44°
Passando aqui só para explicar um pouco do que se trata esse capítulo. Bom decidir escrever ele, foi para deixar mais claro como era a relação entre Diego e Jorge, para vocês entenderem porque esse ódio todo que o Jorge sente pelo rival. Acho que é só isso, vamos seguir com o capítulo...
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DIEGO ( Vinte e dois anos atrás)...
Jorge: Mais que merda!!! Diego: O que deu em você Jorge? - Perguntei me aproximando dele - Tá deixando o pessoal preocupado contigo.
Jorge: Não é nada, só estou com um pequeno problema com a minha equipe - Disse se virando de frente para mim.
Diego: Qual é cara, esquece o trabalho ao menos por hoje, se diverte - Lhe dei um tapa firme nas Costa - É a festa de despedida de solteiro do seu irmão, vamos curtir um pouco.
Jorge: Tudo bem, você venceu - Sorriu pegando a bebida que ofereci - De novo.
Diego: O que seria de você sem mim? - Cassoei e recebi uma risada cômica.
Jorge: Pobre da sua esposa se a filha for como você - Dessa vez fui eu quem sorrir.
Diego: Você ainda vai conhece-las - Falei me jogando na cadeira de frente para o palco de dança - Aí poderá me dizer se minha filha se parece comigo ou com ela - O palhaço sorriu e negou com a cabeça.
(Vinte anos atrás...)
Jorge: Não era o plano Diego - Disse me empurrando - O que você tem na cabeça? Esse seu erro poderia ter causado a nossa morte.
Diego: Não enche o saco assim Jorge, nem foi tão grave assim - Me defendi pendurando o fuzil nas Costa e colocando a 9mm no coldre.
Jorge: Não foi grave!!! - Se exaltou chamando a atenção para a gente e eu odeio ser o centro das atenções - Estamos com dois agentes feridos, um deles em estado grave!! Tenta entender!!
Diego: Para de cena, você nem se importa tanto assim com eles - Falei no tom calmo de sempre - E essa missão só não foi um fracasso por causa do que eu fiz. Você devia me agradecer - Finalizei e dei as costas já saindo de cena.
(Dezenove anos atrás...)
Jorge: Recebemos a informação de que há um novo grupo em ação - Ele Passava as i formações da nossa nova missão - foi nos passado que esse grupo é responsável pela queda da máfia mais procurada pela nossa organização. De acordo com o nosso chefe, eles estão agindo a seis meses e é mais do que possível que esse último ato seja apenas para tomar o pasto para si - Olhou diretamente para mim - No mundo dessa gente, derrubar o rival de maior poder significa se tornar o todo poderoso, o intocável... A nossa missão é descobrir quem é o líder deles e com isso fazer o possível para prende-lo - Finalizou olhando cada um que estava ali - Alguma pergunta?
??: Como supõe que eles podem ter ocupado um posto tão alto? Alguém perguntou.
Jorge: Não é uma suposição é um fato - Respondeu seguro de si, como sempre faz.
??: Mas se acredita nisso, por que acha que chegaremos até eles, se nem mesmo nossos superiores tiveram essa capacidade ? - Outro perguntou.
Jorge: Acredito que nosso trabalho em equipe - Mais uma vez olhou para mim - Daremos conta do recado, afinal somos os melhores, não somos? Foi para isso que nos chamaram - Terminou de dizer e recebeu uma salva de palmas, eu simplesmente me levantei e deixei aquele ambiente.
(Dezoito anos atrás...)
??: Alguém viu o Diego? - Ouvir alguém perguntar pelo ponto.
Diego: Estou aqui - Respondi - Lado sul, entrada B.
Jorge: Alguém tem a visualização do alvo? - Perguntou, mas não obteve resposta.
Foram quase duas horas naquela mesma posição até alguma coisa acontecer, isso porque eu já estava cansado, não dava mais para ficar ali.
Diego: Movimento no lado norte - Informei já seguindo para o local, porém me mantive atrás do pessoal, que se seguiu na frente.
Jorge: Você aí! - Gritou - Vire-se com as mãos para o alto, não faça nenhuma besteira! - Mandou e assim o cara fez - Tire a máscara devagar - Exigiu assim que estava perto o suficiente - Mas que merda é essa? É só uma criança?
??: Vai liberar o garoto, chefe? - Perguntaram, eu estava calado na minha pouco atrás.
Jorge: Para quem você trabalha? - Quis saber ignorando a pergunta - Não vou perguntar uma segunda vez - Disse engatinhando a arma.
??: Ficou maluco cara? - Tentaram interferir, mas não serviu para muita coisa - Ele é só uma criança, você mesmo disse.
Jorge: Ele é um criminoso e vai me dizer onde está o chefe dele - Levou a arma a cabeça do capaz - E então, onde está o covarde do seu chefe? - Se exaltou e eu me fiz presente.
Diego: Aqui - Falei levando o cano do meu fuzil nas Costa dele - Agora libera o garoto e solta a arma.
Jorge: O que pensa que está fazendo Santoro? - Perguntou entre dentes se virando para me encarar.
Diego: Você não perguntou onde estava o chefe dele - Ironia nunca foi o meu forte - Está olhando para ele.
Jorge: Só pode estar de brincadeira comigo - Fez um sinal e todos os agente apontaram suas armas para mim.
Diego: Um ano e seis meses Jorge - Abri um sorriso erguendo o braço e todos os meus funcionários apareceram em cena, todos muito bem armados - O tempo que estou nesse ramo. Um ano é tempo que você está atrás de mim, mas nunca chegou nem perto... Você não pode me prender Jorge... Não tão fácil assim.
Jorge: E quem disse que você vai sair daqui hoje? - Desafiou com um sorriso prepotente no rosto - Nem por cima do meu cadáver.
Diego: Jorge? Meu querido olha em volta e me diz quem tá em vantagem - Falei e mesmo assim o sorriso não saiu dos lábios dele. Aquilo me deixou desconfortável, então decidi jogar - Como vai a sua filha? Ela está com o quê? Cinco anos?
Jorge: Se você chegar perto dela, é a última coisa que fará na vida - Disse puto de raiva. Sorri vitorioso e dei as costas para ele, saindo daquele lugar, sendo seguido por todos os meus parceiros.
(Quinze anos atrás...)
Diego: Vamos contar Jorge - Falei colocando as mãos nos bolsos ficando a frente do meu pessoal - A primeira há três anos, a segunda há dois, a terceira há seis meses - Sorrir e ele manteve os olhos presos em mim, também a frente de seus agentes - O que faz dessa, a quarta... A quarta vez que você tenta prender e fracassa... Não está cansado disso?
Jorge: Eu ainda vou acabar com essa sua marra Diego, custe o que custar - Garantiu mesmo sabendo que não seria fácil cumprir.
Diego: Tá esperando o que para mandar eles abaxarem as armas? - Falei esboçando o meu melhor sorriso , o que só serviu para deixar ela ainda mais irritado - Está querendo ter que escrever seus pêsames as famílias? Como sempre, eu tenho mais homens e ainda mais armas - Completei e meu sorriso aumentou ao ver todos abaixarem suas armas e recuar.
(Oito anos atrás...)
Diego: Isso já tá ficando repetitivo, não acha? - Perguntei me aproximando dele. Dessa vez estávamos praticamente sozinhos, quer dizer, ele estava sozinho, eu estava acompanhado de dois guardas costas.
Jorge: Dessa vez Diego, eu acho que dei sorte e você azar - Disse convicto de si - Não planejei esse encontro, mas não poderia ter melhor momento - Sorriu largo - Lugar público, mas não lotado, ambos em desfalque.
Diego: Concordo também - Sorrir - Vem comigo - Falei e ele me ingnorou - Não foi um pedido - Completei e meus guardas costas deixaram suas armas a mostra, fazendo assim com que ele me seguisse - Não deixe que ninguém venha até nós - Deixei as ordens e caminhei até ficar frente a frente com ele - O que você acha que pode fazer contra mim, se está sempre em desvantagem? Esse posto de comandante não caiu muito bem em você.
Jorge: Vamos ver se você vai dizer isso quando estiver mofando atrás das grades - Essa confiança sem limites dele, é o que me faz ficar sempre ansioso para o nosso próximo encontro - Ou morto, não sabemos o que pode acontecer durante uma operação, não é mesmo?
Diego: Você tem razão - Falei sacando minha arma - Outra coisa que não sabemos quando pode acontecer, é a morte de policiais que estavam de folga - Ergui minha arma na direção dele quando ouvi um tiro. A distância eu pude ver quem era e infelizmente ele também viu - Some logo daqui, se não quiser ser o próximo.
Jorge: Eu não vou descansar até conseguir te matar.
(Sete anos atrás...)
Sil: Isso não é certo Diego, ela sem te falta da filha. Diego: Eu sei disso Silvana, mas não posso fazer o que você quer - Falei firme com a minha decisão - Ele acha que ela morreu e que fui eu quem deu a ordem.
Sil: Mas você pode mudar isso a levando de volta para casa - Insistiu - Devolvendo a ela a vida ao lado da filha... Você pode fazer isso se quiser... Já fazem dois meses que ela acordou do coma - Completou e fez um breve silêncio - Mas algo está me incomodando - Me fitou com atenção - Por que em um dos relatórios, está relatado que ela morreu na sala de cirurgia?
Diego: Porque isso aconteceu. Ela esteve fora desse plano por quase três minutos - Respondi simples - Depois desse ocorrido, eu pedi que fechassem aquele relatório em questão e começassem um novo.
Lud: Mãe?! Você viu as chaves da minha moto?!
Diego: O que já falamos sobre não gritar dentro de casa Ludmilla? - A repreendi e ela deu de ombros.
Lud: Eu prometo para de gritar, se o senhor me contar o que tanto conversa com a mamãe e porque eu estou proibida de entrar na sala médica a quase um ano - Impôs a sua condição me deixando sem ter muito o que fazer.
Mesmo tendo dezenove anos, as vezes ela age feito criança e isso é uma das coisas que mais me encanta nela. Faço de tudo para mante-la segura e acabar com a vida daqueles filhos da puta, foi pouco pelo que fizeram com ela.
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