19°
LUDMILLA
Como ela recusou o meu pedido, Pedir para que o garçom retirasse tudo o que me trouxe e que redirecionar-se minha conta para a mesa onde ela estava, Pois me levantei e fui até ela e sua acompanhante.
Lud: Boa noite - Disse já me sentando ao lado dela na mesa, dando um leve sorriso para sua acompanhante, que me devolveu a altura - Devo dizer que além de um grande prazer, também uma grande surpresa de encontrar por aqui.
Bru: Eu quem deveria dizer isso, já que foi você quem Decidiu ir embora sem me dizer nada - devolveu junto de um sorriso debochado - E é muito engraçado e estranho, ver você falando como se fosse uma pessoa formal.
Lari: Antes que eu me perca aqui - A acompanhante dela chamou a atenção - Vocês já se conhecem?
Lud: Claro - Disse estendendo a mão para ela - Prazer, o meu nome é Ludmilla Santoro.
Lari: O prazer é meu, sou a Larissa Carvalho, a melhor amiga dessa coisa aí.
Bru: Se não percebeu, Eu ainda tô aqui e escuto muito bem, sua otária - Bruna disse fazendo a amiga sorrir.
Lari: Santoro? - Assenti - Acho que já ouvi esse nome em algum lugar.
Lud: Não sei, Acho difícil - Comentei saindo do assunto - Mas por que tú tá aqui? - Me virei para a loira.
Bru: Agora sim - Sorriu - Prefiro quando fala assim e eu estou aqui por que... Bom - aumentou ainda mais o sorriso - Porque eu moro aqui! - Surpresa? Claro que tô, mas isso não vem ao caso - E você? Soube que seu pai te chamou.
Lud: Pois é, acho que não vou voltar nem tão cedo para o Brasil - Falei e a Larissa abriu um sorrisão, o que eu achei estranho, porém não disse nada e ela também não - Meu velho pode ser muito persuasivo quando quer, para não dizer que é um pé no saco.
Bru: Vou nem falar do meu Então - Disse sorrindo e assim o assunto rendeu até cada uma seguir seu rumo, prometendo um próximo encontro o quanto antes.
.....
Acordei Outra Vez com a maldita dor de cabeça, um pouco mais branda, mas ainda assim insuportável. Me levantei e fui para o banheiro tomar um banho, na qual nem consegui aproveitar direito. Terminei de me vestir e olhei as horas que já passavam das 11 horas da manhã e desci, encontrando meus pais no sofá da sala, conversando com alguém que não faço a mínima ideia de quem possa ser e também não me preocupei em saber. Tentando ignorar a dor, decidi ir até a cozinha fazer um lanche qualquer e foi o que eu fiz.
Sil: O que você tem? - Mamãe apareceu quando eu tava terminando meu suco e por consequência meu "café da manhã".
Lud: Nada demais - Me levantei para sair, mas ela pegou em meu braço - É sério mãe, eu tô bem - Contra a muito gosto, ela soltou meu braço e me deixou sair sem mais perguntas.
.....
Até que meu velho decida me deixar por dentro da trama dos negócios, não tenho muito que fazer, sendo assim tô sempre de rolé na cidade, seja de carro, bike, a pé ou de moto, que é a situação de hoje. Estacionei em frente à uma sorveteria, onde entrei para poder passar o tempo e se refrescar um pouco, o dia hoje estava muito quente.
BRUNNA
Me levantei ainda não eram nem 8 horas, tomei um banho bem relaxante, me vesti e Desci para o café. Papai estava a mesa, então julguei ser o dia de folga dele, já que o mesmo sempre sai antes das 7 horas. Como é o chefe, não gosta de chegar muito tarde na agência.
Jorge: Bom dia - Disse assim que me viu - Como foi a viagem?
Apesar de ter chegado relativamente cedo na cidade ontem, não posso dizer o mesmo de casa. Quando cheguei, estavam todos dormindo, papai e os demais empregados sem nenhuma exceção, então estou pela primeira vez desde que pus os pés aqui, trocando algumas palavras com ele, o vendo pela primeira vez.
Bru: Bom dia - Respondi me sentando na cadeira de sempre - E a viagem foi como todas as vezes, um saco - Me servir com um pouco de suco.
Jorge: Posso saber porque chegou tão tarde em casa e não se preocupou em mandar uma mensagem que fosse? - Disse me encarando ao deixar seu café do lado.
Bru: Sai com a Lari - Sorri - Precisava colocar as novidades em dia, rever minha única melhor amiga, já que só tem macho escroto naquela agência - Me olhou, não.. minto, me fuzilou com aquele olhar de raiva que só ele tinha - Tirando o Senhor Claro - Tratei de me corrigir.
Jorge: Vai voltar a ativa?
Bru: Claro né pai? Não deixo minha profissão nem que o senhor me expulse daquele prédio a ponta pés.
Terminei o meu café em meio a mais conversas com meu velho, que estava saindo para agência e eu para dar uma volta, dessa vez sem Larissa, ela iria fazer o quê faz de melhor, mostrar que somos nós quem mandamos naquela porra toda. Como faço na maioria das vezes, peguei minha moto e sai antes mesmo do meu pai, sem esperar que ele me dissesse alguma coisa. Eu voltaria aos meus afazeres, é claro, mas não esse resto de semana, só vou voltar na segunda, daqui a quatro dias.
Depois de ir em todos os lugares que me agradava na cidade decidi, ir me refrescar, já que o clima Estava muito quente e o horário não ajudava tanto quanto eu queria. Parei em frente a minha sorveteria favorita e entrei ao estacionar a moto. Já dentro do local, fiz o pedido de sempre e olhei ao redor em busca de uma mesa, encontrando não só a mesa, mas também ela, que parece me seguir até mesmo sem perceber. Me aproximei já me sentando na cadeira de frente para ela.
Bru: Srta Santoro? - Me encarou com Um meio sorriso e seu sorvete pela metade - Por acaso anda me seguindo ou algo ligado a esse meio? - Me esparramei sobre a cadeira - Acho que estamos nos encontrando demais, principalmente para uma cidade dessa amplitude.
Lud: Eu prefiro dizer que isso tudo é coisa do destino - Disse sorrindo Largo.
Bru: Desde quando você acredita em destino?
Lud: Desde que ele me mudou de um jeito que eu não queria - Sorriu encerrando enfim seu sorvete e riu quando o meu foi entregue - Esse é o sabor mais sem graça que existe.
Bru: Eu também achava - Sorrir levando uma pequena porção a boca - Mas a Dai me obrigou a provar e eu gostei - Falei lembrando do que rolou nos últimos dias.
O papo foi interessante e ao mesmo tempo estranho. Estou acostumada a ouvir aquele tom grosseiro e mal educado dela e esse tom meio formal é novo para mim, não que eu não gosto mais é que prefiro o jeito antigo. Saímos da sorveteria cada uma na sua moto e demos mais um rolé pela cidade, antes Paramos na frente de casa, quando já eram umas 18 horas. Papai não estava em casa e também não chegaria tão cedo, sendo assim, não me preocupei com possíveis broncas por deixá-lo falando sozinho ou andar com quem eu não conheço. Às vezes eu acho que ele se esquece que já sou uma mulher adulta.
Bru: Já que eu não vou embora e você também não - Falei ao voltar até o portão, depois de guardar minha moto - Como a gente fica?
Lud: Como era antes - Disse me puxando pela cintura - Seria errado eu dizer que sentir falta disso? Acho que não né. - A gente se pega e se alguém além de mim ousar se aproximar de você, vai se arrepender de ter nascido - Sussurrou essa última parte no meu ouvido, me deixando com um calafrio além do normal.
Tudo bem, eu posso estar sendo uma idiota, mas eu confesso que tô gostando dessa aventura ou seja lá o que isso for ou o que possa virar esse nosso lance. Como dizem por aí, tem uma primeira vez para tudo, talvez essa seja a minha, só não sei se escolhir a pessoa certa para isso, mas foda-se, não existe esse lance de pessoa ou momento certo, existe força de vontade e dedicação.
Bru: Quer entrar? - Perguntei jogando meus braços em volta do pescoço dela.
Lud: Pensei que não fosse chamar - Disse me beijando e eu a empurrei cortando o beijo e abrindo a porta principal - Casa legal, espaçosa - Sorri - Achei que só eu morasse em praticamente uma mansão.
Bru: Vem - A puxei pela mão, ignorando o comentário - Depois você compara nossas casas.
Lud: Sabe? Tu é muito marrenta - Disse depois de entrar em meu quarto se jogando na cama, eu apenas olhei trancando a porta atrás de mim - Me tira do sério, me desafiar na maioria das vezes - Me aproximei e ela me puxou fazendo com que me sentasse em seu colo - Mas eu gosto - Me apertou contra si - Gosto do desafio, de pensar em várias maneiras de te colocar na linha - Disse e sem que eu pudesse expressar minha opinião, tomou meus lábios para si.
Segurou com firmeza em minha coxa, invertendo nossas posições e me Deitando na cama, ficando sobre mim, sem desgrudar nossas bocas um segundo que fosse. Quebrando o beijo aos poucos, me encarou com um olhar repleto de desejo, beijou meu pescoço passando diversas vibrações por todo o meu corpo. Me ergueu um pouco, fazendo com quê ficassemos de joelhos uma de frente para outra e sem esperar nenhum segundo , tirou minha camisa voltando a tomar os meus lábios logo em seguida e sem corta o beijo, fiz o mesmo com ela. Em poucos minutos depois já estávamos somente de roupas íntimas e prontas para prosseguir com o que começamos.
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