48°
Depois que papai saiu fiquei mais alguns minutos nação dele junto com a Brunna, estava passando para ela tudo o que eu sabia em relação ao nossos pais e que não foi comentado aqui. Acho que depois de quase dez minutos com o assunto encerrado, ela ainda estava organizando todas as informações que havia recebido na mente. Saber que Diego Santoro e Jorge Gonçalves, eram grandes amigos antes de tudo, foi um baque até mesmo para mim, não esperava por algo com essas magnitude. Estava pronta para ir embora para casa, queria só a minha cama e mais nada, apesar de não ser noite ainda, eu estava quase morta, tudo culpa desse povo que fica marcando a merda dos encontros ou tarde da noite, ou muito cedo, só não mandei eles irem se fuder ainda, porque preciso manter os serviços de cada um ao meu dispor.
Bru: Não vai falar com a sua mãe? - Perguntou assim que levei a mão até a maçaneta da porta.
Lud: Na realidade, não tô afim disso não - Falei me virando de frente para ela.
Bru: Mas parece ser importante - Disse ao dar um meio sorriso - Vai falar com ela.
Lud: Tá legal desgraça, não vou demorar - Falei e ela revirou os olhos - Se quiser vir comigo, fique a vontade, não acho que seja algo que deva ficar em segredo.
Bru: Só porque a sua mãe é muito legal - Disse já me acompanhando escada a cima.
Lud: Vou fingir que não é por causa da sua enorme curiosidade - Sorrir e ganhei alguns tapas bem fortes no braço - Ou porque tá afim de descobrir algo inusitado sobre mim... Tenho certeza que é um dos dois.
Bru: Você é mesmo uma otária com O maiúsculo - Sorriu e eu apenas dei de ombros, não iria retrucar.
Já na porta do quarto de mamãe bate na mesma e é assim que ela respondeu um "Entre". Me sentei na poltrona ao lado da porta e puxei a Bru Para sentar sobre meu colo.
Sil: Pensei que não fosse mais aparecer - Falou e eu sorri em negação.
Lud: Confesso que tinha me esquecido - Arqueou as sobrancelhas e eu sorrir - É sério, já tava indo embora, mas essa babaca aqui me lembrou.
Bru: Como é que é? - Me lançou um olhar mortal - Tá querendo ficar de castigo? - Sussurrou essa parte, o que me fez sorrir ainda mais.
Lud: Mais o que a senhora queria comigo, mãe? - Perguntei Ignorando o que me foi dito.
Sil: Eu acho ótimo estarem as duas juntas, porquê assim você pode dizer como não contou nada para ninguém - A olhei sem entender nada e a Brunna fixou seu olhar sobre mim.
Lud: Pode ser mais específica? - Pedi na maior calma existente desse mundo - Não entendi uma palavra sequer.
Sil: Claro que entendeu - Afirmou, mantendo uma pose mais do que firme - Onde você estava com a cabeça quando pensou em fazer isso? Não achou que poderia prejudicar seus amigos ou até mesmo a sua namorada com tudo?
Lud: Mãe, do que você está falando? - Perguntei mais uma vez, porém, agora temendo a resposta.
Sil: Você sabia que aquele juíz é praticamente intocável? - Mas que merda, como isso foi acontecer?
Lud: Como soube? - Foi a única coisa que saiu da minha boca, não consegui pensar em mais nada, nem mesmo em negar.
Sil: Assim como você e seu pai, eu também tenho minhas fontes - Sorriu cruzando os braços - É confesso que esperava qualquer coisa Ludmilla, menos que você fosse se meter com esse cara... Ele não é fácil de derrubar filha, muitos já tentaram e todos caíram diante dele.
Bru: Só para eu decidi se devo matar você agora ou devo esperar para quando chegarmos em casa - Se pronunciou e a raiva era visível em sua voz e expressão. Obrigada mãe, você foi de grande ajuda - De quem vocês estão falando?
Sil: Fala logo Ludmilla - Disse me lançando um olhar intimidador, o qual ela quase nunca usa - Não tem porque manter isso escondido - Sorriu - Não quando está fazendo toda essa bagunça por ela - Preciso descobrir quem é e eliminar essa fonte da mamãe.
Bru: Mas é claro que é o filho da puta do Sanches - Sorriu em negação e se pôs de pé - O que você fez Ludmilla Santoro? E por que fez? Sabe que não precisa se meter no que tiver ligação com o meu trabalho, eu sempre soube resolver e dessa vez não seria diferente - Acho que se ela não paresse de andar de um lado para o outro daquela forma, iria fazer um buraco no chão.
Lud: Olha eu sei da sua capacidade, mas não pude deixar isso passar - Levei as mãos aos cabelos e bagunçando levemente - Além de armar para o meu pai, ele anda te ameaçando e eu não vou deixar isso acontecer se tenho poder o suficiente para destruir a carreira dele e até mesmo o mandar para prisão - Respondi já que não tinha mais como manter isso em segredo.
Sil: Do que você está falando? - Perguntou curiosa. Acho que no fim das contas a fonte dela não é tão boa assim.
Bru: Que merda você fez Ludmilla?
Lud: Nada demais, apenas uma pequena pesquisa sobre a vida profissional e pessoal dele - Falei como se não fosse nada - Descobri tudo o que precisava sobre ele e só preciso de um passe de entrada na agência para finalizar a jogada de mestre.
Bru: Você não tem como fazer isso, não pode entrar sem uma credencial e se meu pai te ver ali, ele não pensaria duas vezes antes de arma alguma coisa para te prender outra vez - Disse ao parar na minha frente - Você já conseguiu - Constatou ao notar que eu não iria comentar nada - Quem está te ajudando?
Lud: Larissa, eu falei com ela ontem e...
Bru: Vocês ficaram loucas?! - Se exaltou me interrompendo - Se forem pegas sem conseguir finalizar essa merda, as duas podem ser presas por conspiração sua idiota! - Praticamente gritou e eu acabei sorrindo, o que não foi muito bom - Isso não tem graça! Vocês podem pegar prisão perpétua ou até pena de morte, sua otária!
Sil: Se precisarem de mim, vou estar lá em baixo - Disse já saindo do quarto, nos deixando sozinhas. Muito bem feito da parte dela, me coloca na enrascada e depois vaza.
Bru: Vai continuar com esse sorriso idiota no rosto e não vai dizer nada?! - Voltou a gritar e meu sorriso só aumentou.
Lud: Fica calma, não vai acontecer nada - Me levantei e abracei firme - E também não vou deixar nada acontecer aquela filha da mãe que tá sempre me insultando, já tenho tudo planejado - Desfiz o abraço e olhei diretamente nos olhos dela - Se algo der errado, o que não é o caso, não seremos nós a cair - A puxei pela cintura e juntei nossos lábios em um beijo calmo - Te prometo isso - Falei por fim e a abracei novamente.
Bru: Eu ainda vou matar vocês ou vou morrer de preocupação - Falou e eu Sorrir - Vai me dizer quem vai ser seu bode expiatório?
Lud: Não, porquê sei que você vai tentar me fazer mudar de idéia - Falei séria e a puxei pela mão, já deixando o quarto e descendo as escadas - Mas se quiser, pode vir comigo quando eu for encerrar toda essa merda.
Bru: Só supondo que não dê certo, qual o seu plano de contingência? - E quem diria que ela já está me conhecendo tão bem né?
Lud: Na verdade esse é o plano de contingência - Confessei - O oficial já está em andamento a quase dois dias - Sorri e ela revirou os olhos - Assim que eu der o sinal, todas as informações que estão sobre o meu poder, serão divulgadas em todas as emissoras e redes sociais existentes neste planeta, não terá como ele tentar subjugar nenhuma delas, não terá como a justiça tentar fazer vista grossa - Alarguei ainda mais o meu sorriso - Ele está totalmente fudido.
Bru: Mais você sabe que ele tem ligação com gente do mesmo patamar de poder que ele né? - Isso deve ser confirmação, porquê se realmente for uma pergunta ela está insultando a minha inteligência.
Lud: Claro que sim - Me joguei sobre o sofá e a puxei para cima de mim - E é por isso que eles também irão cair... Todos estão envolvidos em grandes fraudes e vão ir lona juntos, não há como se livrarem dessa, não importa o quanto possam tentar.
Bru: Então você pensou em tudo - Afirmou me dando um selinho - Em cada detalhe.
Diego: Não seria minha filha, se não pensasse - Disse surgindo dos infernos - Mas mesmo assim isso não deixa de ser arriscado... Estou orgulhoso de você.
Lud: Valeu pai - Falei olhando para ele - Mas o nosso assunto ainda não terminou, tem algo que preciso esclarecer com o senhor e quanto antes, melhor para mim.
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