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55°

Enquanto a Lud tomava um banho, eu estava preparando um curativo para todos aqueles hematomas e pensando no que eu fiz. Sei que ele merecia e tudo, mas eu impedi que a execução saísse das mãos dela e fiz por conta própria, não sei o porquê, mas me sinto como se tivesse tirado algo dela, porém me vi na obrigação, era o meu dever fazer aquilo, uma chance de me colocar a frente dela, porotegê-la de alguma forma.

Lud: No que tanto pensa? - Perguntou me observando não sei por quanto tempo - Parece estar longe.

Bru: Não é importante - Falei me virando de frente para ela - Vem, senta aqui, deixa eu dar um jeito nisso aí - Pedi batendo a minha frente na cama - O estrago foi feio - Falei passando o álcool no ferimento presente no lábio inferior dela.

Lud: Nem tanto assim - Sorriu fazendo careta ao sentir o ardor - Só tô nesse estado, porque eles eram três e eu estava sem nada em mãos.

Bru: Tudo bem mestre Lee, eu entendi - Falei também sorrindo - Mas tenta não se mexer, preciso desinfetar isso aqui.

Lud: Eu tenho uma idéia bem melhor - Disse retirando o algodão e o vidro de álcool das minhas mãos - E tenho certeza que surtirá o mesmo efeito - Sorriu - Ou quem sabe, até mais eficiente - Concluiu me beijando em seguida.

Iniciamos um beijo mais calmo, com aquele sabor de saudades, de quem não se vê a dias. Ela levou as mãos até a minha cintura me puxando para mais perto, enquanto eu deixei meus braços entrelaçados no pescoço dela.

Bru: Tenta não sumir desse jeito nunca mais, ok? - Falei ao cortarmos o beijo, para recuperar o ar perdido - Me deixou preocupada.

Lud: Deixei é? - Zombou e eu me afastei lhe acertando um forte tapa no ombro - Aí desgraça, essa merda tá doendo - Dei de ombros e ela sorriu - Você fica uma maravilha, quando está com raiva.

Bru: Não estou com raiva - Falei a encarando e ela sorriu largo - Talvez um pouco... Mas a culpa é sua, que está sempre agindo feito uma idiota, filha da mãe.

Lud: Que culpa eu tenho, se isso não passa de um dom? - Brincou me puxando para perto.

Bru: E ainda por cima, é mais convencida que o próprio convencimento - Falei a deixando confusa, o que foi engraçado - Adoro essa sua cara de paisagem quando não entende merda nenhuma.

Lud: Depois a idiota sou eu - Disse se deitando e me levando junto a ela, o que não foi uma boa idéia - Aí, merda - Reclamou e eu me afastei vendo ele levar a mão na altura das costelas. Sem pedir qualquer tipo de permissão, apenas levantei sua regata e observei o estrago feito.

Ela estava com toda a região do lado direito completamente roxa e com um leve inchaço. Sai da cama indo até a última gaveta do criado mudo e pegando um gel massageador para aliviar a dor, voltei ao meu lugar e pedi para que ela se deitasse de lado ao retirar a regata para poder me dar um maior a acesso. Massagiei cada mínimo espaço naquela região por longos minutos.

Bru: Melhorou um pouco? - Perguntei e ela apenas assentiu, então devolvi o gel para o mesmo lugar o de o peguei e me deitei, ao seu lado, me virando de frente para ela - Desculpa pela demora, não é fácil tentar passar por cima das instruções do seu pai - Pedi sem quebrar nosso olhar.

Lud: Tá tudo bem - Disse sorrindo, como sempre - Quer falar sobre o que me disse lá? - Já estava demorando para ela tocar no assunto.

Bru: Não disse nada demais - Falei e ela cerrou os olhos - Ok, eu disse mas não é nada que já não estivesse na hora.

Lud: Dessa vez você foi mais rápida do que eu - Disse e eu sorrir - Então pelas conta, estamos em um placar de dois à um para mim.

Bru: Estamos competindo? É isso delamesmo Que eu entendi? - Fingi demência, o que fez ela sorrir da minha cara - Não tem graça - Falei me segurando para não rir junto - Se nao parar de rir, vou te jogar de cama abaixo e se quiser dormir, vai ser no chão ou no sofá da sala.

Lud: Legal hein? Nossa primeira DR de casal - Disse suspendendo o rosto sobre a mão, sem deixar de me olhar - Só que foi estranha.

Bru: Eu não estou brincando - Disse séria - Se não parar de gracinha, vai dormir longe de mim essa noite, se vai ser no chão ou no sofá, a escolha é sua.

Lud: Sério que vai fazer isso sabendo que tô completamente fudida?Falou fazendo cara de cachorro abandonado, o que foi até engraçado.

Bru: Você é uma idiota filha da mãe - Falei me dando por vencida e virando de Costa para ela.

Lud: E tu me ama assim - Disse me abraçando por trás e nos cobrindo até a cintura, o que me fez sorrir e finalmente sentir a necessidade de dizer.

Bru: Pois é, você tem razão - Me virei me deitando sobre o peito dela, sem sair do abraço - Eu te amo mesmo sendo essa desgraçada filha da mãe... Na realidade, Acho que sempre amei, só demorei para perceber.

Lud: É recíproco - Deixou um beijo sob meus cabelos, um ato carinhoso que quase não usa - Eu também amo você.

.....

Acordei e encontrei um grande nada ao meu lado na cama, ela devia estar arrumando as coisas para viagem. Me levantei e fui tomar um banho rápido, devo estar atrasada ou ela de fato Madrugou. Sair do banheiro já vestida e com a toalha secando o excesso de agua dos cabelos, iria deixar secando ao natural mesmo. Sai do quarto na intenção de ir tomar café da manhã, porque eu estava parecendo essas pessoas que não comem nada a dias. Dei de cara com ela deixando nossas malas, que não eram muitas, apenas o necessário, perto da porta, certeza de que iria mandar alguém subir para descer com elas.

Lud: Bom dia, vejo que decidiu se levantar - Disse vindo até a mim e me dando um selinho rápido - Já está tudo pronto, só vou esperar você tomar seu café e vamos.

Bru: Nossa quanta preocupação da sua parte - Zombei e fui fuzilada pelo olhar dela.

Lud: Sério que já vamos começar? - Perguntou de braços cruzados e eu apenas sorrir - Depois a idiota sou eu - Falou me puxando até a cozinha, onde a mesa já estava toda arrumada, então nos sentamos.

Enquanto eu tomava meu café, ela apenas me observava. Nunca entendi o porquê dela não gostar de comer ou beber nada pela manhã, se de acordo com profissionais formados na área, Essa é a principal refeição do dia.

Bru: Como está se sentindo? - Perguntei finalizando a salada de frutas vermelhas, minha favorita.

Lud: Mesmo ainda estando com alguns hematomas, posso dizer que estou pronta para outra - Disse exibindo aquele sorriso que eu tanto amo - E mais do que feliz por poder me livrar de toda essa bagunça por alguns dias.

Os hematomas dos quais ela fez referência, é o ferimento em processo de cicatrização no lábio inferior e inchaço nas costelas que ainda incomoda as vezes pelo fato de ainda doerquando sofre uma leve pressão. Os demais já estão praticamente nulos, o único ainda visível, é o roxo perto do olho direito. Mesmo usando os medicamentos certos, dez dias não foram suficientes para eles desaparecerem por completo.

Bru: Por que você tem que ser tão idiota mesmo? - Perguntei sorrindo ao me levantar - Até parece que gosta de estar nessas situações, nunca vi.

Lud: Quando eu venço - Me alcançou deixando o braço em volta do meu pescoço - Com certeza não me importo.

Bru: Já entendi, mas agora vamos que eu não quero perder o vôo - Falei já caminhando até a saída do apartamento - Viajar a noite é uma merda.

Lud: Odeio ter que concordar contigo - Disse me acompanhando - Vai se despedir de alguém ou podemos ir direto para o aeroporto?

Bru: Sério que você tá achando que ela não vai estar a minha esperar na entrada do aeroporto? - Perguntei e ela apenas sorriu negando.

Como não iríamos voltar, chamamos um táxi mesmo. Chegamos ao aeroporto exatos quarenta minutos depois de sair de casa, demos muita sorte pelo trânsito tá livre, não tivemos nem um problema quanto a isso. E enquanto a Lud se encarregava das malas, eu paguei a corrida e fui fazer o check-in.

??: Se você se atrever a entrar naquele avião sem antes de me dar ao menos um " Até a volta", saiba que sou capaz de derrubar ele, só para ter o prazer de procurar o seu corpo inteiro - Ouvir a Lari dizer e me virei para encara-la.

Bru: Bom saber que me ama tanto - Falei a abraçando e observei Ludmilla um pouco mais distante junto dos pais - E eu sabia que você viria aqui.

Lari: Claro que sabia - Disse também olhando para o mesmo ponto que eu - Voltam em quanto tempo mesmo?

Bru: Entre quinze à vinte dias, não mais do que isso - Sorrir feito uma idiota - Só queremos ter um pouco de paz, ela rever os amigos e eu tentar reaver eles.

Conversamos mais algumas coisas bem banais, até o nosso vôo ser chamado e a Lud vir me arrastar até nosso portal de embarque.

Lari: Tchau para você também pé no saco - Disse e a Lud se virou para ela fazendo um toque meio estranho - Tentem manter pelo menos o mínimo de contato, pode ser?

Lud: Eu não prometo é nada - Disse sorrindo - Já basta minha mãe achando que tenho quinze anos.

Bru: Prometo fazer o possível - Falei lhe dando um último abraço e finalmente passando pelo portão de embarque.

Momento de me preparar né? Em algumas horas estarei de volta ao brasil e por conseqüência ao morro. O que será que vai acontecer quando eu bater de frente com o RS, depois daquele último encontro?

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