Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 21

Estava uma brisa gelada, mas não me incomodava, eu estava distraída demais para pensar nos pelos do meu braço arrepiados. Joshua estava fazendo brincadeiras de jogar e morango no alto e fazê-lo cair na sua boca. Até agora, ele não errou nenhum. Eu apenas o observava.

— Você poderia tentar também. — ele sugeriu, mastigando seu morango.

— Eu sou um desastre em fazer essas coisas. Não invente! — pedi, o que fez ele abrir um sorriso.

Eu adorava aquele Joshua.

Ainda não concordei com o que ele disse sobre: ele ser a mesma pessoa comigo sempre. O garoto da festa não é esse garoto que está comigo agora. O garoto da festa, eu não tenho certeza se ele iria até a minha casa, se arriscaria em subir na minha janela para se desculpar e me distrair.

— Parece surreal. — ele comentou de repente. Franzi a testa por não saber sobre o que ele falava em específico. Seu olhar foi para o céu, e seus braços se apoiaram para trás. — Nós dois aqui, passando uma tarde juntos. Sem brigas.

— Eu até gosto desses momentos. — peguei um morango também e levei até a boca. — Esse está durando mais do que todos.

— Não vou deixar que você discuta comigo hoje. — ele assegurou, olhando para o meu rosto. Fiquei em silêncio, olhando para ele também. — Na hora que voltarmos, quer dirigir o meu carro? Você pareceu ter gostado dele.

— Eu não gosto de dirigir. — respondi depressa. — Nem tente.

— E por quê não? — ele quis saber. Desviei o olhar para a grama verde e abracei meus joelhos, soltando um grande suspiro.

— Meu pai morreu em um acidente de carro enquanto dirigia. — expliquei. — Não gosto nem de pensar em sentar no banco do motorista e tocar no volante.

— Você sabe que não vai poder viver assim para sempre. — ele avisou, cautelosamente.

— Eu tenho cicatrizes na barriga. Eu também estava no carro, assim como Noah. — continuei a explicação. — Estávamos voltando de uma sorveteria que eu insisti ao meu pai que fôssemos. E se talvez eu não tivesse insistido tanto, ele ainda estaria aqui.

— A culpa não é sua. — garantiu. Levantei o olhar para o seu rosto e dei um sorriso triste. — Quando algo está destinado para acontecer, você pode mover montanhas para que não aconteça, mas não vai dar certo.

— Essa é a primeira vez que eu falo sobre isso sem chorar ou ter os flashbacks. — revelei, sentindo uma pontada de orgulho de mim. Sei que meu pai estava comigo naquele momento, e ele estava também sentindo esse mesmo orgulho de mim. — Eu era pequena demais. Não tive momentos com ele tanto quanto o Noah teve, por isso, meus flashbacks são apenas de quando aconteceu o acidente.

— Ele está orgulhoso da garota que você se tornou. — Joshua sussurrou. — Eu não quero que você chore. Minha missão hoje é distrair a sua cabeça de assuntos que vão te fazer chorar.

— Depois eu com certeza vou sentir necessidade de chorar. — comentei, dando um sorriso. Mesmo que eu não chorasse naquele momento, meu peito estava apertado, como se o meu coração estivesse despedaçado.

Ele na verdade sempre esteve, desde o dia do acidente. Meu pai, como eu disse, estava comigo naquele momento; mas eu não podia abraça-lo. Eu não podia vê-lo. E isso me deixava mais angustiada e pensando: como teria sido se tivéssemos ficado em casa assistindo um filme?

Joshua pode estar certo sobre quando algo tem que acontecer. Mas talvez, se tivéssemos ficado em casa, o destino não permitiria que ele fosse naquele momento. Naquela semana. Naquele mês. Naquele ano.

— Qual vai ser o nosso próximo plano? — perguntei, me recuperando dos pensamentos. Eu precisava me distrair.

— O próximo? — Joshua repetiu e eu balancei a cabeça. — Uma balada?

— Eu não quero ver você ficando com 10 garotas em apenas uma noite. — fiz uma careta de nojo e ele deu risada. Isso é um pesadelo. — Ir para a balada com você, é um total pesadelo.

— Eu não vou ficar com garota alguma. — ele garantiu. Olhei desconfiada no fundo dos seus olhos, que não pareciam ter resquícios de mentiras.

— Eu não estou proibindo você. Se quiser, fique até com vinte garotas. — dei de ombros. — Mas longe de mim.

— Os beijos das garotas ultimamente estão sendo iguais demais. — Joshua balançou a cabeça. — Nenhum se encaixa com o meu. Isso é uma droga!

— Que problemão  — fiz uma voz de ironia. — Como anda você e a Giulia?

— Ela está estranha comigo. — comentou. — Você percebeu como ela estava no dia do almoço?

— Talvez ela tenha percebido que foi uma pessoa horrível com todos e está tentando voltar a ser quem ela era? — sugeri.

— Eu não posso concordar ou discordar, porque eu não sei a pessoa que ela era antes.

— Pelo o que eu fiquei sabendo, era mil vezes melhor da garota que é agora. — falei, me lembrando da conversa que tive com Bailey, James e Sina sobre esse mesmo assunto. Os três disseram exatamente a mesma coisa. — Eu posso te fazer uma pergunta? Mas não quero que termine em discussão.

— Vamos ver aonde isso vai dar. Pergunte. — ele tirou o apoio dos braços da toalha e ajeitou a postura.

— Você não ficou com a consciência pesada quando ficou sabendo que James ficava com a Giulia, e ela simplesmente deixou ele para ficar com você?

— Giulia se atirou para cima de mim em uma festa que eu fui, e conheci todos do grupo. — ele começou a dizer, e me lembro da Sina ter dito a mesma coisa. — Apenas depois de várias vezes que eu fiquei com ela, descobri que ela ficava com o James. Ela não o queria, o que eu poderia fazer?

— Parar de ficar com ela? — espremi os olhos. Joshua soltou um sorriso e jogou a cabeça para trás.

— Você não entenderia o meu ponto de vista sobre esse assunto. — afirmou.

— Quero perguntar outra coisa. — ele balançou a cabeça em concordância. — Aquele dia no estacionamento o que você quis dizer com: o garoto que mente para conseguir o que quer?

Joshua fitou meu rosto por longos segundos, enquanto eu aguardava a sua resposta. Aquela foi a coisa mais confusa que ele já havia me dito. Nada como essa oportunidade de paz para perguntar o que eu quisesse.

— Eu não posso responder essa pergunta á você. — lamentou. — Um dia você vai entender o porquê dessa frase.

— Tem a ver com quem? — quis saber. Ele ficou em silêncio absoluto, e logo começou a assoviar. Percebi que não teria a minha resposta e esbocei um sorriso, balançando a cabeça negativamente.

— Eu estou curioso. — e comentou, levantando a cabeça para cima. — Eu sei que trouxe você aqui para se distrair de certo assunto. Mas o que você sentiu quando beijou Trevor?

— Eu fiquei nervosa quando a boca dele estava contra minha. — encolhi os ombros, sentindo vergonha só de lembrar da cena.

— Eu estou bem curioso mas é estranho pensar em duas pessoas se beijando. — Joshua fez uma careta de nojo e eu ergui as sobrancelhas, dando risada.

— Eu quem deveria achar nojento por imaginar as centenas de garotas que você já beijou. — coloquei a língua para fora e fiz careta também. Joshua olhou para mim. — Eca!

— Você vai falar com ele depois? — quis saber, me olhando com intensidade.

Eu não sei o que dizer á ele.

— Que tal: não gostei de beijar você? — sugeriu ele. Balancei a cabeça, não conseguindo evitar um sorriso.

— Ele deve beijar bem. — comentei, Joshua fez outra careta. — Eu que não soube beijar.

— Ou ás vezes ele quem beijou mal mas você acha que a culpa foi sua. — Joshua deu de ombros, como se aquilo realmente fosse uma opção de coisas que aconteceram.

— Tenho certeza de que a culpa foi minha. — garanti. — Mas quando eu ficar mais calma, vou conversar com ele.

ミミミ

O céu já estava escuro. A janela grande do quarto aonde Taylor estava, na casa dos Beauchamp, dava para se ver poucas estrelas por tantas luzes na cidade. Taylor e Sina estavam sentadas na cama, jogando alguma coisa que envolvia dados e dinheiro de mentira.

— Aonde você se meteu hoje à tarde? — perguntou Sina, chamando a minha atenção. Caminhei para a cama e me sentei no espaço que tinha, fazendo o colchão macio afundar.

— Ela saiu com o Josh. — Taylor disse com a voz animada e um sorriso malicioso nos lábios. Sina ergueu as sobrancelhas para mim.

— E aonde você se meteu ontem à noite? Eu precisava de você. — perguntei.

— Resolvemos ir para uma balada. — Sina apontou para Joshua. — Aconteceu alguma coisa no encontro? — ela quis saber, parando de dar atenção ao jogo. — Bailey me ligou hoje à tarde, querendo saber aonde você estava. Ele parecia preocupado. O que houve?

— Nós nos beijamos. — revelei baixo. Taylor não pareceu tão animada, mas porque ela com certeza não deveria saber que era meu primeiro beijo e de como foi desastroso. Mas mesmo sem saber de como foi, Sina deu um pulo na cama, o que fez o jogo delas bagunçarem, mas ela não deu atenção. — E foi horrível.

— Como é? — questionou Sina, agora, sem o seu sorriso alegre. — Não sabia que o Bailey beijava mal. Do jeito que as garotas caem matando em cima dele.

— Não foi isso que aconteceu. — Taylor afirmou, recebendo meu olhar de aprovação. — Era seu primeiro beijo? — perguntou. Balancei a cabeça positivamente e ela olhou para Sina como se dissesse: ai está o problema.

— Eu não sabia o que fazer. — contei, com vergonha. Nessa altura do campeonato, minhas bochechas já estavam quentes e consequentemente vermelhas.

— Ele foi impaciente com você depois do beijo? — Sina perguntou depressa. Eu balancei a cabeça negativamente e ela suspirou, parecendo estar relaxada por não ser aquilo.

— Nos beijamos uma vez. — comecei explicando. — E como se não bastasse eu ter já mostrado que não sabia beijar, fui tentar outro beijo. Foi pior do que o primeiro.

— Você devia estar bem nervosa. — Taylor fez uma careta de pena. — Mas não se preocupe. Bailey é um garoto legal. Converse com ele.

— Eu sai correndo depois. Não deu tempo de ele dizer absolutamente nada.

— Ele avisou que estaria ocupado agora a tarde. Mas que a noite dele estaria livre. — Sina cantarolou. — Mande uma mensagem para ele e peça para vocês se encontrarem.

— Eu não sei se é uma boa ideia. — passei a língua nos lábios e respirei fundo.

— Você não pode fugir dele para sempre. — Taylor intervém. Balancei a cabeça, eu com certeza sabia disso. Fazemos parte do mesmo grupo de amigos, e eu não sei como alguém não marcou encontro em todos nós ainda. — O que você e o Josh fizeram de bom essa tarde?

— Piquenique. — dei de ombros.

— Que coisa romântica. — Taylor gargalhou. — Bailey deve tomar cuidado.

— Eu e o Joshua somos apenas amigos, Taylor. — avisei, com a voz sem animação.

— O jeito que ele olha para você. Eu não sei se acredito nas suas palavras. — ela ergueu as sobrancelhas e deu um sorriso largo. — Eu conheço meu primo, Any. Ele não olha assim para qualquer garota.

— Você está vendo coisa. — revirei os olhos. Sina parecia não ter nada a declarar. Agora, eu não sei mais se ela achava uma boa ideia eu ficar passando tempo com o Joshua enquanto estava tendo algo com o Bailey. Ela não parecia ter mais a mesma animação de antes do convite do Bailey para o encontro, mas eu queria que ela soubesse, sem eu precisar dizer, que eu não iria ter essa falta de respeito com o Bailey.

Ouvimos batidas na porta e logo Taylor autorizando a entrada. Joshua apareceu entre a porta aperta, parecendo que tinha acabado de sair do banho pelos fios de cabelo molhado.

— Do que estavam falando? — ele quis saber.

— Nada demais. — Taylor fez uma careta. — Só estávamos comentando sobre você parecer estar apaixonado pela Any.

Joshua desviou seu olhar para mim e eu balancei a cabeça negativamente. Ele estava com o olhar surpreso, e havia mais alguma coisa que eu não conseguia distinguir. Minhas mãos estavam soando e meu coração acelerou.

— Quando quiser ir embora, me chame no meu quarto. — ele avisou. Balancei a cabeça em concordância e ele ficou me olhando por mais alguns segundos até deixar o quarto de Taylor.

— Como eu disse: ele te olha muito diferente. — disse Taylor.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro