Como eu te conheci
Bem, passando pra lembrar pra vocês seguirem minhas redes sociais u.u onde vou posta elas aqui mesmo nos comentários desse paragrafo pra vocês seguirem q ( ta no [...] sei lá pq num deu nesse pedaço aqui, mas ok )
Ah, tambem me sigam na Dreame, meu nick é larivalk o/ botei no link externo pra quem ta no navegador... pq quem num ta precisa pesquisa pelo meu nick mesmo...
[...]
Shoto xingava mentalmente todos da sua família, ele já não era a pessoa mais forte daquela casa e ainda por cima e ainda fora obrigado a comprar aquele monte de tralha e ir até sua casa? Aquilo era ridículo ─ ele tinha perdido uma aposta com os irmãos ─ as sacolas estavam até certo ponto pesadas sem contar que ele resmungava a cada minuto xingando os irmãos. Talvez sem que ele percebesse estava soltando mais seus feromônios por conta do estresse e raiva que estava sentindo, mas ele nem ao menos notou isso o que acabou chamando atenção de quem não devia.
─ Mas vejam só, um ômega sozinho e cheio de compras... quem sabe podemos ajuda-lo, não é rapazes? ─ um alfa fala com um sorriso malicioso com outros três homens atrás de si.
Shoto gelou com aquilo, não sabia ao certo se ele seria roubado ou simplesmente estuprado por aqueles homens. Tinha a possibilidade de acontecer ambos e no fim matá-lo. E caso eles não o matassem ele o faria pois ele preferia morrer do que viver aquele trauma até o fim de seus dias. Ele estava pensando coisas de mais, uma atrás da outra, ele sempre fora assim depois do acidente na qual tinha recebido aquela marca horrenda sempre pensara o pior e cogitara as piores opções. Só que antes que algo de ruim pudesse acontecer viu uma garota de cabelos esverdeados e um loiro bem alto e forte.
─ Mas que gentileza, alguns alfas desejando ajudar um ômega com suas sacolas pesadas ─ a garota disse seria se aproximando do alfa. ─ E ainda por cima com os feromônios acima do normal mostrando que estão excitados e ansiosos... como isso é interessante, não acha papai?
─ Acho, quem sabe podemos dar uma volta e ir até a delegacia mais próxima? Eles adorariam escutar o ato de bondade que estavam pensando em realizar ─ o homem forte se aproximou com um olhar mortal fazendo aqueles alfas se encolherem diante do medo que aqueles olhos causavam em seus corpos. Os rapazes não pensaram duas vezes em sair correndo deixando aqueles três para trás.
─ Tudo bem com você? Eles te machucaram ou algo assim ─ a garota pergunta se aproximando.
─ Eu estou bem, obrigado pela ajuda... eu achei seria meu fim ─ respondeu sendo sincero, queria imaginar que só seria roubado e nada mais. Era a coisa mais inocente que poderia imaginar já que o resto era brutal e traumatizante. ─ Bem agora eu vou indo, obrigado novamente pela ajuda.
─ Espere ─ a garota segurou o braço do pequeno ômega sem força. ─ Papai, pode ir sem mim? Quero acompanhá-lo tenho medo que aqueles alfas voltem para atacá-lo.
─ Tudo bem, qualquer coisa é só me ligar ─ o mais velho disse passando pelos dois com um sorriso gentil.
─ Espero que isso não seja de seu desagrado, eu só pretendo ajudá-lo... caso ache ruim minha companhia eu posso acompanhar meu pai ─ disse vendo os olhos heterocromáticos piscarem.
─ Eu agradeceria muito pela oferta, sinto que posso confiar em você.
─ Fico feliz em escutar isso, vamos deixar eu ajudá-lo com as sacolas ─ pegou as mais pesadas deixando mais leves para o ômega. ─ A proposito meu nome é Izumi Midoriya.
─ Shoto Todoroki ─ respondeu com um pequeno sorriso.
Durante o percurso conversaram de vários tópicos, até mesmo sobre a aliança que Midoriya usava. Ela contou tudo sobre sua vida, assim como ele tinha feito o mesmo chegava a ser engraçado como a amizade tinha se formado tão rápido era como se conhecessem a muito tempo. Trocaram números e sempre que possível conversavam. No começo o jovem ômega ficou com receio de isso atrapalhar o relacionamento da nova amiga, afinal ficar conversando muito com outro ômega ─ estando namorando ─ poderia ser motivo de fofoca, mas Izumi fez questão de deixá-lo tranquilo com isso.
Quando soube do término do relacionamento ele fora o primeiro a ajudá-la com tudo, tinha ficado completamente irritado e frustrado em ver que aquela alfa tão gentil e carinhosa tinha sofrido daquela maneira. Como um ômega podia ter vergonha de namorar uma mulher alfa? Aquilo era um absurdo depois fora um tanto difícil deixar Midoriya calma já que ela parecia estar sempre triste ou irritada a ponto de gritar e socar as pessoas ─ no treino dela ─ deixando Todoroki triste em vê-la naquele estado.
Quando soube da partida para outro estado ficou contente pois sabia que ela estava fazendo aquilo devido à faculdade na qual havia lutado muito para entrar. Tinha fé que ela acharia alguém que a amasse de verdade e não teria vergonha do relacionamento, ele não se importaria com a distância afinal eram grandes amigos e eles não deixariam de conversar por conta disso. Sem contar que ele podia visitá-la algumas vezes ou poderiam sair quando ela viesse para visitar a mãe.
[...]
Foi em um verão quente que Touya Todoroki e seu time de beisebol tiveram que ir em outro estado jogar uma final, ele não estava nem um pouco interessado na viagem já que estava mais focado no jogo em si. Alguns de seus amigos estavam animados para curtir a noite e aproveitar o local. Sem contar que teria um festival no mesmo período que eles estariam no local, mas por qual motivo ele perderia seu tempo? Era melhor ficar no hotel do que ficar andando com seus colegas de time.
Em um dia acabou saindo do Hotel para comprar algumas porcarias para comer. Eles tinham liberdade para sair do alojamento sempre que possível, mas tinham uma dieta balanceada em dias de jogo pois poderiam passar mal e ninguém queria aquilo. Devido a final ter vários jogos não era viável ficar voltando pra casa a todo momento a passagem era cara ─ a de ônibus ─ e a escola não podia se dar o luxo de ficar bancando inúmeras viagens. Por sorte alguns hotéis faziam um preço mais em conta durante campeonatos na região, assim os alunos poderiam ter um local mais apropriado para passar seus dias antes e depois dos jogos.
Devido a isso os pais ajudaram com algumas despesas, como toda alimentação já que a escola pagaria todo o resto. Ter os troféus era algo muito vantajoso para a faculdade pois atraia pessoas para estudarem nos campos e a atenção da mídia. Afinal ter um time promissor de beisebol acabava atraindo várias pessoas entre elas olheiros procurando novos jogadores em potencial.
Touya era um deles, todos estavam apostando nele já que ele não só era o capitão do time como o melhor jogador. Mesmo com tudo isso ele nunca foi esnobe ou mesquinho, ele sempre fora daquele jeito frio e antissocial onde poucas pessoas conseguiam se aproximar já que tinham que conquista-lo primeiro e por mera coincidência do destino ele acabou com amizades que eram mal vistas, com isso ele tinha ficado com uma fama ainda maior. Ele já era alguém sombrio e ignorante ─ em alguns momentos ─ agora com seus novos amigos ele parecia um ser acima da cadeia alimentar que odiava a todos a sua volta, mas em nenhum momento ele dizia ser o maior e o melhor isso quem falava era as pessoas a sua volta.
Na volta do mercadinho ele começou a se sentir quente e um tanto tenso. Ofegou e ficou desesperado, não era para aquilo estar acontecendo seu cio estava longe de acontecer então por qual motivo estava entrando naquele período na qual tanto odiava? E pior, no meio da rua! Ele precisava se apressar e chegar no hotel o mais rápido possível para tomar seus remédios e ficar em repouso. Sem contar que precisava avisar o professor de seu estado, pedia a todos os deuses que isso não atrapalhasse os jogos pois queria ajudar o time a vencer e não se perdoaria caso ficasse de cama por conta disso.
Era difícil respirar e a temperatura de seu corpo parecia ficar cada vez mais alta, o cheiro dos alfas próximos de si o deixava nervoso. Não queria ser estuprado no meio daquela rua, pela primeira vez em sua vida começara a chorar em desespero ele queria chegar no hotel só que em seu estado atual seria impossível seu medo fazia com que seu cheiro chamasse um pouco mais de atenção.
Então sentiu seu braço ser puxado, a sacola na qual segurava já estava no chão a um bom tempo ─ deixada para trás ─ queria gritar e pedir ajuda não aceitaria aquele destino. Só que sentiu seu corpo ser abraçado em um corpo macio que o trazia paz, olhou para cima vendo uma garota de cabelos esverdeados que sorria para si calma. Pelo cheiro tinha plena noção que ela era uma alfa pois seus sentidos estavam mais aguçados e ele tinha mais facilidade para sentir as coisas.
─ Alfa ─ ofegou encarando os belos olhos esverdeados.
─ Está tudo bem, sim ─ respondeu com um sorriso amável. ─ Pode me dizer onde mora? Vou ajudá-lo a chegar em casa.
─ Eu... hotel... beisebol ─ respirou com dificuldade não conseguindo falar nada ─ pelo menos com sentido ─ só que notou a garota piscar os olhos como se entendesse aquilo, ela voltou e pegou a sacola no chão. Segurou as mãos dele com firmeza o puxando para mais perto para que se sentisse protegido. Os alfas podiam aumentar seus feromônios para aumentar a dor do cio para que ômegas fossem forçados a gritar e implorar e ela não desejava de forma alguma que aquilo acontecesse.
Ela sabia do hotel na qual o garoto tinha comentado. Ele pertencia a sua família, devido ao fato do seu pai ser um professor de Karatê ─ diga-se de passagem famoso ─ ele resolvera abrir um hotel que hospedasse atletas dos mais diversos esportes com um preço mais em conta quando era temporada de jogos. Os demais hospedes pagavam o preço comum, enquanto os times tinham um desconto maior pois ele tinha noção que nem sempre era barato ficar hospedado em um estado diferente. ─ ainda mais times escolares de ensino médio ─ Ele entendia muito bem como era difícil um atleta participar de alguns campeonatos então conversa muito com particionadores e os responsáveis pelos jogos realizarem a final no estado onde o hotel se localizava, assim todos podiam se beneficiar principalmente os atletas.
Ao chegar no local Midoriya fora instruída do local onde deveria levar o garoto, alguns betas tentaram ajudar só que o ômega rosnou irritado só pela possibilidade de ser afastado da garota. Seus olhos azuis pareciam estar transbordando ódio o que era bem incomum para um ômega no cio. Tudo isso era por verem outras pessoas tentarem afastar a alfa de si e não queria aquilo, ele a desejava estar nos braços dela no conforto na qual ela transmitia.
Chegando no quarto ele a impediu de ir embora, ele gritava para que ela ficasse no quarto ─ até chorou ─ o professor logo chegou viu a situação do garoto e agradeceu Midoriya por tê-lo trazido são e salvo. A alfa ofereceu um quarto a mais para que os colegas de turma ─ ele dividia o quarto com mais dois ômegas ─ não ficassem sem um lugar para dormir, o professor ficou um tanto relutante pois isso acabaria ficando mais caro, não só pelo quarto a mais, mas sim por terem que cuidar de um ômega no cio.
Quando um ômega ou até mesmo um alfa ficava no cio dentro do hotel o preço acabava duplicando e em certos locais até triplicando, afinal eles precisavam lidar e cuidar do hospede de todas as formas possíveis. Sem contar que tinham que arrumar quartos novos para que ninguém ficasse próximo do quarto em questão para sofrer um cio inesperado e tudo aquilo causava prejuízo no hotel o que resultava em um preço altíssimo no final.
Izumi explicou que nada seria cobrado e que o professor poderia ficar tranquilo enquanto a isso. Ela explicaria a situação na recepção, faria algo que seu pai também faria em seu lugar, ela não desejava o mal a nenhum atleta e se possível sempre os ajudaria ─ aqueles que estavam hospedados pelo menos ─ disse que caso precisassem de alguns remédios ou suspensórios mais fortes era só informar a recepção. Quando estava prestes a sair, sentiu seu corpo ser abraçado pelo ômega aquilo fez com que ela travasse.
Não era uma tarefa fácil Midoriya estar segurando sua vontade de pular naquele ômega e fodê-lo até o cio acabar. Só que ela sabia muito bem controlar seus desejos e toda sua selvageria. O professor era um beta e não tinha problemas com o cheiro, estava assustado vendo o controle daquela alfa pois nunca tinha visto nada como aquilo e tão pouco podia imaginar que algo assim existia.
Devido ao fato de trabalhar em uma academia ─ e treinar ─ muitos incidentes do gênero aconteciam, mesmo eles não querendo, o que fazia com que Izumi e seu pai tivessem que resolver o assunto rapidamente lutando e protegendo o ômega em questão, ou até mesmo privando o alfa no cio de cometer alguma loucura. Só que aquele ômega tinha um cheiro completamente inebriante que estava deixando Midoriya um tanto atordoada, fazia um tempo que ela não se relacionava com ninguém ─ desde o término ─ não culparia seus hormônios nem nada do gênero ela simplesmente precisava daquele ômega e não sabia explicar o motivo.
O professor vendo que a garota parecia estar chegando em seu limite, puxou o aluno com força dando uma oportunidade de a alfa sair do quarto e fechar a porta. Depois daquele momento Touya chorou durante o cio todo, não só pela dor, mas por ter sido rejeitado por aquela mulher a desejava tanto e vê-la ir embora doía seu coração ─ isso que ele nem sabia seu nome ─ seu professor o visitava algumas vezes trazendo comida e alguns remédios e ele sempre perguntava da alfa de cabelos esverdeados e quando ela iria visitá-lo. Ele nunca ganhava a resposta a única coisa que tinha recebido fora o nome e sobrenome de sua alfa.
Depois dos 4 dias no cio, Todoroki não tinha vergonha do que falou no calor do momento ele queria sim a alfa para si e ainda se sentia incrivelmente rejeitado pela garota. Só que dessa vez ele estava com a mente no lugar e poderia conversar ou se aproximar com mais segurança mostrando que ele estava ciente de seus movimentos e palavras, pois temia que a alfa tinha o ignorado achando que era mera necessidade de um ômega pelo um alfa e não algo mais forte.
─ Izumi ─ quando a encontrou andando no corredor no hotel correu e abraçou novamente pelas costas o cheiro que ela emitia o deixava de pernas bambas, era tão bom que ele não sabia explicar. O cheiro parecia o atrair de uma forma surreal. ─ Não me rejeite... de novo não.
─ Touya? ─ questionou confusa, sabia o nome do garoto pelo fato do professor ter falado, mas estava confusa em vê-lo naquele estado pelo que sabia o cio do garoto tinha terminado a 2 dias ─ ele tinha até mesmo jogado ─ só que ali estava ele carente e precisando de si o que fez com que ela surtasse de tão confusa. Ele no jogo ou até mesmo junto aos demais companheiros do time parecia tão sério e indiferente, só que ali junto a ela parecia um gato querendo atenção e carinho. ─ Você está bem? ─ retirou os braços do garoto escutando um resmungo baixo e se virou para encarar o rapaz.
─ Você... você já tem outro? ─ perguntou com certo desespero em seu tom de voz. Midoriya viu aquilo e ficou intrigada, o rapaz tinha se afeiçoado muito consigo e nunca aquilo tinha ocorrido quando ajudara alfas e ômegas no cio ─ no caso de levá-los em algum lugar seguro ─ eles a agradeciam e logo iam embora já que Todoroki está ali na sua frente, a desejando novamente.
─ Merda ─ ver a expressão do rapaz do garoto e o cheiro a estavam deixando fora de si, aquilo era novo e ainda assim excitante. Nem ao menos conhecia o rapaz, só que não queria vê-lo longe de si como fora durante o cio e alguns dias enquanto ele estava jogando. Seu corpo implorava para um contato mais íntimo ─ mesmo que pouco ─ ela estava longe de seu cio e tinha plena certeza que o cio do rapaz não tinha influenciado seu corpo em nada então o que era todo aquele sentimento? ─ Que se foda.
Não se importando com nada, ela simplesmente puxou o garoto para um beijo escutando o mesmo ronronar e gemer pelo ato puxou o corpo do atleta para que ficasse mais próxima e que conseguisse aprofundar o beijo melhor. Estavam no meio do corredor que por sorte estava completamente vazio. Touya se sentia nas nuvens nunca tinha sentido aquilo em toda sua vida e ver que aquela alfa estava dando toda a atenção que ele precisava fazia suas pernas ficarem bambas.
O beijo logo terminou devido a falta de ar. Izuku se aproximou do pescoço e começou a chupá-lo não se importando se aquilo ia deixar algum tipo de marca. Sentia as mãos do ômega passarem em seu corpo a deixando ainda mais animada, mas com isso ela notou que estava ficando animada demais e que estavam no corredor do hotel e caso alguém os encontrassem aquilo prejudicar Todoroki de alguma forma. Afastou o ômega que a encarou confuso e logo fez um olhar sofrido como se sentisse que estava sendo rejeitado novamente.
─ Mas que porra ─ ela não conseguia ignorar aquele olhar, muito menos fingir que não se sentia abatida em vê-lo triste ou incomodado. O puxou pela cintura e o abraçou colocando o nariz na curva do pescoço do garoto sentindo o cheiro forte que o mesmo exalava devido a excitação, cheiro esse que queria apenas para si e que nenhum outro alfa naquele hotel merecia senti-lo, fez questão de colocar seu cheiro no corpo do rapaz que gemeu manhoso em seu ouvido ao sentir aquilo. Um alfa colocar seu cheiro em um ômega era um ato indireto de possessão, como se quisesse mostrar que o parceiro(a) já tinha dono. Ele odiava aquela ideia e achava bem arcaica só que naquele momento ele estava adorando e se ela não o tivesse feito ele teria implorado para que o fizesse.
Ela tentou com todas as suas forças ignorar o seu corpo e a necessidade que ele parecia sentir daquele ômega só que quando deu por si já estava transando com o garoto em seu quarto. Midoriya fica ficado chocada consigo mesmo por ter perdido tão rápido seu controle nem mesmo com seu ex ela era assim, não entendia que tipo de ligação ela e o ômega ao seu lado possuíam só que nenhum dos dois pareciam se controlar quando estavam próximos.
E com isso o relacionamento deles continuou assim, Izumi notava o quão Touya era diferente com os garotos se ela nunca tivesse o conhecido poderia jurar que ele era um alfa devido as suas expressões e ações. Só que no momento que ele se aproximava de si tudo parecia sumir fazendo com que ele virasse um ômega desesperado por atenção, capaz de gritar o nome dela a noite toda.
Ficavam juntos sempre que possível não só na cama, mas também em um passeio comum. Iam se conhecendo mais e criavam um laço que muitos diriam ser impossível. O pai de Midoriya notava como a filha tinha melhorado e superado Bakugou o que ele gostara muito, mesmo que achasse estranho ela se apaixonar tão rápido pelo garoto.
Quando Todoroki retornou para seu estado, tinha sido praticamente uma despedida horrível como se eles nunca mais fossem se ver um ao outro. Com aquilo Izumi prometeu sempre o visitar já que ela estava próxima de se formar e se possível se mudaria para o estado novamente para que vivessem juntos. Se era loucura? Claramente que sim. O amor daqueles dois não tinha nem pé nem cabeça estavam perdidamente apaixonados pareciam até mesmo almas gêmeas que depois de séculos de reencarnações finalmente tinham conseguido ficar juntas.
Era lindo ver os dois juntos a maneira carinhosa que Izumi trava seu ômega, sim seu pois ela tinha o marcado. Tinha apresentado o rapaz para sua mãe ─ seus pais eram separados─ que tinha adorado o rapaz e assim com o pai tinha ficado surpresa pela rapidez do romance a chegar em um patamar que a marca fosse utilizada. Depois veio a notícia da gravidez, Touya queria no futuro ter uma família com a alfa só que sabia de sua doença e não sabia ao certo quanto tempo ele ainda teria e tinha medo de ser abandonado por isso. Depois de muita briga e discussão, pois Midoriya não queria ver o parceiro já gravido tão cedo e sua carreira como ficava? O ômega prometera que não estava largando seus sonhos ele só desejava um filho, mesmo sendo muito novo ele estava pronto.
Demorou um tempo para que Midoriya aceitasse aquela loucura, ela já trabalhava o que era um alívio e eles moravam juntos ─ não fora tarefa fácil convencer os pais do parceiro ─ seria um ótimo lugar para criar o fruto do amor deles. Houve até mesmo uma conversa com toda a família já que o assunto era muito sério, todos acharam estranha a decisão de Touya já que não era de o garoto pensar naquele tipo de coisa.
E foi engraçado que ela reviu Shoto, pois descobriu que os dois eram parentes. O amigo tinha ficado tão feliz em descobrir que seria padrinho ─ Izumi tinha pedido ao mesmo ─ ele era o que mais apoiava o casal e tinha prometido que ajudaria com tudo em relação ao bebê caso o primo precisasse.
O ômega convenceu a todos, ele não estava louco nem nada do gênero ele também não queria fazer aquilo por impulso ou obrigação de dar uma família a parceira. Não deixaria de estudar muito menos seguir seu sonho, a única diferença seria que ele teria um filho antes do esperado e nada mais e pediu a ajuda de todos para conseguir embarcar naquela situação complicada. Depois daquela conversa os pais do ômega ficaram um pouco mais tranquilos e aceitaram por definitivo aquela união o que deixou o casal muito feliz.
Quando ele finalmente tinha conseguido ficar gravido ele ficara completamente eufórico. Tinha tido inúmeros abortos e estava com medo de não conseguir ter mais filhos, ficou até um pouco depressivo, só que ao saber que ele estava definitivamente gravido faria de tudo para proteger sua criança. Sua família inteira, isso inclui a de Midoriya, iria ajudá-lo nesse processo. Izumi era a alfa mais feliz do mundo, não só por estar próxima de ganhar uma criança, mas por ter conhecido seu amante.
Nunca pensou que um dia se apaixonaria tão perdidamente a ponto de fazer loucuras por isso, foram tantas vezes que deixara o ômega controlar a situação na qual ela sabia que ele estava errado. Era nítido como cada um deles teve influência para as mudanças drásticas em comportamentos, mas ainda assim não deixava de ser engraçado em certos assuntos.
Touya era muito ciumento ─ sempre fora ─ ver sua amada próxima de outras pessoas o deixava furioso ele sempre via os olhares que eram direcionados a ela, afinal quem não olharia uma mulher tão bela como Izumi Midoriya? Só que ela fazia questão de mostrar que estava muito bem acompanhada e logo seria uma mãe. Quando soube da amizade dela com o primo, Shoto, no início ficou desconfortável pela intimidade dos dois só que aos poucos começou a aceitar a amizade e ficar até feliz em ter aquele garoto mais próximo, já não via o primo da mesma forma agora. Aqueles cujo Todoroki podia considerar amigos o parabenizaram e se aproximaram muito de Izumi ─ que achou peculiar as amizades do parceiro ─ com o trabalho e as aulas nem sempre podiam ficar juntos, seu sogro tinha mexido alguns pauzinhos para que a filha pudesse entrar na faculdade sempre que desejasse o que facilitava os encontros.
Mas naquele dia específico quando viu ela conversar com Shoto naquela mesa cheia de ômegas e betas, ele viu Bakugou e notou o olhar que ele esboçava. Shoto tinha contanto sobre ele, tinha ficado incomodado e furioso em vê-la tão próxima dele, sentiu medo de ser largado de alguma forma e devido isso seus feromônios começaram a ficar bagunçados e quando percebeu Izumi já estava ao seu lado o segurando pela cintura e lhe dando um beijo.
─ Estou aqui amor, algum problema? ─ perguntou de forma carinhosa quando passava a mão de leve na barriga.
─ Não, eu só fiquei com saudades ─ respondeu ignorando as ideias negativas de sua mente, vendo que aquela alfa já o pertencia e aquele garoto nunca conseguiria ela de volta e mesmo que tentasse ele faria questão de destruí-lo ─ com ajuda de Shoto inclusive ─ ele tive sua chance e a jogou no lixo. ─ Amor, estou com fome... vamos comer?
─ Claro ─ deu um selinho demorado, virou um pouco o corpo para acenar para as pessoas da mesa na qual ela estava segundos atrás e partiu junto ao parceiro com um enorme sorriso.
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