24°
Jorge: E O que decidiram? - Papai perguntou só para ter certeza mesmo, porque já estava mais do na cara qual era a decisão da galera.
Caio: Como a Brunna disse Senhor, ela tem uma certa experiência por já ter feito isso antes - Começou com seu discurso de merda - Então depois de uma votação, Todos nós concordamos que ela é a nossa melhor escolha - A minha vontade de levantar daquela cadeira e esfregar o Óbvio na cara do meu pai, era enorme, mas eu me contive. Afinal, ainda Quero manter a minha reputação intacta.
Jorge: Tudo bem Então - Disse depois de soltar um longo suspiro e direcionar seu olhar a mim, o qual eu sustentei sem o menor problema - Você tem até o final de semana para Vejo conseguir um contato e se infiltrar na equipe de San Diego e quando estiver lá dentro, Quero atualizações diárias - Se levantou e todos fizeram o mesmo, com exceção da minha pessoa, é claro - Assim que confirmar a sua entrada em uma das equipes dele, você será desligada de tudo que tem haver com a nossa corporação, não voltará a pôs os pés aqui, até o fim da missão, todo o contato que teremos é por telefone, uma número privado que só poderá ser acessado por três pessoas... Eu, Você e alguém de sua inteira confiança - Meio que automática, me virei para Larissa, claro que seria ela o meu possível reforço, quem mais poderia está nessa lista? - Então é isso, todos dispensados.
Sair da sala dele antes de todos e ignorando seus chamados. Ainda não falei com ele, Desde que o mesmo jogou aquelas merdas para cima de mim. Estou pouco me fudendo para ele desde aquele dia. Seguir caminho aos armários pensando em como essa oportunidade é única, uma forma de enfim conseguir me fixar entre os grandes, mostrar o quanto eu posso ser boa. Não que eu já não seja, longe disso, mas ser responsável pela prisão do cara mais procurado em pelo menos quatro países, seria um feito e tanto para minha carreira profissional, seria algo incrível.
Lari: Vai mesmo ficar ignorando seu pai assim? - Perguntou ao se aproximar de mim - Ele ficou uma fera ao te ver sair da sala sem ligar para seus chamados.
Bru: Depois do que ele me disse Lari, eu quero que ele se exploda, que Vá para puta que pariu - Falei pegando as chaves da minha moto e o capacete no meu armário, seguindo para o estacionamento, já que a partir de hoje, eu estou literalmente fora desse prédio.
Lari: Você sabe que estar se referindo a sua vó né? - Disse abrindo um sorriso.
Bru: Eu sei Lari, mas como não a conheci e nem sei o que aconteceu com ela, não me importo - Montei na minha bebê assim que me aproximei dela - Vai ficar aqui o resto do dia?
Lari: Infelizmente, mas tenho certeza que você vai saber como aproveitar o seu dia sem mim - Falou dando um sorrisinho travesso.
Bru: Ir se ferrar, tú não quer não né?
Lari: Não mesmo - Sorriu mais ainda - Mais garanto que uma certa morena por aí, iria adorar ferrar contigo.
Bru: Idiota - Coloquei o capacete e liguei a moto - A gente se vê por ai.
Sem esperar ela dizer mais alguma coisa apenas Arranquei saindo pela cidade. O que eu faria pelo resto do dia? Não iria trabalhar nem que me dessem um tiro para isso. Então decidir fazer o mais previsível... Peguei o meu celular para mandar uma mensagem para a pessoa mais cheia de marra que eu conheço.
LUDMILLA
E aqui estou eu mais um vez, em plena segunda-feira, discutindo a mesma porra de assunto de novo. Isso já tá me tirando o resto da pouca paciência que me resta, Será que ele não pode ao menos uma vez na vida, ver as coisas pela minha perspectiva?
Lud: Eu já disse que não pai! - Acabei gritando mais alto do que pretendia, mais que se foda, não tô ligando para nada - Será que é tão difícil assim para o senhor entender a merda do meu lado?!
Diego: Isso é para o seu bem Ludmilla! - Devolveu tão alto quanto eu - Sabe disso, só queremos o melhor para você.
Lud: Eu não sou mais criança!! Para de me tratar como se eu fosse quebrar a qualquer momento, não sou um desses vasos de porcelana da mamãe!! Sou a merda da sua filha! E já sou a porra de uma adulta! - Sai a passos firmes em direção a saída - O senhor poderia ao mesmo tentar me tratar como tal - Atravessei a porta, pegando o celular para chamar um táxi, já que eu não tava podendo dirigir - Por causa da desgraça de um gesso E acabei vendo uma mensagem da teimosa em pessoa.
Mensagem on
Teimosa: O que acha de darmos uma volta?
Eu: Topar eu topo, mas não tú não era para tá no trabalho?
Teimosa: Vamos dizer que eu estou temporariamente de férias.
Eu: Te encontro onde? Teimosa: O que acha daquele restaurante italiano onde nos encontramos quando tú chegou aqui? Tô morrendo de fome.
Eu: Beleza, te vejo lá.
Mensagem off
Após guardar o celular pedir para o taxista Seguir em direção ao restaurante, no qual não demorou muito para a gente chegar. Desci do carro já pagando a corrida e entrei no estabelecimento Seguindo para mesa de sempre, ao fundo do restaurante e do lado de uma janela. Pouco minutos depois, a marrenta chegou toda cheia de si e abriu um Largo sorriso ao se sentar na cadeira a minha frente.
Bru: Nem para puxar a cadeira? - Levou a mão ao peito - Esperava mais, magoou.
Lud: Sem essa né? Tú sabe que eu não sou dessas - Falei ajeitando a minha postura e dando um leve sorriso de canto - Posso saber o porque dessa felicidade tido?
Bru: Como eu disse... Estou praticamente de férias - Aumentou ainda mais o sorriso, se é que era possível - Posso dizer que seja isso.
Lud: Ok, mas por que me chamou aqui mesmo? - Lancei a pergunta - Dúvido que seja só porque eu sou uma ótima companhia - Me gabei e ela caiu na risada e devo dizer que gamei naquele som desde o começo.
Bru: Não que você seja uma companhia ruim, mas eu estava sem nada para fazer e imaginei que você estivesse da mesma forma - Disse simples, bebendo do vinho que acabara de ser servido.
Lud: Vou fingir que meu ego não foi danificado com essa resposta.
......
Já eram mais de 11 horas da noite quando finalmente decidimos e para casa, depois de passar o dia inteiro pela cidade e ignorar as várias chamadas em Nossos celulares. Como eu estou sempre indo na casa dela, resolvi a arrastar para minha dessa vez, sem me importar com o que papai poderia dizer, já que não tenho me importado muito com a opinião dele ultimamente. Chegando em casa, abrir o portão da garagem pedindo para que a teimosa deixasse sua moto ali, a qual ela não teve muita escolha e acabou cedendo.
Bru: E você ainda vem falar algo da minha casa? - Perguntou olhando toda a propriedade, assim como fez com os automóveis na garagem, que nem eram tantos assim.
Lud: Se eu me lembro bem, eu disse que ela não era tão diferente da minha - Falei subindo as escadas com ela logo atrás.
Bru: Pode ser - Sorriu se jogando sobre a minha cama - Mas reclamou dos seguranças que meu pai mantém na entrada - Disse me fitando - E aqui tem quase o dobro, se não o triplo dos que tem lá em casa.
Lud: Além de marrenta, chata e irritante, ainda é exagerada - Falei dando o meu melhor sorriso e recebi um travesseiro bem no meio da cara - A verdade dói né?
Bru: Deixa de ser idiota e cala essa boca - Disse se virando e se enfiando debaixo do cobertor - Que eu tô muito afim de dormir.
Lud: Tú é quem sabe, mas se quiser tomar um banho antes, fica a vontade para pegar algo no meu closet - Falei tomando rumo a porta - Preciso resolver uma coisa.
S
air do quarto sem que ela me fizesse alguma pergunta e seguir para o quarto dos meus pais, não queria correr o risco de ela se assustar com o "emprego" do meu pai, se bem que ele mesmo não daria tanta bobeira assim, mas eu prefero não arriscar. Já na porta do quarto dele bati e invadir o mesmo, após ouvir um "Entre" vindo da mamãe.
Sil: Você não deveria estar dormindo? - Disse preocupada vindo me analisar.
Lud: Não precisa disso tudo não - Falei dando um passo para trás - Preciso falar com o papai.
Sil: Não vai ser possível - Disse se sentado sobre a cama e pediu para que eu fizesse o mesmo ao seu lado - Ele teve uma viagem de última hora e só volta amanhã a noite.
Lud: Beleza então, ero só isso - Estava tomando rumo a saída para não ter que responder mais nenhuma das perguntas da mamãe - Boa noite.
Sil: O que queria com ele? - Ingnorou meu cumprimento me fazendo voltar a atenção para ela.
Lud: Não é nada importante, garanto isso, agora se der licença - Sai do quarto não esperando mais nenhum segundo.
Entrei no meu quarto pensando no que poderia ser tão urgente para que o Sr Diego pricisasse sair assim do nada e para onde? Porém fui tirada dos meus pensamentos, assim que ergui o olhar.
Bru: Se importa se eu vestir? - Perguntou erguendo o meu pijama favorito. Sem dizer nada por breve segundos, me aproximei e a puxei para mim, fazendo nossos corpos se colidirem e tomei seus lábios em um beijo desesperado.
Lud: Na verdade não - Respondi a pergunta, levando as mãos a toalha na qual ela estava enrolada - Mas duvido que vá precisar dele pelo resto da noite.
Só digo uma coisa: Vai dá merda vai, vai dá merda nessa missão vai e a Bru que lute.
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