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70°

Acordei bem cedo hoje e como já é um costume nosso, Brunna não estava ao meu lado na cama. Me levantei e fui tomar um banho rápido e fazer todas as minhas higienes pessoal. Sair do banheiro indo até o meu closet pegar algo para vestir e dessa vez não poderia ser nada muito largado, precisava estar de uma forma mais social. Então peguei uma calça jeans escura sem detalhes, uma camisa social Branca acompanhada de um blazer preto e um tênis básico também Preto, prendi meus cabelos em um perfeito rabo de cavalo e estava pronta. Entrando na cozinha, deixei um selinho na Brunna e me sentei junto a ela enquanto a mesma terminava de tomar o seu café.

Bru: Não vai comer nada? - Perguntou me fitando com aquela imensidão castanha, que eu tanto amo.

Lud: Só uma fruta - Falei pegando uma maçã - Como você está em relação a tudo isso?

Bru: Tranquila. Não posso dizer feliz, mas estou calma - Sorriu deixando seu prato de lado e terminando de tomar seu suco - Tudo o que está acontecendo é porque ele escolheu assim.

Lud: Com certeza é - Concordei a acompanhando para fora da cozinha - Vou esperar no carro - Ela assentiu já subindo as escadas e eu segui para o elevador já me direcionando a garagem.

O dia hoje seria um saco, principalmente essas primeiras horas da manhã. Mas não é nada que não vá valer a pena, até porque estamos apenas vendo o desfecho de algo que nos ferrou de todas as formas possíveis e é muito bom saber que toda essa merda pode ter finalmente chegado ao fim. Pouco minutos depois presa a pensamentos, Brunna já estava entrando no carro. Sorrir para ela e me inclinei deixando um leve beijo em seus lábios.

Lud: Preparada? - Perguntei já dando a partida e pegando o caminho até nosso destino do momento.

Bru: Acho que sim - Disse firme com o olhar fixo do lado de fora do carro - Demorou, mas parece que finalmente vamos conseguir um pouco de paz - Sorriu - Não estava mais aguentando ter que te visitar em um hospital ou ter que me unir com o seu pai para algum resgate.

Lud: Engraçadinha, fala como se eu não tivesse feito o mesmo por você - Falei e ela segurou a minha mão livre.

Bru: Mas é disso que estou falando... Chega de hospitais por um tempo, acho que já esgotamos nossas vidas extras - Disse fazendo um leve carinho com o polegar em minha mão - Até os gatos se assustariam com a gente.

Lud: Sem dúvidas se assustariam - Concordei deixando um beijo em sua mão e estacionando em frente ao fórum - Vamos ver como irão analisar todos os casos contra ele - Ela assentiu e descemos já caminhando juntas até a entrada.

Como seríamos testemunhas Chaves, fomos direcionadas a uma sala restrita, onde ficamos na espera por quase uma hora. Depois de todos ser interrogados o que levou mais tempo do que eu esperava. Nos juntamos a nossas mães, que estavam na primeira fileira atentas a tudo o que se passava ali. Nos sentamos entre elas de modo que eu fiquei do lado de mamãe e Brunna do lado da Mirian. Antes mesmo de uma de nós poder dizer qualquer coisa, o juiz adentrou novamente a sala, sendo seguido por seus jurados e um papel, que julguei ser a sentença, em suas mãos. Depois de todos ficarem em silêncio e o réu ser colocado de pé, ele começou a relatar tudo o que se foi dito e esclarecido, até finalmente chegar a parte que eu estava quase roendo minhas unhas para poder ouvir.

Juiz: Com base em todas as provas apresentadas e testemunhos ouvidos nessa côrte... Pelo abuso de autoridade ao implementar provas inexistente para a prisão de um civil inocente. Jorge Gonçalves, você a partir de hoje está exonerado de todos os seus deveres como um agente federal - Isso é algo que eu já esperava, até porque contribui muito para esse ato - E pela dupla tentativa de homicídio contra Ludmilla Santoro Oliveira e o quase homicídio da agente Brunna Gonçalves, com ação de Agentes para que agissem às cegas... Eu o sentencio a sete anos de prisão em regime fechado, sem a possibilidade de reavaliação do caso - Disse dando assim por encerrado aquele momento.

Não podendo falar com o agora, Detento, deixamos aquele ambiente com a sensação de quem fez o certo. Mas eu sei que isso não acabou estou sentindo algo muito estranho, como se fosse acontecer alguma coisa que vai me afetar de uma forma que eu posso não gostar muito.

Bru: Ei? Você está bem? - Perguntou entrando em minha frente enquanto nossas mães seguiam para lanchonete, onde faríamos um lanche antes de cada uma seguir com seu caminho.

Lud: Claro... Só um pouco desligada - Disse me pendurando em seu pescoço enquanto voltamos a caminhar - Daqui a pouco isso passa - Falei já abrindo a porta para ela entrar e a seguindo de imediato.

Passamos um longo tempo ali, conversando sobre vários assuntos, entre eles o quê Brunna e eu planejavamos para um futuro não muito distante. Mas por algum motivo ela não ficou muito confortável com esse assunto, então tratei logo de mudar o rumo da conversa. Quando voltamos para casa, já era noite e como não tínhamos mais nada para fazer, optamos por ficar em casa mesmo, assistir um filme e esperar o sono bater.

Bru: Acha que podemos superar qualquer obstáculo? - Perguntou do nada, me causando uma enorme confusão.

Lud: Claro que podemos - Falei me deitando e a puxando para cima de mim - Depois de tudo o que já aconteceu... Temos moral para superar qualquer coisa no mundo - Sorrir levando a mão até seu rosto e a beijando.

.......

BRUNNA

Uma semana foi embora e aqui estou eu, na agência pronta para realizar uma operação que pode abalar o meu relacionamento. Porém como já foi tudo feito sobre um acordo que eu não queria aceitar, é possível que a gente nem discuta, ao menos é o que eu espero.

Como estamos sem Comandante oficial, eu estou dando as ordens temporariamente, isso até que o nosso superior efetive alguém para tal cargo.

Bru: Como já conhecem o meu modo de agir, não preciso dizer que não quero uma equipe grande falei e todos ali presentes assentiram agentes Carvalho e Martins vocês irão me acompanhar e os demais serão encaminhados em uma operação de maior dificuldade, na qual não quero saber de falhas ou alguém tentando ser mais que seu parceiro, fui clara?! - Disse a última frase em um tom mais alto.

Todos: Sim senhora!! - Confirmaram e foram fazer o que lhe foi ordenado.

Enquanto isso, eu e a dupla caminhamos até a garagem, onde mal entramos no carro e já dei logo a partida seguindo para o local indicado.

Lari: Tem certeza de que quer fazer isso? - Perguntou.

Bru: Claro que não - Falei sorrindo de tão nervosa que eu estava - Ela vai ficar puta comigo, mas foi ele quem me pediu isso.

Lari: Se foi ele quem pediu, é mais fácil ela ficar com raiva dele e não de você - Disse sincera e com certeza não duvido disso.

Ficamos em silêncio pelos próximos 30 minutos, terminamos o percurso estacionando em frente a um dos muitos prédios que ele comanda. E ao que parece, esse é usado como sede de contrabando é como ele disse que estaria acontecendo, encontrei uma transação em curso.

Bru: Não quero mortes - Falei baixo enquanto observava tudo - Então usem tranquilizantes e atirem de pontos estratégicos - Disse indicando cada local - Assim irão conseguir um abate preciso sem serem pegos. Não vamos apagar os chefões, entenderam?

Rodrigo: Claro - Disse já trocando de arma como foi pedido - Vai querer nossa presença quando der voz de prisão?

Lari: É óbvio que ela quer né palhaço... Por qual outra razão teria nos escolhido?

Rodrigo: Você por ser a amiga - Sorriu e neguei ao ver a Lari revirar os olhos - E eu por ser o melhor agente.

Bru: Não querendo detonar com o seu ego - Falei também sorrindo - Por missões executadas e records quebrados... As melhores somos nós duas - Fiz um toque com a Lari e agora foi a vez dele revirar os olhos -  vamos logo com isso porque eu quero ir para casa hoje

Depois dessa, cada um tomou sua posição e poucos  minutos depois já estávamos pegando a frente para efetuar a voz de prisão ao ter abatido todos os homens de segunda base de cada um deles.

Bru: Gadreel Vargas, Diego Santoro - Falei me aproximando com a dupla ao meu lado com suas armas em punho - Vocês estão presos - Anunciei ao ter atenção necessária - Vocês têm o direito de permanecerem em silêncio tudo o que disserem pode e será usado contra vocês no tribunal - Diego apenas deu um sorriso disfarçado e ergueu as mãos depois de conferir que todos os seus homens estavam mesmo desacordado.

Com a prisão de dois chefões da máfia, posso dizer que tinha ganhado o meu dia, ao menos aos olhos dos meus superiores. Porque eu sei que isso ainda não acabou, ao menos não para mim. Depois de eu os deixar na agência e dispensar Metade dos agentes, peguei um envelope no meu armário e seguir para casa.

Por onde eu passava, a notícia do momento era a prisão de Diego e olha que ainda não foi permitido sequer uma divulgação oficial, já que não temos um superior efetivado que possa  dar a entrevista desejada por vários jornais locais. Assim que passei pela porta do apartamento, encontrei Ludmilla focada na TV e não é difícil saber o que ela está assistindo. Sem dizer nada me sentei ao seu lado e entreguei o envelope. Era uma carta de Diego. Como eu disse, tudo que aconteceu hoje em grande parte foi armação da parte dele. Ele já tinha feito tudo o que queria e achou que já era o momento de finalmente se entregar a justiça e pagar por todos os crimes que ele julgou serem os piores crimes dos quais ele se arrepende de verdade. E como eu já estava querendo uma oportunidade para colocar o Vargas atrás das grades, ele decidiu armar esse encontro para me ajudar e poder se entregar sem grandes problemas.

Bru: Antes de qualquer coisa, por favor, lê tudo com muita atenção - Pedi assim que a mesma Segurou o envelope sem olhar para mim. E enquanto ela focava sua atenção no papel em suas mãos, desliguei a TV e me sentei na pose de índio, olhando diretamente para ela, sem desviar um segundo sequer o meu olhar.

Lud: Ele fez tudo isso por você - Disse colocando a carta de volta no envelope e a deixando do seu lado.

Bru: Me desculpe por isso - Pedi abaixando a cabeça, sabia que ela tinha razão.

Lud: Não tem que se desculpar por nada... Isso só prova e ele realmente superou aquela fase de querer te matar - Disse abrindo um sorriso ao Erguer minha cabeça fazendo que nossos olhares se encontrassem - A gente já tinha comentado sobre a possibilidade de isso tudo acontecer, só não achei que fosse ser tão rápido. Mas tá tudo bem, ele sabe o que faz - Disse me empurrando para trás até me deitar e ficar por cima de mim - E como eu disse antes... Temos força para superar qualquer merda que se por entre a gente - Completou já me beijando.

........

Depois de tirar o dia de ontem de folga, sair de casa sem nenhuma animação para ir trabalhar e mal cheguei na entrada do prédio e já fui abordada por uma desgraça que amo muito chamar de melhor amiga.

Bru: Espero que não tenha matado ninguém e esteja vindo pedir ajuda para esconder o corpo - Falei me pendurando no ombro dela que abriu um sorriso de orelha a orelha.

Lari: Não nego que foi quase - Disse segurando em minha cintura - Mas o fato é que eu quero ser a primeira a te abraçar depois no pronunciamento dos nossos superiores.

Antes que eu pudesse ter a chance de perguntar o porquê de tudo e já fui recebida por uma salva de palmas achei estranho mas continuei em silêncio.

??: Como já sabem, até o momento vocês estão sem um superior para liderar-los - Disse o Major Torres - E como a agente Gonçalves vem exercendo um ótimo trabalho como comandante substituta, decidimos então efetiva-la para o cargo - Completou estendendo sua mão para um cumprimento - Parabéns comandante.

Bru: Obrigada pela confiança e oportunidades, senhor - Falei ainda sugerindo tudo. Não dava para acreditar.

Com o horário vencido e depois de ter colocado tudo as claras com meus superiores, estava enfim livre de mais um dia cansativo. E como havia marcado de me encontrar com a Lud no jardim ao lado do parque, aqui estou eu seguindo para lá. Estacionei meu carro ao lado da moto dela e desci caminhando até a mesma em passos lentos e silenciosos, já que ela estava sentada de costa, então me aproximei já trampando seus olhos.

Lud: Não preciso nem adivinhar - Disse me puxando para frente e me prendendo em seu colo - Pra ti - Disse me entregando uma chave não deixando o sorriso em seu rosto morrer.

Bru: Não entendi - Falei me sentando de frente para ela é fixando meu olhar sobre a chave.

Lud: É um presente - Alargou ainda mais seu sorriso - Soube que foi efetivada.

Bru: Claro que soube - Também sorrir já sabendo quem a contou - Mas você ainda não disse de onde são essas chaves.

Lud: Da nossa casa - Disse me deixando um pouco sem chão - Se você quiser é claro - Diante do meu silêncio, pôs um pé atrás, o que achei engraçado. O que me faria em sã consciência, dizer não?

Bru: Claro que eu quero - Falei pulando em cima dela, de modo que a derrubei sobre a grama e a beijei - Tudo o que for com você.

Lud: Que bom - Sorriu levando a mão até meu rosto - Porque coloquei a escritura no seu nome - Agora sim eu vou ter um encontro com Deus.

Bru: Acho que você enlouqueceu - Falei sorrindo feito uma idiota.

Lud: Talvez, mas a culpa é sua - Disse me beijando. Um beijo calmo, demorado e cheio de sentimentos, o qual soubemos como aproveitar, quebrando um e dando início a outra logo em seguida. Mais de meia hora depois estava deitada sob o peito dela, enquanto a mesma observa as estrelas e a lua nos iluminar me cedendo um leve carinho nos cabelos.

Bru: Quando nos conhecemos, você pensou que algum dia poderíamos chegar no Status que levamos hoje? - Perguntei me erguendo para olhar nos seus olhos.

Lud: Sinceramente não, mas fico mais do que feliz por saber que chegamos - Disse me puxando para mais um beijo na noite.

Bru: A atual comandante da Cia e a Dona da maior máfia do país,  juntas -Falei sorrindo com a idéia -  Um casal improvável.

Lud: O melhor de todos...

FIM!!!

Chegamos ao fim, espero não ter decepcionado vocês com o decorrer da história e gostaria de agradecer também por poder contar com a participação e presença de todos vocês. Obrigada por me acompanharem até esse momento, que é e foi muito importante para mim... O encerramento de mais uma obra com sucesso... Vocês são incríveis, até a próxima temporada ❤️🥰😍👏🏼.

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