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2° Tem. 16 capítulo


BRUNNA


Não sendo possível alcançar a paz que tenho procurado com tanto esforço, tive meu sono interrompido por uma chamada inesperada. E sendo um número que quase nunca me aciona, não demorei para atender. Só poderia ser algo de grande importância, uma vez que seus trabalhos são muito bem calculados e nunca informados sem uma grande porcentagem de certeza.

Ligação On

Bru: Espero que seja algo realmente muito bom, pois estou tentando ter uma boa noite de sono a dias - Atendi Já saindo da cama indo em direção ao banheiro.

??: Sabe que sim, do contrário não estaria te comunicando - Disse simples e pude ouvir sua forte e respiração do outro lado da linha - Mas enfim, aquilo que havia me pedido, finalmente consegui uma oportunidade boa de verdade, então vê se não estraga.

Bru: Você sabe com quem está falando?

??: Óbvio que sim e é por isso que estou dizendo isso - Retrucou, sem me deixar continuar Se quer mesmo alcançar o fim dessa busca, vai ter que se esquecer do passado e focar no presente. Pense nisso e boa sorte - Estou enviando agora as informações obtidas - Dito isso, apenas desligou sem se importar em ouvir um agradecimento ou algo do tipo. Mas isso não importa muito, tenho mais o que fazer agora.

Ligação Off

Sendo assim, apenas chequei o recebimento do arquivo mencionado e fui tomar o meu banho. Só iria me dedicar a ele quando estivesse com as energias renovadas e a mente relaxada. Passados longos 30 minutos, deixei o banheiro apenas de roupa íntima, enquanto tirava o excesso de água dos cabelos com a toalha. Indo até o closet, peguei uma calça jeans clara, sem detalhes, uma camisa social slim na cor nude e me vestir, calçando um sapatênes preto para acompanhar. Deixando os fios soltos mesmo, peguei o celular já abrindo as informações para estuda-las durante o caminho até a sede da Cia. Passei na cozinha pegando uma fruta qualquer antes de seguir para o lado de fora na intenção de esperar por Larissa. Eu até poderia ir por conta própria, porém estava com muita preguiça de dirigir agora pela manhã.

Bru: Bom dia Mana - A cumprimentei, porém não obtive resposta, o que me fez deixar momentaneamente os estudos de lado e lhe dar a devida atenção - Aconteceu alguma coisa, Lari?

Lari: Eu quero muito matar alguém - Foi tudo o que ela disse e diante desta resposta, percebi que o melhor é ficar na minha Por enquanto. Era meio óbvio que ela não estava afim de falar sobre o assunto. Sendo assim, assentir e voltei aos meus afazeres durante todo o caminho.

Chegando na agência, a agradeci e segui diretamente para minha sala. Já havia terminado de ler e reler todo o documento que foi me entregue. Tendo todas as informações necessárias e ainda não entendo muito do que li, comecei a pensar em uma estratégia para colocar um fim nesta corrida, já estou cansada de tudo isso, hoje eu dou por encerrada essa maldita missão.

O meu dia ocorreu com os acontecimentos e problemas de sempre. Missões de pequeno e médio porte, sendo finalizadas com êxito e os planejamentos para a que realmente importa, sendo tratado diretamente com nossos colaboradores e a minha equipe de sempre, porém a Lari estava muito distante. Algo não estava certo, ela nunca age dessa forma, muito menos quando se trata de um assunto tão importante quanto este. Desta forma, dei por encerrada a discussão e pedi extrema dedicação para o que seria feito em menos de duas horas.

Bru: Então é isso, todos já sabem o que deve ser feito. Nos vemos em breve - Falei os dispensando e assentindo, todos caminharam a saída - Carvalho, você fica - Fui firme ao dizer e recebendo um olhar curioso de Roger sobre si, ela respirou fundo e se virou para mim.

Lari: O que deseja Chefe? - Perguntou mantendo uma postura firme.

Bru: O que está acontecendo com você Lari? - Questionei mandando o profissionalismo para a puta que pariu - Desde de cedo que parece não estar habituando o mesmo planeta que os demais.

Lari: Tive um encontro indesejado ontem a noite, é apenas isso - Disse como se realmente não fosse nada, porém eu não estava acreditando - É sério, Brunna. Não é nada importante.

Bru: E por que você está agindo como se fosse algo do outro mundo? - Diante de tal pergunta, ela se limitou a respirar fundo, tinha algo ali - Com quem foi esse encontro, irmã?

Lari: O problema não é o encontro, Brunna. Mas sim no que ele resultou - Disse se colocando de pé - Podemos conversar outra hora? Preciso me organizar para a missão de hoje. Afinal, pode ser que colocamos um fim em tudo, não é mesmo? - Jogou no ar, porém não exibindo o sorriso de sempre. Que merda foi que aconteceu com ela?

Bru: Claro, mas sabe que pode contar comigo, para o que precisa, não é? - Questionei ainda incerta.

Lari: Sei que sim, mas uma coisa é certa - Parou na porta - As ordens do nível máximo não mudou e mesmo você estando ditando novas para a ação está noite, saiba que há agentes querendo mostrar serviço e não vão te ouvir. Se tiverem uma chance de questionar mais alguma coisa. Mas errada ela não está e por esse motivo escolhi a dedo e equipe que irá me acompanhar. O grande problema é a equipe do FBI e essa não está em meu poder máximo.

Como já era de se esperar, as horas que faltavam pareceram voar. O horário de montar o posto se aproximou rapidamente e não poderíamos mais esperar. Sendo assim, deixei minha sala e desci ao salão principal, onde já esperavam pela minha presença para que pudéssemos seguir, sem o percurso do momento.

Bru: Já sabem o que fazer , não quero que façam mais do que planejado. Cuidado com as decisões que irão tomar, as ordens são claras, então as siga! - Seu o ultimato final, já caminhando para o carro em meu poder - Quero vocês dois ao meu lado a todo instante, tudo bem?

Róger: Sabe que pode confiar na gente, Brunna. Não precisava pedir isso.

Lari: Ela sabe Róger, mas não custa lembrar - Disse por mim, então apenas assenti e dei a partida.

Estávamos no horário e já posicionados, porém eu ainda não estava conseguindo entender tudo o que acontecia. Aqueles eram Agentes pessoais do governo? Como assim eles estavam trabalhando juntos?

Miller: Transação em andamento, façam a abordagem - Ele deu as instruções aos seus homens - García,se prepare, não podemos falhar desta vez.

Bru: Coronel, o que está fazendo? - Questionei ainda observando a movimentação do nosso alvo.

Miller: Desculpe comandante, mas as ordens são claras, devemos deter a ameaça a qualquer custo, chega de falhas.

Bru: Você não está entendendo Coronel, essa missão me pertence a partir do momento em que colocou os pés dentro da minha sede - Adverti me colocando de pé com a Lari e Róger ao meu lado - Mande seus homens recuarem, agora. Vou tentar uma aproximação - Mesmo a contra gosto, ele acabou por fazer o que foi ordenado. Então pude fazer a abordagem por conta própria, porém nada é tão simples quanto parece. Ao menos não quando se trata de mim e ainda por cima envolver esse ser.

Com as armas em punho, rendemos a retaguarda de ambos os lados e nos colocamos frente à frente com o nosso alvo, que não se encontrava sozinho ou assustado. Isso nunca irá mudar.

Róger: Levantem as armas e levem as mãos até a cabeça - Fez o pronunciamento e como num passe de mágica, surgiram homens até do inferno, só pode.

Lud: É bom ver vocês novamente - Disse enquanto tomava para si a minha arma - Obrigada por isso, minha coleção já estava escassa - Sorriu largo - Não cansa disso? Estamos agindo da mesma forma que os nossos pais e como antes, a Cia não está tendo chances.

Bru: E assim como eles, também pretende acabar com tudo isso? - Ironizei e em resposta ela ergueu sua arma, percebi que a pessoa com o rosto coberto que a acompanhava, tremeu com isso - Sabe que o único jeito de não me ter mais na sua cola, é você se entregando ou acabando de vez comigo - Sem dizer nada, engatilhou e se aproximou até ficar a apenas um passo de distância.

Miller: Dê algum sinal comandante, estamos a disposição - ouvir Miller pelo fone, porém me mantive firme.

Bru: E então? O que está esperando? - Diante meu comentário, ela trincou os dentes em perfeito conflito consigo mesma.

Lud: Você melhor do que ninguém, deveria saber que eu jamais faria algo para te ferir - Disse baixando a arma - Vamos embora, ja terminamos o que viemos fazer aqui - Disse e só aí eu percebi que toda a carga já havia sido retirada do local - Dessa vez a errada não sou eu, Brunna - Disse firme me dando as costas, então seguidos um do outro, com pequeno intervalo de tempo, dois disparos Se fizeram audíveis...

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