2 Tem. 41° capítulos
BRUNNA
Eu não precisava disso, as coisas por si só, já estavam me destruindo aos poucos, não precisava de mais essa bomba para cima de mim, não mesmo. Como a Lari vai reagir a essa notícia, é o que não para de martelar na minha mente. Ela vai surtar, no mínimo.
General Zyan, já foi um grande amigo de papai, alguém que eu conheço a anos e o qual, me estendeu a mão em ajuda quando procurei por conselhos dias depois de assumir o comando da Cia. Com todo esse tempo de convivência, por assim dizer, nunca acorreu oportunidades em que a Lari pudesse se fazer presente em nossos encontros, diante disso, nem mesmo a colocava entre os assuntos já tratados. Agora saber que mamãe também o conhecia, isso já era algo completamente diferente e novo para mim. Apesar do mesmo manter contato e amizade com papai, nunca fiquei sabendo de alguma ligação direta com mamãe, muito menos que esse elo tivesse a Lari como principal ligação. Desde a sua chegada aqui, meus pais lhe deram todo o apoio necessário, a tornando praticamente da família. Por isso somos tão próxima uma da outra, agindo de forma fraternal em tudo. De fato, irmãs de outra mãe e coitado daquele que ousar encostar o dedo em um fio de cabelo dela, estarão mortos, assim com esse idiota do Ex-Tenente Sulivam. Esse filho da puta não sabe o que o espera.
As discussões entre mamãe e o general Zyan, não era algo que fosse servir de ajuda e justamente por esse motivo, ele foi cortado para que nossa atenção pudesse ser direcionada ao assunto que de fato importava. Com esses pensamentos martelando na minha mente, simplesmente subi na moto junto a Luane sem direcionar algum sinal de importância para o homem de alta patente, logo atrás da gente. Ele não nos traria problemas, porém poderia nos servir de ajuda e graças a isso, não me opôs a sua ação de nós seguir. Se tudo resultasse em um resgate perfeito, onde ambas sairiam ilesas, o que viesse a seguir seria considerado como lucro, não importava muito.
Sendo a pressa, a nossa única guia no momento, não Demoramos para já estar praticamente invadindo a sala da Patty, logo depois de estacionar a moto e deixar claro que o general não era uma ameaça, mas sim uma possível ajuda. Ocupando o posto de enorme orgulho para muitos ele não se importou ao ser recebido por um grupo muito bem armado e também não fez de seu cargo uma barreira para tentar uma socialização com todos ali. Mesmo sendo um grande amigo do meu pai, ele nunca se comportou de forma parecida com o mesmo. Não mostrava remorso quanto as ações contra os criminosos que já enfrentou, porém diferente do comandante, também nunca os menosprezo ou julgou sem procedente e sem dúvidas eu o admirava por isso.
Se colocando de pé e mostrando sua enorme indignação com a nada Sutil invasão em seu espaço de trabalho, Patty se limitou a soltar um longo suspiro e vir me ceder um forte abraço, até porque já fazia um bom tempo que não a via. Em partes, por ela ser uma filha da mãe muito boa no que faz e está usando o seu talento para sempre ajudar aquela idiota da Ludmila, com seus afazeres, hoje para o lado certo da moeda, mas antes, completamente o oposto. Era bom poder revê-la, não poderia negar isso, mas a situação do momento, podia ter menos emoção e mais ação e todos os presentes ali sabiam muito bem disso.
Patty: General Lucas Zyan, o primeiro no comando do exército americano - Disse estendendo a mão para cumprimentar o homem a sua frente, logo depois de me soltar do abraço oferecido - É um grande prazer conhecê-lo pessoalmente - Comentou abertamente ao exibir um Largo sorriso. Zyan por sua vez não parecia satisfeito com tais palavras, parecendo surpreso e intrigado ao mesmo tempo, o que teria me feito sorrir, sem pudor algum, se não fosse o momento em si, é claro.
Bru: Não se preocupe com isso General, é um dos vários saberes dela - Tratei logo de avisar, já planejando enfim entrar no assunto que possuía uma real importância perante a todo o resto - Mas indo ao que de fato nos interessa Patty. Vamos esquecer isso aqui e faça sua mágica, nos mostre o que conseguiu.
Luane: Enfim algo lógico - Enalteceu o seguindo até seu computador, da mesma que o general e eu - Espero que tenha encontrado o local onde elas estão.
Patty: É sério que ainda duvidava de que eu fosse conseguir? - Jogou no ar, mas resposta não veio, nossa atenção estava focada na tela do seu computador e em tudo o que ela exibia - Se a sua resposta for, devo dizer que estou realmente muito magoada.
Bru: Por Deus Patty? - Pedi dando fim há algo que sequer havia começado, não poderíamos perder mais tempo, a segundo contava para o bem estar das duas - Mostre o que você conseguiu, precisamos resolver isso o quanto antes.
Patty: Tudo bem, você tem razão - Concordou comigo, ao aumentar a agilidade de seus dedos em digitar tudo o que era preciso - Como vocês me pediram e sendo também o meio mais Óbvio, Acabei por triangular a área em que ambos os celulares perderam o sinal do GPS e seguindo todos os pontos possíveis, encontrei dois setores bem próximos e um terceiro a dois quilômetros de distância - Dizendo o que queríamos ouvir, explicou detalhadamente tudo o que se passava em seu computador, não perdendo exatamente nada - Como as chances ficaram divididas em 33,33%, é claro que precisaria de um meio para reduzi-las, pelo menos pela metade, eliminando ao menos um dos pontos encontrados. Tendo isso em mente, achei que seria de grande ajuda se fizesse uma pequena varredura sobre a vida profissional e pessoal do Tenente Sulivam, chegando a conclusão, de que dois dos imóveis encontrados, são de propriedade governamental, ligados a sua carreira no exército. Sendo assim, nos restou apenas um ponto possível, aumentando a porcentagem de acerto e até 99%, mantendo assim as possíveis margens de erros - Enquanto essa última parte era detalhada, me coloquei a estudar o caso, todo o terreno Da nossa última opção, a qual o mesmo não demorou para falar sobre - O nosso ponto de referência será exatamente o ponto mais distante do triângulo, uma construção bem antiga, que se encontra no nome da da avó dele, deixada como herança. Estou certa de que iremos agir ainda hoje, levando em consideração que todos querem aqueles dois infernos de volta e ainda ter o prazer de ferrar com aquele escroto, mas qual será a nossa estratégia principal?
Bru: Não teremos estratégia, pois é exatamente isso o que ele espera - Falei recebendo o olhar surpreso de todos ali, então tratei de explicar - Sendo ele quem é, não tenho dúvidas de que já fez as suas próprias pesquisas, sendo assim, deve conhecer ao menos superficialmente, como funcionam as ações programada pela CIA ou até mesmo por vocês. Não estou certa general?
Zyan: Não está errada, mas ainda sim, uma estratégia de ação, deve ser montada - Disse ao ajeitar sua postura - Levando em conta tudo o que me foi apresentado até o momento, tenho a certeza de que vocês já devem ter uma estimativa de quantos homens, ele possui. Então não será difícil montar uma equipe de duas linhas mantendo a divisão da CIA e unindo o agrupamento da máfia - Nunca pensei que fosse ouvir tais palavras vindas de alguém com ele, mas sabendo que o mesmo possuía algum tipo de razão, não poderia deixar de ouvi-lo.
Bru: Tudo bem, vamos montar as equipes o quanto antes - Aceitei seu conselho já caminhando para a saída - Vou selecionar meus melhores agentes e preciso que faça o mesmo Luane - Falei a vendo assentir - Sairemos as 18:00h, sem atrasos. Encontro com vocês a cinco quadras do local - Dito isso, os deixei sozinhos. Precisava me apressar, pois não tínhamos muito tempo e mesmo não pertencendo ao grupo, sabia que Zyan se sairia bem sob a supervisão da chefe interina.
Mantendo o foco apenas no que seria feito, tudo parecia correr muito bem. As equipes foram montadas da forma que foi combinado e o encontro também não saiu dos conformes. Me manteve a espera da segunda equipe no local combinado. Com a chegada dos mesmos, não pode deixar de repara na contagem mínima. Assim como eu, Luane também não selecionou mais do que três pessoas, mantendo entre elas, a Patty.
Luane: Como deveremos prosseguir daqui adiante? - Perguntou depois de breves minutos fazendo uma observação a longa distância.
Bru: A divisão da casa é um pouco diferente do que estamos acostumados, então iremos nos dividir em três partes - Falei enquanto checava minha arma - Roger, você libera uma equipe pelo lado leste da casa,levando a nerd hacker com você - Zoei sabendo o quanto ela odiava ser chamada assim - Enquanto a outra irá ficar responsável pela checagem do lado oeste, com a sua liderança, general - Vendo ambos assentirem, tratei logo de separar os agentes e funcionários da máfia,da melhor forma possível, ficando apenas Luane e eu para trás? Luane: E o que a gente vai fazer? - Questionou observando a ação dos demais.
Bru: Como a Patty nos disse, tudo isso pertence aquele idiota, então ficamos responsável por tomar conta de um galpão aos fundo da casa - Falei já caminhando para tal lugar com ela em minha cola - Acha mesmo que foi uma boa idéia trazê-lo até aqui?
Luane: A Ludmilla é como uma irmã para ela, então não estava no meu poder dizer "Não" - Explicou de maneira solene, pois já estávamos de frente para a entrada do galpão - É agora ou nunca.
Bru: Que elas estejam bem - Recissitei recebendo um aceno positivo, então juntas, cedemos o nosso melhor chute contra as portas, não encontrando ninguém, mas ouvindo um barulho muito estranho, porém conhecido - Que merda é essa? - Perguntei puxando um pano sobre a única mesa presente no local, apenas para relevar uma bomba relógio com a contagem regressiva em treze segundos e ali eu vi o mundo em câmera lenta...
Desculpa pela demora povoooo!
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