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003

Eu estou parada de frente ao espelho retangular na parede do banheiro e encaro meu reflexo, vendo cada detalhe. Minha boca está um pouco machucada por conta das mordidas que dou nela durante o tempo que meus poderes resolvem aparecer. 

Quando eu não consigo controlar, meus pais têm que me trazer dor. Da última vez, eles tiveram que me cortar com uma adaga da coleção de meu irmão. Possuo a marca desse ato até hoje em meu braço esquerdo, um pouco acima do cotovelo. 

— Bom dia. — diz Ragna escorando no batente da porta, já que deixei ela aberta. — Ainda está de pijama? O café acaba daqui a quarenta minutos. 

— Eu já vou me trocar. — respondi com um sorriso fraco.

Caminhei até minha cama e abri minha mala, pegando uma blusa de manga longa com algumas listras azuis e roxas, uma calça jeans clara colada e um coturno preto com um salto médio. 

Vesti tudo e adicionei uma gargantilha preta junto de um par de brincos dourados. Meus cabelos, eu deixei solto com algumas ondas que caiam pelos meus ombros, igual uma cascata. 

Ragna está usando uma calça jeans larga, uma blusa branca de manga curta e um casaco de lá rosa. Seus cabelos estão presos em um rabo de cavalo e em suas orelhas está um par de brincos de pérolas.

Sorri para ela e descemos juntas para o refeitório que fica em um local separado da academia. Ele é grande e possui várias mesas que cabem quatro pessoas. 

Entramos e conseguimos avistar meu irmão em uma mesa perto do local onde ficam as comidas. Ele está usando uma blusa verde larga, calça jeans preta e seus cabelos loiros estão molhados, como se estivesse acabado de sair do banho.

— Bom dia, Bex. — ele disse quando nós duas aproximamos da mesa — Bom dia, Ragna.

Ao seu lado está Lucien, que bebe um copo grande de café e come algumas bolachas. Cain está na sua frente, bebendo somente um suco de laranja e dividindo um pedaço de bolo com Hael, que desde o momento que cheguei, não tirou os olhos de mim.

— Pensou na palavra? — perguntei, me lembrando da nossa conversa de ontem e ele riu baixinho.

— Pensei. Fiquei a noite inteira acordado por causa disso. — respondeu, colocando as mãos sobre a mesa de madeira escura.

— Me desculpa por fazer você perder o sono. — meu rosto se formou em uma expressão triste e Patrick riu. 

— Bexley, venha tomar café. — Ragna disse e eu assenti, caminhando até a mesa de comidas que continha muitas variedades.

Peguei um pedaço pequeno de bolo de baunilha e um copo de café sem açúcar. Me direcionei até uma mesa do meio, que era a única livre, e me sentei.

Ragna se sentou à minha frente junto de um prato com ovos mexidos e bacon. Para acompanhar, ela encheu um copo de suco de laranja com adoçante.

— O que está achando? — perguntou Ragna, levando o garfo até a boca.

— Até agora, está tudo ótimo. Espero que seja assim por muito tempo. — respondi entre um sorriso.

Escutei um barulho vindo atrás de mim, então me virei e encontrei meu irmão tentando limpar a mesa que agora estava repleta de suco e café misturado. Hael está de pé e sua blusa branca agora possui uma mancha grande de café. 

Cain está rindo e Lucien está ajudando Patrick a secar a mesa com pequenos pedaços de guardanapo. Voltei meu olhar para Hael e percebi algo, ele não usa a pulseira que Grayce colocou em mim. 

— Ragna, posso te perguntar uma coisa? — me virei novamente para frente e encarei a garota que bebia seu suco.

— Claro que pode. — respondeu, colocando o copo na mesa novamente.

— Por que Hael não usa a pulseira? — perguntei com o cenho franzido e ela deu uma risadinha.

— Hael já está há dois anos, ele sabe controlar os poderes dele, então não tem mais necessidade de usar a pulseira. — respondeu — O seu irmão também não usa. 

Olhei novamente para trás e confirmei o que Ragna disse. Patrick não possui nenhuma pulseira. 

                                     ☾

Após o café da manhã, Ragna me informou que eu teria que pegar meus livros na biblioteca antes das aulas começarem.

Estou subindo as imensas escadas que dão para a biblioteca e, no caminho, estou encontrando alguns gatos de variadas cores. Alguns miam para mim, mas outros somente ignoram a minha presença.

A porta da biblioteca é de uma madeira antiga e está fechada. Estiquei minha mão para frente e dei alguns toques, logo a porta se abriu, mas ninguém apareceu.

Adentrei o local com certo temor, mas logo me tranquilizei ao ver um homem de costas sentado em uma cadeira no canto da biblioteca.

— Com licença. — falei enquanto me aproximava da cadeira — Eu vim pegar alguns livros. 

O homem não emitiu nenhum som e nem se mexeu na cadeira. Curiosa, caminhei até sua frente, mas meu coração parou quando vi a imagem de um homem mais velho com um corte pequeno na garganta.

Dei alguns passos para trás e minhas mãos tremem de uma forma descontrolada. Meu coração bate de maneira acelerada, eu estou apavorada com a situação.

Uma risada alta veio da parte de trás de alguns livros e eu olhei para lá, encontrando um homem com a aparência igual à do homem à minha frente.

Um salto na cadeira me fez assustar e dar muitos passos para trás. O homem na cadeira havia se levantado e agora está rindo com o outro.

— O que está acontecendo? — perguntei, perdida com a situação.

— Desculpe, querida. — O homem que estava atrás dos livros se aproximou e ficou ao lado do outro — Nós amamos fazer essa brincadeira com os novatos. — ele disse, entre uma risada — Eu sou o Killian e esse é meu irmão, Kairos.

— Somos os bibliotecários. — Kairos diz, limpando o sangue falso na sua garganta — Os livros que você precisa estão em cima daquela mesa.

Olhei para o lado e encontrei uma pilha de quase vinte livros com capas diferentes e algumas empoeiradas. 

Killian pegou alguns livros e, em um piscar de olhos, eles sumiram de seus braços. Pegou o restante e aconteceu o mesmo.

— Os livros já estão em seu dormitório. — ele disse e eu arqueei a sobrancelha — Esse é meu poder, transportar as coisas de um lugar para outro sem ao menos me mover. Bobo, né? Eu sei, por isso que trabalho nessa biblioteca há mais de quarenta anos.

— Na verdade, achei bem legal. — falei entre um sorriso — Um poder bem útil.

Killian olhou para mim com um sorriso no rosto e percebi lágrimas se juntarem em seus olhos. Ele colocou as mãos sobre o peito e olhou para Kairos, que também mantinha um sorriso no rosto.

— Você é a primeira que diz isso. — sussurrou Killian — Kairos, anote no nosso caderno o nome dessa garota de mechas azuis.

— Qual é seu nome? — Kairos perguntou, se aproximando de mim com um caderno de capa amarronzada e uma caneta em mãos.

— Meu nome é Bexley. Bexley Winthrop. — respondi e ele anotou.

— Você é irmã do Patrick? — Kairos perguntou e eu assenti — Está explicado o porquê de a sua reação foi daquele jeito. Seu irmão passou mal quando viu.

Isso já era de se imaginar, Patrick passa mal com tudo que vê. Se um conhecido nosso morresse, tínhamos que deixar o meu irmão em casa, senão ele desmaiava no velório. 

O barulho de passos veio da escada e Kairos se sentou na cadeira novamente e Killian voltou para trás da prateleira de livros. Dei uma risadinha e saí do local, logo a porta foi fechada.

Uma menina subia as escadas rapidamente e, quando passou por mim, não pude deixar de dar uma risada ao saber o que esperava por ela lá dentro.

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Passando aqui para mostrar essas fanarts maravilhosas que a CrystalFey fez!! Ela arrasa.

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