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Parte IV - Água

Todos se curvaram assim que viram as folhas tomarem a forma de uma mulher alta e majestosa, seus cabelos atingiam seus tornozelos e tinham uma coloração alaranjada, ela se aproximou de Belinda que ainda agonizava no chão e tocou em sua testa, Belinda sentiu um calor percorrer o seu corpo e a sua força voltar, como se tivesse sido curada, ela tocou no seu pescoço e já não havia mais feridas.

—Levante-se.— A mulher disse.

Belinda já sabia que não estava vivendo em sua realidade, tudo o que ela tinha visto e presenciado ali só poderia ser magia, mas o problema é que a garota não acreditava nessas coisas.

— Quem....quem é você?— ela perguntou e a mulher sorriu, seus olhos eram rosa, seus ouvidos pontudos e seu corpo era coberto por flores, ela tinha vários desenhos em suas mãos e seus dedos eram longos com unhas finas e afiadas.

— Ora minha doce menina, eu sou sua mãe.

Ouviu-se cochichos das pessoas presentes, algumas levantaram as cabeças para observar o que estava acontecendo.

— Me perdoe Mãe natureza, mas esse demônio é uma filha de Medusa, ela deve morrer.— o pai de Eros estava de pé novamente e segurava a sua espada na direção de Belinda.

— Cale a boca garuda.— Mãe Natureza falou movendo sua mão na direção do homem, no mesmo instante raízes romperam do chão se enrolando em seu corpo que caiu de bruços.— Eu deveria mata-lo por machucar minha filha.

— Espere...— Eros disse ainda de joelhos.- Mãe Natureza me perdoe, por favor não mate o meu pai.

— Você é Eros correto?

Eros parecia surpreso por ela saber seu nome, ele balançou a cabeça em afirmação e engoliu em seco.

— Você salvou a vida de Belinda, mesmo não sabendo quem ela era, eu te devo isso, deixarei seu pai viver.— ela falou e as raízes soltaram o corpo do homem que voltou a respirar.

— Obrigado!— Eros disse se curvando ainda mais.

— De nada doce garuda, mas que fique bem claro, aquele que tocar em minha criação sofrerá a punição divina.

Seu corpo levitou, os ventos voltaram e seus cabelos se transformaram em folhas para logo em seguida todo o resto virar novamente o redemoinho que se dissipou e sumiu como se nada tivesse acontecido.

As pessoas ali presentes ainda estavam abismadas com tudo o que aconteceu, algumas começaram a sair dali e se recolher em suas casas, outras evitavam olhar para Belinda, o medo as consumiu, sabiam que não poderiam toca-la, não importasse o ódio que tivessem da garota.

— Vem, eu te ajudo.— Eros disse pegando Belinda pelo braço.

— Pra onde está me levando?— a garota disse

Estava cansada, foi quase morta uma centena de vezes no mesmo dia e seu coração não parava de acelerar sempre que lembrava das palavras daquela mulher.

"Eu sou sua mãe"

O que ela quis dizer com aquilo?

Eros arrastou a garota até chegar em um riacho calmo, as águas ali eram cristalinas e Belinda pôde avistar vários peixes de cores diferentes nadando ali.

— O riacho da perdição, ele ajuda a curar todos os males inclusive os pensamentos ruins, venha, eu te ajudo a descer.

Eros começou a tirar seu pesado casaco que caiu no chão, para logo em seguida tirar sua camisa revelando um corpo extremamente definido e coberto por tatuagens, Belinda não pôde deixar de olhar por um tempo.

— O que foi?— Eros perguntou olhando para o próprio abdômen.

— Hã... é....não foi nada.

Eros tinha uma cicatriz em seu peito que pareciam garras, três garras que deveriam ter rasgado a sua pele naquele local.

— O que foi isso?- Belinda disse apontando.

— Uma harpia ficou com muita raiva de mim depois de eu sumir.

— Harpia, o que são?

— No caso ela era uma mulher falcão.

— E garuda?- Belinda perguntou e Eros olhou em seus olhos.

— De onde você veio? Tudo bem não saber sobre harpias, mas garudas são seus inimigos naturais, é por isso que eles te odeiam.

— Eu não entendo, eu não pertenço a esse lugar, não sou daqui.— Belinda não sabia explicar, Eros olhava de lado para Belinda, seus cabelos brancos cotrastavam com seus olhos verdes e ele parecia ainda mais confuso que a garota, ele respirou fundo e coçou a cabeça.

— Garudas são criaturas metade humano e metade águias.

— Mas você é um homem...comum.

Belinda olhou para Eros e ele era muito forte, alto e tinha uma aparência que ela nunca tinha visto na vida, ele era lindo mas ainda assim era um homem. Eros gargalhou.

— Eu sou comum?- ele perguntou em tom de quem se diverte.

— Bom, eu não diria comum mas com toda a certeza você não é uma águia.

— A gente pode escolher se quer ficar na nossa forma humana ou na forma de animal.

— Então você pode mesmo se transformar em uma águia?

— Não uma águia completa, mas pelo menos as asas eu tenho. Chega de papo, vem vamos mergulhar.

A água tinha a temperatura perfeita, assim que Belinda mergulhou sentiu todas as suas preocupações sumindo, como se seu corpo estivesse totalmente relaxado.

— Por Deus, isso é maravilhoso.— ela disse logo após emergir.

Eros também havia entrado, ele sorria para Belinda com uma cara de "eu te avisei", alguma coisa tocou o pé de Belinda e fez a garota grita.

— Ei calma.— ele disse.

— É que alguma coisa tocou meu pé.— ela falou ainda assustada.

— Tudo bem, não tem nada aqui que possa machuca-la.

Foi aí que Belinda percebeu que estava próxima demais de Eros, seu braço tocava o corpo musculoso do garoto e ela podia sentir o calor que sua pele irradiava, ele pareceu perceber que Belinda estava olhando para seu abdômen, e para o completo desespero da garota a puxou pela cintura, colando o corpo dos dois.

— Mas...o que você.— Belinda tentou dizer mas Eros aproximou seu rosto do dela.

Sua respiração ficou pesada, os olhos dele brilhava como ela nunca tinha visto, ele chegou perto o suficiente para Belinda saber que ele cheirava a menta, sentiu quando Eros subiu uma de suas mãos até o rosto dela levantando e o trazendo até ele, então ele se abaixou e beijou sua testa, para logo em seguida se distanciar de Belinda.

A garota ficou atônita, não sabia dizer o que tinha acontecido ali, Eros saiu da água e começou a se vestir, Belinda achou que deveria fazer o mesmo, eles seguiram o caminho em silêncio, o coração de Belinda estava a galope, e ela implorava por uma cama.

— Você pode ficar aqui.— Eros disse apontando para uma cabana.— É minha mas eu posso dormir na casa do meu pai por enquanto.

— Eros.— Belinda disse assim que o viu virar as costas.

—O que foi?— Ele perguntou olhando sobre o ombro para Belinda.

—Dorme aqui, é que eu...eu estou com medo.— Belinda falou envergonhada, Eros sorriu e coçou a cabeça.

— Prometo que nada vai te acontecer, mas já que você insiste, eu durmo na sala, o quarto é todo seu, agora eu preciso ver se meu pai está bem, mais tarde mando trazer comida e roupas para você.

— Obrigada Eros.

— Não, eu que agradeço Belinda.— Eros disse deixando a garota confusa, ela ia perguntar o que ele quis dizer com isso mas o garoto saiu andando e Belinda resolveu entrar. Estava cansada, e tudo o que queria era dormir.

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