Esse é um vídeo de uma mansão la em Angra e é exatamente assim que eu imagino a casa que a Lud alugou pro aniversário da Brunna que foram de 3 dias. Lembram? Assistam, é foda essa casa.

https://youtu.be/aV6RRYeTUhU

Flash Back

Angra – Rio de janeiro

POV. Brunna

Amanhã é meu aniversário e eu estava muito ansiosa, a Lud viria dormir comigo aqui em casa e passaríamos o dia juntinhas como eu amava. Ela disse que não tinha feito nenhum plano pra nós duas e meus amigos não combinaram nada também, mas ok tê-la comigo já seria especial e importante pra mim.

Arrumei meu quarto e desci pra esperar ela na sala. Minha mãe havia feito a janta favorita dela e parecia estar mais ansiosa que eu pra receber a Lud. Minha mãe sempre foi fã dela e tê-la como nora era a meta de vida pra ela. Ficava paparicando mais ela do que a própria filha, eu tinha ciúmes? Tinha, óbvio né. Mas, ver a conexão que as duas tinham quando estavam juntas e a felicidade que esse encontro proporcionava me deixava muito orgulhosa.

A busina tocou daquele jeito que só a Ludmilla tocava exatamente pra não deixar dúvidas de que era ela. Levantei correndo do sofá e fui abrir o portão. Ela abriu a porta do carro fazendo com que o som que ela ouvia saisse estridente. Ela saiu tão devagar que parecia que ela estava saindo em câmera lenta, que hino de mulher, ela estava linda, sem condições pra aquela garota, tênis combinando com a roupa, lace nova, bem maqueada e um buquê de rosas champanhe enorme nos braços. Toda romântica. Eu queria morrer. 

Ela bateu a porta do carro, o travou e veio em minha direção, ela já veio me entregando as flores toda com cara de boba apaixonada, a coisinha mais preciosa da minha vida e me abraçou bem forte dando um beijo na testa.

- Pra você tictic. – Ela falou com voz de bebê só porque eu amava e me apertou.

Que mulher cheirosa meu Deus.

- Você não tem jeito né amor? - Disse sem graça cheirando as flores.

- Você namora a Ludmilla né bebê. Aceita - Ela deu de ombros sorrindo e me segurou pela cintura para entrarmos.

Minha mãe fez aquela "festa" de costume por ter a Lud na nossa casa, pegou o buquê pra por água, minha mãe serviu a janta e depois ficamos na sala conversando até que fui ao banheiro e quando voltei  peguei as duas cochichando e pararam quando eu cheguei.

- Vão ficar de complô comigo agora? – Coloquei a mão na cintura e bati o pé repetidamente.

Elas riram fingindo não dar importância.

- Então fiquem ai best friends. – Fingi que ia subir pro quarto quando a Lud correu e me segurou pela cintura por tras.

- Para de ser boba, vem ca. – Ela me puxou e se sentou comigo no sofá me colocando no colo dela.

- Vai dormir aqui Ludmilla? – Minha mãe perguntou.

- Gostaria muito, mas vai ficar pra próxima. Se a senhora me autorizar vou levar a Bru pra passear hoje a noite. – Ela disse toda orgulhosa.

- Nem precisa pedir meu amor, podem ir, só juízo e cuidado pelas ruas ta bom? Eu vou deixar vocês ai de boa e vou ajeitar a cozinha. Fica a vontade, a casa é sua também.

Concordamos e ela se levantou.

- Amor onde a gente vai? – Perguntei curiosa. – Achei que íamos ficar em casa hoje.

- É uma surpresa Bru, amanhã é seu aniversário e quero te levar pra sair, tem companhia melhor que a minha ? – Ela encheu minha boca de selinhos segurando meu queixo.

- Amor. – Disse sorrindo pelos beijos inesperados. – A gente vai agora?

Ludmilla olhou a hora no celular, pensou um pouco e pediu pra eu ir arrumar uma mala enquanto ela ficava lá embaixo dando atenção pra minha mãe.

La de cima eu conseguia ouvir as gargalhadas das duas e a Lud cantando, minha mãe sempre pedia pra ela cantar a música favorita dela "Bom".

Como eu não sabia pra onde estava indo, então peguei vários looks tanto de calor como de frio, roupas de banho, e um acessório que eu guardava há uns dias pra usar com ela.

Desci com a mala na mão e já estava arrumada, com uns shorts claro jeans, uma babylook da Cucci e meu tênis branco da Dolce Cabbana que ela tinha me dado e eu A-M-A-V-A. Ela me viu descer, paro ua dancinha delas e abraçou minha mãe e veio em minha direção e pegou minha mala.

Ela foi levando a mala e eu fui me despedir da minha mãe.

- Se cuida filha, e aproveita cada segundo com sua namorada! - Ela enxugou as mãos no pano de prato, segurou minhas mãos e beijou minha testa. – Eu te amo muito Brunna.

- Awww – A abracei forte. – Eu também te amo véia, a senhora é tudo na minha vida.

Ela sutilmente limpou uma lágrima e sorriu meia triste. Na verdade, ela estava feliz, mas totalmente emocionada. Ela sempre ficava assim no meu aniversário e no do meu irmão.

Fui correndo pro carro e quando abri a porta a Ludmilla estava com o som no último volume. Ela amava fazer isso e eu não me importava nenhum pouco. Abaixei o vidro do carro e ela deu partida.

- Amor, abre ai o porta luvas ai pra mim.

Eu abri e fiquei esperando ela dizer.

- Tem um protetor de olho desses que a gente ganha no avião, pega ai pra mim.

Eu peguei sem entender.

Ela parou o carro no farol e pediu pra colocar em mim.

- Amor que isso?

- Horas, vou tampar seu olho.

- Amor, mas pra que? – Disse com voz de birra. - O que você ta tramando dessa vez? – Indaguei sem paciência.

- Amor já são quase meia noite, é quase seu aniversário, quero te levar num lugar e você não pode ver onde que é. – Ela disse mandona e continuou dirigindo. – Não tira, ja estamos quase chegando.

Assim que chegou no lugar que ela queria me levar, pude ouvir uma voz de um senhor respondendo ela. Meu coração acelerou, ela era cheia das surpresas e eu não tinha a mínima noção de onde eu estava.

- Ta nervosa Bru? – Ela soltou alto um "Ihhhh" cheio de graça e rindo dando tapinhas no volante, como se ela tivesse conseguido o que queria.

- Amor eu to muito, olha minha mão. – Apalpei com a mão ate achar sua perta.

- Caraca Bru, que mão gelada, relaxa já chegamos. Vou abrir a porta pra você.

Ela abriu a minha porta segurando minha mão pra eu sair e foi me guiando por uns 20 passos.

- Pode tirar a venda!!! – Ela disse soltando minha mão e deu pulos batendo palmas quando eu tirei.

- SURPRESAAAAAA!!! – Um coral de gente gritou e começaram a gritar meu nome e assubiar.

Todos meus melhores amigos e os delas reunidos em volta de uma piscina numa mansão com copo na mão, loucos de cachaça, todos bem vestidos e se divertindo. A piscina estava toda decorada com bexigas pink e brancas, luzes neon espalhadas pelo ambiente e tinham garçons servindo bebida, churrasco e um dj numa mesa de som se preparando pra tocar. Eu olhei pra Ludmilla com a mão na boca sem acreditar. Ela olhou pra mim emocionada e me abraçou a prendendo em seu abraço e encostou o queixo na minha cabeça.

- Eu te amo meu amor, feliz aniversário. – Ela me apertava forte e me balançava.

- Eu não estou acreditando amor. – Olhei pra ela interrompendo o abraço e dei um selinho demorado. – Obrigada amor. – Limpei as lágrimas que caíram sem eu perceber.

- Espero que tenha gostado da primeira surpresa. – Ela me soltou e apontou pra todo mundo.

- Eu amei. – Comecei a chorar de felicidade.

- Bora curtir, já são meia noite. – Ela me puxou em direção ao pessoal e fomos cumprimentar todo mundo.

Meu amigo Jorge levantou uma garrafa enorme de Chandon e puxou um "Parabéns pra você". Todo mundo começou a cantar num coro e o dj puxou uma batida perfeita junto. Joguei os braços pra cima e comecei a cantar. A Ludmilla pulava batendo palma no ritmo da música toda cheia de orgulho. No final dos parabéns o Jorge sacudiu à garrafa e estourou.

Enquanto o dj estralou o som na batida do funk, os garçons passavam com mais garrafas e taças cheias. Ludmilla pegou uma garrafa cheia, bebeu no gargalo, me ofereceu e me puxou pra uma sacada que dava vista pra praia. E eu podia ver de fundo aquela praia irreconhecível.

Era Angra.

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O que vocês acham que rolou nessa festa no real? Aguardem o próximo rs