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THREE

Boa leitura!

 

 
 
  
 

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"Mi Hi não se lembrava da última vez que viu um sorriso sincero daquela forma."

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Mi Hi acordou indisposta naquela manhã. Havia dormido mal, além de ter passado o dia todo ajudando sua mãe com as entregas da confeitaria. No final das contas estava exausta, mas ignorou esse fato e se levantou para não preocupar sua família ou causar mais discórdia. Tomou um banho rápido e se arrumou para a escola.

Dessa vez não colocou nenhuma playlist no celular, decidiu por ouvir o som natural a sua volta. Como saiu mais cedo de casa, quis ir pelo caminho mais longo que passava por um parque. Mi Hi gostava de ouvir o canto dos passarinhos e ver as flores espalhadas pelo chão, como um véu se estendendo para sua passagem. Sentia paz, ou pelo menos algo parecido.

Chegou na escola ainda faltando quinze minutos para iniciar a aula. Pegou os livros que iria precisar e se dirigiu rapidamente a sua sala. Não sabia bem o porquê, mas não gostava dos corredores. Seu lugar estava a esperando, bem na segunda fileira perto da mesa do professor, de onde tinha uma vista privilegiada para o quadro negro. Aos poucos outros colegas de sua turma foram chegando e deixando suas mochilas, nem mesmo se importando com sua presença.

Pouco tempo depois a aula começou. O professor de literatura entrou fazendo com que o silêncio reinasse dentro daquele ambiente, sendo sua voz o único som a ser ouvido por todos. Depois de explicar ele pediu para que todos abrissem o livro no último capítulo estudado e fizessem os exercícios. Mi Hi inclinou-se para pegá-lo na mochila, mas logo viu que o que estava lá não era o livro de literatura, mas sim o de história.

Droga, havia pego o livro errado.

E agora? Como faria pra buscar o livro certo? Mi Hi não gostava de chamar a atenção, principalmente na sala de aula. Mas não poderia continuar o exercício sem o livro e pedir emprestado a alguém estava fora de cogitação.

— Ahn, pro-professor? — chamou pelo mais velho sentado em sua frente. O homem deixou os papéis em sua mesa para encarar a aula assustada. — Posso ir até os armários? A-acabei pegando o livro errado. — estendeu o livro de história, como que para provar que falava a verdade.

— Tudo bem, não demore. — foi tudo o que disse. Mi se apressou em fazer isso, saindo da sala sendo observada pelos poucos alunos que ainda não haviam iniciado a lição.

Os corredores estavam totalmente vazios naquele horário. Mi Hi agradeceu por isso, não queria ser vista fora da sala, mesmo tendo a autorização do professor.

Parou em frente ao seu número e, inconscientemente olhou para o chão. O mesmo lugar em que um garoto estava caído no dia anterior. Ela estava indo buscar seu caderno quando viu o mesmo cair desastradamente, atraindo a atenção de todos. Viu também como o olhavam e riam, sem nem ao menos perguntar se ele estava bem ou se tinha se machucado. Viu de perto como o ser humano podia ser ruim.

Em um ato impensado se abaixou do lado dele e começou a ajudá-lo, sem se importar se alguém estivesse a vendo. Só queria que a angústia que sentia por ele passasse logo e ela pudesse voltar a fazer o que deveria.

Não soube explicar o nervosismo que a tomou quando seus dedos se esbarraram nos dele quando entregou o último livro. Também não soube explicar as bochechas quentes quando percebeu que ele a olhava. Muitas coisas ficaram sem explicação naquele momento.

Se sentiu mais nervosa ainda quando ele a parou no corredor e pegou diretamente na sua mão. Ele havia pegado na sua mão! E tudo isso apenas para a agradecer pela ajuda. Mas tudo realmente ganhou cor quando ele sorriu.

E caramba, o sorriso dele era muito bonito.

Não conseguiu pensar depois disso. Todos os seus músculos travaram e nem um "por nada" ou "sem problema" saiu por sua garganta. E mais do que isso, aquele sorriso transmitia tanta alegria, uma alegria tão sincera. Mi Hi não se lembrava da última vez que viu um sorriso sincero daquela forma. Pensou que aquele garoto pudesse ser irreal.

Ignorou todo esse flashback e focou no livro de literatura que veio buscar. Abriu seu armário se deparando com todos os seus livros milimetricamente ajustados e pegou o que precisava.

Antes de fechar, reparou no papelzinho jogado ali dentro de qualquer forma. Não era seu, já que estava meio amassado e era diferente das folhas de seus cadernos. Desconfiada, mas movida pela curiosidade o abriu, revelando uma letra tão caprichada quanto a sua e uma figurinha de flor colada no cabeçalho. A data, 21/02, o dia de hoje.

 

"Hey, garota do armário 612!

(Me desculpe por te chamar assim, é que não sei seu nome verdadeiro e a única coisa que sei é o número do seu armário porque a vi usando ele)

Eu sou um simples garoto do 2° ano. Acabei encontrando uma folha de papel que você deixou cair sem querer, dizendo que você não tinha mais motivos pra sorrir.

Tentei ir atrás para devolver, mas você desapareceu completamente. Bem, eu não sabia ao certo se deveria ter lido, me pareceu ser algo muito íntimo mas não consegui evitar.

Não sei muito bem o que está acontecendo, e na verdade não precisa contar se não quiser, mas não perca as esperanças de sorrir! Fighting!

Sei que as vezes as pessoas são cruéis. Mas imagina se deixássemos de sorrir toda vez que nos fizessem mal, ninguém nunca mais iria sorrir, nem mesmo eu. Os poucos sorrisos verdadeiros que somos são o que ainda mantém esse mundo habitável. São nosso oxigênio. Então mesmo que seja difícil, sorria! Um sorriso pode iluminar o mundo!

Se você quiser falar comigo ou me xingar por ter lido seu desabafo sem permissão, escreva pra mim e deixe a folha no primeiro banco da arquibancada perto do bebedouro, no início do intervalo para ninguém te ver. Não se preocupe, prometo que não estarei lá te esperando e prometo que ninguém vai aparecer. (Ninguém nunca aparece lá mesmo). Se quiser, pode me esperar também, as vezes você prefere conversar pessoalmente ou sei lá. Juro que não sou chato.

Fique bem, garota do 612.
Ass: JH."


 
 
Mi Hi não sabia como reagir. Alguém havia lido aquela coisa estúpida?

Aproveitou que não havia ninguém no corredor a essa hora e bateu umas três vezes a cabeça no armário a sua frente. Havia sido uma tonta por ter perdido aquele maldito papel, e mais tonta ainda de ter escrito aquelas coisas. Agora um garoto desconhecido tinha lido e estava querendo a ajudar.

Mas isso não deveria ser uma coisa boa? Alguém a entendia e queria a ajudar. Mas e se fosse uma brincadeira de mal gosto? Já havia passado por situações parecidas e nem um pouco agradáveis. Mas essa, em especial, a deixou extremamente confusa. Talvez pelo fato de alguém ter feito uma reflexão e debatido com ela sobre o que escrevera anteriormente.

"Os poucos sorrisos verdadeiros que somos são o que ainda mantém esse mundo habitável."

"Então mesmo que seja difícil, sorria! Um sorriso pode iluminar o mundo!"

Aquelas frases não saíam de sua mente. E, por um motivo não muito claro, também não saíam de seu coração, o deixando aquecido e, talvez um pouco feliz (?). Quando se lembrou de onde estava quase gritou, voltou mais que depressa para a sala temendo que houvesse se passado tempo demais e o professor não a deixasse entrar. Abriu lentamente a porta, e vendo que ninguém havia se dado conta de sua presença, voltou a se sentar no seu lugar.

Mi Hi tentou se concentrar durante a aula, mas a todo momento a lembrança da carta voltava e a fazia se distrair. O tal JH esperava por uma resposta, mas ela daria? Isso era arriscado demais. E se ele fosse um daqueles meninos que se aproveitam dos outros? Ou uma garota querendo humilhá-la? Tudo era possível.

Mas então porque ainda se sentia feliz com aquelas palavras? Porque sentia que ele se importava? Valeria a pena correr esse risco?

Mi Hi não tinha nada a perder. Seja lá quem fosse, já havia lido o que escrevera e poderia usar isso contra ela mesmo se ela não respondesse. Então não faria diferença responder aquela correspondência anônima e dar um basta nisso. Terminou seus exercícios rapidamente e se pôs a escrever, não o que queria, mas sim o necessário.

 
 

"Olá garoto desconhecido com o pseudônimo de JH.

Não sei quem é você e menos ainda se é confiável. Mas algo me diz que eu deveria o responder, mesmo ainda em dúvida sobre onde você quer chegar com esse joguinho.

Não vou negar que suas palavras me surpreenderam. Mas se sorrir fosse tão fácil assim, eu o teria feito a muito mais tempo.

Não estou chateada por você ter lido aquilo que escrevi. Na verdade, eu nem sei onde estava com a cabeça quando o fiz. Só te peço para que esqueça dessa história e finja que não aconteceu.

Obrigada pelas palavras de incentivo, é bem difícil encontrar pessoas positivas em um mundo tão turbulento. Mas o mais sensato é que isso termine por aqui.

Fique bem, JH.
Ass: garota do 612."

 

  
 
 

 
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Olá! Como vocês estão?

Gostando da história? Pela primeira vez vimos a versão da nossa Mi Hi! Ela tem uma forma de pensar diferente, então as vezes ela irá parecer rude, mas isso é apenas uma forma dela de se defender.

Estou apaixonada pela capinha nova♡♡

Já sorriu hoje? Seu sorriso pode iluminar o mundo de alguém!

Beijinhos de açúcar!😘😘

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