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36°


BRUNNA

Ligação on


Lari: Quando é que você vai aparecer por aqui mesmo?

Eu: Não faço idéia Lari, para ser sincera contigo, nem sei se vou voltar.

Lari: Tá falando do quê sua maluca? Claro que você vai voltar - Escandalosa do jeito que é, soltou uma risada um tanto alta - Como é que eu vou infernizar a vida do pessoal, sem você?

Eu: Você vai dar um jeito.

Lari: Acho melhor a gente falar sobre isso pessoalmente - Concordei ficando em silêncio - Seu pai não para de me encher o raio  do saco - Mudou de assunto e eu fiquei em alerta - Desde que pediu o nome daquela marrenta, ele anda muito estranho, pensativo damais eu diria. E você não aparecer, nem para dar um oi a quase uma semana, não tá ajudando muito.

Eu: Como assim ele pediu o nome dela?

Lari: Sério que de tudo o que falei, você só gravou isso?

Eu: Para de drama e me responde logo Carvalho.

Lari: Por que todo o Gonçalves tem que ser tão mandão? - Brincou e eu acabei revirando os olhos, mesmo que ela não estivesse vendo - Não sei, mas depois do fracasso na missão, algo nele está diferente, é difícil saber o que é.

Eu: Pois é amiga, mas eu tenho minhas teorias - Claro que ele já sabe de tudo, estranho seria se não soubesse - Posso te ligar depois?

Lari: Claro, mas não vai me dizer essas teorias?

Eu: No momento não... A gente se fala depois, preciso sair aqui.

Lari: Tudo bem, se cuida.

Eu: Sempre.

Ligação off


Encerrei a chamada e soltei um longo suspiro, estava na cafeteria do hospital a mais de uma hora e no celular com a Lari a quase 30 minutos. Estava me atualizando do que vem acontecendo na agência e principalmente com papai. Me levantei pegando um café para Silvana e caminhei de volta ao quarto da Ludmilla. Bati na porta anunciando minha presença antes de entrar, Silvana estava no mesmo lugar de antes, em uma cadeira ao lado da cama segurando a mão da filha. Lhe entreguei o café e me sentei do outro lado, com os olhos fixos em Ludmilla.

Sil: Ela vai ficar bem - Disse chamando minha atenção para si - Irá acordar em qualquer momento de acordo com o médico.

Bru: Sei que vai - Forcei um sorriso - Mais eu não entendo... Por que ele não está aqui?

Sil: Ele evita o encontro com qualquer funcionário da lei do governo, seja ele um simples segurança ou um agente federal, sem falar nas câmeras que cercam esse lugar - Isso era de se esperar, não é por nada que ele é difícil de ser rastreado.

Bru: Outra coisa que está martelando na minha cabeça é... - Desviei meu olhar, o deixando sobre minha mão que segurava a da Lud com segurança - Por que ele não seguiu em frente? Parecia estar tão decidido que pensei que iria conhecer Deus mais cedo, mas não... Ele só... Só me ajudou com ela, como se fôssemos desconhecidos que necessitava daquele ato ou algo assim.

Isso realmente estava quase me deixando louca, eram tantas possibilidades que se passavam pela minha mente, que acho que meu cérebro pode vir a ter um curto e ainda sim,  nenhum delas são boas o suficiente para me tirar a dúvida.

Sil: Ele não podia - Disse e eu arregalei os olhos em surpresa - Não a nada nesse mundo que ele ame mais do quê a nossa filha - Disse e um sorriso se formou em seus lábios - Me surpreendi e muito, com o rumo que aquela confusão estava tomando. Em anos ele nunca havia levantado a mão para ela em nenhuma circunstância. Para ele, parte do que vinha acontecendo entre eles, tinha o dedo de alguém, acho que saber que vocês  estavam juntas logo depois de descobrir que você era uma agente infiltrada, só fez piorar a situação toda... Ele estava mesmo pronto para te matar, isso era visível nos olhos dele. Mas te ver praticamente passar por cima dele depois de ter uma arma apontada para sua cabeça e se prontificar a fazer qualquer coisa por ela - Disse e meio que de automático, ambas olhamos para Ludmilla - Ver o seu desespero quando ela desmaiou, acho que fez ele ver que tudo que a Ludmilla disse é mais do que recíproco... Como ela mesmo pediu... Ele não podia tirar dela, a pessoa que a filha tanto ama.

Bru: Mas ele ainda não gosta de mim - Constatei e ela se permitiu a sorrir.

Sil: Não, mas pelo menos não vai tentar te matar tão cedo.

Essa conversa foi estranha e esclarecedora ao mesmo tempo. Quem diria que aquele traste tinha sentimentos? Desde que eu esteja livre das tentativas de homicídio, ficarei mais do que feliz em tê-lo a uma distância de mim. Já era quase  noite e ela ainda não tinha acordado. Durante esse meio tempo tive que recusar várias ligações, sendo elas de papai e outras da Lari, sem falar nas brincadeiras sem graça de metade da equipe, bando de sem serviço que não sabem o que fazer. Até pensei em passar em casa, mas esse não era o momento para se ter uma discussão com Seu Jorge, porque é isso o que teríamos no lugar de uma conversa descente, assim que ele dissesse que não me queria junto da Ludmilla, não deu certo da última vez e também não daria agora, principalmente agora. Então decidi por ficar por aqui mesmo,velando o sono dela.

Passavam das onze da noite quando sentir um leve aperto  na minha mão e me virei para ela no reflexo. Ela estava finalmente acordando e não tive como esconder o meu sorriso.

Lud: Oi - Falou com a voz rouca.

Bru: Oi - A gente tá parecendo um daqueles casais de filmes de romance, o que não combina nem um pouco com a gente.

Lud: Você está bem? - Achei até estranho essa não ser a primeira frase a ser pronunciada por ela. Será que não percebeu que está em uma cama de hospital não?

Bru: Eu quem deveria te perguntar isso - Ela apenas Sorriu negando com a cabeça e se sentando - Já percebeu onde você está né?

Lud: Claro, tenho passado mais tempo aqui, do quê na minha casa - Sorrir do seu exagero - Mas então, você está bem?

Bru: Estou sim - Lhe dei um selinho - Parece que seu pai não poderia viver com a culpa de ter tirado a pessoa que a filha dele ama, da vida dela - Falei sorrindo e ela fez o mesmo.

Lud: Idiota - Disse me puxando e entendendo o que ela queria, subi na cama me deitando sobre seu peito - Mas eu falei sério, não foi no calor da emoção.

Bru: Isso é uma surpresa - Falei erguendo o olhar para cima, encontrando com o dela que olhava para baixo - Pensei que você não fosse lembrar ou pelo menos fingir que não lembra.

Lud: Eu não sou covarde Bru - Me apertou em abraço me passando todo calor de seu corpo e mais uma vez ela me surpreendeu ao me dar um apelido novo e não me chamar de Brunna.

Bru: Sei que não, mas você não é do tipo que se abre com facilidade... Sempre achei que quando uma de nós fosse dizer as três palavras pela primeira vez... Essa uma, seria eu e não achei que fosse ser em uma circunstância tão desastrosa como aquela.

Lud: Então eu me superei mais uma vez - Disse sorrindo.

Bru: Como assim mais uma vez?

Lud: A claro - Alargou ainda mais o sorriso - A primeira vez foi quando decidi aturar como minha namorada - Lhe dei alguns tapas, o cessando logo em seguida - Mamãe me disse que achava que o pedido partiria de você.

Bru: Nem mesmo ela coloca muita fé em você - Disse a beijando - Agora descansa, mas não morre durante o sono tá legal?

Lud: Você tá roubando o meu humor.

Bru: Eu sei.

Na manhã seguinte acordei ao lado dela, com a mesma presa em minha cintura, fiz o possível para sair sem acordá-la, fui buscar algo para ela comer e beber algo que tivesse um sabor de verdade. Duvida que essa coisa chata vá querer passar o dia com comida de hospital no estômago.

Quando voltei ao quarto ela já estava acordada e pelo que parece focada em algo no meu celular.

Bru: Bom te ver acordada - Anunciei minha presença - E bem ao que parece - fiz mensão ao celular.

Lud: Quando é que vai finalmente falar com ele?

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