4. FaceTime
Primeiro de tudo: PORRAAAAA Quase 2k de leituras em menos de uma semana!!! Vocês são demais!!! [gente, que isso? - brunna's voice kk] Amores, muito obrigada por estarem aqui, eu to muito emocionada real kk. Esse fim de semana não consegui postar, então pra compensar vocês vou postar 2 fucking capítulos hoje ok?
Tem um pessoal me perguntando no insta então vou deixar aqui também: meu user no insta é @meubrumilla e no twitter é @lolo_cabeelo. Sempre que postarem algo lá coloquem #700PorHora que eu vou acompanhando. Pretendo fazer um QUIZ no twitter com essa hastag pra gente conversar por lá e pra vocês perguntarem tudo o que quiserem, TUDO MESMO, quero saber se vocês topam. Comentem no final.
Então vamos para o próximo capítulo... VOU RESPONDER OS MELHORES COMENTÁRIOS! ♥
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POV Ludmilla
Caraca o que foi essa noite ein?! Sabe quando você idealiza tanto uma coisa, e acaba ultrapassando o que você esperava? Era isso que eu estava sentindo, a pegada dela, o beijo, as caricias, a mordida, a forma com que ela me tocava, não consigo explicar. Eu não gosto de comparar com as outras que já peguei, mas com a Bru foi diferente, eu queria mais, e não era só isso, eu comecei a sentir falta dela, a Brunninha superou todas minhas expectativas.
Tinha costume de antes de levantar da cama, verificar minhas mensagens e abrir meu e-mail. Quando entre as mil mensagens que tinha no whatssap, tinha uma da Bru, um arquivo de imagem. Já fui logo abrindo pra ver que foto era. E gente, sem condições, ela me mandou uma foto só de biquíni, eu não aguentava aquele corpo, aquele sorriso e no final um "convite" pra foder de novo – Ri sem acreditar. Respondi ela com uma foto semi nua tampando os seios com o cabelo e um "vem" pra provocar.
Hoje é nosso dia de folga então achei melhor chamar minha mãe e meus irmãos pra ficar comigo. Eles toparam vir e minha mãe já chegou indo procurar comida nas panelas. Gente, sério, minha mãe é a melhor mãe do mundo! Como eu fiquei fora esses dias então não tinha nada pra comer, ai minha mãe foi pro fogão fazer minha comida favorita. E eu AMAVA quando ela cozinhava pra mim e me mimava.
Passamos a tarde toda jogando vídeo game, rindo horrores, conversando e comendo a comida da mamãe. Eu ainda morava numa casa pequena e não tinha quarto suficiente pra eles dormirem comigo, inclusive eu precisava fazer uma nova tour pra poder comprar uma casa nova e ajeitar as coisas.
Enquanto conversávamos lembrei da noite que tive com a Brunna, e por eu sempre ser muito transparente com minha família, contei pra minha mãe o que estava rolando e ela super abraçou a ideia, só ficou preocupada com a repercussão caso eu me assumisse, por que até então ninguém sabia que eu era bi.
Depois de ter um dia incrível em família e eles foram embora, subi pro meu quarto pra assistir Vis a Vis, desbloqueei meu celular e a Brunna só tinha visualizado minha mensagem com a foto e não tinha respondido nada, filha da puta, que saudade!
Continuei assistindo quando derrepente ela me liga com chama de vídeo. Eu atendi a ligação rindo igual trouxa.
- Fala garota, resolveu aparecer?
- Oi Lud, desculpa. Meu dia foi cheio, só agora cheguei em casa! Ainda nem me troquei, vim direto falar com você, fiquei pensando em você o dia todo! – Ela sorria entre as palavras, eu queria morrer de tanta fofura.
- To botando pilha, relaxa – Me ajeitei na cama.
- Você ta pelada? – Ela tentou olhar melhor pra tela do celular.
- Você esqueceu que eu gosto de dormir nua? – Dei uma visão do meu corpo tirando o edredom de cima pra ela ver.
- Filha da puta! – Ela sussurrou - Minha mãe ta aqui do meu lado. Espera que vou subir pro meu quarto.
Ela foi correndo igual uma doida, só conseguia ouvir os barulhos do salto dela pisando forte no chão.
- Que isso gente!? – Ela se abanou fingindo calor. – Quer me matar umas horas dessas?
- Matar não era a intenção né. - ri safada. - Mas eai me conta como foi seu dia. - Mudei de assunto para ela não se constranger mais.
A Brunna é daquelas mulheres que quando fala alguma coisa ela detalha tudo, então rendeu uma conversa bem longa. Ela me falou o que ela fez, pra onde ela foi, que horas saiu e que horas chegou, até me mostrou o que comprou. Eu não sabia se prestava atenção no assunto ou na beleza dela, tentei me concentrar.
- Lud, posso te pedir uma coisa? – Ela interrompeu a conversa assim do nada.
- Manda Bru!
- Canta um "pagodin" pra mim? – Ela pediu com uma manha irresistível.
- Agora? – Sorri meio pega desprevinida.
- Ia ser incrível te ver cantando pagode pelada, não acha?
- Posso fazer isso pessoalmente, não acha? – Sugeri séria.
- Ludmilla Oliveira, que isso... eu não sei lidar!– Ela ria tampando o rosto.
- Deixa eu pensar, nós só vamos ter show amanhã e no fim de semana estamos livres, você tem compromisso?
- Eu só ia malhar, mas o que pretende fazer?
- Ta, agora você tem compromisso comigo! A gente vai para Angra! - Ela arregalou o olho - Arruma uma mala com roupas leves e já trás pro show, de lá nós já vai direto.
- Ludmilla, é sério? – Ela me encarava duvidando e rindo.
- To zuando não Bru.
- Você nunca leva ninguém pra la. E a última que você levou eu não suporto nem ouvir o nome! – Ela bufou triste.
- Bru, a Rebecca é passado, foi só um lance numa festinha que rolou lá. Nada sério você sabe disso!
- Então eu sou "sério" pra você? – Ela mordeu a boca me encarando.
- Bru? – Pensei antes de falar.
Eu queria ter soltado tudo, tudo o que eu estava sentindo por ela, o que eu queria pra nós duas, queria saber se o que eu sentia era reciproco, queria saber se ela também estava gostando de mim, mas não queria me precipitar e estragar tudo, me declarar pra ela em Angra seria ideal.
- Oi Lud. – Ela esperava ansiosa pra ouvir o que eu ia dizer.
- O que eu sinto por você é maior do que você imagina!
- Ludmilla? – Ela disse com a cabeça baixa, sua aparência me preocupou.
- Fala Bru!
- Ludmilla, eu te amo! - Ela olhou pra câmera.
É tão entranho quando você já sabe mas ouve aquilo, eu fui tentando digerir cada palavra, a Brunna era daquelas garotas difíceis de expor seu sentimento, e vê-la dizendo que me amava parecia que eu tinha ganhado na mega da vira, juro!
Eu levantei da cama e comecei gritar e correr com o celular na mão, eu nem sei mais o que estava filmando, acho que ela tava vendo teto chão - chão e teto naquele momento. Eu gritava tanto e pulava tanto que fiquei até fadigada. Me joguei na cama cansada e sem acreditar.
- Ludmilla fala alguam coisa! – Ela disse séria.
- Cara, você disse que me ama, assim.. pela primeira vez! Eu posso ter o direito de comemorar?
- Ludmilla, eu to falando sério, da pra me levar a sério só uma vez?
Me lembrei que ela não gostava de brincadeiras em momentos que pediam seriedade, mas esse era meu jeitinho de levar a vida, levava tudo de uma forma leve. Respirei fundo, controlei as emoções e olhei pra ela.
- Bru, eu sei que voê esta falando serio, é que eu não estava esperando que isso acontecesse tão rápido!
- O que? – Ela me interrompeu com um mão na cintura. – Não achou que eu te amava?
- Não Bru, não é isso. – Expliquei. – Não achei que você diria que me amava, assim agora.
- Pois é, eu amo! – Ela disse tímida. – Agora que já falei o que eu queria eu vou dormir.
- Ah não vai Bru! – Pedi. – "Please not go"
- Não começa com esse inglês – Ela gargalhou. – É que eu estou com sono.
- Tudo bem, então deixa o face time ligado pra eu te ver dormindo?
- Ludmilla se orienta, eu sou ridícula dormindo.
- Como se eu nunca tivesse visto né? Anda, apoia ai do seu lado, quero te ver.
- Ai tudo bem.. – Ela aceitou meio descontrariada.
- Bru?
- Oi Lud?! – Ela disse se deitando na cama.
- Eu também te amo!
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