Sangue vermelho
Bobby segurava a cintura da estrangeira enquanto ela fazia um movimento de vai e vem no seu colo. Fazia um ano desde que eles estavam junto, hoje noivos, nenhum dos dois conseguiam ficar por muito tempo longe um do outro. A mulher tinha uma submissão tão inexplicável pelo coreano que ao menos podia ser dito, JiWon a possuía como sempre desejou, a tinha como sempre quis e não havia nada que pudesse reverter tudo isso.
— Você é uma vadia! — sussurrou rouco no ouvido da mulher no seu colo, apertava a carne exposta da mulher a ouvia suspirar em deleite com o prazer proporcionado — Se esfrega mais em mim, sente o quanto louco você me deixa — mexeu seu quadril, fazendo seus sexos sentirem um ao outro.
A mulher negra jogou seus cabelos cacheados para o lado e jogou sua cabeça para trás quando sentiu uma fisgada mais forte no seu íntimo. Aquele negócio de se 'esfregar' em seu noivo antes de um bom sexo a deixava louca de desejo, louca para ser possuída deliciosamente e brutalmente como sempre amou. JiWon era um homem incrível e sabia a satisfazer loucamente nas horas de desejo.
— Estou louco para relembrar a nossa primeira vez — passou sua língua no pescoço exposto da noiva — lembra quando você se entregou como uma puta pra mim nessa sala?
— Ji-JiWon.
— Eu não ouvi uma resposta sua, responda-me sua vadia — envolveu os cachos nas mãos e puxou com uma força desnecessária para trás, escutando o gritinho agudo da mulher — hm?
— E-Eu awn.
O coreano sorriu divertido com a dificuldade da sua mulher em dizer uma simples palavra. Retirou a estrangeira do colo e saiu de cima da mesa, a americana olhava-o desejosa, em seus lábios um sorriso malicioso brigava em disputa com um sorriso divertido. JiWon segurou a barra da sua blusa e ergueu, a retirando, a mais nova passou a língua entre os lábios admirando o corpo do amado e logo estava junta ao corpo malhado de Bobby.
O ósculo fervoroso esquentava mais o ambiente e os corpos que se esfregava uns nos outros no intuito de se fundir. Bobby adentra a camisa da amada passando os dedos ágeis por toda a pele antes de chegar na renda do sutiã, esse que fora afastado para deixar os dígitos brincarem com os bicos rosados ali, já rígidos pela excitação. Era um mix de sensações, toques em partes sensíveis de ambos. A mulher aprecia-se pela presença do homem ali, se sentia radiante por ter-lo e amava-o imensamente e incansavelmente.
Com a destra na perna negra, JiWon a levou ao alto e virou a mulher, colocando-a no lugar que antes ele ocupava.
— Vou acabar com você. Se conseguir andar será um milagre.
Bobby segurou sua cintura e a colocou sentada na mesa, sua pequena faca estava em seu bolso da calça. Retirou-a dali e exibiu para a menina que sorriu com as lembranças que tinha daquele objeto metálico em sua pele, a fazendo delirar. A lâmina foi para sua camiseta e rasgou o pano em duas partes, Zoe reclamou pela roupa destruída, mas logo esqueceu de tal detalhe quando teve o pescoço tomado pelos lábios suculentos do amado e a pele lisa de sua barriga ganhar leves riscos com a lâmina.
As mãos da mulher foram para os fios sedosos de Bobby e os puxaram, fazendo ele a encarar e logo ambos se encontravam em um beijo. As pernas negras envolveram a cintura do homem e o puxou para perto chocando os íntimos necessitados por toques sem alguma roupa os impedindo de ter um: "pele a pele".
As roupas aos poucos foram sendo retiradas e jogadas perto dali, para melhor vestirem depois. O membro grosso de JiWon clamava para ser liberto da última peça que impedia uma penetração, já que a estrangeira se encontrava nua para o outro. Os dedos dentro da amada a fazia revirar os olhos enquanto mordia os lábios para não soltar um gemido capaz de ser ouvido pelo corredor ou além da universidade, mas era impossível. Bobby havia levado os lábios para o seio direito da mulher negra e os mordiscava, era um dos sabores que ele mais gostava de sentir. A pele da sua mulher.
Em tempos, os espasmos de um orgasmo começava a dominar o corpo magnífico, palavras de Bobby, da mulher. Suas mãos seguravam os bíceps do rapaz e as unhas ficavam na pele branca marcando-a, deixando arranhada e vermelha. JiWon retirou os dedos da buceta encharcada e a outra reclamou, mais uma vez, e Bobby, riu.
— Não deixarei você gozar, não agora — insinuou e ela entendeu.
A mulher sentou primeiramente na mesa para se recompor um pouco antes de sair do objeto e abaixar ficando frente ao membro coberto, por alguns instantes. Bobby molhou os lábios quando sentiu o alívio de ter o seu pênis livre daquela peça sufocante e ter a língua da amada molhando o seu membro. Com as mãos em volta do órgão, a mulher moveu-as e apertou a carne escutando os suspiros saindo dos lábios do homem que se deleitava do modo que a outra fazia, era único, algo que somente ele tinha a chance de aproveitar. Exclusivo.
JiWon se amaldiçoava por não conseguir ser agressivo como havia planejado. Mesmo querendo reviver tudo o que havia passado na primeira vez que a teve em suas mãos, ali mesmo, na mesma sala, ele não conseguia executar. Parecia que algo o impedia, pensando em ser agressivo e possessivo, mas fazia ao contrário, dava carinho; a amava como nunca antes amou. Ali, dentro daquela sala esquecida da universidade ele mostrava o quanto a amava e a desejava. O quando que ela importava para ele.
O coreano segurou os cabelos da estrangeira quando sentiu ela levando seu pênis para a boca e bater a cabecinha dele na garganta alheia a engasgando. A sensação deliciosa de se sentir na boca quente dela era maravilhosa, o modo como ela melava toda a extensão do seu pênis o fazia revirar os olhos e suspirar em deleite. Delirante. Os dentes raspando levemente por toda a pele dura e pulsante e por fim ter sua cabecinha mordiscada e suas bolas massageadas. Ela, realmente, sabia como fazer as coisas, pensou JiWon.
Com o membro pulsando e expelindo em excesso o pré gozo, a mulher negra lambeu a extensão toda e sugou a cabecinha rosada antes de levantar e encarar um homem indignado por ela ter parado com o que fazia. A menina então se virou e inclinou o corpo na mesa dando a visão de uma bunda empinada para Bobby, esse que gemeu em satisfação com a visão e com a deixa da amada. Um de seus fetiches mais esperado que infelizmente nunca havia alcançado.
— Querida...
— Cale a boca e faça logo — interrompeu-o enquanto se ajeitava na mesa, colocando a cabeça de lado para que possa ver um pouco Bobby — antes que eu me arrependa de deixar você fazer isso — concluiu em um suspiro, deixando a boca entreaberta.
Bobby molhou dois dedos, tomando cuidado para deixá-los bem humidos. Levou-os para a entrada dela e os pincelou sem entrar.
— Eu quero a seco.
— Mas isso pode te machucar!
— Cadê aquele Bobby que me possuiu pela primeira vez? — provocou, mexendo o quadril fazendo a sua entrada roçar mais nos dedos de JiWon.
Bobby sorriu sacana, iria ser do jeito que ele gosta e iria ser mais prazeroso por saber que ela também queria assim, com dor e prazer, ambos um do lado do outro, em um mix maravilhoso e delirante. Os corpos se chocando uns nos outros era estupendo. JiWon encaixou seu pênis na entrada da mulher e introduziu somente a cabecinha prestando atenção em toda a expressão que ela liberava com a invasão incomum. Uma tremenda loucura, vale ressaltar. JiWon estava amando ver a expressão de dor da mulher, retirou o pouco de seu membro dela e segurou a cintura da mulher negra com firmeza para ela não fazer nenhum movimento brusco com a penetração sem nenhum cuidado e precaução, totalmente brutal e sexual com um quase grito saindo da boca do homem que havia jogado a cabeça para trás enquanto sentia o interior da estrangeira lhe engolir e lhe esmagar tentando tirar o invasor (in)desejado.
A cor do sangue sempre fascinou JiWon, ele realmente não entendia como aquele vermelho vivo o chamava atenção de um tamanho desproporcional, mas ele o amava. Ver um filete de sangue em seu membro quando saiu de dentro da mulher para dar a primeira estocada foi maravilhoso e revigorante. A estrangeira se contorcia embaixo dele, as costas da mulher arqueava quando ele empurrava-se para dentro, mesmo ela estando sentido uma dor infernal por estar sendo invadida por uma parte que jamais pensou em ser... Ela estava amando, era um prazer tão descomunal que jamais havia sentido. A mãos dele em suas costas a alisando e/ou arranhando enquanto metia cada vez mais fundo em si a fazia gritar, não conseguia segurar e mesmo se quisesse, ela queria liberar tudo que estava preso e deixar que todos soubessem quem a deixava maluca gritando o nome de Bobby em cada estocada.
Uma sessão de tortura e satisfação. Bobby envolveu os cabelos da mulher em suas mãos e os puxou para trás levando a cabeça dela junto.
Com os corpos finalmente colados, a estrangeira podia finalmente sentir como o parceiro estava com todo aquele sexo selvagem que estavam tendo, o peito de Bobby subia e descia freneticamente contra as costas desnuda dela. As suas mãos que a seguravam na mesa falharam vez ou outra, mas JiWon a segurava firmemente pela cintura. Os choques que suas bolas tinham com as nádegas da mulher faziam um som eróticos e juntos com os gemidos e o calor da sala deixava tudo melhor do podia se imaginar.
JiWon sentia o interior da amada se contrair quase esmagando o seu pênis, sabia que isso significava que ela estava próximo de ter um orgasmo e ele não estava tão longe. Foi diminuindo a velocidade das suas estocadas, mas fazia questão de invadir ela com força acertando lugares prazerosos. Inclinou o pescoço da outra e depositou ali um beijo em seguida de uma mordida forte, como se fosse uma marca. Uma marca de um alfa em seu beta, mas ali era ele dizendo que ela era dele e ele a amava. Era a sua forma de demonstrar seus carinhos, tudo envolvendo um pouco de dor e sangue, duas misturas excelente que resultava em uma receita magnífica e saborosas.
— Bobby — gritou quando sentiu uma das investidas mãos fortes que a fez explodir em um clímax assustador molhando suas pernas e o chão com seu líquido. Definitivamente, Bobby estava descontrolado naquele momento.
As investidas não pararam por nada. JiWon aumentava as investidas em busca de um alívio eficaz e destruidor. Os gemidos dos dois preenchia toda a sala e assustava alguns que passavam no corredor com modo erótico que os sons saiam de suas bocas. O pênis do homem latejava e parecia que iria explodir de tanto excitado que estava e angustiado. A mulher esfregava-se no noivo como uma verdadeira vadia, como antes Bobby havia a chamado. Ela se sentia molhada novamente e sabia que iria gozar pela terceira vez a qualquer momento.
— Inferno — rosnou JiWon, quando sentiu uma fisgada no íntimo.
Saiu rapidamente da mulher e invadiu com total precisão, preenchendo o interior dela com todo o seu esperma e sentindo ela o esmagar enquanto tinha o seu orgasmo junto com ele. Ambos cansados e com a respiração dificultada. As mãos da noiva fraquejaram e ela caiu levemente sobre a mesa, o membro do outro deslizou para fora de si e a sensação de vazio lhe abateu a fazendo resmungar desgostosa.
Bobby estava exausto, encostou na parede ao lado e aos poucos foi deslizando até chegar no chão e se sentar ali mesmo, nú, sem se importar se o chão estava sujo ou não, olhou para a noiva e sorriu com ela quase que deitada por completo na mesa com os olhos fechados e os cabelos bagunçados. O cheiro de sexo totalmente impregnado no ambiente.
— Temos que sair daqui logo — ele sussurrou ganhando a atenção da outra — antes que eles finalmente decidem invadir essa sala e verem essa cena.
A mulher concordou e caminhou até suas roupas a catando e colocando aos poucos. Lembrou que sua camisa havia sido rasgada pelo amado e dando de ombro pegou a blusa dele a vestindo, sendo observada por Bobby que tinha uma sobrancelha arqueada com a atitude que ela havia tomado.
JiWon sorriu um tanto indiferente, caminhou até sua mochila e de lá retirou um moletom e o vestiu, não se importou muito se iria sentir calor, afinal de conta, não iria sair pela faculdade e cidade sem camiseta. Ali era a Coreia do Sul, um país conservador. Não queria ouvir pessoas o julgando por onde passasse.
— Vamos — esticou sua mão e esperou que ela a segurasse. A mulher olhou pela sala toda demorando um pouco mais no chão sujo, por culpa de ambos — não se preocupe com isso, ninguém irá descobrir quem foi. Afinal, ano passado eles não descobriram.
Um pouco envergonhada ela segurou a mão de Bobby e juntos caminharam até a porta da sala a abrindo, ele colocou sua cabeça para fora verificando se tinha alguém no corredor, quando constatou que não eles saíram da sala rapidamente e a trancaram com uma cópia da chave que Bobby havia conseguido a um tempo. Caminharam pelos corredores em silêncio, pretendiam sair da faculdade mais cedo, para se limparem e curtir o resto do dia, porém, certas travessuras sempre são descobertas.
— Senhor Kim e Senhora Kutcher, o diretor está esperando-os na direção.
Com um suspiro e um sorriso travesso Bobby olhou para a noiva e disse:
— Deveria gemer mais baixo, amor.
Ela olhou para ele com a boca aberta, indgnada pela audácia dele. Bufou e se preparou para desferir um tapa estalado no braço de JiWon, mas antes que pudesse executar viu ele correndo pelos corredores como um adolescente de treze anos, imaturo, aquele que ela amava, mais que tudo no mundo.
— Você ainda não escapou das minhas garras, Kim JiWon — sussurrou caminhando calmamente pela mesma direção que o amado, para a direção.
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