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O Jogo

Hey!

Tudo jóia, com vocês? Venho meia tímida, porém cheia de felicidade. Estava com essa estória há algum tempo em minha cabeça, grudou igual chiclete e eu pensei devo fazer um pedido a autora ou não ? Achei muito Brumilla, e elas merecem muito uma adaptação tão fantástica como essa.
Eu espero de coração que vocês venham se deliciar-se com o quão maravilhoso vêem ser a cada capítulo se apaixonar por cada personagem, e shippar real o nosso casal ♡ Obrigada a @whyjaurelesba pela autorização, não esquecem de conferir a original no perfil dela, encontro vocês lá em baixo nos comentários :*

IMPORTANTE : Essa história é G!P interssexual, se não gostam peço que não leiam não irei aceitar comentários de críticas sobre esse assunto.

Renatinho Oliveira:


Marcos Oliveira:

Julia:

Armário de casacos :


》》》

As imagens à minha frente, mesmo que não passando de um filme ensaiado, foram suficientes para levar um calor intenso ao meu quadril, deixando meu membro relativamente duro, e eu me concentrei mais nos movimentos da atriz na tela à minha frente, me tocando de leve por cima da calça.

Antes que eu pudesse me empolgar naquela quase masturbação, no entanto, uma batida à porta do meu escritório quase me fez pular na cadeira. Rapidamente fechei a janela do vídeo pornô, achando melhor só voltar a ver aquele filme quando tivesse certeza de que todos na casa estavam dormindo.

— Entre — autorizei depois de me certificar que a mesa à minha frente cobria meu estado excitado.

Renatinho entrou logo em seguida, fechando a porta atrás de si, e antes mesmo que ele falasse algo, sabia o que estava por vir.
Conhecia bem meu filho para saber quando ele queria pedir algo. E não deu outra.

— Preciso de um favorzão, mãe — ele falou sem rodeios, passando a mão nos cabelos naquele seu típico gesto de quando estava nervoso.

— Renatinho, eu já liberei a bebida para essa noite. O que mais você pode querer? Nada de sair da casa — alertei me recostando na
cadeira tranquilamente.

Mais cedo naquele dia, Marcos e Renatinho tinham vindo a mim para pedir autorização para fazer uma quase-festa em casa, aproveitando que Julia tinha viajado à trabalho e só voltaria dentro de duas noites.
Eles prometeram, no entanto, que seria apenas bebida e algumas brincadeiras com
os amigos da escola, e que dessa vez ninguém sairia de casa, correndo o risco de voltarem escoltados pela polícia como
acontecera da última vez quando Renatinho tivera a brilhante ideia de escrever seu nome com sua própria urina na calçada em
frente a um hotel.

— Não é nada disso — ele se apressou a falar, lançando um rápido olhar na direção da porta antes de voltar a falar comigo. — Nós convidamos Mario Jorge e umas garotas da escola, mas era para ser apenas nós seis. Yris que já veio aqui antes — ele continuou, se referindo a uma morena por quem eu sabia que Marcos babava — e Paty e Lari, lá da escola.
Mario é doido por Paty e eu estou tentando pegar Lari desde o começo do ano, mas
ela trouxe uma amiga junto. E agora estamos em número ímpar. A intrusa está
sobrando. [N/A: teremos uns nome dos amigos da Lud, mas as imagens diferentes por ser filho dela.]

— Intrusa, Renatinho ? Isso lá é jeito de se falar de uma colega de classe?

— Brunna nem estuda comigo, mãe. Quer dizer, ela estuda na mesma escola que nós, mas não tenho nenhuma aula com ela. Mas o fato é que Lari é muito amiga dela e a trouxe junto. Então eu queria saber se você
não poderia se juntar a nós, sabe... Só para fazer número par. Precisamos para a brincadeira.

— Renatinho, até parece que eu vou participar disso. Nem tenho mais idade para essas coisas.

— Ah, falou a velha — ele desdenhou, abrindo um Sorriso. — Por favor, mãe. Quebra esse galho por mim.

Pensei por um instante naquele pedido, lembrando da minha programação para essa noite, que consistia basicamente em
assistir filme pornô e bater uma antes de dormir. Uma brincadeira de adolescentes
poderia ser melhor do que isso?
Dificilmente.

— Por que vocês simplesmente não brincam de algo que não precise de número par?

— Porque aí tira toda a graça da brincadeira — ele falou de pronto, abrindo um sorriso ainda maior.— Por favor, mãe. Nem precisa ficar até o final, se não quiser. Só até todo mundo começar a se soltar.

— Meia hora — aceitei por fim.

— Uma — Renatinho tentou negociar.

— Quarenta e cinco minutos.

— Fechado! Vamos logo que já está todo mundo esperando.

Cheguei a começar a levantar quando percebi que ainda estava um pouco excitada, então voltei a sentar, fingindo procurar algo em cima da mesa.

— Vá na frente. Vou apenas terminar uma coisa aqui.

— Não demora, velha.

Rolei os olhos para a sua provocação e esperei que ele saísse para só então levantar
e me dirigir ao pequeno banheiro privativo que ficava dentro do meu escritório. Lavei o
rosto com água gelada, passando um pouco na nuca, e comecei a pensar em coisas do
trabalho, apenas para me acalmar mais rápido.

Cinco minutos depois saía em direção à sala de onde já ouvia a música alta.

Todos estavam sentados no tapete no meio da sala, tendo afastado a mesa de centro para um canto. Uma caixa térmica já estava num canto com garrafas de cerveja dentro, além de duas de vodca que estavam do lado de fora.

Yris e Mario Jorge, que eu já conhecia, rapidamente ficaram em pé e vieram até mim, me cumprimentando educadamente, e logo a seguir as outras duas garotas também ficaram em pé, ficando a encargo de Renatinho nos apresentar.

Mãe, essa é Lari Carvalho , uma amiga da escola ele falou, lançando um olhar significativo na minha direção, como se quisesse apresentá-la como algo mais. E essa é Brunna Gonçalves, amiga de Lari.

Prazer em conhecê-las.

E essa é Paty Cristina , amiga de Mario.

Cumprimentei a última e mais baixinha das garotas e só então voltamos a sentar, formando quase um círculo. Renatinho me estendeu uma garrafa de cerveja, que eu prontamente aceitei, bebendo do líquido gelado sem pressa.

— Bem, todo mundo já conhece as regras — Renatinho falou, como se continuasse uma conversa que eu não tinha participado. — Um comanda, outro obedece, por três minutos, dentro do armário de casacos — ele completou, apontando para uma porta às minhas costas onde deixávamos os casacos dos convidados. 

— Eu só não entendo porque será apenas três minutos, quando o nome da brincadeira é "sete minutos no paraíso" Paty retrucou com o cenho franzido.

—Porque se for assim, quem fica aqui fora vai esperar muito pela vez. Três minutos, duas rodadas, cada um manda duas vezes, e obedece duas vezes — Marcos finalizou, não deixando margens para nenhuma pergunta.

Até eu que não tinha estado ali no começo das explicações entendia o contexto da brincadeira. "Sete Minutos no Paraíso" não era uma brincadeira nada nova, embora já tenha sido muito modificada e ficado mais ousada com o tempo. Duvidava muito que hoje em dia as pessoas brincassem disso apenas para beijar. E a confirmação veio logo a seguir quando Paty, que tinha sido a sorteada para ser a primeira, sorteou quem iria fazer o que ela mandasse, e o que seria feito.

— Tocar nos seios — ela falou num meio sussurro para Marcos, que seria aquele a obedecer.

— Vamos lá. Três minutos — Renatinho avisou olhando para o celular, quando os dois já tinham virado sua bebida e estavam agora parados em frente a porta do armário.

— Avisa quando acabar — Marcos pediu ao que Renatinho fez sinal positivo, e então os dois entraram, fechando a porta atrás de si.

— Porra, Renatinho! Tinha que ser eu ali — Mario reclamou no segundo seguinte, praticamente fuzilando o amigo com o olhar, depois de dar um soco no seu ombro. 

— Ei, não reclama comigo. É um jogo de sorte.

Pelo que eu percebi, no entanto, Mario não era o único a não gostar daquele sorteio.
Yris também não estava nada feliz.

Logo os três minutos passaram e Marcos saiu acompanhado de Paty, os dois com expressões neutras como se nada tivesse acontecido. No entanto, quando Paty voltou a sentar, ouvi por alto Lari perguntando se ele tinha feito algo, e Paty assentiu de forma discreta, abrindo um pequeno sorriso que mais ninguém percebeu a não ser eu.

— Sua vez, Bru — Yris lembrou e a outra estendeu a mão para pegar um papel, dessa vez sorteando o nome do meu outro filho.

— Beijar virilha — ela falou depois de pegar o segundo papel.

Percebi logo que Renatinho não tinha ficado nada feliz com aquilo, lançando um olhar que parecia pedir desculpas a Lari. E Brunna, vermelha como um pimentão, virou sua dose, ficando ainda mais vermelha ao começar a tossir. Mas chegou a um ponto que ela tossiu tanto que me deixou preocupada e levantei rapidamente, pegando uma garrafa de água que estava junto com as cervejas, lhe entregando para beber.

— Calma. Respire fundo — aconselhei, vendo-a beber a água devagar, ainda tossindo um pouco.

— Eu estou bem — ela confirmou depois de um tempo. — Obrigada.

— Primeira vez que bebe vodca? 

Em resposta, Brunna apenas assentiu, lançando um olhar na direção de onde lançando um olhar na direção de onde Renatinho já a esperava na porta do armário. Tudo que ela fez depois foi agradecer mais uma vez, me devolvendo a garrafa, e o seguiu para lá.

Voltei para o meu lugar, continuando a observar a interação entre todos ali, Mario conversando baixo com Paty, Lari e Yris parecendo discutir algo, embora não necessariamente brigando. Enquanto isso Marcos se limitava apenas a supervisionar o cronômetro no celular de Renatinho, alternando os olhares entre o aparelho e a garota sentada perto de mim.

Os três minutos passaram rápido e então foi a vez de Lari sortear. E parecendo seguir a regra dos sorteios indesejados, o nome que saiu foi o de Mário , para infelicidade dele e de Paty.

Enquanto os dois estavam no armário, com a tarefa aplicada a Mario de lamber o pescoço de Lari — que deixou Renatinho um tanto aliviado -— , me surpreendi ao ouvir Brunna  sussurrando para Yris, pedindo para ela não contar a Lari, que Renatinho tinha cumprido a tarefa. A garota prometeu segredo e se afastou para falar com Marcos e Renatinho, parecendo combinar de deixar aquele assunto em segredo.

Eu não entendia como isso poderia ser certo. Ao que tudo parecia, todos ali saberiam que Renatinho tinha de fato beijado a virilha de Brunna por trés minutos, com exceção de Lari, que seria a única a sair magoada com aquela verdade. Mas era certo mesmo mentir? Se Renatinho gostava de fato dessa garota, ele não deveria lhe contar a verdade? Era só uma brincadeira, afinal. Uma brincadeira que ela tinha concordado em participar.

Mas antes que eu tivesse a oportunidade de falar com Renatinho como queria fazer, ouvi Paty  chamando meu nome, abanando um papelzinho roxo na mão. Sim, claro. Só faltava nós para essa rodada.

Sorri para ela e esperei enquanto ela escolhia no segundo saquinho, a tarefa a ser cumprida por mim. Mas mesmo torcendo para não ser nada muito escabroso, de nada adiantou.

— Masturbar — ela leu e aquela foi a primeira vez que a vi corar.

Renatinho e Mario  gritaram em aprovação, batendo palmas junto com Paty e Lari, que riam da situação. Natalie apenas nos observava como se aquela brincadeira fosse assim um tanto chata, enquanto Marcos, mesmo eu sendo sua mãe, parecia querer me matar apenas com o olhar.

Apenas levantei em silêncio depois de virar a minha dose como Yris fazia, e a acompanhei até o armário,já ensaiando o meu discurso. Sim, porque de forma alguma eu faria aquilo com ela.

Mas nem precisava ter pensado tanto a respeito.

— Desculpa, Dra. Oliveira, mas não vai rolar — Yris falou assim que fechei a porta, já se afastando para um canto, como se temesse que eu fosse lhe tocar sem seu consentimento ou algo assim. — A senhora é muito bonita e legal, e apesar de tudo... Eu sou hétero e... eu respeito sua esposa. Ela sempre foi muito gentil comigo. Além do mais, eu gosto de Marcos então não seria certo se-

— Ei, Yris, está tudo bem — a interrompi com um sorriso, me recostado a uma pequena mesa que havia em uma das paredes perto da porta, logo abaixo dos casacos. — Eu também não quero fazer nada. Não é certo. Entrei nessa brincadeira para completar o grupo, mas apenas isso.

Depois de respirar fundo e soltar o ar de uma vez, Yris abriu um sorriso, colocando as mãos nos bolsos da saia jeans.

— Ah, ok. Tranquilo então.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, olhando ao redor como se não soubéssemos bem como agir, até que resolvi iniciar alguma conversa, apenas para passar o tempo.

— Então, como vai a escola?

— Bem — ela respondeu depressa, sorrindo de novo.

— As notas estão boas?

— Sim, senhora — ela respondeu novamente rápido demais, mas então abanou a cabeça, como se saísse de um devaneio. — Quer dizer, menos em Física, mas às vezes acho que o professor pega muito no meu pé.

— Isso acontece às vezes —  comentei. — Sabia que Marcos é muito bom em física? Na verdade, acho que é uma das únicas matérias da escola que ele nem precisa se esforçar para passar.

— É, eu fiquei sabendo.

— Você deveria pedir aulas para ele. Tenho certeza de que ele iria te ajudar com isso. 

Um pouco depois ouvimos Renatinho avisando que o tempo havia acabado e logo sorri para Yris, abrindo a porta para que ela saísse na minha frente. A primeira pessoa que vi foi Marcos, que estava perto do armário, como se tentasse ouvir algo. E seu olhar imediatamente caiu sobre meu quadril, como se esperasse ver algo, mas ao perceber que eu estava do mesmo jeito que entrei, ele logo relaxou, sorrindo meio sem graça para mim quando o encarei com uma sobrancelha arqueada. 

Ele achava mesmo que eu iria fazer algo com a sua quase namorada? 

Deu-se então início à nova rodada, Marcos foi o primeiro, praticamente gritando de empolgação quando seu primeiro papel saiu o nome de Yris, que sorriu junto, piscando para ele.

— Chupão no pescoço — ele resmungou, parecendo querer algo mais elevado que aquilo, mas se contentou quando Marcos ficou em pé e lhe estendeu uma mão depois de virar sua dose. — Vamos que vamos! Não vou me incomodar se você esquecer de avisar quando os três minutos acabarem, Renatinho ele completou já se afastando, sorrindo abertamente para o irmão.

Logo a seguir foram Paty e Mario, para alegria dos dois que foram praticamente abraçados para o pequeno quarto. E assim como Marcos, Mario Jorge teve que sair arrumando a calça no lugar, o volume ali dentro tão visível que chegava a ser embaraçoso. O de Mario talvez um pouco maior, devido ao sorteio ter saído "masturbação" novamente. E a julgar pelo seu estado excitado e sua respiração acelerada ao sair, Paty obviamente não tinha ficado apenas conversando com ele dentro daquele armário, como tinha acontecido comigo e Yris.

Chegou então a minha vez e eu torci internamente para não sortear o nome de Lari e acabar com outro filho me olhando enfezado, mesmo que eu não fosse fazer nada com nenhuma daquelas garotas.

Se Julia me visse naquela situação, rodeada por adolescentes fazendo qualquer coisa para ter um momento mais quente com as garotas que eles gostavam, ela provavelmente riria de mim.

— Brunna — anunciei quase com um suspiro de alívio, sorrindo para a garota de cabelos loiros,  encaracolados cachos dourados e olhos marcantes castanhos vivos que me encarou com o olhar agradecido, como se tivesse medo de ir com Renatinho de novo e chatear a sua amiga. Peguei então o segundo papel e o li em voz alta. — Morder do pescoço ao quadril.

— Opa, fácil essa! — Mário  exclamou, erguendo sua garrafa de cerveja num brinde oculto, ainda abraçado com Paty que agora estava ao seu lado. Tem que sair com marcas, hein Dra. Oliveira! Não vale trapacear.

Renatinho e Marcos logo aprovaram aquelas palavras, o que honestamente me deixou irritada. Afinal, eu era a mãe deles ali e eles queriam que outra garota, que não era a Julia, mordesse meu corpo e ainda deixasse marcas? Eles queriam que Julia pedisse o divórcio, era isso?

— Beba devagar — sugeri a Brunna quando a vi pegando sua dose de vodca, já pronta para virá-la.

Ela assentiu de leve, bebendo o líquido em três goles dessa vez, evitando se engasgar novamente, e eu logo virei a minha, sentindo a bebida descer queimando.

— Três minutos, velha — Renatinho avisou de longe, enquanto eu abria a porta para Brunna, esperando-a entrar. Lancei um olhar cortante na direção do meu filho mais novo e só então entrei atrás dela, fechando a porta atrás de mim.

Esperei que Brunna falasse algo como Yris tinha feito, logo avisando que nada ia acontecer entre nós, mas ela nada falou. E para minha surpresa, a vi vindo na minha direção, suas mãos logo indo direto para a barra da minha camisa, fazendo menção de erguê-la.

— Você não precisa fazer nada, Brunna — falei, segurando sua mão no lugar. — Eu não estou participando de verdade dessa brincadeira.

— Mas eles vão querer ver uma prova — ela devolveu de pronto, se afastando um pouco, seu cenho franzido. — Se a senhora não sair com alguma marca, eles vão saber que eu não fiz nada. 

— E o que tem de mais nisso? Também não fiz nada com Yris e ninguém pediu prova.

— Mas Yris já faz parte do grupo. Ela não precisa ser aceita.

Aquelas palavras escaparam da sua boca sem querer, e Brunna logo mordeu os lábios, como se tivesse falado demais. Mesmo na pouca iluminação dentro daquele cômodo, vi seu rosto ser tingido de um tom vermelho suave.

— Brunna, você não precisa fazer nada para que alguém te aceite, além de ser você mesma. Quem você é, é o que deve contar, e não o que você faz.

— Talvez na sua realidade seja assim — ela retrucou, dessa vez evitando meu olhar. — Mas no colegial não é assim. Ou você se junta a algum grupo, ou será esmagado. Yris e Marcos são seniors. Renatinho, Paty, Lari e Mario são juniors, e eu não passo de uma sophomore. Então ser convidada a participar de algo envolvendo o grupo mais popular da escola é algo grande. Muito grande!

— Quanto anos você tem? —perguntei, me surpreendendo ao saber que ela ainda estava no primeiro ano do colegial.

— Dezesseis. Mas não é isso que importa agora, está bem? — Brunna falou, voltando a me encarar. — Nosso tempo aqui dentro vai acabar, e se eles descobrirem que eu não fiz nada, vão ficar achando que não sirvo para fazer parte do grupo. Por favor, Dra. Oliveira. — Seu olhar então se tornou suplicante e ela deu um pequeno passo na minha direção. — Não precisa nem ser no corpo todo. Só em um lugar visível. No pescoço e nada mais.

— Brunna, eu sou casada — lembrei. — O que você acha que minha esposa vai dizer se vir uma marca no meu pescoço?

— Na clavícula então. Ou na barriga. 

— Você quer tanto assim ser aceita por pessoas que você mal conhece? — perguntei, franzindo o cenho diante daquele seu desespero.

— Muito!

Foi a sua única resposta e eu ainda a encarei por um instante, esperando ver algo na sua expressão que denunciasse que ela não estava assim tão certa de que era aquilo que queria, mas não havia nada. Nada além de uma série determinação.

Com um suspiro e sem falar nada, apenas ergui um pouco a camisa, quase sorrindo ao vê-la abrir um sorriso alegre, logo se aproximando. Suas mãos foram para o meu quadril, procurando por apoio enquanto ela se abaixava um pouco, apenas o suficiente para ficar com o rosto na altura do meu abdômen. E mesmo sabendo o que ela ia fazer a seguir, meu corpo se contraiu ao sentir seus lábios encostando suavemente na minha pele. Um segundo de hesitação se deu após a minha reação, mas Brunna logo voltava a encostar sua boca, seguida da sua língua que descreveu um pequeno círculo e então mordiscou a carne de leve, antes de passar a língua de novo.

Tudo aconteceu em menos de dez segundos, mas foi o suficiente para fazer minha respiração falhar, e meu coração passar a bater num ritmo descompassado.

Olhei para baixo quando a senti se afastar, e a vi olhando para o ponto em que tinha acabado de morder, seu cenho um pouco franzido.

— Não ficou marca — ela comentou como se falasse para si.

— Tenta de novo — sugeri, sem nem pensar antes de falar. 

Minha voz saiu um tanto baixa e quase rouca, e eu me obriguei a respirar fundo quando Brunna voltou a se aproximar, dessa vez repetindo o processo num ponto um pouco mais acima. Apertei a camisa entre os dedos ao sentir sua língua quente e seus dentes fazendo pouca pressão, o suficiente para dar prazer, sem causar dor alguma. E também sem deixar marcas.

— Você vai precisar fazer um pouco mais forte do que isso — falei, dessa vez conseguindo deixar minha voz calma, como se aquilo não estivesse me afetando em nada. Como se não estivesse me afetando a ponto de trazer de volta aquele calor, deixando o sangue mais concentrado na altura do meu quadril.

E quando Brunna tentou novamente, eu ainda fiz a loucura de segurar seus cabelos num torto e frouxo rabo de cavalo, abaixando a cabeça para poder ver tudo detalhadamente. Dessa vez, no entanto, ela se dedicou a um ponto logo acima no meu busto, quando coloquei a camisa de volta para o lugar e puxei a gola para baixo, indicando o espaço a ser testado.

Mais uma vez experimentei aquela sensação de falta de ar ao sentir seus lábios e sua língua, e quando seus dentes passaram a fazer parte do processo, um suspiro traidor escapou pela minha boca. Minha mão que ainda estava segurando seus cabelos pareceu perder a força, e eu a deixei cair, até pousar em sua cintura. Puxá-la para perto naquele momento foi como agir por instinto, ainda mais depois que Brunna, mesmo já tendo conseguido deixar a marca que queria, não parou o que fazia, passando a beijar e morder outro ponto, mais perto do pescoço dessa vez.

— Bru. Brunna, pare! pedi num tom quase de urgência, embora minha mão na sua cintura não fizesse qualquer menção de afastá-la.

Meu peito agora subia e descia rápido, acompanhando minha respiração acelerada, e agora eu sabia que não tinha a mínima chance de deixar minha voz calma.

— Te machuquei? — ela perguntou alarmada, me encarando com aqueles olhos azuis profundos brilhando intensamente.

— Não. Não machucou. Eu só... Só preciso...

Mas nem mesmo precisei terminar de falar, porque sabia que ela podia sentir o meu estado de crescente excitação. Estava começando a ficar visível, mesmo sob a calça jeans. Devagar Brunna recuou, seu rosto voltando a se tingir de um vermelho mais intenso, e ela parecia se forçar a olhar para qualquer lugar menos para o ponto na altura do meu quadril.

Não era como se eu fosse uma tarada viciada em sexo. É claro que eu gostava de sexo, como qualquer humano normal. E Julia nunca me negara nada, quando a vontade apertava. Mesmo depois de quase vontade apertava. Mesmo depois de quase vinte anos de casadas, ainda tínhamos uma certa rotina sexual, embora não tão movimentada como era quando nos conhecemos. Na verdade, eu não sei se foi por eu ter começado a assistir aquele filme pornô e não terminado o que queria fazer, mas o fato é que aqueles simples beijos de Brunna me deixaram mais alterada do que estava preparada. Chegou ao ponto em que quase esqueci onde estávamos e que se saísse daquele armário agora, meus filhos e seus amigos certamente saberiam o que tinha acontecido. Então me obriguei a me acalmar, respirando fundo algumas vezes, até que ouvi Renatinho gritando lá fora, avisando que o tempo tinha acabado.

Lancei um rápido olhar para o meu quadril, suspirando relaxada gora ao ver que não estava mais tão visível. Tudo que precisei estava mais tão visível. Tudo que precisei fazer foi pedir para Brunna sair na frente, e quando ela me deu as costas, apenas arrumei o volume dentro da calça, deixando-o imperceptível.

— Mostra a marca! Marcos gritou logo quando voltei a me aproximar do grupo.

— Mais respeito, moleque — resmunguei apenas, fazendo-o se calar em seguida, e apenas sentei em silêncio, esperando a próxima vez de jogar.

E mesmo aquilo sendo um erro, internamente eu torci para ir com Brunna novamente.

xxx
S

im, algumas alterações, peço que apóiem e comentem em suas partes favoritas 😚

Até o próximo!







































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