde

- Não, quero antes a outra casaca.- Ordenei ao empregado depois de me examinar ao espelho.- Hum... é melhor a roxa.- Sebastião entregou a casaca ao empregado e nem com essa cor me satisfiz.- Faz-me parecer gordo demais.

- Boas irmão.- O Manuel entrou pelo aposento dentro.- O baile começará em breve. Não devias de estar pronto?

- Estou indeciso.- Admiti num murmúrio. Reis não podiam ser indecisos.

- Posso saber em que assunto?

- Não sei qual é a casaca que melhor me fica.

- Leva uma qualquer. É só um baile. Eu gosto da verde escura.

- Faz-me parecer velho.- Resmunguei.

- E a branca?

- Não é uma ocasião tão importante.- Bufei e tentei lembrar-me de todas as minhas casacas e os seus feitios.- Tragam aquela amarelada com bordados coloridos.

Sebastião não hesitou em ir buscá-la para mim.

- Nem penses. Não a usas há anos. Vais ficar um chouriço.- Riu.

Vesti a casaca, ignorando a sua inveja alheia e tão bem que me ficava.

- Há coisas que não passam de moda.

- Aham, tenta lá apertá-la, majestade.- Abriu um sorriso presunçoso.

Apenas sorri de volta.

- Quem é que fecha casacas?- Todos os banquetes têm o seu preço, que é rebentar uns quantos botões de vez em quando.

- Vamos então.- Declarei após o criado me colocar a faixa azul real.

- Estás uma tentação, maninho.

- A noite não acaba sem ires parar às masmorras.- Arreliei-me com as suas brincadeiras sem piada nenhuma.

- Vossa majestade está nervosa...- Cantarolou.

- Ai seu...

- Comportem-se vocês dois! Parecem duas crianças pequenas e não rei e infante.- O António ralhou connosco.

Aborrecido, fui seguido pelos meus irmãos ao entrar no salão de baile.

Não permitiria que nada estragasse esta noite.

- Prossigam.- Autorizei quando me sentei no trono e todos baixaram as cabeças.

A música recomeçou e as danças continuaram. Os risos contidos das senhoras em contradição com as gargalhadas dos cavalheiros. Os olhares subtis por trás dos leques delas e a atração clara nos olhos famintos deles.

Avistei Helena que dançava com um cavalheiro qualquer do lado esquerdo do salão.

Teria de dançar com uma outra dama primeiro ou seria um comportamento à descarada. Queria degustar cada dança com ela como se fosse a última, como se fosse a sobremesa mais saborosa, o último diamante a ser encontrado.

Levantei-me em busca de uma parceira que me agradasse o bastante.

Não foi difícil, as damas praticamente que se alinharam para mim.

- Carolina, concedeis-me a próxima dança?

- Seria uma honra majestade.- Fez uma mesura antes de aceitar a minha mão.

Vi a discreta carinha de provocação que lançou a Luísa, ali perto. Mulheres são bichos vis, mas divertem-me.

A descarada da moça dorme com o meu confessor e agora quer largar a sacristia para o leito real.

É preciso descaramento!

Ela não era feia, só não fazia o meu género. Atributos pequenos, olhos comuns, uma boca comum, um sorriso fácil... definitivamente não ia acontecer.

- Reservarei a última dança para vós.- Segredou no meu ouvido.

- Ireis dançar sozinha.- Diverti-me e fui procurar Helena, que comia um prato atolado de doces com outras senhoras.

- Vossa majestade.- Todas se vergaram sem hesitar.

- Perdoem a minha interrupção, porém preciso de falar a Helena.

Olharam imediatamente para a filha do marquês, que abriu tanto os olhos que pensei que fossem saltar fora.

- Majestade, eu adoraria porém acabei de ir buscar bolo...

Sorri com a sua desculpa esfarrapada.

- Pensei que fosses uma dama de palavra.- Provoquei.

- Nem tentai duvidar da minha honra.- Cuspiu e chateada entregou o prato a um empregado.

A primeira dança vinha aí!!!

- Subtileza não consta no vosso dicionário?- Resmungou quando nos afastamos.

- Nem por isso.- Diverti-me.

- Cuidado com as mãozinhas.- Estremeceu quando sentiu a minha mão ao seu redor.

- Como sempre tenho.- Sorri.

- Ficas muito bem nessa casaca.- Elogiou.

- Obrigado.

Hesitei em elogiar o seu visual esplêndido e a sua beleza estonteante. Não queria expor tudo já.

- Ireis dizer-me porque sou eu o vosso prémio?

- Não sois um prémio para mim, Helena.- Expliquei.- Apenas sempre quis dançar convosco. Pareceu a oportunidade certa para o pedir.

- Oh... tudo bem. Três danças com o rei é muita honraria.- Comentou baixinho e rimos os dois.

Eu é que me sentia honrado por tê-la comigo e sem permissão, a minha imaginação foi longe demais ao imaginá-la como minha rainha e mãe dos meus filhos.

- Está tudo bem?

- Porque não estaria?- Deleitei-me com o seu sorriso.

⭐👑⭐

- De baús feitos, Hyde?

- Quase.- Lancei as cartas na mesa e recolhi o meu prémio.- Embarco amanhã à noite.

- Boa sorte.- Desejaram.

- Acho que vou precisar.- Suspirei de sorriso na cara, quando só me apetecia correr dali.

Escrevi dezenas de cartas e não recebi nem um bilhete de resposta. Eu sei que me despachou e que estava farta de mim, mas seria indelicada a esse ponto?

Eu amo Helena, porque é que me trata como um cão sarnento?

- Quando voltares talvez já esteja casado com a tua irmã.

- Lava essa boca suja para falar dela, David.- Adverti ofendido.- A minha irmã merece alguém digno, não um cobardolas que não consegue nem olhar para ela.

- Não sejas assim, ele está a guardar-se para ela.- O Edward riu sob o copo de licor com os outros e o coitado só ficou vermelho de alto abaixo.

- Pelo menos não é um homem do mundo como tu, meu caro.- Distribui as cartas.

- Apenas me preocupo com as damas por esse país fora. É injusto apenas uma provar de mim.- Achou graça.

- Aposto que a Península Ibérica necessita mais de ti que as inglesas, no momento.- Deixei o pedido implícito.

- Não sei. Portuguesas são demasiado peludas e espanholas têm a mania de gritar.

- Verdade.- Um outro concordou.

Não têm noção do que perdem. Mais fica para mim!

⭐👑⭐

- Terei de ir embora em breve.- Helena disse-me quando a trouxe para o jardim.

Parecia preocupada enquanto a trazia para um lugar um pouco mais sossegado. 

- Tentais arruinar o que sobra da minha reputação?

- Desde quando é que vos preocupais tanto com o que dizem sobre vós?- Diverti-me.

A Helena que eu amava empunhava pistolas, usava culotes, tranças soltas e chicoteava gordos carcereiros. Ficar uns minutos comigo é que arruinará a sua fama?

- Eu gostava muito que a nossa ultima dança fosse aqui.- Sussurrei próximo ao seu rosto depois de lhe dar as mãos.

- Sem música?- Sorriu com estranheza.

- Está nos nossos corações.- Aproximei-me um pouquinho mais e senti a sua respiração rápida no meu queixo.

- Eu não... não posso.- Soltou-se de mim e hesitou em ir embora.

- Porque não?

- João, por favor.- Negou e parecia perturbada com o que estava prestes a dizer.- Sei que como senhora que sou, não me compete a mim começar esta conversa, porém um de nós tem de tomar o primeiro passo.

O meu coração falhou uma batida.

Eu era correspondido!! Pela primeira vez na minha vida, havia mais! Havia alguém com quem eu me preocupava mais do que comigo mesmo.

- Não digas nada.- Segurei nas suas mãos com todo o cuidado do mundo, enquanto me mentalizava da realidade e tentava não enlouquecer com ela.

- Não João, não estás a entender.- O seu rosto ficou preocupado.- Eu não fui para Sintra por causa do que aconteceu. Tens razão, eu fugi. Eu estava confusa, não podia continuar assim...

Confusa? Espera... É bom que eu não ouça o nome de Henry na próxima conversa, ou então...!

- Eu... eu acho-vos um amigo fantástico, de verdade que acho, mas depois Henry foi embora e entendi como senti a sua falta e depois houve aquela vossa crise de ciúmes e eu... eu apenas fui relembrar o que sentia. Bem longe de vós.

Eu estava congelado. Eu não esperava nada disto, principalmente vindo de Helena. Ela iludiu-me.

- Deixa ver se entendi.- Tentei articular ainda tonto por toda a conversa avassaladora.- Amais Henry?

- Sim.

E eu? Queria tanto perguntar que lugar ocupava no seu coração.

- Perdoai-me, eu nunca quis...

Parecia abalada, apesar de ser eu o único destroçado aqui.

- Ainda há um par de minutos me tratavas na primeira pessoa!- Desabafei o que me enraivecia e magoava.

- Tens razão.- Suspirou.- Eu nunca quis magoar-te. Desculpa.

- Tudo bem.- Engoli a agonia.- Tudo bem. Eu não seria capaz de te fazer feliz, nem de... só há um trono, de qualquer das formas.

- Não se trata de fazer feliz, João. As nossas conversas e aventuras fazem-me feliz, eu quero um pouco mais.

Eu podia dar-lhe tudo, menos a única coisa que me pedia. Se ao menos tivesse ouvido Eduardo e não fosse com tanta pressa... A esta hora podia estar feliz, radiante por tê-la como esposa.

E não, eu seria incapaz de a corromper ou manipular.

- Bom, sorte no jogo, azar no amor. Tem uma boa noite.- Sorri e fui embora depois de uma despedida apressada.

Assim que achei que estava longe o suficiente caminhei depressa para dentro, até correr. Eu queria refugiar-me nos meus aposentos e esquecer que tudo isto aconteceu. Que humilhante! Um total vexame ser trocado por um inglês idiota e conde!

- Majestade?- Luísa saiu do salão e pareceu estranhar ver-me ali, acabado, encostado à parede, depois de perder um dos meus propósitos de vida.

- Ocupada?- Tentei recompor-me e lancei-lhe um sorriso, ou algo parecido com isso. Sorrir é muito dificil quando queremos desabar.

- Não.- Sorriu travessa escondendo as mãos atrás das costas e puxei-a para um beijo lascivo.

- Ai, perdão!- Uma dama qualquer cruzou o corredor e parecia chocada.- Não queria...

Parecia curiosa demais para aquilo que dizia.

- Junta-se a nós?- Atirei-lhe um saco de moedas.

- Isto é...?- Estranhou corada.

- Um convite.- Apertei Luísa contra mim com mais firmeza.

Nada melhor para esquecer do que uma boa noite de companhia.

- Seria uma honra.

⭐👑⭐

O que é que eu fui fazer?

Estraguei tudo! Podíamos ter continuado amigos e... porque é que dei em falar?

Não queria magoá-lo, nunca quis, tal como nunca quis confundi-lo.

Eu devia ir confortá-lo.

Ah não. Talvez não seja boa ideia, como as coisas estão só irei piorar a situação.

Eu precisava de falar com alguém, pedir conselhos, desabafar. Eu estava assustada e preocupada.

- Está tudo bem?- O papá estranhou a minha presença provavelmente abalada a seu lado.

- Sim, vamos para casa.

- O rei não voltou, que aconteceu?- Preocupou-se.

- Nada de grave.- Sorri sem vontade alguma.

O papá pareceu não acreditar nas minhas palavras, porém pediu que chamassem a carruagem ainda assim. Hesitei em fazer-lhe as minhas perguntas. Não queria que culpasse João ou fosse dar os seus juízos de valor preocupados.

- Até amanhã, papá.- Beijei a sua bochecha antes de correr para o quarto.

- Dorme bem.

Desabei mal entrei nos meus aposentos.

Que tinha acontecido hoje? Foi tudo tão confuso e rápido...

- Boa noite.- Bianca entrou e preparou-me para dormir e quando saiu sentei-me à secretária, molhei a pena e escrevi uma carta a Henry, que só seria enviada quando eu recebesse alguma coisa dele.

A sua indiferença e esquecimento cavam um buraco cada vez mais fundo e agoniante dentro de mim.

Bastava um bilhete. Um "Estou bem."

Só me resta esperar o seu regresso para cuspir da mesma maneira na sua cara.

 ⭐👑⭐

- Bons dias majestade.

- Hum...- Cobri o rosto com o braço quando Sebastião abriu as janelas.

- Só mais 5 minutos...- Murmurou a estranha e aborreci-me logo. Não era suposto terem ficado a noite toda.

- Saiam.- Ordenei sem mover um único músculo.

- Não acreditas o que chegou!- O Manuel entrou pelos aposentos dentro com uma carta na mão, contudo parou quando me viu com as duas miúdas ao lado.- Não acredito. Porque é que só tu é que ficas com as melhores partes?!

Suspirei aborrecido e a rapariga cujo nome nem sabia, vestiu a sua camisa interior e correu para longe antes de abrir um sorrisinho para o meu irmão.

- Senti saudades.- Luísa levantou-se e sem pressa alguma vestiu a sua camisa interior e saiu de sorriso o rosto, encarando o meu irmão cheia de si. 

- Podias ter-me chamado. Deixa de ser egoísta João Bento!- Só a sua indignação para avivar o meu humor a esta hora da manhã.

- Vai embora. Eu quero ficar sozinho.- Pedi e quase senti dó de mim.

- Não demores.

- Não te preocupes...

- Ótimo.- Saiu.

- ... não pretendo sair daqui tão cedo.

A cena de ontem passou pela minha cabeça. As duas danças e aquela conversa horrível. Quanto mais pensava, pior ficava. Não havia maneira da dor atenuar.

Forcei-me a levantar e a pedir um banho quente. 

Se não posso ter os seus abraços quentes ou seus beijos escaldantes, pelo menos um banho quente posso ter.

- Bons dias.- O conselho começou quando entrei na sala.

Claro que nem queria saber o que estavam para ali a palrar hoje. Depois daquelas duas horas, recebi a papelada e encarreguei as tarefas, como habitual.

Pousei os documentos em cima da secretária e ignorei-os, olhando para o meu jardim lá em baixo.

Ainda consigo ver os pedaços de coração partido daqui, talvez cresçam as camélias que a austríaca tanto gosta no seu lugar.

- Perdão majestade, mas posso perguntar-vos algo?

Eu não podia ouvir mais essa palavra de desculpas ou iria explodir!

- Não, eu ainda não assinei tudo o que me deste ontem. Encarrega alguém para ir a Santarém e Vila Franca fazer um relatório daquilo das cheias, e quanto ao Brasil, quero um relatório completo: quanto descobriram, quanto...

- Não acerca disso, majestade. Algo um pouco mais pessoal e, se quereis saber, se ireis continuar a usar o ouro brasileiro para pagar as dívidas dos tecidos ingleses, não ficará muito para vós. Tendes de incrementar a manufatura e gerar dinheiro.

- Que quereis então?

Ouvir em voz alta que os ingleses não tinham só levado Helena de mim, mas também o meu ouro, ativava um certo ódio e impaciência que um rei não deve possuir em sã situação.

- Ontem Helena estava estranha quando regressou do jardim.

- E que tenho eu com isso?- O nome dela enraivecia-me, ao mesmo tempo que me fazia sentir borboletas estúpidas.

- Era o que eu gostava de saber.- Puxou uma cadeira e esperou pacientemente, sem julgamentos.

Ah, mas era o que mais me faltava!

- Porque não ireis perguntar-lhe a ela? É vossa filha afinal de contas!

- Eu acho que o prefiro ouvir de vós.

Levantei-me para encher dois copos de bebida ou tudo o que aguentei dentro de mim até agora sairia da maneira mais cobarde e vil possível: lágrimas.

- Eu sei que me avisastes!- Rosnei zangado pondo-lhe o copo à frente.

- Oh não.- Bebeu tudo de uma vez.- Dizei-me que não.

- Eduardo, viestes perguntar-me. Aguentai a verdade pelo menos.- Senti um aperto na alma.

- Desde quando?

- Eu sei lá!

Talvez desde o primeiro dia em que a vi.

- E... aconteceu alguma coisa, digo... chegaram a vias de facto ou...

- Eduardo, falamos da vossa filha, achais mesmo que se deitaria comigo? Ela nem me beijou!!- Indignei-me.

- Pode doer, mas vai passar.- Sorriu como se fosse uma mera queda no relvado.

- Não vai passar. Esta... esta foi a primeira vez! Eu amo Helena como jamais amei alguém, como dificilmente irei amar. E se acontecer mais alguma vez? Estou fadado a uma vida vazia, apenas entregue ao dever pela nação? Só me posso contentar com as noites com mulheres como Luísa? Eu quero mais. Não quero algo que dure umas semanas, quero algo... como sinto por Helena.

- Eu disse que tinhas tempo.- Cantarolou.

- Mais um conselho antigo relembrado e mando cortar-vos a língua!- Ladrei.

- Eu não sei que conselho vos dar agora. Eu sei que vai passar, mas não ireis esquecer. O primeiro amor ninguém esquece, mesmo que não seja correspondido. Quanto às vossas dúvidas, não sei que dizer-vos... jamais sabereis se são intenções sinceras ou não.

- As de Helena são.- Insisti.- Maria Ana só casa daqui a...

- Tendes noção do que insinuais?!- Enfureceu-se.

Parecia-me melhor a descrença das outras nações e uma vida livre a um casamento por ódio.

- Ela não me ama. Seria egoísta.- Encolhi os ombros.

Eu só pedia para sentir os seus lábios uma única vez, pelo toque mais singelo que fosse. Queria sentir a sua paixão, a sua entrega, a sua reciprocidade em relação a mim.

- Ela trocou-me por um maldito conde inglês.- Murmurei ainda dorido de ciúmes, dor e fúria.

- Não trocou. Não é como se escolhesse.

- Ela escolheu.- Garanti.- Ela disse várias vezes que eu era arrogante, que gostava de a humilhar que...

As suas injúrias eram facadas na minha alma, porque eu sempre dei o meu melhor para ela.

- Vai passar, fillho, vai passar...- Veio abraçar-me e retribui com força. Eu quero tanto que ele tenha razão. Esta dor tem de passar ou estarei perdido.

⭐👑⭐

- Henrietta?!

- Parece que afinal o pobre David não casa.- O Edward comentou baixinho e riu.

- Pega nos teus baús e volta para trás.

- A mãe deixou e o pai não se opôs.- Sorriu enquanto os seus baús eram carregados para um camarote.

- O mar não é lugar para ti, muito menos Portugal.

- Por quê?

- Porque... há monstros como... O Adamastor!- Gesticulei.- Come barcos nas tempestades e...

- Henry, por favor. Pará de te envergonhar.- Abriu o leque e abanou-o desviando o olhar de mim, como se tivesse embaraçada com a minha presença.

- Ótimo, mas eu não vou ser a tua babysitter.- Impus.

- Eu venho contigo para me livrar das tantas ali atrás.- Apontou para o porto, porém entendi que se queria ver livre da etiqueta inglesa.

- Não fiques para trás.- Resmunguei.

Quanto mais depressa chegássemos, mais depressa podia tirar uma conversa a limpo com Helena.

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