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FIFTEEN

Boa leitura!

 
 
  

 
 

 

 
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"Talvez você não saiba, mas já é o super herói de alguém..."

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Hoseok já chegava em casa quando o sereno fico começou a se apertar em grossas gotas de água gelada novamente. Por sorte, bastavam apenas alguns passos para que ficasse seguro da chuva. Esperava que Mi Hi e Taehyung também estivessem, pela primeira vez eles voltaram juntos da escola, e mesmo que não falassem quase nada, sua companhia era suficiente para que se sentissem bem. E, nossa! Era um passo e tanto que estavam dando em relação à mais nova amizade com a garota, em apenas um dia. Além disso, era uma forma de assegurarem que nada mais de ruim aconteceria em suas trajetórias até seus lares. Eram escudeiros um do outro agora, como em um momento Taehyung dissera. E sim, Hoseok e Taehyung fariam questão de proteger aquele coração doce e puro que habitava entre eles, e aos poucos, Mi Hi veria que não precisava se esconder entre panos imaginários, veria que era importante para os dois como ninguém e aprenderia a amar e cuidar de cada um à sua forma, apreciando a personalidade e cada pequeno detalhe que os compunham, os lindos detalhes que transformavam-os nos garotos incríveis que eram. Sentia que talvez tivesse sorte, ainda que tudo a sua volta parecesse desmoronar. Apenas um sorriso deles já era capaz de acalmar seu coração de tal forma a sentir-se acolhida. Era estranho, Mi Hi admitia. Entretanto, não impediria seus sentimentos de florescerem aos poucos, dando forma ao lindo jardim de sua alma, queria saber qual era essa nova sensação nunca antes sentida que preenchia seu coração.

Hoseok foi recebido com latidos alegres assim que tocou o portão de ferro, o que causou instantaneamente um sorriso caloroso em seu rosto pouco úmido e com fios de cabelo colados em sua testa por conta da chuva. Apenas um passo foi preciso para que o cão pulasse em suas pernas, Kivy faltou derrubar seu companheiro humano em meio à sua euforia, mas Hoseok conseguiu segurá-lo antes que acabasse se desequilibrando e caindo, seu corpo ainda se recuperava do incidente de mais cedo, e bem, ainda sentia algumas dores quando se movimentava demasiadamente. Teria que evitar movimentos bruscos se não quisesse preocupar sua família desnecessariamente. Não gostava de mentir para sua mãe, se sentia mal por não poder compartilhar esses acontecimentos mas sabia o que causaria se contasse. Ia além dele, além de seus sentimentos. Era melhor, por agora, esconder suas feridas e evitar que outras fossem abertas em sua progenitora.

Até porque, era um dia especial para ele, de todas as formas. Não queria que algo mudasse por culpa sua.

— Hey garoto! Sentiu muito a minha falta? — Jung acariciou as orelhas felpudas de seu amigo enquanto este ainda soltava latidos em meio à lambidas no rostinho de Hoseok. — Tenho muita coisa pra te contar, mas é melhor a gente sair da chuva antes que a mamãe brigue, não é? Vamos!

Os dois não tardaram a entrar na casa. Deixando os sapatos na entrada, Hoseok cumprimentou sua mãe – que ralhou um pouco pelo menino ter se esquecido do guarda-chuva em casa, mas logo sorriu e mandou ele se trocar antes que ficasse resfriado, e assim ele fez. Colocou a mochila no canto do quarto e antes que sua mãe anunciasse o almoço pronto, o menino Jung já terminava seu banho e, com cuidado, ocultava as marcas avermelhadas que por sorte – ou pela ajuda de Mi Hi e Taehyung – não ficariam roxas e aparentes. Tudo precisava estar bem, ele ficaria bem. Por sorte, havia uma pomada para machucados no banheiro, então seria mais tranquilo para se cuidar sem que sua família soubesse. Era necessário.

Saiu do banheiro encontrando Kivy deitado em sua cama, com os olhinhos atentos ao seu amigo que procurava uma roupa bem bonita para o grande retorno do dia. Estava ansioso, e devido a tantos acontecimentos naquela manhã, havia quase se esquecido completamente.

Terminava de vestir sua calça quando ouviu a buzina do carro e o barulho dele se estacionando, somente isso fê-lo gritar em felicidade, poderia saltar se não estivesse com tanto medo de sentir alguma outra dor. Porém esse detalhe não impediria seu coração de borbulhar em expectativas e calor. Alguém muito importante estava ali agora, na mesma casa, na mesma família. Sentia saudades. Até mesmo Kivy latia, como se também soubesse da chegada de seu outro companheiro.

Hoseok agilizou o máximo que podia para que assim fosse o primeiro a dar o abraço de boas-vindas. Praticamente correu em passos largos, tomando cuidado para não se acidentar e não tropeçar no seu amigo de quatro patas que também corria de um lado pro outro. Era nítido que estava muito animado.

O cheiro do almoço já tomava o ambiente sendo que Hoseok nem havia chegado na sala. Era, definitivamente, maravilhoso, e ainda que não soubesse o que ela preparava para aquele dia, nunca se cansaria de provar da comida de sua mãe, que ao seu ver – e com razão – era a melhor cozinheira de todas. E, claro, ele não era o único que achava isso.

A porta se abriu assim que Jung pôs os pés no cômodo, e uma imensa alegria tomou conta de seu coração quando, ali ainda parado sentindo uma felicidade igual ou até maior, seu progenitor abriu os braços para recebê-lo.

— Papai! — sem nem se importar com o barulho ou com os machucados recentes, Hoseok correu ao encontro de seu pai, que há tanto não via. Oh, como sentia sua falta... Era difícil que a familia ficasse sempre unida, devido ao trabalho de senhor Jung em outra cidade, onde ficava hospedado. Fora uma decisão complicada, mas não faria com que sua esposa e filho precisassem se adaptar à rotina corrida e abrissem mão de seus amigos e outras conquistas naquele lugar, até porque, até ele gostava dali e gostaria de ter um lugar tranquilo para voltar sempre que pudesse, um lugar que pudesse chamar verdadeiramente de lar.

— Hoseok, filho! Ai, que saudade que estava de você. — o Jung mais velho tomou-o nos braços, quase levantando-o tamanha saudade que tinha de seu filho. Uma lambida e patinhas inquietas arranhando suas pernas em alegria. — E de você também, bolinha de pelos! Como está grande!

— Bem vindo de volta, meu amor. — Hoseok apenas observava o tamanho amor que transbordava no olhar dos dois. Queria, um dia, amar tanto alguém como seus pais se amavam. — Está tudo bem? Muito cansado?

— Não tanto quanto pensei que ficaria, mas só de ver vocês eu já me sinto disposto a correr uma maratona e escalar o monte Fuji.

— Não é pra tanto, querido. — todos soltaram uma risada baixa. — Venha, o bulgogi está quase pronto. Mas antes lave as mãos. — os dois do sexo masculino praticamente correram até a cozinha quando ouviram o prato que teriam para o almoço, deixando Haeri para trás, ao que a mulher riu e também correu até eles, gritando. — Isso serve pra você também, Hobi! Hoseok não encoste na comida sem lavar as mãos, menino! Nem você, Leeteuk! Não ouse!

Assim que todos haviam se higienizaram devidamente, sentaram-se à mesa e fizeram sua costumeira oração, agradecendo pela volta de senhor Jung ao lar, seguro e bem. Seu trabalho as vezes exigia bastante do físico já que era segurança, e bem, mesmo que não houvesse muitos perigos, ainda continuava sendo um trabalho arriscado, portanto, era natural toda a preocupação depositada ali. E claro que, por esse motivo, Leeteuk tentava sempre manter contato com a família e avisá-los de que tudo estava bem.

O almoço da família foi regado a boas histórias e risadas, como há tempos fora. Hoseok borbulhava em alegria por, depois de tanto tempo, ver novamente todos unidos, até mesmo Kivy estava na mesa com eles, escondidinho debaixo da cadeira do menino e recebendo de vez em quando alguns pedaços de carne – e vegetais – que Hoseok conseguia contrabandear para ele. Puderam conversar muito, desde as fofocas de dorama de Haeri, as coisas engraçadas que as vezes Leeteuk presenciava no trabalho até as notas escolares de Hoseok, que todos sempre expressavam orgulho. Bem, puderam ser uma família novamente. O dia se passou correndo aos olhos de todos, mas havia sido bem aproveitado por todos os Jung. Hoseok passou a tarde inteira ao lado de seu pai, fazendo coisas divertidas como jogar futebol ou brincar com Kivy. Ainda que as vezes sentisse algumas pontadas, a dor havia diminuído drasticamente, talvez sua alegria tivesse ajudado no processo de melhora, nada que um sorriso não cure, por dentro e por fora. Estava ali, com ele, a origem do seu sorriso, Hoseok era a exata cópia do sorriso do pai e se orgulhava de ter herdado aquela energia boa, não só dele, como de sua mãe e do resto de sua família. Queria sempre estar sorrindo como eles, queria sempre demonstrar ser forte como eles.

Assim que a noite caiu, o ambiente se tornou mais calmo e logo todos se preparavam para descansar para o próximo dia. Hoseok ainda não estava com tanto sono, eram tantas coisas acontecendo que seu coração não conseguia se sentir em paz, eram tantos pensamentos misturados que por vezes precisava parar e respirar para que voltasse a organizá-los, porém a cada minuto eles pareciam se embolar mais. Mas, ainda assim, arrumou a cama da mesma forma e pôs seu pijama, determinando a se dar um tempo e dormir, até que ouviu alguns sons estranhos vindos do lado de fora do quarto, pareciam arranhados em sua porta, e já sabia o causador deles. Assim que abriu a porta, se deparou com a figura de Kivy sentadinho e abanando o rabo, como se pedisse pra entrar. Então, não poderia negar a esse pedido, era como se o seu companheiro de quatro patas soubesse quando seu amigo estava passando por alguma turbulência, seja física ou em seu coração. Kivy conhecia bem seu Hoseok.

— Ki, vem cá. — Hoseok chamou pelo amigo, que rapidamente pulou em cima da cama e começou a lamber o rosto do companheiro, que apenas sorriu e o abraçou. O menino puxou-o para seu colo e pegou a manta que estava ali para cobri-los. — Kivy, será que vou ser um bom amigo pra ela? Mi Hi é muito especial, sabe? Eu prometi a mim mesmo e a ela que faria ela aprender a sorrir novamente, mas e se eu falhar, como hoje? Não quero que nem ela nem o Tae fiquem tristes. Eu sei que não temos culpa pelo o que o Heojoong fez, mas... Eu não sei, Kivy. Eu não sei se posso protegê-los... Eu queria ser que nem o papai, que protege todo mundo e nunca sente medo. Ele é tipo um herói, eu queria ser um herói também. Será que vou conseguir um dia?

Nesse momento, Leeteuk andava pelo corredor na intenção de desejar boa noite a Hoseok como fazia desde quando ele era menor, mas acabou parando em frente ao quarto do menino quando ouviu que ele conversava com alguém, ou melhor, com seu cãozinho. Não havia entendido muita coisa, mas senhor Jung sentiu seu coração se apertar ao ouvir aquelas lamentações, porém achou melhor não interromper a conversa do filho ou perguntar sobre o que se tratava, sabia que Hoseok iria procurá-lo ou à mãe para conversar, mesmo que não dizendo ser sobre ele. O filho era bem comunicativo com eles, não precisaria se preocupar tanto pois, se algo sério acontecesse, Hoseok contaria, da sua forma.

Quando nada além do silêncio se fez presente, deu duas batidas na porta e movimentou-a de leve, se viu de coração quentinho ao ver os dois amigos aconchegados na cama confortável do menino. Hoseok apenas sorriu pequeno ao ver seu pai e apenas com o olhar ele entendeu que tinha permissão para entrar.

— Hey, Hobi. Vim te desejar boa noite, mas parece que esse serzinho veio primeiro. — Leeteuk andou até a cama e acariciou as orelhinhas do animal, sorrindo. — Posso me sentar aqui um pouco?

— Claro, pai.

— Ei, que carinha abatida é essa? — Hoseok arregalou os olhinhos com a pergunta, surpreso. Estava assim tão perceptível?

— N-nada. Acho que é apenas sono. — o menino se chutou internamente por estar mentindo outra vez, odiava fazer isso com todas as forças. Mas, no momento, não poderia revelar tudo o que sentia.

— Tem algo que queira falar, filho? — perguntou, ao que Hoseok desviou o olhar, sem saber como falar o que queria. — Parece incomodado com alguma coisa... Pode conversar comigo se quiser.

Hoseok olhou para Kivy, como se o cachorrinho pudesse dizer se aquela decisão realmente era viável, não queria preocupar seu pai à toa por conta de seus problemas. Claro que queria contar sobre sua nova amiga, queria contar sobre o quanto Mi Hi era especial e linda, mas sabia que uma coisa levaria a outra e provavelmente teria que revelar sobre Heojoong também. Não podia fazer isso, não agora. Sentia vergonha de dizer que havia falhado e exposto seus amigos ao perigo por causa de um ato tão simples que nem tinha sido culpa dele, mas, no fundo, se sentia culpado. Entretanto, precisava conversar com alguém e ninguém melhor que seu pai para entendê-lo. Respirou fundo. Iria conseguir, iria tentar.

— Pai, você... — começou, buscando as palavras certas para usar. — Já sentiu medo de não conseguir proteger alguém? — o Jung mais novo encarava seu progenitor, na esperança de somente no olhar não precisar falar mais nada ou já ter uma resposta. — Tipo... No trabalho?

— Que pergunta difícil, filho. — Lee sorriu brincalhão, tentando deixar o clima mais calmo e, ao mesmo tempo, se lembrar de alguma situação em específico. As palavras que ouviu do menino momentos antes de entrar no quarto voltaram à sua mente e a pergunta pareceu fazer sentido em relação à isso, por isso teria que tomar cuidado com a resposta. — Bom... Todos nós já sentimos medo alguma vez, e comigo não seria diferente. Eu sempre me preocupo com o bem estar das pessoas que protejo e é inevitável pensar que talvez não seja suficiente, mas eu faço o meu melhor para que elas fiquem bem. — explicou. Os olhos de Hoseok brilhavam com as palavras sábias do pai. — Apenas faça o que tiver que fazer da melhor forma que conseguir. Isso será bom e quem estiver perto de você perceberá que suas intenções foram boas. Talvez você não saiba, mas já é o super herói de alguém, então faça como tiver que fazer, sempre pensando no bem. Você já é meu super herói, filho.

Hoseok guardou todas aquelas palavras bem profundamente dentro de si e abraçou seu pai em agradecimento, ele sempre sabia o que dizer em todos os momentos, tinha muita sorte de ter alguém como ele. Era seu herói, com toda certeza.

Leeteuk ainda ficou na companhia do menino até que este manifestasse um pouco de sono, e quando percebeu que ele quase dormia, deu um beijo na testa de seu filho e Hoseok observou-o, sonolento, apagar as luzes e sair do quarto junto com Kivy, que precisava ir para sua casinha. Deitou-se devidamente na cama, mas não dormiu de imediato. As palavras de seu pai ainda ressoavam como ondas pelos seus ouvidos, tentando seguir um curso por onde levariam-no a mais respostas. Já havia sido muito esclarecedor e ele se sentia mais confiante agora, se sentia confiante para enfrentar o que viesse, ainda que não fosse tão forte, não teria medo. Hoseok se esforçaria para ser o herói que seu pai sabia que já era, e se esforçaria o melhor amigo que Taehyung e Mi Hi pudessem ter. Era sua promessa silenciosa, que não poderia ser quebrada. Iria protegê-los de toda forma enquanto respirasse, enquanto houvesse vida e alegria emanando de seu ser. Era sua promessa.

 

  
  

 
  
 

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Olá cubinhos de açúcar, todos bem? Sei que as coisas têm andado difíceis ultimamente, mas não vamos desistir ainda, ok? Eu confio que tudo vai melhorar. Mas então, já sorriram hoje?
(Pra não perder o costume kkkkk)

Eu sei, havia prometido o capítulo na mesma semana que o último, mas fazer o que? Eu não consigo aaaaaa desculpa. Dessa vez, não vou colocar prazos por que já sabemos que pra mim é impossível segui-los. Vou tentar melhorar nisso, mas sem me sentir pressionada.

Hoje eu quis que vocês conhecessem um pouco mais da família do Hoseok, há alguns capítulos vocês conheceram a da Mi Hi e talvez eu também coloque a de Taehyung, mas sem certeza. Eu sei, não foi tão interessante assim, mas pode ser que um dia eles se encontrem, certo? De novo, sem certeza. Uma coisa que eu acabei me perguntando enquanto escrevia foi se a história está ficando chata ou muito monótona, então eu queria saber de vocês. Caso estiver, eu tentarei mudar algumas coisas ou acelerar pra que fique melhor.

Bom, de qualquer forma, espero que tenham gostado. Fico feliz que estejam aqui.

Até logo!😘

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