39°
LUDMILLA
Lud: Tú ainda não me disse o que fez para sumir com as provas contra mim - Digo me ajeitando sobre a cama e ela se deitou apoiando a cabeça sobre meu peito.
Estávamos em um hotel no centro da cidade, não queríamos mais correr o risco com nossos pais. Quando tivermos que falar qualquer coisa para eles e não ter outra forma, a não ser pessoalmente, decidimos que é melhor irmos sem a presença uma da outra, ao menos por enquanto.
Passava da meia-noite e ambas havíamos terminado de sair do banho. Seguimos direto para esse hotel, Depois de ficar decidido que não vamos mais ficar debaixo do mesmo teto que aqueles dois, mas isso é provisório, estou planejando algo e irei dizer a ela o mais breve possível.
Lud: E então? Vai falar ou vou ter que adivinhar? - Brinquei e ela sorriu.
Bru: Em Resumo, eu cometi um crime grave, para livrar essa sua cara - Se levantou e se sentou sobre o meu quadril focando seus olhos nos meus - E de brinde, meu pai ficou putasso, querendo matar qualquer um que passasse na frente dele - Sorriu largo e eu apenas observava - Eu meio que alterei as provas, o que era para te incriminar, deixou de existir, dando lugar a prova da suposta armação.
Lud: Entendi - A segurei firme pela cintura - Você limpou a arma e substituiu as minhas digitais, pelas dele, inteligente - A puxei para cima de mim e invertir as posições ficando por cima dela - E eu tenho a maneira perfeita para quitar essa minha dívida- Tomei seus lábios para mim, me dirigindo ao longo de seu pescoço em seguida.
Bru: Não pense que me engana - Disse com a voz falhando devido a sensação de prazer, me chamando a atenção e me fazendo parar o que estava exercendo, para olha-lá e a mesma me olhou frustrada - Isso é tortura, sabia?
Lud: Não te engano com o quê? - Ingnorei o segundo comentário.
Bru: Agora não né Ludmilla? - Levou a mão a minha nuca agarrando firme meus cabelos e me beijou - Amanhã a gente fala sobre isso, agora termina o que começou - Me beijou outra vez e em reflexo minhas mãos foram tirando peça por peça de suas roupas.
.......
Acordei antes dela e seguir até o banheiro. Fiz minha higiene pessoal e sair à procura das minhas roupas, teria que passar em casa e pegar roupas limpas.
Bru: Se você sair , sem ao menos me dar um Oi - Ouvir assim que levei a mão a maçaneta - Saiba que vai conhecer um lado meu, que não vai gostar - Se levantou enrolada no lençol e veio até a mim - Onde pensa que está indo sem mim?
Lud: Primeiro, duvido que esse seu lado, possa ser pior do que o meu - Lhe dei um selinho e abri a porta - Segundo, Estou indo para casa, tomar um bom banho e trocar de roupa... Não tenho certeza se meu Velho já saiu para seus afazeres e com certeza não tenho nenhuma intenção de ir até a sua casa - Disse e ela sorriu, idiota tá tirando uma com a minha cara - Tira esse sorrisinho besta daí, só não vou lá, porque desse vez pode ser que não tenha como me tirarem da prisão... Tô afim de matar ele e não quero ficar brigada contigo ou passar um bom tempo encarcerada.
Bru: Só não esquece que seu pai tentou me matar - Claro que isso ia rolar uma hora ou outra - Duas vezes... O meu apenas te prendeu e nem foi por algo grave.
Lud: Ok, mas ambas concordamos que a vontade de matar nossos pais é mútua? - Pergunta simples e verdadeira, tá escrito no olhar dela que a mesma também quer mandar meu Velho para o além, não a julgo, ele merece.
Bru: Certo, nisso eu posso concordar - Se pendurou no meu pescoço e fechou a porta com o pé me puxando outra vez para dentro - Mas eu pensei no que a gente conversou e decidi que estou pouco me fudendo para o seu pai, então você vai se sentar e me esperar enquanto eu faço a minha higiene e a gente vai junto.
Lud: Marrenta, chata, irritante, tirada pra caralho - Contei nos dedos e recebi um olhar mortal, dei de ombro e continuei - E agora tá querendo desafiar o dono da maior máfia em vários países?
Bru: Acho que posso né ? - Sorriu me acertando um travesseiro no meio da cara - Afinal namoro a idiota da filha dele - Comentou e seguiu até o banheiro.
Assim que ela saiu do banheiro, vestiu suas roupas e pegou as chaves do carro, descemos ao andar térreo e fomos cada qual para o seu automóvel logo depois que fechei a diária. Passamos na casa dela, onde a mesma deixou o seu carro e tomou um banho rápido se livrando das roupas de ontem. Com a ajuda do horário, não vimos Jorge em nenhuma parte da casa. Saímos da residência Gonçalves e pegamos o caminho de casa, dessa vez em apenas um carro, o meu.
Bru: Qual foi a sua decisão? - Perguntou e eu desviei o olhar do trânsito por alguns segundos, dando a entender que não sabia do que ela estava falando - A Conversa com seu pai, o que vai fazer?
Lud: Decidi dar o braço a torcer - Comentei Suspirando, não queria falar sobre isso, não agora - Acho que ele decidiu abrir a porra do jogo - Sorrir ironicamente - Precisou de toda essa merda, mas enfim ele vai falar algo.
Bru: Tá falando do quê exatamente? - Perguntou e sem desviar a atenção do caminho, apenas apontei para minha cabeça - Ok, entendi... Mas isso deveria ser algo bom né? Quer dizer, sabendo do que se trata fica mais fácil buscar o tratamento certo.
Lud: É o que espero - Falei forçando um sorriso.
Fizemos o que faltava do percurso em silêncio, eu focada no volante e ela apoiada no meu ombro, deixando de lado toda amarra de sempre e dando lugar ao seu lado indefeso que me destrói. Estacionei em frente ao portão eletrônico e desci do carro esperando ela fazer o mesmo, lhe dei um selinho e entrei com ela ao meu lado.
Sil: Lembrou que tem mãe? - Ela estava a minha espera no centro da sala de braços cruzados. Certeza de que me viu estacionar e fez questão de fazer cena.
Lud: Sem drama mãe, por favor - Lhe dei um beijo na bochecha - Preciso tomar banho, mas já volto para a gente conversar - Completei e subi deixando a Bru para aturar os interrogatório da sogra dela.
Praticamente derrubei a porta do quarto, e já entrei me despedindo seguindo direto para o banheiro, não demorei muito ou a mamãe iria deixar a Brunna meio louca e não preciso de mais esse adjetivo para me referir a ela. Me vestir e desci depois de pegar as chaves da minha moto e dois capacetes. Vendo que as duas ainda conversavam, passei reto e me instalei na cozinha precisava alimentar o que estava dentro de mim. Comi um pouco de tudo o que encontrei na geladeira, tomei uma latinha de refrigerante e voltei a sala depois de montar um lanche para a Bru. Claro que Ela ia reclamar porque não a chamei para me fazer companhia, mas quem liga né? Eu não.
Lud: Acabaram a fofoca? - Perguntei me sentando sobre a mesa de centro ficando de frente para elas.
Sil: Não estamos fofocando - Disse se defendendo - Apenas discutindo como enfiar juízo nessa sua cabeça - Disse e eu olhei imediatamente para Brunna.
Bru: Não me olha assim - Disse erguendo as mãos em defesa - Eu só estava ouvindo enquanto sua mãe dizia - Completou deixando o olhar cair sobre a bandeja em minhas mãos.
Lud: Foi mal - Ergui o objeto na direção dela - Como não comeu nada até agora, fiz para você - Sorri assim que ela pegou - Só não se acostuma tá legal?
Bru: Claro que não - Devolveu o sorriso e pude notar que mamãe não parava de nos observar, estava com um sorriso maior do que o nosso, como se isso fosse possível - E você, não vai comer nada?
Sil: Brunninha querida - Tocou o ombro dela - A essa altura, pensei que você conhecesse a namorada que tem - Sorriu e eu dei de ombro - Tenho certeza de que ela já acabou com todo estoque da minha cozinha.
Lud: Também não é para tanto mãe - Disse me levantando para ir pegar o notebook, tinha que resolver uma pendência - E já que tô aqui... A senhora sabe me dizer qual o assunto que o papai quer tratar comigo?
Sil: Por que não pergunta para ele? - Disse fazendo um gesto com a cabeça, então me virei vendo ele parado na porta nos observando, certeza que estava ali a algum tempo.
Eu não sei quem das duas é mais debochada: A Bru ou a Lud ou as duas juntas kkkk.
O capítulo anterior, apaguei pq só tinha 39 palavras e eu não vi kkk
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