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SIX

Boa leitura!

  
 
  

 

 
 

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Pela primeira vez em anos escutaria seu coraçãozinho pulsante.
Se permitiria tentar confiar outra vez.

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— Eu vou te mostrar, mas apenas se você quiser. — Jung mencionou em segurar sua mão. — Posso?

O coração de Hoseok batia agora descontroladamente, tinha medo de que a garota com expressão confusa em sua frente o escutasse. Será que ela aceitaria? Como confiar em alguém que acabamos de conhecer?

Não sabia ao certo o que fazer, mas sabia que não a deixaria ali, e menos ainda sozinha. Queria que ela visse que poderia se divertir mesmo com todos os problemas, queria que ela visse a versão legal do mundo e ele estava disposto a mostrá-la.

— O que você vai fazer? — Mi perguntou, incerta de sua decisão.

— Quero te levar a um lugar, aqui mesmo no parque. — Jung revelou. — Mas tem que ser rápido pois já está escurecendo e nossos pais irão ficar preocupados. Você vem?

Mi pensou um pouco. Não tinham muito tempo, logo a noite chegaria e ela teria que estar em casa, seus pais costumavam ser rígidos em relação a horários e obrigações. Mas mesmo com sua cabeça falando para não aceitar, seu coração tinha uma opinião diferente. O menino em sua frente não parecia aqueles malvados com quem lidava na escola, ele parecia tão vítima deles quanto ela. E, mesmo se ele não fosse como pensava, não tinha nada a perder em segui-lo. Pela primeira vez em anos escutaria seu coraçãozinho pulsante.

Se permitiria tentar confiar outra vez.

— Sim. Eu vou.

Hoseok sorriu, pegando delicadamente na mão da menina enquanto segurava a guia de Kivy com a outra mão. Jung reparou em seus dedinhos fofos meio arranhadinhos, mas decidiu não perguntar sobre. Mi Hi respirou fundo, sendo levada por ele até o parquinho das crianças.

O resto do mundo foi esquecido naquele momento. Aproveitando o pouco movimento naquele fim de tarde, Hoseok soltou a guia de Kivy, o deixando brincar e correr livre pela grama. Mi Hi achou fofo a forma com que o menino tratava o cãozinho, como se fossem dois irmãos e tivessem que cuidar um do outro. Acompanhou as brincadeiras de Kivy com os olhos, vendo ele rolar e pular de alegria. Quando voltou os olhos para o menino, este sorria enquanto se acomodava em um balanço de madeira.

Hoseok passou alguns minutos se divertindo, e Mi Hi ficou o observando ir e voltar. Admirava como ele não se importava em estar fazendo algo infantil em público, ele parecia tão mais feliz assim, como uma verdadeira criança. Por um momento sentiu vontade de estar ali, com ele, sentindo o vento balançar seus cabelos e a fazer voar.

Seu coração e seu cérebro discordavam em vários aspectos. Aquilo estava a incomodando muito, não gostava de se sentir em dúvida, Mi Hi era composta apenas por certezas. Certezas essas que começavam a cair a cada sorriso que o menino dava.

— Não quer balançar também? — Hoseok perguntou parando o movimento do brinquedo.

— Isso é coisa de criança. — Mi o olhou com desdém.

— Discordo.

— Porquê?

— Porque eu já sou adolescente e ainda acho que é divertido. — respondeu.

— Mas você não vê mais ninguém da nossa idade indo nesses brinquedos. — argumentou.

— É uma escolha pessoal. Muitos não brincam mais por quererem crescer antes do tempo ou por medo do que o mundo vai pensar. — Mi engoliu em seco. — Eu não quero crescer agora, não acho que devo perder minha criança interior, é essencial enxergar com o olhar das crianças. Além de que é muito divertido. — sorriu.

— Tudo bem, você me convenceu. Mas só por alguns minutos.

Jung se levantou e deu seu lugar a menina, se prontificando a balança-la. Mi se sentou na madeira e firmou lentamente suas mãos nas cordas das laterais. Respirou fundo e, olhando de canto para Hoseok que estava do seu lado, desprendeu seus pés do chão em um ato de confiança.

Hoseok a segurou pelos braços e, com todo cuidado, deu um leve empurrão fazendo o balanço se movimentar. Mi Hi fechou os olhos, sentindo a brisa leve ir contra seu rosto, trazendo uma sensação de nostalgia antes esquecida completamente por ela.

Um outro empurrão foi dado. E em seguida outro e mais outro. Mi Hi não ousava abrir os olhos, seja por medo, seja por vergonha de estar sendo vista por quem quer que estivesse passando em um brinquedo de criança.

Depois de um tempo não sentiu mais as mãos a guiando e ficou com medo de que o garoto tivesse a deixado. Ainda não havia aberto os olhos, mas ficaria mais aliviada se o fizesse. Hoseok estava agora em sua frente, Mi não precisava mais de que ele a empurrasse, ela mesma estava fazendo isso inconscientemente com seus pés. Hoseok percebeu que ela estava adquirindo confiança, mas ainda faltava algo.

— Hey! Olhe pra mim! — Jung gritou.

Ao ouvir aquela voz, Mi Hi lentamente abriu seus olhinhos e viu o menino sorrindo na sua frente à uma certa distância. Kivy estava sentadinho ao seu lado, e todo o resto do mundo estava em movimento ao seu redor.

Estava voando.

Mi não acreditava que estava fazendo aquilo. E melhor, não acreditava que era tão bom. Se sentia uma menininha descobrindo os prazeres da vida, uma criança voltando a sentir a simples felicidade. Hoseok sorriu largo ao vê-la tão confiante, ao vê-la tão livre de seus problemas. Mi sentia algo subindo pelo seu peito, uma sensação indescritível e ao mesmo tempo conhecida por ela, uma sensação antes esquecida que ela não faria questão de tentar esconder. Deixando-se levar, Mi Hi contraiu as bochechas e alinhou seus dentes em um sorriso aberto e pequenino, encantando ainda mais o garoto em sua frente.

Hoseok nunca vira um sorriso tão perfeito quanto aquele.

Parecia uma obra de arte, cada partezinha dela era tão adorável que sentia vontade de abraçá-la e não soltar nunca mais. E, caramba! Ela possuía covinhas! Não tinha como ela ser mais fofa.

Hoseok se sentia realizado em ver que pelo menos um pouco dela ainda se permitia sentir a felicidade. Talvez ela visse agora que conseguiria sorrir da forma certa, não apenas mostrar os dentes e fazer uma carinha fofa, mas sim sorrir de corpo e alma, sentir o sorriso.

Sua missão estava sendo cumprida. Ela estava aprendendo a sorrir novamente.

Mi Hi parou de balançar ainda sem acreditar que havia mesmo feito isso e gostado. Não conseguia nem raciocinar muito bem, só queria que aquele momento durasse para sempre. Kivy correu até ela e se deixou ser afagado carinhosamente pela menina. Hoseok ainda estava ali, e quando percebeu isso, foi de encontro a ele sorrindo.

E, pela primeira vez, sorrindo de verdade.

— Você viu como eu estava indo alto? Eu fui muito alto! — Mi se empolgou ao falar com o menino.

— Sim, eu vi! Parecia um passarinho! Até o Kivy ficou feliz. — Hoseok estava tão empolgado quanto ela. — Gostou de voar?

— Sim! Foi tão... Divertido... — o semblante de Mi Hi foi mudando aos poucos para tristeza, deixando o menino preocupado.

— O que foi?

— Preciso voltar, nós dois precisamos. — suspirou. — Queria não precisar ir, o mundo é bem mais fácil aqui...

— O que quer dizer com isso? — Hoseok perguntou tentando a entender. A menina ainda era um mistério para si.

— Deixa pra lá. Na verdade, que bom que você não entendeu. — Mi Hi abaixou o olhar tentando se afastar. Hoseok a impediu por um momento, não queria que ela ficasse triste assim, e tinha medo de que ele fosse o motivo.

— O que eu deveria entender?

— Que os monstros são muito maiores do que pensamos. — falou baixo.

— Só serão enquanto nos acharmos menores que eles. — tentou a animar. — E mesmo se eles forem muito grandes, nosso poder está na nossa esperança de vencê-los. Nós podemos vencê-los.

Mi esboçou um sorriso, seu interior queria acreditar que poderia vencer seus monstros, mas não era uma tarefa tão simples. Hoseok percebeu que ela ainda estava muito confusa, mas não quis falar sobre isso naquele momento. Mi Hi precisava de um tempo, aos poucos ela iria entender o verdadeiro sentido do seu sorriso.

Repentinamente em um ato arriscado ele diminuiu os espaços entre eles e a puxou para um abraço bem apertado. Mi se sentiu surpreendida, mas não de uma forma ruim, o que para ela foi bem estranho. Não retribuiu da mesma forma, mas conseguiu rodear os braços pelos ombros do menino sem parecer grosseira. Não era tão ruim, afinal.

Hoseok tentou ser o mais carinhoso e cuidadoso possível, não queria assustá-la, mas sabia que ela precisava de um abraço. Mi mantinha o outro corpo próximo ao seu, mesmo isso sendo completamente contra todos os seus princípios. Aquela sensação era boa, a acalmava de um modo que não sabia ser possível. Apesar de calma, se assustou um pouco quando sentiu um leve afago no seu cabelo e ouviu quando ele sussurrou em seu ouvido.

— Se cuide e sorria muito. Seu sorriso é muito lindo para ficar escondido.

Enterrou mais ainda o seu rosto na curva do pescoço do menino, pelo menos assim nem ele e nem ninguém veriam o quanto estava envergonhada. Ele achava seu sorriso bonito?

— O-obrigada. — foi tudo o que conseguiu dizer. Seus rostos ainda estavam bem próximos e sua mão era delicadamente segurada pela mão do menino.

— Te vejo na escola? — Hoseok tentou não parecer ansioso pela resposta da menina. Mi Hi o olhou e corou um pouco, não sabia se aquilo era a tentativa de ser legal ou se ele realmente estava preocupado. Queria muito que fossem as duas opções.

— Até logo. — a menina sorriu pela última vez aquele dia, deixando Jung e Kivy ainda parados no parque. Hoseok pensou em segui-la, mas isso soaria psicopata demais para ele. Acreditava que iria a encontrar na escola, e talvez agora eles passassem a se ver mais ou até ser amigos.

Manteve esse pensamento até adentrar o seu quarto. Kivy pulou em sua cama, se aconchegando entre os travesseiros fofinhos de Hoseok. O mesmo pegou seu celular e registrou a travessura do companheiro, antes de tirar suas roupas pesadas e iniciar um banho morno antes de jantar. Sua barriguinha roncava de fome, principalmente sabendo que a comida seria preparada por sua mãe, a quem considerava ter mãos abençoadas para a culinária. Em breve ele iria ser tão bom quanto ela na cozinha.

Terminada sua refeição, sentou-se na varanda e se pôs a observar as estrelas. Gostava de passar suas noites assim, imaginando quantos outros mundos existiam além do dele, e se em algum deles havia um menino como ele imaginando o mesmo. Será que nesse outro mundo existia uma garota como a do 612? Será que nesse mundo ela também era um mistério para si?

Apesar de não ter sido como esperava, gostou de vê-la mais uma vez, pôde entender um pouco mais do que ela pensava, e isso o ajudaria a ajudá-la. Ela ainda não sabia que era ele que a enviou a carta, mas agora era questão de tempo até que descobrisse.

Esperava que ela reagisse bem a essa informação, não queria a assustar ou até mesmo a entristecer. Só queria se tornar amigo dela.

Continuando nessa linha de pensamento Hoseok se tocou de algo muito importante e essencial. Algo que não poderia ter deixado passar. Bateu em sua própria testa se achando o ser mais burro da face da Terra.

Não havia perguntado o nome da garota do 612.

 
  
     
 
 
 

 
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Hello! Como estão??
Já sorriram hoje?

Eu ia atualizar durante a semana, mas pensa em uma pessoa completamente atarefada? Sim, essa sou eu.
Estamos chegando no final do bimestre, e então os trabalhos e testes começam a surgir me deixando de cabelo em pé.

Ainda assim, em meio a correria consegui fazer esse capítulo, espero que tenha ficado bom...

Obrigada pela paciência de vocês, tentarei não decepcioná-los♡

Até logo!😘😘

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