11°
BRUNNA
Uma semana a menos no tempo de invasão e eu aqui fazendo o quê sempre julguei como algo que nunca faria na vida.
Lud: Dá para tu voltar para cama? - Falou toda Manhosa, o que é novidade para mim, sempre achei que ela fosse grossa e mandona não importando o lugar ou momento - O teu lugar tá ficando frio.
Bru: Caso não tenha percebido, já se passa das 10 horas e eu tenho que voltar para casa - Falei vestindo minha roupa - Não sei o porquê, mas o filho da mãe do RS, não para de te ligar - Completei e ela se levantou de imediato - Já estava para atender e mandar ele ir se fuder quando você acordou.
Lud: Quando é que tu vai deixar essa marra de lado mesmo? - Perguntou pegando o celular que voltou a ficar é ela atendeu imediatamente - Fala mano.
Bru: Eu acho que nunca - Respondi a pergunta que ela me fez e a mesma sorriu em meio a chamada.
Lud: Claro que não né cara... Tenho mesmo? Eu já falei que não faço uma merda dessas, será que tu anda tendo falha na memória? - A ligação parecia ser importante pois ela saiu da cama
e foi até a varanda do quarto onde se encostou no muro que tinha ali - Falei não das últimas três vezes, o que te faz pensar que agora vai ser diferente? - Perguntou se virando para mim olhar, ao ver que me aproximei da porta - Quer saber cara? Vai se fuder e me deixa na minha, quando resolver eu passo aí - Falou desligando a chamada, passando por mim e caindo na cama mais uma vez.
Bru: algum problema? - Perguntei me aproximando
Lud: Nada que eu não possa resolver - Disse colocando o celular em cima da mesa da cabeceira - Mais e você... Tem mesmo que ir ou tá só me enrolando?
Bru: Eu tenho mesmo que ir - Lhe dei um beijo na bochecha, só para provocar e tomei rumo a porta de saída do quarto - E também estou te enrolando, já que eu poderia ficar pelo menos até o meio-dia, mas acho que já deu por hoje - Falei e ela veio até a mim me segurando.
Lud: Só que tu esqueceu de uma coisa - Falou fechando a porta e me colocando contra a mesma.
Bru: Ah é? E o que seria? - A empurre, mas a mesma não se mexeu.
Lud: Tu só sai daqui quando eu disser que já pode ir - Falou sorrindo Debochada e se aproximou mais, se é que isso era possível - E eu ainda não disse isso.
Bru: você não manda em mim - A empurrei a afastando e me virei para abrir a porta, mas a mesma estava trancada e sem a chave, a filha da mãe tirou a chave sem que eu pudesse perceber - E não vai me manter aqui contra a minha vontade - Disse indo em sua direção. A cada passo que eu dava para frente, ela dava o mesmo para trás, até que se encostou na cama - Não tem mais para onde ir - Falei abrindo um sorriso e ela fez mesmo abrindo um maior ainda, o que me deixou sem entender nada.
Lud: Estou onde queria estar - Disse erguendo as Chaves - Não é tú quem dá as cartas nesse jogo - Comentou me jogando sobre a cama e se pondo sobre mim - Tenta aprender isso, acho que já deu tempo - Completou e antes que eu pudesse dizer algo para rebater a altura, ela simplesmente me beijou.
.....
Já em casa, estava focada no notebook e revendo mais uma vez a estratégia formada e vendo se iria precisar mudar alguma coisa. Aqueles idiotas deixaram tudo nas minhas mãos e ainda estão pensando que vou deixar ele levar em algum crédito pelo trabalho, pois nem que me torture, Isso não vai acontecer e por falar nos filhos da puta, estão me ligando no seu exato momento.
Ligação on
Eu: Se for para encher a porcaria do meu saco Nem começa - Atende sem muita paciência.
??: Já te falei para tratar seus superiores de uma forma melhor Gonçalves. Você não vai longe assim.
Eu: Se quiser pagar para ver - Só pode ser perseguição, até parece o meu pai falando - E vê se fala logo o que tá querendo, porque eu não tenho tempo para papo furado.
??: Já está tudo pronto, chegamos a uma conclusão aqui e decidimos prosseguir com a invasão uma semana antes do prazo estipulado.
Eu: Vocês só podem estar de brincadeira com a minha cara se acham que eu vou acelerar as coisas assim.
??: Se quiser voltar para sua área com honras, você vai sim.
Eu: Falar é fácil desgraça! Não é você quem vai morrer sendo torturado caso alguma merda de errado - Acabei elevando o tom de voz, mas me lembrando de onde estava logo em seguida - Nem fudendo vocês vão adiantar essa porra.
??: Não tem nada que você possa fazer, é algo decidido junto do alto Escalão.
Eu: EU FAÇO PARTE DA EQUIPE TAMBÉM CARALHO - Gritei - Vocês são um bando de filhos da puta mesmo viu! Não estão nem aí para quem vai morrer, mas desde que tenham o que querem.
??: Se continuar assim, você nunca vai voltar para CIA e ainda vai acabar perdendo o direito de exercer a profissão.
Eu: Vai se fuder cara e não se mete na minha vida, otário!
Ligação off
Só pode estar querendo me ver morta, não tem outra conclusão. Desliguei a tela do notebook o colocando sobre a mesa e decidi descer.
Mj: Aconteceu alguma coisa pirralha? - MJ é um saco, mas nesse meio tempo que estive aqui ele se tornou um grande amigo.
Bru: Nada demais, porque ? - Fui até a geladeira e me servir com um copo de suco.
Mj: te ouvir gritar com alguém quando estava passando pelo corredor - Falou se jogando sobre o sofá e eu me sentei no outro.
Bru: Problemas com o meu chefe, acho que posso dizer assim.
LUDMILLA
Não sei o que tá acontecendo comigo, mas não tenho me sentido muito bem nessas últimas semanas. É como se eu soubesse de algo, mas não consigo entender o que pode ser e ainda tem o meu pai, que me ligou há três dias, só para avisar que a viagem foi adiantada em 15 dias ou menos, o que me deixou um pouco irritada. Não por causa da viagem, mas sim porque ele Tem me tratado como uma criança e isso me deixa muito puta.
Lud: E aí cara? - Me joguei sobre o sofá do "escritório" do RS - Resolveu aquele lance lá?
RS: Não graças a ti, mas sim já tá tudo resolvido - Disse sem nem me olhar na cara.
Lud: Te fiz alguma coisa Renato? - Agora ele me olhou, também né pronunciei o nome da coisa.
RS: O que tá acontecendo contigo Ludmilla? Anda muito bem desligada e não tem Aparecido por aqui com a frequência de antes, Porque? - No lugar dessas perguntas, achei que eu fosse levar algum tiro.
Lud: Tô bem cara, só precisava de um tempo - Falei me levantando - Resolver uns lances.
RS: Tô ligado nos teus lances - Também se levantou e saiu andando comigo na cola dele - Só pensei que tu não fosse do tipo que perdesse o foco por causa de mulher.
Lud: Tá falando do quê? - Claro que eu já sei, mas quero ouvir dele.
RS: Do teu lance com a loira marrenta, aquela mina bisbilhoteira do caralho - Parou perto dos vapores e mandou um papo rápido para eles, que já saíram vazados - Tô sabendo que ela tá contigo, tú pretende assumir ela?
Lud: Não sei cara, acho que tá muito cedo para isso - E na real? tava mesmo muito cedo. Não tem nem um mês que a gente tá de rolo e ele já tá pensando nisso? Tá mais apressado do que eu, sem falar que estou indo embora em duas semanas no máximo, não sei se dá para fazer isso - Prefiro deixar do jeito que tá, seguir no tempo dela.
RS: Não sabia que tú era cavalheira assim.
Lud: E garanto que não sou - Falei e tanto ele quanto eu caímos na gargalhada.
O assunto rendeu mais do que eu queria a maior parte com ele, me mostrando coisas que eu não tava muito afim de ver no momento, se bem que estou fazendo coisas que há um mês atrás eu nunca pensei que faria.
Lud: A mina é firmeza cara - no momento A gente tava na lanchonete do tio dele, o qual ele não gosta de chamar como tal - Marrenta e tirada pra caralho, tá sempre me insultando e talvez por isso chamou tanto a minha atenção.
RS: Tá caída na dela né?
Lud: Sério mano, nunca pensei que fosse dizer isso alguma vez nessa minha vida - Suspirei olhando para o nada - Mas acho que sim.
RS: É por isso que dizem que vida louca também ama, não é mesmo? - Me deu um leve soco no ombro - Ela já sabe quem é o Sub-dono desse morro?
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