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35°

BRUNNA

A situação não era das melhores e eu achando que ficar na mira de uma arma do RS, Foi algo ruim. Acho que isso foi porque eu nunca pensei que o dono da máfia fosse ficar na minha cola só para poder meter uma bala na minha cabeça.

Lud: não seria capaz - Ludmila desafiou e em resposta Diego simplesmente atirou.

Ela caiu de joelhos e eu me levantei indo até a mesma, a doida tirou de sua cintura uma espécie de arma de laboratório e levou até o próprio pescoço, injetando não sei o que em si própria. Levou acho que 30 segundos para ela ficar de pé outra Vez, com os olhos extremamente vermelhos. Seja lá o que for que ela acabou de usar, não pode ser muito bom.

Lud: isso não é muito pai, eu já esperava - Disse entregando a arma que estava em sua mão, para mim - Você está bem? Pode usar uma dessas? - Perguntou em um baixo tom para que apenas eu pudesse ouvir e essa preocupação dela é algo novo para mim, sendo assim apenas Assentir - Por que isso pai? Não pode ser apenas porque ela é da polícia, tem que ter um motivo maior, qual é ele? - Se aproximou e Diego abaixou a arma, ele não iria atirar na própria filha não é? - Dormiu com a mãe dela e depois foi trocado? - Em questão de segundos Ludmilla já estava com o rosto virado para o lado e a marca da mão de Diego estampada ali.

Diego: Não importa quantos anos você tenha, o que eu possa ter feito o que essa garota significa para você - Disse firme e pausadamente em um tom tão frio que chega a assustar - Você não tem e nunca vai ter, o direito de falar assim comigo - Respirou fundo finalizando - Querendo ou não você me deve respeito.

Ludmilla apenas sorriu e lhe deu um empurrão, o que fez os caras logo atrás engatilharem suas armas e levar o dedo no gatilho. Sem se importar com eles, ela simplesmente continuou enfrentando o pai de igual para igual.

Lud: Nem me venha falar de uma porcaria de respeito, se nem mesmo você sabe o que essa merda significa - Falou tão alto quanto o próprio - O meu você começou perder quando me obrigou a voltar para casa e perdeu todo o resto quando decidiu não aceitar as minhas decisões e escolhas. Então não, eu não te devo respeito. A única pessoa que ainda tem esse direito, você está a forçando a ver essa merda toda - Direcionou seu olhar para a Silvana, que observava tudo com lágrimas nos.

Sem que ninguém esperasse, Nem mesmo eu, ela simplesmente prendeu Diego em uma chave de braço e tirou a arma da mão dele, apontando para os caras, agora à sua frente.

Lud: Coloquem as armas no chão agora - Pediu mantendo o pai preso - Agora porra!!!

LUDMILLA

Não me perguntem Que merda estou fazendo, porque nem eu mesma sei, mas foi uma chance única que não pudesse deixar escapar.

Diego: Você não tem coragem Ludmila eu te ensinei tudo o que sabe, sei do que você é e do que não é capaz - Sorriu tentando se soltar porém o acertei por trás do joelho fazendo ir ao chão.

Lud: Sabia, mas não sabe mais - Sussurei para ele e atirei em um dos caras o matando de imediato, não queria ninguém ferido aqui, agora morto? Tenho minha pequena lista. Assim que o cara foi ao chão, o que estava segurando mamãe a soltou de imediato e veio até ele.

Diego: Você acabou de cometer erro - Papai disse é o idiota soltou o corpo do cara morto fechando os olhos dele e se levantou caminhando na direção da Brunna - Você matou o irmão dele - Como se eu me importasse o suficiente.

Lud: O que pensa que está fazendo? Fica parado aí! - Me ignorou por completo - Merda! Atira logo nesse filho da puta Brunna - Pedi e ela disparou três vezes, porém O cara continuou como se nada tivesse acontecido.

Foram questão de segundos para o filho da puta, tirar a arma da Mão da Bruna e a segurar pelo pescoço, meio que no reflexo, soltei meu pai e fui até eles, dando mais dois disparo. Então me lembrei de algo e dei um único disparo na altura da nuca e ele foi direto ao chão. Me lembrei que uma vez papai falou sobre ter um cara que não possui a célula que desbloqueia a dor, em sua equipe, então é claro que é ele, não importa com quantos tiro possa receber, desde que eles não sejam fatais. Ignorando qualquer coisa ali, o que definitivamente foi um erro, me ajoelhei examinando como Bruna estava.

Lud: Você está bem? - Perguntei só para ela ouvir e senti uma pancada na cabeça indo de encontro ao chão, não foi o suficiente para me apagar, mas serviu para me deixar atordoada.

BRUNNA

Estando Livre, Diego acertou pancada na nuca da Ludmila, com uma coronhada com a arma dele e ela caiu ao meu lado, ainda acordada, mas incapaz de se levantar. Silvana veio de imediato até ela e eu estava para fazer algo, porém foi erguida do chão pelo cara que sobrou, Já que Ludmilla acabou, com os demais.

Sil: Que merda você está fazendo Diego? Disse em um tom alto, puxando Ludmila para seu colo - Ela é nossa filha!

Diego: E é só por isso que ela ainda está viva! - Disse tão alto quanto ela e se virou para mim - Toda essa merda é por culpa sua - Ficou o mais próximo que conseguiu de mim - O que foi que você disse, que a fez ficar do seu lado?

Bru: Nada, só esclarecer os fatos - Não mentir e não me importo se ele acredita ou não , mas confesso que doeu a bofetada que ganhei após dar a resposta - Isso não vai fazer ela te seguir - Sorri sabendo como ela mudou depois de me conhecer e como as coisas evoluíram depois do começo do nosso namoro.

Não sei se vou sair com vida dessa, mais não vou deixar esse escroto jogar a culpa das merdas que fez, para cima de mim. A culpa não é minha, se ele não sabe respeitar as decisões da filha. Foda-se, se ele acha que eu sou uma filha da puta dedo duro menteirosa, eu sabendo que não sou, já é o bastante para mim.

Sil: Diego não faz isso - Pediu e ele pareceu não ouvir, apenas fez um sinal e em seguida eu já estava de joelhos com mãos firmes nos meus ombros impedindo que eu me levantasse e uma arma apontada bem no meio da minha cara - Para e pensa! E se a situação fosse ao contrário?! E se fosse ele no seu lugar e nossa filha no lugar dela?!

Diego: Não tenho  porque pensar em algo que não vai acontecer - Disse firme sem se dar ao trabalho de se virar para esposa - Ele não pode fazer nada contra quem não pode pegar - Ok, não gostei disso, ele tem planos de ir embora e me mandar mesmo para o além. Papai, o senhor é um máximo, me colocou numa enrascada das grandes, nem para avisar que esse filho da puta tem uma Richa com o senhor.

Lud: Não faz isso pai - Pediu tentando se levantar mais não conseguiu.

Diego: Sinto muito Ludmilla, mas um traidor não tem outro castigo a não ser esse - Engatilhou a arma, mas não olhei para ele, meus olhos estavam focados nela. Tinha alguma coisa errada, estava claro como água. Ela estava com a mão na cabeça e tentando manter os olhos em mim, enquanto Silvana a segurava em seu colo.

Lud: Por favor pai, eu nunca fui de implorar por nada - Com muito esforço, ficou de pé e tentou se aproximar, porém foi impedida, o otário que estava atrás de mim a barrou - Mas tô te implorando - Deixou uma lágrima cair e não me aguentando, fiz o mesmo, que merda eu fui arrumar - Não tira de mim a única pessoa que eu aprendir a amar? - A essa altura eu já estava com minha face completamente molhada pelas lágrimas e Diego finalmente virou para ela.

Diego: Que merda é essa Ludmilla? Depois de tudo que essa desgraçada fez, ainda tem a coragem de me dizer isso?

Lud: Eu não me importo com o que ela fez - Tentou avançar, mais uma vez mas foi em vão - Sei tudo o que preciso saber e acredito nela... Por favor ?Não tira isso de mim... Agora não merda - Disse mais para si mesma do que para qualquer outra pessoa - Ahhh!!! - Gritou caindo de joelhos no chão. Tão rápido quanto o flash, praticamente chutei Diego para o lado e fui até ela.

Bru: Ludmilla? Fala comigo, o que você tem? - Perguntei a segurando para a mesma não ir outra vez de encontro ao chão - Vai Lud, olha para mim? Por favor? Lud responde vai.

Lud: Amo você...









Pense em uma história que estou amando escrever... É essa 😍❤

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