56°
LUDMILLA
Lud: Até que enfim - Falei ao sentir o avião pousar - Já tava quase matando um - Falei e o casal ao lado se virou para mim com um olhar assustado.
Bru: Ela está só brincando - Interveio - Sempre fica com um humor cativante quando viaja - Eles fingiram entender e votaram sua atenção para outro ponto - Mal chegou e já quer arrumar problemas?
Lud: Não tenho culpa de estar no tédio e esse povo levar tudo ao pé da letra - Falei já me levantando para sair após as instruções de sempre da aeromoça - Até parece que ninguém nunca disse isso em um avião... Estranho seria se eu tivesse feito uma ameaça de bomba o que não seria uma má idéia.
Bru: Se eu for detida por sua causa, saiba que irá correr risco de vida se te colocarem na mesma viatura que a minha - Advertiu e eu me permiti sorrir - Já chamou um táxi ou alguém vai vir nos buscar?
Lud: Vamos de táxi mesmo, não quis avisar a ninguém da nossa chegada - Disse a ajudando com as malas - Certeza que vão querer me matar por isso - Comentei e ela apenas sorriu em negação sem dizer nada.
Ajudei um motorista na organizar as malas assim que o mesmo estacionou a minha frente, então seguimos em paradas direto para o morro. Eu estava morta e tudo que mais queria era caí em cima da minha cama e só saí dela à noite ou até mesmo amanhã, vai depender do jeito que vou ficar apagada ou inconsciente. Fizemos um breve silêncio durante todo o percurso, o clima estava bom, de modo que o silêncio não era algo desconfortável. Respirei fundo ao nos aproximar do morro e pude ver Brunna fazer o mesmo, só que de uma maneira mais preocupada.
??: Desculpa moça, mas não posso seguir daqui - Disse parando na entrada do morro.
Lud: Tá tudo bem, pode ir - Falei dando atenção a ele - Nada vai acontecer, posso garantir isso - Completei me sentando ao seu lado no banco do carona.
??: Se está dizendo, vou confiar - Disse com um sorriso, o qual eu retribui.
Seguimos conversando assuntos triviais sem grandes importância, apenas para descontrair e ele não ficar com medo do que tenho certeza que vai acontecer, estava até demorando. E como eu esperava, mal chegamos a metade do percurso que leva até a minha casa, dois dos vapores de confiança do RS, já vieram nos abordar com armas em punhos.
??: Não pode subir aqui - Disse um deles ao se aproximar da janela do motorista - Já esqueceu das regras?
Lud: Fica de boa GG - Falei me fazendo presente e ele me olhou com um misto de surpresa e desentendimento - Fui eu que pedi para ele subir, não dá para chegar em casa com malas em mãos.
GG: De boa então - Disse baixando a guarda - Só fica de olho nele - Assenti.
Lud: E não fala para ninguém - Pedi e ele sorriu, o moleque é fechamento puro - Preciso descansar - Assentiu fazendo sinal para o parça dele liberar a passagem, sendo assim seguimos em frente. Assim que estacionamos na porta de casa, já ajudei a Bru com as malas e voltei para pagar a corrida - Fica de boa que não vão te fazer nada - Falei entregando para ele o dinheiro com uma taxa extra por ter subido aqui - Qualquer coisa é só me procurar.
??: Obrigado, mas tá passando - Disse ao conferi o que foi entregue.
Lud: Isso é só um agradecimento - Falei e antes que ele pudesse negar, completei - E aceita porque eu não costumo agradecer com muita frequência.
Bru: Isso é um fato - Disse ao aparecer se pendurando no meu pescoço.
??: Tudo bem então, se precisar você já tem o meu cartão - Assenti e ele entrou no carro indo embora.
Bru: Ele gostou de você - Disse e eu sorrir me virando de frente para ela - Vou furar o olho dele - Não aguentando acabei gargalhando.
Lud: Não precisa disso tudo - Falei a puxando para dentro e trancando a porta, não queria ninguém invadindo minha privacidade logo no primeiro dia de volta - Já tenho tudo o que eu quero - Falei e a beijei.
Um beijo calmo, sem muitos interesses, apenas algo momentâneo que não pode faltar entre a gente, ao menos não mais. Separei nossas bocas para recuperar o ar e sorrir. Peguei a mão dela e subi para o meu quarto, o lugar até que estava bem arrumado. Quando fui embora deixei ordens claras para não ser alugado ou algo do tipo, além de manter tudo sempre limpo, não sabia quando iria voltar, mas odiaria ter que chegar e ainda fazer uma limpeza exaustiva.
Já no quarto a empurrei com tudo sobre a cama e em troca recebi um sorriso safado com um olhar penetrante. Me aproximei dela mantendo uma curta e mínima distância, retirei minha jaqueta junto a regata, ficando apenas de top, engatinhei até me encontrar sobre ela e sem esperar qualquer fala que a mesma pudesse vir a dizer apenas tomei seus lábios nos meus iniciando um beijo mais urgente, mas nunca abandonando a gentileza que aprendi a ter com ela. Sem quebrar o beijo me erguir a trazendo junto a mim, desci lentamente para o seu pescoço distraindo vários beijos naquela região e a cada contato que era feito, podia sentir as vibrações que seu corpo emitia, sempre fui apaixonada no efeito que causo sobre ela. Me afastei poucos centímetros e fitei seus olhos que no momento se encontravam em uma tonalidade mais escura que o normal. Sem desviar o olhar, retirei o paletó com qual ela estava e em seguida desci as mãos até a beirada de sua blusa a elevando com toda calma do mundo até enfim poder joga-la em qualquer lugar do quarto.
Bru: Vai mesmo ficar me torturando assim? - Perguntou num sussurro que acaba comigo.
Lud: Depende - Falei a puxando para o meu colo - Qual está sendo o efeito causado?
Bru: Tenho certeza que vai descobrir - Disse me beijando por iniciativa própria.
Levei a mão até seus cabelos a puxando para trás, o que a fez sorrir por causa do beijo quebrado. Me deitei a mantendo sobre mim, deixei ambas as mãos apoiada em sua cintura, enquanto a mesma me analisava com aquele olhar intenso.
Lud: O que acha de invertermos os papéis hoje? - Sugeri e ela deu aquele sorriso sacana - Vejo que gostou né?
Bru: Você não faz idéia do quanto - Disse já desabotoando a minha calça e a retirando sem quebrar o olhar ou aquele sorriso filho da puta.
.......
Bru: Onde tá indo? - Perguntou ao me ver sair do banheiro já né vestindo.
Lud: A pergunta certa é, onde a gente tá indo? - Falei e ela ergueu as sobrancelhas como se eu fosse maluca - Vai logo, coloca aquele sorriso que sabe Que eu gosto e vai tomar um banho para a gente dar um rolê.
Bru: Por que você tem que ser tão mandona assim? - Perguntou saindo da cama destruindo com meu consciente ao exibir aquele corpo escultural ao caminhar para o banheiro - Juro que não sei como ainda te suporto.
Lud: Claro que tú sabe - Falei e recebir um dedo como resposta , sorrir e peguei meu celular para mandar uma mensagem para a mamãe ou ela iria surtar quando ela conseguisse falar comigo... Me joguei no sofá e comecei um papo com o pessoal e como eu esperava mamãe me atacou o sermão sempre e eu feitos idiota que sou, apenas sorrir sozinha.
Bru: Desse jeito, até parece que você tem algum problema mental - Chamou a minha atenção - O que não deixa de ser uma verdade.
Lud: Até parece que tú é muito normal né? - Me levantei deixando o celular no bolso da bermuda moletom com a qual eu estava vestida - Tá pronta?
Bru: É o que está parecendo né? - Disse já caminhando até a porta - Vai vir ou vou ter que te carregar no colo?
Lud: Juro que se tú quiser, não vou reclamar - Comentei a seguindo.
Bru: Vou te jogar de um prédio para deixar de ser tão engraçadinha assim - Falou já pulando nas minhas costas assim que saímos na rua.
Lud: Pensei que esse bordão era meu sua gorda - Falei a segurando para mesma não cair.
Bru: Ontem você não reclamou - Apenas sorrir sem dizer nada enquanto caminhava.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro