12. Day 1
POV Lud.
Eu sempre fui aquele tipo de parceria que chega junto e faz acontecer, e não digo isso pelo fato de eu ter dinheiro, e sim da parceria mesmo, me preocupo com o bem-estar, se está comendo, ligo toda hora mesmo eu não to nem aí, eu cuido do que é meu e morro de ciúmes, bate aquele medo de perder sabe? Com os outros relacionamentos foi tranquilo, a mídia não ficou em cima como agora, talvez pelo fato de ser um casal homo afetivo, mas estávamos conseguindo lidar bem com a situação e a única coisa que me importava no momento era fazer a Bru a mulher mais feliz desse mundo.
Conversando com a mãe dela antes de vir consegui arrancar vários sonhos que a Bru tinha desde criança e que faria questão de realizar todos, como ir viajar pra Maldivas, andar de lancha, andar de helicóptero, entre outras coisas que eu já tinha bolado todo um plano.
Combinei com os amigos dela e com os meus um mês antes do aniversário, tudo em sigilo para que ela não desconfiasse. Buffet confirmado, dj confirmado, empresas que iriam patrocinar a bebida e decoração confirmadas, bolo e comida confirmada e assim fui fazendo e pensando no que ela gostava mesmo com toda correria de agenda, fazia tudo pra que desse certo. E fosse inesquecível.
No dia do aniversário pedi para uma organizadora deixar tudo arrumado na mansão que eu aluguei para ficarmos lá por três dias. No primeiro, seria a virada e a festa oficial com dj e o churrasco de lei pra comemorar com grande estilo, nos outros dias muitas surpresas reservadas. Eu mal podia esperar.
Tudo sob controle, a festa já havia começado e eu ainda tinha que buscar o componente principal, a aniversariante. – Ri internamente.
Depois de enrolar a Bru e colocar ela dentro do carro, o restando eu faria com sucesso. Enquanto íamos coloquei algumas músicas pra ela ir relaxando, mas como meu celular não parava de ascender notificação do pessoal que já estava na casa, pedi pra Bru colocar uma venda, tudo parte do plano, tanto porque já estávamos chegando como também precisava responder as mensagens sem que ela percebesse nada.
Assim quem chegamos, um dos seguranças da casa pegou as malas no porta malas e eu fui seguindo a Bru até a entrada da mansão onde o pessoal estava na piscina. Pedi para que o Dj só começasse a soltar o som depois da nossa chegada. Nenhum barulho, não tinha como ela perceber nada.
Coloquei ela em frente todo mundo e pedi para ela tirar a venda. Todo mundo iniciou os parabéns em um coro só e bem alto. Ela olhou para mim brava, mas ela estava tão radiante que seus olhos encheram de lágrimas e ela batia palmas acompanhando os parabéns e depois se jogou nos meus braços chorando. Seu coração batia tão forte que eu conseguia sentir no abraço.
- Ta feliz? – Perguntei quase chorando com ela.
- Ludmilla eu te mato! – Ela falou limpando os olhos ainda no meu abraço. – Eu não acredito que fez tudo isso para mim.
- Tem muita surpresa ainda! Você não viu nada! – Falei me achando.
- Ai amor, eu nem sei como agradecer, sério! – Ela segurou na minha mão.
- Pode agradecer mais tarde. – Sorri maliciosa.
Ela me olhou franzindo o senhor e sorriu. O sorriso mais lindo, meigo encantador que eu já vi.
Fomos cumprimentar todo mundo e o dj entendeu meu sinal. Soltou um som irado e o pessoal começou a dançar. O cheiro da carne queimando, o álcool subindo pra cabeça de todo mundo e os estamos no começo da festa. Eu queria todo mundo muito louco.
Depois de falar com todos, e de rir muito, (sim eu tenho os melhores amigos do mundo) peguei uma garrafa de chandon e puxei a Bru pela cintura a levando até a varanda onde não tinha ninguém.
- Amor para onde você ta me levando?
- Você já vai saber Bru, bebe um pouquinho. – Estendi a garrafa para ela e ela bebeu de guti guti.
Chegamos na varanda e ela já reconheceu a praia me abrindo um sorriso.
- Amor, essa casa é perfeita!
- Você merece o melhor meu amor. – A coloquei na minha frente de costas pra mim e a abracei. – Gostou?
- Amor, eu amei eu estou sem acreditar até agora. – Ela virou pra mim e iniciou um beijo.
Eu não sabia descrever o que estava sentindo, só sei que fiquei bêbada muito rápido. Me dei conta que a garrafa já estava quase vazia na minha mão. Minha cabeça rodando e eu no auge da safadice.
Brunna me beijava intensamente, e eu podia sentir que seu beijo estava carregado de prazer, amor e vontade. Eu sabia o que ela queria. Mas não dava pra fazer ali, qualquer um poderia chegar. A gente ficou se beijando e eu a inclinei no muro da varanda e passei a mão em suas coxas e abri seu shortes, não dando tempo dela pensar. Só abri e coloquei minha mão acariciando sua entrada com pressa. Não queria que ninguém atrapalhasse. Ela abriu as pernas sem parar de me beijar e eu a toquei por cima da calcinha, ela gemia durante o beijo e eu esfregava com mais intensidade, sentindo que ela já estava molhada.
- Me fode rapidinho? – Ela disse suspirando.
Puxei a calcinha dela e enfiei meu dedo pressionando meu corpo no dela, ali de pé mesmo. Nosso corpo pressionado e cheio de tesão me deixava excitada a ponto de dar para ela ali mesmo. Ela entrelaçou seus braços no meu pescoço e mordia minha boca descendo o beijo e as chupadas para o pescoço. Inferno de mulher.
Coloquei dois dedos nela e com o polegar acariciava seu clitóris, não precisava fazer muito esforço quando ela se inclinou para trás e gozou intensamente na minha mão. Eu fui tirando o dedo devagar e levei até a boca, sentindo seu gosto incrivelmente adocicado e perfeito.
- Que isso amor? – Tu é perfeita mesmo.
- Feliz aniversário Bru! – Disse com a voz que ela amava.
Ela se ajeitou e voltamos rindo muito, bêbadas e felizes.
Todo mundo estava curtindo a festa, comendo e dançado com o copo na mão. Depois que todos comeram e já estava quase no meio da madrugada cantamos parabéns de novo com ela perto do bolo, ela deu o primeiro pedaço obviamente para mim e uma moça foi servindo todo mundo. Logo depois decidimos jogar verdade ou consequência. Se prestaria ou não só jogando pra saber.
Sentamos na grama abrindo uma roda na seguinte ordem: Eu e a minha direita a Bru, Marcos, Renatinho, Romulo, Luane, Mario Jorge, Lari, Emily, Cacau, Edson, Patty os outros foram curtir a festa, beber, transar. Coloquei a garrafa vazia que eu tinha tomado com a Bru no centro da roda. Todo mundo rindo porque eu quase cai tentando por no chão. Sentei de novo e o jogo começou. A garrafa girou e caiu a Bru para responder e a Patty pa perguntar.
- Vai amiga, verdade ou desafio? – Patty perguntou animada se levantando e ficando de joelhos.
- Aí gente, calma deixa eu pensar. – Vai, verdade!
- Hum... Verdade que você é a passiva da relação Brunna?
Eu levantei e comecei a pular e gritar do meu jeito escandaloso de ser.
- Vai Bru responde – Falei intimidando.
Todo mundo começou pressiona-la e ela tampou a mão com o rosto já deduzindo a resposta.
- Aí Patty, que isso gente, só vai ter pergunta de putaria pelo visto né. – Ela riu sem jeito. – A gente é relativa amiga.
Patty a encarou duvidando.
- Na verdade quem domina na cama sou eu né Bru. – Todo mundo começou a gritar.
- Ai amor fica quietinha, você me paga! Vou te deixar de castigo!
- Lógico ne gente, não sou de ferro eu dou para ela também né, quem resiste? – Dei de ombros. – O que você disse Bru? – Falei incrédula.
- To brincando amor! – Ela falou rendida.
A brincadeira continuou e caiu no Jorge. Ele analisou as opções e perguntou.
- Verdade ou desafio Lud?
- Manda no desafio Jorginho. – Esfreguei as mãos já me levantando.
- Eu desafio você fazer body shot na Bru!
- Ah essa é fácil!
A Bru se deitou animada no meio do círculo e levantou a blusa. Eu peguei a bebida e fui jogando em seu seio e na sua barriga. Ela me encarava sedenta por mim. Eu ri maliciosa e me inclinei em cima dela, lambendo seu seio e descendo até a barriga onde tinha mais bebida. Ela acariciava meus ombros enquanto eu rebolava em cima dela finalizando com um beijo na sua boca.
- Porra, que isso Lud? – Jorge se abanou. – Deu até um calor.
- Se controla amigo, que a Lud é minha. – Bru alfinetou.
- Amiga olha pra essa raba, que mulherão, tu da conta? – Ele alfinetou de volta.
- Dou muito amigo, pergunta para ela! – Bru revidou.
- Sim gente, ela me faz gozar todos os dias, morram de inveja! – Falei rindo e me achando.
Ri da cara dele enquanto ajudava a Bru se levantar e continuamos a brincadeira.
- Verdade ou desafio Cacau? – Romulo perguntou.
- Desafio moleque, manda!
- Eu desafio você ir até a pista e beijar o dj!
- Agora amigo, olha que cara gostosa, lógico que eu vou!
Ela se levantou toda confiante, caminhou e olhou pra trás dando uma piscadinha pra gente. Ficamos atentos observando quando ela chegou perto da mesa de som com um copo na mão, bebendo e fingindo que não estava com intenção nenhuma.
Ela falou alguma coisa pra ele e os dois olharam pra nossa direção, ele sorriu e se aproximou dela, a puxou pela cintura e a beijou, um beijo quente e selvagem, parecia que ia engolir ela. Eles ficaram se beijando e se esfregando por uns cinco minutos até que ela o soltou e começou a rir voltando pra nossa roda.
- Achei que ele ia te engolir amiga! – Emily soltou.
- Melhor beijo da noite, já quero mais! – Patty falou com a boca toda borrado de batom.
Ficamos jogando até o dia amanhecer, rolou beijo, pegação, diversão e vários segredos até que voltamos a comer e alguns foram dormir outros pularam na piscina.
- Amor, vamos pro quarto? – Sugeri no ouvido dela.
- Ta cansada amor? – Ela perguntou preocupada.
- Não Bru, só quero ficar com você.
- Que coincidência, vamos?!
A gente foi caminhando de mãos dadas pelo corredor, entramos na casa e procurei meu quarto dentre os 12 que tinham na mansão. Até que encontramos uma porta indicando que ali era o meu.
Abri a porta bem devagar fazendo com que ela entrasse primeiro, ela ascendeu a luz e colocou a mão na boca arregalando os olhos.
- Meu Deus amor, não acredito!!! – Ela me olhou e olhou pro quarto de novo.
Pov Brunna.
Sério, eu não conseguia explicar a mistura de emoções que eu estava sentindo. Todo aniversario é aquela rotina de passar em casa com meus pais e eu sempre fico emotiva, pensando se estou tomando um rumo na vida, se estou me tornando a mulher que eu desejava ser quando criança, sempre fico sensível e reflexiva e esse ano meu aniversário está sendo dessa forma me faz me sentir tão feliz, realizada, completa. A Lud já conhecia esse meu lado vulnerável e sensível mas parecia que ela gostava de foder mais, e ela conseguia. Não existe na face dessa terra alguém que cuide mais de mim do que ela, ela se preocupar com tudo, até se eu fiz o "2", se eu bebo agua regularmente, se eu estou ativa na academia pra ganhar mais resistência, se eu durmo direito, até se estou em dia nas minhas séries, tudo absolutamente tudo ela sabe e ela faz por mim, a gente vive juntas, acorda juntas, faz a unha e o cabelo juntas, eu não sei mais viver sem ela. La é o melhor presente que Deus poderia ter me dado nesse aniversário.
Ela me direcionou até o quarto e eu jurava que a gente ia dormir. Já estava amanhecendo e eu me preocupava com o sono dela, ela estava quase 24 horas sem dormir.
Entramos no quarto e para minha surpresa ela tinha acabado comigo mais uma vez. Eu não sei se meu coração aguenta não.
- Gente do céu, Ludmilla você não tem jeito mesmo né? – A minha voz embargou.
Pensa num quarto todo decorado com rosas, bexigas, bebida perto na mesa e um monte de presente em cima da cama. Eu não sabia pra onde olhar, o que fazer, eu só quero ficar presa no abraço dela que por sinal é o meu lugar favorito.
Ela fechou a porta atrás de mim e me levou até a cama, rindo da minha cara como sempre.
- Feliz aniversário meu amor – Ela disse com voz de bebe.
- Ai amor obrigada! – A abracei com força. Olha eu nem sei mais o que falar.
- Vem abrir os presentes Bru. – A gente sentou na cama e ela foi me mostrando um por um. Todos que ela mesmo escolheu e comprou. Eu perdi as contas de quantos pacotes eu abri, na real ela nem precisava ter gastado tanto, só essa mansão e a surpresa já foram perfeitos pra mim, mas era Ludmilla sendo Ludmilla.
Eu abri todos, e amei cada presente que ela me deu, um urso gigante, um igual o dela já com a nossa foto, e até tênis importado entre outros presentes lindos e a minha cara. Ela sabia todos os meus gostos e eu ia guardar tudo com todo meu amor.
Em cima do travesseiro tinha uma cartinha e dava pra ver que era a letra dela, me inclinei pra pegar quando ela me impediu.
- Eu mesma quero ler pra você.
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