Positivo
Oi minhas vidinhas!!!
QUE SAUDADEEEEE DE ESTAR AQUI!
Todo mundo querendo me matar por aqui né?! Até mensagem no meu número pessoal eu recebi, mds ksksks. Vocês já sabe do meu sumiço mas como temos leitoras novas vou explicar de novo. Eu estava sem computador, e não conseguia de nenhuma forma me concentrar pra escrever pelo celular. Porém, estou retornando aos poucos. Mesmo porque essa fic está chegando a reta final e os próximos capítulos serão um pouco mais extensos, mas fiquem tranquilas que não vou sumir mais. Quero finalizar essa fic e começar outras novas.
Preparei esse capítulo pra vocês e como de costume, comentem bastante pra eu saber quem ainda acompanha e qual a expectativa de vocês. Falem o que vocês acharam que vai acontecer nos próximos capítulos e como vai terminar... Algum palpite?
Boa leitura e um beijo ❤
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Pov Brunna
Sabe quando você está dormindo e um barulho entra no seu inconsciente te fazendo acordar gradativamente, até que você acorda completamente e percebe que não era um sonho e sim seu celular tocando incansavelmente? Era assim que eu me sentia nessa manhã. Meu celular não parava de tocar e eu só queria poder dormir mais um pouquinho. Essa noite fomos dormir super tarde, como de costume, e por mais que eu quisesse extrapolar no meu horário de acordar, eu não conseguia porquê de fato, ninguém me deixava.
Eu havia começado meu tratamento para a inseminação do nosso bebê. Já estava na segunda fase. Eu estava tomando os hormônios necessários e isso me deixava bem sonolenta.
Me espreguicei na cama e me ergui para pegar o celular e atender quando ele parou de tocar.
– Droga. Esbravejei. Eu só queria ter uma manhã de paz, mas era impossível, quando não se acordava dessa forma, eram os meninos ouvindo som alto ou a Ludmilla jogando água em mim para eu levantar logo. Sério, eu não tinha um minuto de paz. Embora ela soubesse que meu estado de saúde estava debilitado e precisava de cuidados, ela sempre fazia alguma gracinha pra me tirar do sério.
Esfreguei os olhos para ler a mensagem de Erick, e como de costume, ele estava completamente nervoso porque eu não o atendia. Eu tinha um compromisso no dia seguinte em São Paulo e eu precisava confirmar com ele se iria ou não. Ergui minhas costas e me espreguicei novamente fazendo um barulho nasal de preguiça e sono, quando a Ludmilla entrou no quarto toda sorridente por me ver acordada.
- Bom dia meu amor, dormiu bem?
- Eu estou morta de sono e sinto dores no quadril, mas fora isso dormi bem amor.
- Precisa tomar algum remédio? – Ela se sentou do meu lado, beijou minha testa segurando meu rosto delicadamente e o acariciou.
- Vou ter que ir viajar hoje a tarde amor. – Disse com voz triste de manha.
- Que trabalho você tem para fazer logo hoje? – Ela deitou minha cabeça em seu peito e entrelaçou os dedos em meus cabelos fazendo um carinho gostoso.
- O Erick pediu para eu ir pra São Paulo porque tem alguns trabalhos para eu fazer lá, me garantiu que eu não vou me esforçar muito. – Respirei com um pouco de dificuldade - Eu vou sentir muita saudade.
- Eu também vou sentir sua falta Bru. – Ela disse triste. - E você vai ficar quantos dias?
- Entre 1 ou 2 dias. Ainda não sabemos.
- Vai passar rapidinho, e logo estaremos juntas de novo. Vem, vamos arrumar sua mala. – Ela segurou pela mão para me levantar. - Eu te ajudo.
Depois de ter arrumado todas as coisas que eu precisava levar, e ter feito minha primeira refeição do dia, Ludmilla me levou até o aeroporto. Eu não sei por qual motivo eu sempre ficava emotiva quando ficava longe dela, eu nem tinha me despedido ainda e já estava chorando olhando para o horizonte do lado de fora da janela para que ela não percebesse, mas como sempre, minha voz embargada entregava.
Depois de encher ela de beijos e dar um último abraço bem apertado, fui fazer o check-in para embarcar. Ela acenava e pulava jogando beijos até eu deixar de alcançar seus olhos. Meu coração ficou apertado, com os batimentos um pouco alterado, mas respirei fundo, limpei minhas lágrimas e puxei minha mala até o setor de embarque. - É por pouco tempo. – Disse confiante tentando encorajar a mim mesma.
Pov Ludmilla
Ela nunca virava pela última vez para me dar tchau, e eu sabia que nesse momento ela estaria chorando igual uma criança porque eu não iria com ela, mas eu sabia que ela sabia se cuidar, mas dentro de mim estava aquela sensação que parecia que tinham arrancado uma parte de mim, ficar longe dela ficava um vazio enorme.
O vento da janela do meu carro batia me trazendo uma sensação de arrepio, essa noite não era uma das mais quentes aqui no Rio, mas não tinha dia ruim para não beber e curtir, então resolvi passar numa adega perto de casa e chamei meus amigos pra ir beber comigo. Eu precisava me distrair até que ela voltasse.
Alguns amigos próximos vieram e trouxeram uma amiga que particularmente, a Brunna não gostava muito. Águas (bem) passadas, não tinha ressentimento nenhum, mas não teria coragem de mandá-la embora. Acabei deixando-a entrar para curtir a noite com a gente. A resenha lá em casa era bebida, música e jogo de cartas, até que o Marcos decidiu fazer uma live com a galera e não demorou muito para a Brunna me ligar em seguida.
- Oi amor, já chegou? – Atendi cheia de saudades.
- É só eu sair que essa vaca entra na nossa casa Ludmilla? – Sua voz era carregada de rispidez, ela morria de ciúmes e deixava isso bem claro.
- Meu Deus, mas que ciúmes é esse Bru? – Eu ria sem acreditar, um pouco alterada pela bebida.
- Nem deve estar sentindo minha falta né?
- Amor, claro que eu estou! Só estou me distraindo para passar logo o tempo.
- Você que não se cuide não Ludmilla, quero essa vaca bem longe de você! – Ela fazia questão de entonar a voz quando queria ofender alguém.
- Do que você está falando Bru? Me fingi de desentendida. Eu realmente não queria discutir com ela. Eu sei o quanto ela ficava mal quando estava longe.
- Eu quero a Ohara bem longe de você, ok? Eu não estou ai mas fico sabendo de tudo.
- Confia em mim amor, pelo amor de Deus.
- Boa noite Ludmilla.
E ela desligou o telefone sem nem me deixar saber se ela tinha chegado bem, ou já estava no hotel. Ela era um poço de ciúmes perto de mim imagina longe!
A noite foi longa, mas viramos a noite. Aproveitei para ir caminhar na praia e ver o nascer do sol.
Pov Brunna
Depois de ligar para a Ludmilla eu só queria socar um travesseiro de tanta raiva que eu sentia, era um ciúme descontrolado, eu não queria "ninguém" perto dela. Tentei focar em dormir porque no outro dia eu precisava acordar cedo para me encontrar com o Erick. Me revirei na cama até achar uma posição confortável e abracei um travesseiro para fingir que era a Lud.
[No outro dia]
Em São Paulo fazia muito frio e eu só queria pedir meu café da manha para comer no meu quarto, quentinha embrulhada no edredom. Mas, o Erick insistiu tanto que desci para tomar café com ele.
Depois de me passar todo o cronograma do que deveríamos fazer durante o dia e o que eu precisava me vestir, ele conseguiu um horário com meu ginecologista para fazer alguns exames de ultrassonografia.
Depois de cumprir toda a minha agenda e estar quase anoitecendo, fui jantar com o Erick e ele me entregou meus exames que eu havia feito durante o dia. Os guardei na bolsa e depois de jantar ele chamou um carro para eu ir para o aeroporto.
Quando eu estava quase embarcando para o rio mandei mensagem para a Ludmilla para ela ir me buscar dentro de uma hora. Eu ainda estava chateada e com ciúmes, mas a saudade era muito maior e eu tinha que melhorar muito nesse quesito.
Assim que cheguei no Rio, vi nosso motorista me esperando. Ela só podia estar de brincadeira, como que ela não foi me buscar?! Ele pegou minhas coisas e me conduziu até o carro. Questionei ele, e ele respondeu que não sabia onde ela estava, que ele tinha vindo a pedido dela.
Fui calada no carro ouvindo minhas músicas com o fone nos ouvidos, o caminho não foi longo e assim que cheguei ele me ajudou com as malas. Fui direto para o quarto pra procurá-la. Eu estava muito ansiosa para contar tudo o que eu tinha feito ontem e a ansiedade para falar sobre o exame era muito grande.
Quando entrei no quarto ela estava de pé me esperando, ascendeu a luz gritando um "Surpresa" com a voz de bebe e estava toda feliz.
Ela me abraçou forte e me girou até a cama onde tinha preparado uma surpresa pra mim.
- Eu estava morrendo de saudades! O que é isso amor?
- Fiz pra você Bru. – Ela sorria ansiosa para que eu comesse.
- Por isso não foi me buscar?
- É Bru, eu quis preparar um lanche para você. Sabia que ia chegar com fome.
Eu já falei o quanto eu amava essa mulher? E o quão besta apaixonada eu ficava toda vez que ela falava "Bru"? Ela fazia essa voz de bebê porque ela sabia o quão rendida eu ficava toda vez. Ela cuidava de mim tão bem que as vezes eu achava que não merecia tanto. Ela era completa, me faltavam adjetivos para enaltecê-la. Ela era perfeita em tudo que fazia, e sem hesitar, eu comi todo o lanche de x-tudo que ela fez para mim, disse ela que era sua nova especialidade depois do ovo empanado.
A noite foi tão agradável que a gente ficou conversando agarradas na cama assistindo qualquer coisa que passava na televisão, o assunto estava tão envolvente que se me perguntassem qual o nome do filme que passava, eu não saberia responder.
- Amor, fecha os olhos que eu tenho um presente também!
- Ah Bru, não acredito. – Ela fingiu tampar os olhos com as mãos entre abertas.
- É para fechar direito amor, não vale! – Caminhei até minha bolsa para pegar o exame.
- É O que hein, me mostra logo! – Ela dizia impaciente na cama.
Voltei a me sentar com ela e coloquei meu exame sobre seu colo.
Ela ficou me olhando sem entender, mas abriu e começou a ler.
- Amor eu não estou entendendo nada desse exame... "modo bidimensional", "saco gestacional" ... o que é isso?
Eu sorri da ingenuidade dela e pedi para que ela lesse o último parágrafo.
- "Aumento do volume...útero grávido. ID Gestação tópica de 20 dias."
Eu fiquei com os olhos cheios de lágrimas quando ela terminou de ler e me olhou assustada entendendo tudo agora.
O nó na minha garganta cedeu e o choro veio com força. O choro mais feliz da minha vida.
Ela me abraçou com toda a força que ela tinha e começou a chorar de soluçar. Sem dúvidas o melhor dia das nossas vidas tinha chegado e um novo rumo na nossa vida seria tomado.
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Um conselho: Preparem os lencinhos para os próximos capítulos.
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