Casa de Praia
Chegar à casa de praia não foi nada fácil. Primeiro porque pegamos um engarrafamento sem tamanho, fazendo o percurso que levaria no máximo uma hora e meia durar quase três. Além disso, ainda tivemos que passar na minha casa no caminho, depois que eu pedi para minha governanta preparar uma mala pequena para mim e me entregar no portão para não ter que entrar. Enquanto fazia isso, deixei Bru numa loja comprando novos biquínis e protetor solar. Ao final de tudo, chegamos a praia depois do horário do almoço.
— Quer comer mais alguma coisa? — perguntei a Bru enquanto estacionava o carro na entrada da casa.
Nós tínhamos passado numa lanchonete no caminho e compramos comida para viagem, mas isso fazia mais de uma hora.
— Não estou com fome.
Saímos juntas do carro e levamos as coisas para dentro e eu perguntei se ela queria dar um mergulho no mar ou na piscina. Mais uma vez Bru disse que não, se limitando apenas a observar a sala com atenção enquanto íamos para a cozinha deixar as coisas que tínhamos comprado para comer nesses dois dias.
— Você está bem, amor? — perguntei, parando-a quando ela ia saindo da cozinha, envolvendo sua cintura.
— Uhum — ela respondeu apenas, evitando meu olhar, mas se aconchegou ao meu corpo como uma gata manhosa, me puxando mais para perto.
— Hey, fala comigo — insisti, levando um dedo ao seu queixo, fazendo-a me encarar. — O que aconteceu?
Eu não fazia ideia do que poderia ter acontecido assim tão de repente, porque durante toda a viagem Bru estivera muito animada, conversando, brincando e cantando suas músicas favoritas no rádio. Mas quando ela corou e mais uma vez tentou desviar o olhar, fiquei ainda mais preocupada.
— Bru, fala comigo.
— Não é nada — ela murmurou, por algum motivo ficando ainda mais vermelha. — Você se incomoda se não formos à praia?
— Claro que não. O que você quer fazer? Quer ficar na piscina? — Como resposta, Bru apenas meneou a cabeça. — Tem algo que você queira fazer então?
Mais uma vez ela não respondeu, voltando a desviar o olhar. Mas quando seu corpo se aproximou ainda mais do meu, como se ela já estivesse fazendo o que queria, um pensamento me ocorreu.
— Bru — chamei, levando minha mão ao seu rosto novamente para fazê-la olhar para mim —, isso é você querendo me fazer perceber que prefere passar o dia dentro de casa comigo? — Se ainda fosse possível, Bru provavelmente teria corado ainda mais enquanto assentia depois de alguns segundos sem reação. — No quarto?
Mais uma vez ela levou um tempo para responder, findando por murmurar apenas um "uhum" tímido.
Um sorriso surgiu no meu rosto sem que eu conseguisse conter.
— Você não precisa ficar com vergonha de dizer que quer passar o dia na cama comigo, amor.
— Eu sei, mas...
— O quê? — insisti quando ela não continuou.
— Quando nós fomos para a casa de campo, você fez toda aquela programação para nós duas e eu não queria atrapalhar seus planos aqui caso você tivesse algo planejado.
— Bru, aquelas coisas que fizemos na casa de campo foi apenas eu tentando ir com calma com você, porque pode ter certeza de que a minha vontade era te trancar no quarto e só te deixar sair para comer. Ou talvez nem isso.
Bru riu quando eu a peguei no colo, subindo as escadas de dois em dois degraus em direção ao quarto.
Na verdade, só saímos de lá já bem tarde, quando o sol já tinha sumido do horizonte. E só descemos porque nós duas estávamos famintas demais para tentar mais uma rodada sem comer nada. Quando estávamos descendo as escadas, Bru se desequilibrou, me dando um susto tremendo, mas a segurei antes que ela caísse e ela acabou rindo nos meus braços enquanto eu praticamente a carregava até a cozinha.
— Acho que vou precisar de pernas novas — ela resmungou, se apoiando na bancada quando a soltei. Ri ainda mais quando ela tentou se erguer para sentar, mas seus braços pareceram perder as forças. — E braços também.
— Você é muito fraca — brinquei, abraçando-a por trás e a ajudei a subir na bancada, deixando-a sentada ali enquanto ia até a geladeira pegar suco e duas maçãs, entregando-lhe uma enquanto começava a comer a outra.
— Fraca? Da próxima vez nós vamos trocar e você vai ver quem é a fraca da vez.
Deixei o suco de lado e me aproximei dela, parando à sua frente. Bru imediatamente abriu as pernas, permitindo que eu me acomodasse entre elas.
— Não me culpe por adorar te ver de quatro ou ficar louca quando você cavalga em cima de mim, amor — murmurei, brincando com os botões da minha blusa larga que ela usava, sabendo que Bru não estava usando nada por baixo daquela peça, enquanto ela deslizava suas mãos pelo meus seios nu, suas unhas dando leves prazeres. Levei uma mão à sua nuca e a puxei para perto, mordiscando o lóbulo da sua orelha antes de sussurrar sem me afastar. — Mas pode deixar que da próxima vez eu te fodo por cima, ok?
— Hmmm... Ok.
Me afastei com esforço e só então comecei a preparar algo para comermos, enquanto Bru continuava sentada na bancada conversando comigo, comendo sua maçã sem pressa.
— Faz muito tempo que você tem essa casa?
— Uns dez anos. Comprei assim que terminei meu doutorado.
— Você já tinha esse dinheiro todo há dez anos? — ela perguntou surpresa.
— Eu sempre tive dinheiro, Bru — esclareci. — Minha família toda, na verdade. Meu pai era o diretor do hospital antes de mim. Pode-se dizer que estou dando continuidade a um negócio de família.
— E por que eles saíram da cidade para morar no Brasil? — ela perguntou, lembrando de quando a contara há algumas semanas que meus pais agora moravam numa fazenda em Goiânia.
— Cansaram dessa agitação de cidade grande — respondi dando de ombros. — Minha mãe nunca foi muito fã de movimento, na verdade. Só ficou aqui por causa do meu pai.
— E vocês se veem com frequência?
— Não muita. Mas tento passar as festas de final de ano com eles, ou então eles nos visitam no meu aniversário ou Ação de Graças, sim continuo sendo a garotinha dos papais. Quanto a isso eu sempre digo que eles são muito contraditórios — continuei, fazendo Bru franzir o cenho. — Eles ainda tem um apartamento em Manhattan, exatamente na Quinta Avenida, e preferem quando veem ficar lá do que na minha casa, para fazer compras.
— Realmente contraditórios — Bru concordou rindo.
Comemos ali mesmo na cozinha e eu resolvi deixar os pratos para lavar apenas no dia seguinte, porque estava um pouco cansada. Preferia gastar o resto das minhas energias com algo mais divertido. Quando voltamos para o quarto, no entanto, meu celular tocou.
— É Renatinho— avisei a Bru que fez um sinal dizendo que ia tomar banho enquanto eu falava com ele. — Alô?
— Mãe, onde a senhora está? — ele perguntou e eu me surpreendi ao perceber que a sua voz estava irritada.
— Aconteceu alguma coisa, Renatinho? — perguntei apenas, evitando a sua pergunta.
— Eu quero saber onde a senhora está. Só isso.
— Eu não acho que devo satisfações da minha vida a ninguém, muito menos aos meus filhos — respondi, tentando deixar a minha voz calma, mas aquele desaforo estava me tirando do sério.
Não era a primeira vez que ele ou Marcos me ligavam quando eu não chegava em casa logo depois do trabalho por estar com Bru.
— A senhora não dormiu em casa ontem e não chegou até essa hora. Podia ao menos avisar.
— Renatinho, até onde lembro, eu sou a sua mãe e não o contrário. Vocês dois já são bem grandinhos para passarem a noite sozinhos. Não tenho que ficar informando cada passo que dou. Mas para sua informação, não vou voltar para casa hoje também, então não me esperem acordados.
— Ela está aí, não está?
— Sim, Renatinho, eu estou com a minha namorada — respondi depois de respirar fundo, levando uma mão aos meus cabelos os jogando de lado, um costume quando estou ficando irritada e com impaciência. — Algum problema com isso?
— A senhora se divorciou da mamãe há duas semanas e agora não desgruda dessa tal aí, como se nem tivesse mais família. Nem mesmo quer–
— Mais respeito, Renatinho! — interrompi-o num tom firme que o fez se calar no mesmo instante. — Eu não admito que você falte com o respeito comigo ou com a pessoa que eu escolhi para ficar comigo de agora em diante. E como você pode me cobrar presença quando você mesmo dormiu fora de casa três dias só essa semana? Eu estava em casa enquanto você não estava. Não sei se essa sua atitude imatura é ciúme ou simplesmente querendo chamar atenção, mas a vida é minha e eu cuido dela como bem entender. Se quiser passar o final de semana com a minha namorada, é o que eu vou fazer, entendeu?
Como resposta obtive apenas um "sim, senhora" murmurado num tom baixo, antes que eu desligasse o telefone, jogando o aparelho na poltrona perto da cama. Quando ergui o olhar, encontrei Bru parada à porta do banheiro com uma toalha enrolada no corpo, me encarando com uma expressão contrariada.
— Vem aqui — chamei, estendendo uma mão na sua direção, que Bru prontamente aceitou quando se aproximou. — Que cara é essa? — perguntei, puxando-a mais para perto, deixando-a entre as minhas pernas.
— Você brigou com Renatinho por minha causa.
— Não, amor. Eu briguei com Renatinho porque ele veio me cobrar algo que não devo a ele — esclareci.
— Você não avisou a eles que vinha para cá? — ela perguntou e eu apenas meneei a cabeça. — Eu também ficaria preocupada se estivesse no lugar deles, sabe? Se fosse a minha mãe que saísse para trabalhar na sexta e não tivesse voltado até o sábado à noite, eu certamente também iria ligar para saber onde ela estava.
— É, Bru, mas ele não ligou porque estava preocupado comigo. Renatinho ligou porque está com ciúmes por eu passar mais tempo fora de casa do que com eles. O que é ridículo, porque eles raramente ficam perto de mim quando estou por lá, preferindo ficar ao telefone com as namoradas ou jogando videogame.
— Garotos — ela murmurou, rolando os olhos.
— É, garotos — concordei, rindo de leve. — Agora o que acha de esquecer esse assunto por essa noite?
— Só por essa noite? — ela perguntou, arqueando uma sobrancelha.
— Pelo resto do final de semana — corrigi, levando uma mão ao nó da sua toalha, começando a remover o tecido. Quando ela estava completamente nua à minha frente, no entanto, seu rosto corando aos poucos quando meu olhar passou a vagar pelo seu corpo me fez interromper o movimento de puxá-la para o meu colo. — Quando você vai parar de ter vergonha de mim, amor?
— Eu não tenho vergonha de você — ela murmurou em resposta, desviando o olhar do meu por um instante. — É só que você me olha de um jeito...
— Que jeito? — perguntei, mas ela apenas deu de ombros, continuando a evitar o meu olhar. — Um jeito de quem te acha linda e não consegue acreditar na sorte que tem por você estar comigo?
— Não precisa tanto, Ludmilla— Bru resmungou e então tentou vir para a cama, mas eu a impedi, segurando-a pelo quadril.
— Por que você acha que eu estou exagerando? — perguntei, franzindo o cenho.
Bru continuou me encarando como se a resposta daquela pergunta fosse muito óbvia, mas quando viu que eu continuava esperando que ela falasse algo, Bru bufou irritada.
— Ah, qual é, Ludmilla?! Olha só para mim — ela falou por fim com a voz frustrada. — Eu sou completamente sem graça. E você fica olhando para mim como se visse algo incrível ou sei lá.
— Sem graça?! Bru, você–
— Não vem me dizer que eu sou bonita — ela me interrompeu irritada. — Eu me vejo todos os dias no espelho e sei que estou muito longe de atingir os requisitos para ser considerada bonita.
— Mas você... Eu... — Soltando o ar pesadamente, desisti de tentar lhe fazer entender o quanto a achava linda apenas com palavras e simplesmente levantei, guiando-a até a outra parede onde havia um enorme espelho apoiado no chão que nos mostrava de corpo inteiro. Quando parei com Bru em frente a ele, fiquei atrás do seu corpo, minhas mãos apoiadas nos seus ombros enquanto meu olhar não desviava do seu reflexo nua.— Fala para mim o que você vê.
— Eu — ela respondeu apenas, mas continuou quando ergui uma sobrancelha, encontrando seu olhar através do espelho. — Um corpo pequeno e sem curvas, e definitivamente sem nenhum atrativo.
— O que você chama de curvas, pequena? — perguntei, mas não esperei que ela respondesse, levando minhas duas mãos ao seu quadril e o percorri lentamente. — Porque isso para mim são curvas e isso aqui também — continuei, subindo as mãos para a sua cintura fina.
Quando Bru não falou nada, repeti o movimento de subir e descer do seu quadril até a sua cintura algumas vezes antes de subir mais, chegando aos seus seios.
— Eles são pequenos — Bru murmurou antes que eu falasse alguma coisa.
— Sim, eles são — concordei, minha voz começando a ficar rouca quando senti seus mamilos rígidos entre meus dedos. — Mas você é minha, lembra?— falei, desviando meu olhar dos seus seios por um instante. Sorri de leve quando vi nosso reflexo no espelho, o topo da sua cabeça mal alcançando meus seios. — Além do mais, você só tem dezesseis anos, Bru. Seu corpo ainda vai desenvolver bastante, principalmente agora que você começou a tomar anticoncepcional. Mas mesmo sem isso você continua sendo linda, pequena. Porque você foge de qualquer clichê. Seu corpo é sexy, sem exagero algum, completamente natural e único.
— Você fala isso porque me ama — ela resmungou como se me culpasse por aquilo.
— É, eu te amo — concordei rindo de leve. — Mas eu te acho linda antes mesmo de te amar. Quando ainda estávamos dentro daquele armário e você me deixou excitada só por causa daquela brincadeira. — Lentamente levei minhas mãos aos seus braços, erguendo-os, e a fiz envolver meu pescoço, deixando o caminho livre para mim. Só então voltei a percorrer seu corpo sem pressa alguma, sentindo sua pele arrepiando com o contato. — Cada curva sua é perfeita, pequena. Eu não mudaria nada no seu corpo, mas vou adorar vê-lo desenvolver aos poucos.
Quando sua cabeça tombou no meu corpo, fiz questão de obrigá-la a erguer o rosto novamente.
— Olhe para você, Bru — pedi num tom baixo. — Vê como seu corpo reage ao meu toque? — Bru apenas assentiu sem falar nada e eu colei mais nossos corpos, fazendo com que ela percebesse o meu estado excitada. — Sente isso, pequena? Sente o quanto eu estou dura só por te ver nua na minha frente?
— Lud... — ela gemeu, me puxando pelo pescoço como se tivesse alguma forma de colar mais nossos corpos.
— Você é linda, ouviu bem? — falei, sussurrando no seu ouvindo, enquanto roçava meu corpo no seu, obtendo aquela fricção maravilhosa. — Nunca mais quero ouvir você dizendo que se acha feia ou sem graça, porque essas são duas palavras que jamais podem ser usadas para lhe descrever.
Sua mão desceu do meu pescoço, indo para trás até chegar ao meu membro, me tocando por cima da leggings e eu me senti incapaz de continuar ajudando na sua autoestima. Ainda mais quando Bru abaixou a minha leggings, me tocando diretamente agora. Mas ao perceber que ela estava virando para ficar de frente para mim, detive-a novamente, obrigando-a a ficar de frente para o espelho.
— Abre os olhos, pequena — pedi num sussurro, voltando a tocar seu corpo. Quando ela fez o que eu queria, levei minha mão diretamente para o meio das suas pernas, sentindo-a estremecendo violentamente quando comecei a tocá-la. Ainda assim ela não fechou os olhos.
Com a mão livre, terminei de tirar minha leggings, ficando nua atrás dela, e voltei a roçar meu corpo contra o seu. Bru abriu as pernas como se agindo por instinto, começando a rebolar contra o meu corpo. Ver que ela estava observando tudo através do nosso reflexo no espelho me deixou ainda mais excitada.
— Apoia as mãos no espelho — pedi, minha voz saindo tão rouca que era quase um rosnado. Mais uma vez ela logo fez o que eu queria, ficando levemente curvada para a frente. Posicionei-me na sua entrada enquanto afastava seus cabelos do ombros, beijando seu pescoço ao deslizar lentamente para dentro dela. — Hmmm... Isso é tão bom, amor — gemi contra o seu pescoço, começando a fazer os movimentos sem pressa.
— É sim — Bru concordou, gemendo também quando voltei a tocá-la intimamente.
— E é linda, não é? — perguntei, encarando-a através do espelho depois de percorrer todo o seu corpo com o olhar. — Você gosta do que vê?
— G-gosto.
Com um sorriso de satisfação por finalmente tê-la feito relaxar com sua nudez, passei a estocar mais rápido, tocando-a na mesma velocidade. Nossos gemidos se confundiam enquanto eu aumentava a intensidade dos movimentos, e Bru em momento algum desviou o olhar do meu no espelho. Nem mesmo quando a senti gozando, seu sexo me apertando com força. Ela me deixou ver o brilho do orgasmo nos seus olhos castanhos.
Continuei me movimentando um pouco mais, tentando buscar mais prazer para mim, quanto para prolongar o seu próprio prazer. Mas logo parei quando vi seu corpo amolecendo à minha frente, mais uma vez suas pernas parecendo não conseguir sustentar seu peso.
Rapidamente a ergui nos braços e a levei até a cama, deitando sobre seu corpo.
— Às vezes eu tenho medo de acordar e ver que tudo isso não passou de um sonho — sussurrei enquanto afastava algumas mechas do seu cabelo que grudara no seu rosto suado.
— Um dia eu sonhei que nos encontrávamos na rua — ela murmurou com a voz enrolada e arfante — e você não me reconhecia. Eu ficava gritando que te amava e você ria de mim.
— Foi só um sonho, amor — assegurei, beijando seu rosto antes de descer para seu pescoço.
— Um pesadelo, isso sim — Bru resmungou, envolvendo meu corpo num abraço apertado enquanto abria as pernas, permitindo que eu me acomodasse melhor entre elas.
Cobri sua boca num beijo calmo enquanto deslizava lentamente para o seu interior encharcado com seu próprio gozo. A sensação de estar dentro dela era uma das melhores que já experimentara na vida. Bru era tão quente e apertada que me deixava a ponto de gozar com apenas alguns movimentos. Interrompi o beijo para poder olhar nos seus olhos, um calafrio intenso percorrendo meu corpo quando Bru rebolou embaixo de mim, me provocando com seu corpo enquanto seu olhar exibia todo aquele brilho excitado que tanto me fascinava.
— Queria poder guardar esse momento para sempre — confessei num sussurro.
Um sorriso lânguido brotou nos seus lábios e Bru fez questão de repetir o movimento de quadril, me fazendo arfar de prazer.
Minhas mãos deslizavam pelo seu corpo lentamente, sentindo sua pele macia e suada arrepiar por onde eu tocava. Guiei seus braços que continuavam ao meu redor, deixando suas mãos ao lado do seu rosto e entrelacei nossos dedos, ficando assim enquanto continuava entrando e saindo do seu interior sem pressa alguma, apenas sentindo seu sexo envolvendo meu membro de novo e de novo.
Nossos olhares continuavam fixos um no outro como ficaram quando estávamos de frente para o espelho e mais uma vez eu vi aquele momento em que um brilho mais intenso passou pelos seus olhos que pareciam mais escuros daquele ângulo.
— Vem, amor. Goza para mim — pedi num gemido, aumentando um pouco a intensidade dos movimentos, indo mais rápido e mais forte.
— V-vem... também — ela gemeu, seu corpo começando a estremecer embaixo de mim. — Goza comigo.
Sentindo-me sensível por ter ficado o dia todo naqueles movimentos e já a ponto de explodir por estar segurando o gozo há tanto tempo, passei a me mover ainda mais rápido. Ao senti-la apertando meu membro em contrações fortes, gemidos entrecortados escapando da sua boca entreaberta, me deixei libertar dentro dela com uma última e forte estocada. Nossos corpos estremeciam juntos, dominadas pelos espasmos do orgasmo, enquanto minha respiração falha encontrava a sua no meio do caminho. Mas logo rompi aquele espaço, cobrindo seus lábios num beijo calmo, apenas sentindo seu gosto doce, como uma espécie de finalização para aquele dia incrível de tanto prazer, ao mesmo tempo em que só queríamos sentir mais uma da outra.
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Eiiiiiita que capítulo 🔥🔥
Estamos chegando no capítulo final, deixando com vocês os mimos nos votos e comentários do capítulos ♥️
Apoiem A vinha e o girassol, Sugar Baby Brumilla todas encontradas no meu perfil.
Excelente começo de semana que viram 🥰
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