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23. Apenas a filha de um marquês

Com que então não sabe nada sobre mim! Desde quando é que isso é um impedimento para as pessoas se amarem?!

- Podia chegar-me o sumo de laranja, por favor?- A pequena infanta pediu.

Peguei num copo que um empregado distribuía e entreguei-lho.

- Obrigada.- Bebeu.- Pareceis zangado.

- Impressão vossa.- Provei um dos doces enquanto via Helena falar com o velho juiz.

- É por causa de Helena?

- Porque haveria?- Levantei-lhe o sobrolho.

- Normalmente pareceis feliz quando se fala nela, quando estás com ela também.

- Não estamos juntos assim tantas vezes.- Desfiz o arranjinho.- Porquê, ela disse-vos que se divertia a meu lado?

- Não.- Riu.- Helena nunca admitiria uma coisa assim. Afinal de contas, se vos dissesse tudo não teria graça.

- Amor?! Nada disso.- Desvalorizei sentido um calor estranho cá dentro.- Ela nunca tinha sido assim comigo. Preferia um golpe de espada.

- A coitada está em casa, com o pai, o rei e toda a corte de olhos postos nela. Achavam que iam para junto do canteiro das rosas fazer sabe-se lá o quê?!

Não seria nada mal pensado, não senhora.

- Helena gosta de vós, sei que sim.- Olhou também para os sorrisos que a bela portuguesa soltava.- Ela só... está assustada.

- Assustada?

- Ela acha que foi envenenada e que esse veneno só é ativado a vosso lado.

Sim, Helena estava mesmo apaixonada, mas seria por mim ou pelo rei...

- A meu lado não creio. Afinal de contas todo o tempo dela é para vós ou para o rei.

- Bem... ela é minha dama de companhia, é essa a função dela, estar comigo. Além disso, o mano tem sempre assuntos a tratar com ela.

- Eu cá desconfio quais sejam...- Bebi o resto do vinho enfurecido.

- Perdão?

- Nada.- Esqueci-me que falava com uma criança.

Quando olhei novamente para Helena reparei que me encarava indiferente a quem lhe falava. Os seus olhos eram tão brilhantes naquela magnifica cor caramelo, a sua pele era tão branca e parecia ter aquela textura suave de veludo que nos faz nunca querer parar de tocar... uma pele pronta a ser marcada de beijos e era tão doce... que me fazia ter vontade de atirá-la contra a parede e beijá-la até sentir os lábios doerem, porém sempre doce. Jamais a magoaria.

O marquês veio informar que o jantar iria ser servido em breve.

Na verdade o cheiro estava magnifico e o borrego tinha muito bom aspeto. Os músicos nem por isso deixaram de tocar durante o jantar, as conversas altas e gargalhadas fizeram-se ouvir, menos as de Helena, que continuava tranquila, muito na sua, falava apenas quando falavam com ela, sorrindo por vezes para a infanta. O rei parecia divertido a ouvir as piadas sem tanta graça daquele Souto... Maior ou algo assim.

Aquele velho bajulador era mais bobo da corte que conselheiro.

- E foi só pegar na espada que correu para a terra dele!- Gargalhou alto e o rei acompanhou.

Helena revirou os olhos e deu um sorriso irónico como se o juiz fosse um imbecil, mas o rei, o pai e todos os outros fossem mais ainda por se rirem de uma situação tão estúpida. É... a mentalidade masculina é realmente infantil.

- Perdão Helena, esqueço-me que temos uma senhora à mesa.- Riu baixo, lembrando-se finalmente da presença de tão delicada dama.

A cara de tédio e aborrecimento de Helena não mudou.

- Não se incomodem, estou de saída.- Levantou-se imponente.

- Já Helena?- O marquês estranhou.

- Sim, papá, tenho coisas a preparar para amanhã.

- Ah Helena, os bordados podem esperar...

- As vossas piadas sem graça alguma também, no entanto temos de ser prendados com elas, não é verdade?!- A sua ironia pareceu uma espada afiada perante as palavras do homem.

Helena não gostava que a tomassem pela tola que não era, muito menos toleraria tal coisa na sua própria casa.

- Boa noite papá, majestade.

Os homens ficaram-se por conversas idiotas, enquanto o rei a ficou a ver ir... quase que divertido com a situação.

Minha deixa.

Assim que vi que ninguém prestava mais atenção à situação, levantei-me lentamente e entrei na casa, deixando o jardim e barulho para trás. Aqui dentro estava tudo tranquilo. A divisão tinha cabides com os agasalhos dos convidados e era iluminada apenas por um par de velas.

- A mente masculina deve ser tão pequenina quanto uma noz. Caramba, isso seria uma ofensa para o fruto.- Ouvi resmungar e segui o som da voz.

Vinha lá de cima. Saí então para o que parecia ser um salão de jantar, depois uma sala de chá, uma sala de estar e por fim o hall de entrada. Apenas este ultimo estava iluminado e deserto.

Subi as escadas em silêncio enquanto ia encontrando pistas: um sapato, depois outro, mais acima uma fita, provavelmente aquela que Helena usava ao pescoço e no topo das escadas, no corrimão estava o agasalho elegante e quente que usou esta noite.

Peguei-lhe cuidadosamente e devagar, senti o seu perfume a flores. O seu cheiro...

- De verdade, todos juntos são uma desgraça. Como é que aquele grupo de parvos comanda um império?!

- Helena, aquietai-vos se o rei vos ouve...

- Arght! Quanto mais velhos ficam pior é!- Rosnou. Estava com uma outra mulher.

Escondi-me no aposento ao lado, estava bastante arrumado... quarto de hóspedes calculo.

- Quem era aquele ruivo?- Indagou a empregada.

- Ruivo?

- Sim, aquele que tinha uma casaca azul escura forte.

Pareceu demorar um pouco a responder.

- É o embaixador inglês.

- E tem um nome?- Indagou.

- Sir Henry Hyde.

- Parece exótico.

- Bianca! Não sejas inconveniente.

- Perdão Helena. Precisais de mais alguma coisa?

- Estou bem, obrigada, até amanhã.

- Boa noite, Helena.

Ouvi a porta bater e passos a descer as escadas.

O caminho parecia livre.

Abri a porta suavemente e vi Helena a escrever algo à secretária:

- Papá, se queres... Tu não és o papá!- Levantou-se às pressas, fechando o livro com força e recuando.

- Shh!- Pedi.- Só quero conversar.

- Eu grito!- Atou uma vez mais o robe quando dei um passo em frente.

Era uma tentação lembrar que estávamos no leito dela, vestida com os seus trajes virginais, sem nada a não ser duas míseras camadas de tecido a proteger a sua modéstia...

- Milorde!- Chamou a minha atenção.- Saí!

- Eu quero conversar.

- O Souto Maior está mais que pronto para essa tarefa o hoje.

- Helena...

- Esta não é a hora nem o lugar para isso!- Insistiu zangada.- Se alguém entra eu...

- Escutai-me apenas.- Peguei na sua mão com delicadeza, depositando um beijo.

- Eu quero desculpar-me pela situação antes de jantar. Não queria ser rude.- Admitiu depressa olhando a portas rapidamente e repetidas vezes.

- E posso escrever-vos ou ireis atar-me as mãos?- Diverti-me, na verdade temia a sua resposta.

- Eu... gostaria muito, mas... não sei se é adequado, o papá pode não gostar da ideia e...

- Receber um sim vosso já é uma vitória para mim.- Admiti radiante.

- O que quereis de mim Henry?- A sua voz estremeceu.

Senti-me corar.

- Sei que Inglaterra não vai bem. Se esperais o meu dote então eu...- Os seus olhos encheram-se de lágrimas.

- Helena eu...

- Posso entrar?- Ouvimos bater à porta e fui atirado para dentro de um armário.

- Não respires.- Ordenou antes de bater a porta com força.- Sim?- Inspirou fundo e deixou quem quer que fosse entrar.

- Choravas?- Parecia uma voz feminina, diferente de à pouco.

- Oh não...- Com certeza limpou as lágrimas depressa. Encostei-me então a um dos lados do armário e senti fivelas. No escuro fui apalpando o que seria aquilo e senti vários corpetes. Que maldição pensar nela só com isto vestido...

- Em que vos posso ser útil, Beatriz?- Ouvi enquanto sentia o seu cheiro, a imaginava de mil e uma formas, pele na pele, os corações no mesmo ritmo...

- Vi que saístes do jantar...

- Sim, estava cansada. Amanhã tenho de me levantar cedo.

- E porque ainda não vos deitastes?- A senhora parecia ter um tom jocoso na voz.

- Creio que não seja de vossa conta.- Que língua afiada, Helena!

- Tendes razão. Vinha apenas ver se estavas bem.

A resposta só veio um pouco depois:

- Sim, estou pois. Porque não haveria?

- Não sei, parecias perturbada ao sair.

- Não, só aborrecida com o ego monumental de alguns cavalheiros, quando na verdade são autenticas galinhas.

- Helena, são homens, sempre pensarão assim.

- Alguns não.- Espero que se esteja a referir a mim.- Alguns podem ser sensíveis eu espero. Não precisam de ser todos bestas com barba.

Tive de morder a língua para não me rir nem fazer barulho.

- Sabei que se precisares de falar sobre alguma coisa, algo que vos apoquente, estou aqui.

- Obrigada.

- Boas noites, Helena.- Ouvi e pouco depois a porta bateu de novo.

- Bestas com barba, hã?!- Saí aos tropeções num par de meias.- Vossa mãe?

- Jamais. Talvez madrasta. A minha mãe morreu quando ainda era pequena.- Ajudou-me a livrar das suas peças intimas, muito envergonhada.- Ias a dizer algo antes de Beatriz entrar.

- Hum.- Fingi esquecer, não aguentaria declarar-me e receber palavras ácidas em retorno, não aguentaria. Não vindas de Helena.- Já esqueci.

- Voltareis a Portugal?- Perguntou baixo, endireitado-me um pouco a casaca.

- Não sei. Tudo depende da vontade da rainha.

- E a vossa, qual é?- Encarou-me, falando-me naquele tom doce e baixo que me entorpecia.

- Para ser sincero fui obrigado a vir. Os meus pais acharam que estreitaria a relação com minha tia, que na realidade nunca foi muito boa.- Lembrei. Era verdade, porém havia também o casamento com Emily. Não o poderia admitir, Helena acharia que apenas a queria como uma fuga do casamento.

- O que aconteceu?

- Ideologias diferentes. Politica.

- Oh...

- Não sei ao certo se voltarei.- Confessei tocando no seu rosto.

- De qualquer modo foi uma honra conhecer-vos.- Sorriu.

- Digo o mesmo.- Recuei. Obviamente era o único aqui que...- Boas noites, Helena. Até qualquer dia.

- Boa viagem, embaixador.- Saí fechando a porta, voltando para Cascais o mais depressa possível. Os baús não esperam.

⭐👑⭐

- Ele não vai voltar.- Mordi o lábio que me tremia enquanto chorava. Eu amava-o. Porque é que não via isso?!

...

- Bom dia, papá.- Enchi a chávena de café forte.

- Bom dia, filha. Sentes-te bem?

- Não. Não consegui dormir a noite toda.

- Estás doente?- Perguntou preocupado.- Chega de doenças nesta casa!

Ri com o que me disse.

- Não, papá, deve de ter sido só uma insónia.- Comi qualquer coisa.- Hoje voltas ao palácio?

- Mas claro. O reino não espera.- Suspirou.- O país deve de estar virado do avesso desde que me ausentei.

Revirei os olhos divertida.

- Vamos então, que a infanta também é impaciente.

Peguei no meu agasalho. Hoje também parecia que ia chover. Não se esperaria outra coisa do final de Fevereiro.

Teria Henry já embarcado? Só mais logo? Fui-lhe assim tão indiferente?

Será que o assustei?

- Helena?

- Sim?

- Estás estranha, hoje.

- Eu sou sempre assim, papá.- Sorri com alguma amargura.

...

- Bom dia Helena!

- Bons dias.- Sorri para a menina que ia algo na bíblia, na capela real.- Que fazeis?

- Rezo.- Suspirou.- Faz parte do castigo.

- Rezar não é um castigo, Francisca, é um momento de comunhão com Deus que...

- O mano diz que só posso sair para comer ou para as lições com o jesuíta.

- Oh... vosso irmão está a preparar-se para vos levar para Odivelas ou...?

A menina sorriu tristemente.

- Até a imaginação paga imposto.

- Tendes muito de que vos queixar, realmente!- Zombei.- Bom, sendo assim, deixar-vos-ei a sós. Com certeza que Deus inspirará alguma misericórdia em João, se pedires com carinho. Até mais logo.

Decidi vaguear pelos corredores apinhados de quadros de políticos, reis e fidalgos de outros tempos. Os quadros dos Felipes foram queimados, não sobrou nenhum, por outro lado havia vários retratos da família real, a de D. João IV, aquele que recuperou o trono de Portugal e deu início à nova dinastia.

Estavam aqui todos: D. João e D. Luísa de Gusmão, acompanhados pelos filhos, Teodósio, Joana, Catarina, Afonso e Pedro. Dois deles morreram enquanto crianças, dois deles foram reis de Portugal, ela rainha de Inglaterra. Quando este retrato foi pintado ainda havia amor e inocência nos seus corações, ainda eram irmãos e não adversários.

O quanto uma família pode mudar... D. Luísa foi uma grande mulher pelo que li, será que serei também? Ela conseguiu ser uma rainha de verdade, no verdadeiro sentido da palavra, uma mulher que zelou pelo casamento e pelos filhos, ela levou esta família às costas enquanto viva. Ela guiou a independência de Portugal onde ninguém a via.

Não sei se tenho tanta força quanto ela. Acho que assusto os homens, eu não correria para longe ao ver uma espada apontada para mim, teria medo, mas não fugiria, não temo tudo o que eles se gabam, como conversas em voz alta, rosnados, combates... Coisas que uma dama deveria temer. Será que sou verdadeiramente uma dama? Ou o Brasil não me educou o suficiente? Talvez se crescesse na corte ou junto do papá me tornasse naquilo que todos esperam. Lucas mimou-me demais e agora... perdi Henry por causa do meu comportamento, feitio, circunstâncias...

- Helena?

- Majestade?- Encarei a fonte da voz. O som foi como uma corda que me lançaram, para me salvar do fundo do poço da minha mente. Uma corda em chamas, com espinhos, que eu não queria ouvir. Ainda assim, uma corda.

- Porque chorais?- Estendeu-me um lenço.

Toquei com a mão na bochecha e reparei que estava realmente a chorar. Aceitei o seu lenço branco.

- Porque quereis saber?- Cada palavra trocada com ele era nada mais que um sacrifício e humilhação.

- Deixei-o ficar para me lembrar que nem no meu sangue posso confiar.- A sua voz era gelada, ignorando a minha pergunta por completo.- Francisco não tem piedade e eu também não. A festa foi muito agradável, fico feliz em saber que vosso pai já se sente melhor para voltar às suas funções.

- Oh sim. Não sei o que o fazia mais doente: ficar em casa ou a constipação.

- Francisca contou-me acerca do castigo...- Arrisquei.

- Nem vinde. Não reconsiderarei.- O seu tom tornou-se duro e frio como o de ontem, como o de um rei, não como um amigo.

- Parece-vos bem que vossa irmã esteja rodeada de pessoas em quem não pode confiar?- Tentei defender a menina, mesmo que não tivesse hipótese alguma e me sentisse uma formiga perto de um leão.

- Pelos vistos é necessário!

- Parecia-vos bem que eu fosse contar por aí algum segredo de estado?- Insisti.- Francisca não fez nada de errado. É uma menina inocente, pode sonhar à vontade com o seu príncipe, porém se quereis castigá-la tudo bem, o rei sois vós. Agora podeis acreditar em mim, em como farei com que Dionísia jamais se aproxime da infanta novamente.- Tomei coragem e falei.

Arrependi-me no mesmo momento ao reparar no tom que usei.

Parece que vou passar umas noites nas masmorras...

O rei calou-se e franziu o sobrolho. Ele estava verdadeiramente furioso.

- Helena, não creio que tenhamos atingido um nível tão elevado de intimidade que me podeis dizer o que fazer ou não.

Engoli em seco, sentindo-me ficar muito branca.

Ele tinha razão. Ele tinha esse poder, agora isso não significa que eu tenha de admitir em voz alta todas essas verdades.

⭐👑⭐

Toda esta situação era dolorosa de ser aguentada de queixo erguido. Eu sou o rei, eu decido o que é melhor para a minha família e para o meu reino, não uma mera Lencastre!

Além disso Helena encontrou-se com o inglês ontem, em privado. Ele bem tentou escapar-se pelas nossas distrações, porém esquece-se que nada me escapa, nem mesmo a maneira sorrateira como seguiu Helena, calculo que para os seus aposentos.

Com certeza não executaram nada... carnal, contudo só o facto de ele a poder ter visto... tira-me do sério.

Ele é um mero estrangeiro, um simples conde. Só uma tola o escolheria quando poderia ter o rei!

Não sei que fazer para voltar o jogo a meu favor. Não sei até que ponto jóias e vestidos ajudarão, além do mais não quero que o marquês se aperceba, pelo menos para já.

Terei de ganhar algum tempo com esta partida (espero que demorada) do embaixador. Não devia de ter aguentado o inglês aqui por tanto tempo, mais um dia para ele é menos um para mim.

- Não dizeis nada?

- Oh, não sei. Quereis mesmo que abra a boca outra vez?

- Se não for para destilar veneno, talvez. Um pedido de perdão seria simpático.

A dama apenas cruzou os braços e encarou-me como se fosse louco.

- Nós não tínhamos feito as pazes? Recomeçado do zero?- Estranhei.

- É, tínhamos pois.- Plantou as mãos na cintura.- Porém as vossas atitudes nos últimos tempos comprometeram e muito essas "pazes".

- Hum... quereis então dizer-me que a culpa é minha, se vos esqueceis do vosso lugar.

Aposto que na sua mente passavam mil e um cenários de como me magoar.

- Eu nunca me esqueci majestade. Apesar dos vossos ataques de ciúmes idiotas, das vossas insinuações ofensivas e de vossa atitude deplorável tanto de cavalheiro como de rei.

Senti um frio estranho pelas costas abaixo, como se cada palavra fosse uma milha de distância entre nós. Como se existisse uma dor e um rancor verdadeiramente sentidos nas suas palavras.

Eu estava a perdê-la, e em breve não teria volta a dar.

- Voltarei para o lado da infanta. Parece que...- Tentou escolher as palavras com cuidado.- Parece que afinal... esquecei, sou apenas a filha de um marquês.- Suspirou com um sorriso triste antes de me virar costas e sair.

Engoli em seco. Não quero que Helena se afaste de mim, que desista de mim.

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