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Capítulo 19

— Você poderia ir? — perguntei para Sina, enquanto ela revira o meu armário. Desde já, eu havia avisado para ela que ela mesma arrumaria tudo o que bagunçou depois. Parece que um furacão passou pelo meu quarto.

— Não estava contando com a ideia desse convide. — ela contou, sem me olhar. — Marquei outras coisas.

— Sina. — chamei. Ela se virou para mim e colocou as mãos na cintura. — Se você não for, a Taylor não vai.

— Então recusa o pedido do... Entendi. — ela parece ter se lembrado do dia da cafeteria. — Mas não tem nada demais ir apenas vocês dois. — deu de ombros. — Na verdade tem sim, mas eu apenas quero fazer você desistir da ideia de me chamar.

— Vai ser uma falta de respeito com o Bailey. — avisei. Ela até que concordou, virando-se novamente para o meu armário. — Por favor. Vão ser apenas dois dias.

— Espera. — ela girou e colocou as mãos na cintura, fazendo uma careta pensativa. — Taylor está na cidade? Taylor Beauchamp? — balancei a cabeça positivamente e Sina deu um sorriso de orelha a orelha. — Agora com certeza eu vou.

— Taylor convenceu você sem ao menos falar com você? — questionei, sorrindo também.

— A última vez que ela esteve aqui foi divertido. Tirando a parte de eu ter ficado de vela para ela e para o Noah. — lembrou, colocando a mão na boca rapidamente achando que contou um segredo que não podia ser comentado.

— Ela me contou. — sussurrei. Sina relaxou. — E então? Você vai?

— Com certeza! — dei um pulo na cama animada com a resposta.

Eu nunca havia ido para uma casa no lago. Aposto que seria bem divertido, e eu estava querendo mesmo que Sina dissesse que sim, pois seria legal eu tirar algumas fotos de lá e guardar de lembrança.

Com a presença da Sina e da Taylor, não seria uma falta de respeito com o Bailey porque eu não estaria sozinha com o Joshua. Não iria correr o risco de nada acontecer, e isso me relaxou ainda mais.

— Você acha que eu devo contar a verdade para o Bailey, ou dizer que vou passar o fim de semana na casa da minha avó? — perguntei para Sina, enquanto ela analisava um dos meus vestidos floridos. Ela o separou com os outros dois que mais havia gostado, e depois, iríamos decidir.

— Mentiras e verdades não é comigo. — ela falou. — Às vezes é melhor falar a verdade, mas eu digo que é para mentir. E às vezes é para mentir e eu digo para falar a verdade. — explicou. — Bailey vai entender. Você não estará lá sozinha com o Joshua.

— No dia do almoço ele disse que confiava em mim. — contei, olhando para a almofada que eu tinha nas mãos. — Quando eu disse que não acontecia nada entre mim e o Joshua.

— Está vendo. — ela exaltou. — Ele compreende você. Eu conheço o Trevor, ele não vai surtar. — garantiu. — Agora, eu gostaria muito de ver a sua cara quando o Josh disse que vocês estudavam no quarto dele.

— Foi constrangedor. — coloquei as mãos no rosto, ao me lembrar de tudo sobre aquele almoço desastroso. Pelo menos a comida estava uma delícia.

— Joshua deveria estar com muitos ciúmes para dizer isso. — Sina deu de ombros, fechando meu armário e indo decidir entre os vestidos.

No dia que eu contei que teria um encontro com o Bailey, lembro do Joshua me dizendo que talvez teria ficado com ciúmes. Será que a sua expressão que era nova aos meus olhos, era de uma pessoa com ciúmes?

Ouvimos batidas na madeira da porta que estava encostada. Minha mãe a empurrou lentamente e entrou no meu quarto com um sorriso.

— Preciso que você me ajude. — Sina pediu a ela, rapidamente. — Qual é mais romântico?

— Eu gostei do branco. — ela apontou para um vestido que eu havia comprado quando fui para uma loja do outro lado da cidade. Era um vestido que eu não usava muito, por parecer bem especial. Pelas minhas contas e minha memória, eu o usei apenas duas vezes. — Falando em encontros... Se o Noah perguntar aonde eu fui, pode dizer que eu sai para tomar um café com as minhas amigas?

— Você não vai fazer isso, estou certa? — Sina perguntou. — Qual vai ser a aventura? Vai sair com um gatão de terno e relógio no pulso que da para pendurar na parede e ver as horas quilômetros de distância? — ela falou tão rápido que foi até difícil acompanhar.

— Tirando a parte do relógio, sim. Vou sair com um gatão. — minha mãe fez ênfase e deixou a Sina animada com a notícia, mas logo a garota cessou o sorriso.

— Por que você não quer que o Noah saiba? — Sina quis saber.

— Eu não sei como ele vai reagir. Mas se acontecer algo a mais com esse gatão, eu vou contar á ele. — ela nos garantiu. — Se divirta esta noite! — ela disse para mim, passando a mão no meu ombro. — Até qualquer dia, Sina.

A garota acenou para ela também em forma de despedida. Sina pareceu ficar um pouco confusa ainda com a situação de mentir para o Noah sobre a minha mãe sair. Mas logo ela se recuperou e guardou as outras opções de vestidos, deixando o branco em cima da poltrona.

— Vamos preparar você para esse encontro!

ミミミ

Virei meu rosto para encarar a vista linda da cidade vista pelo vitro grande do restaurante ao lado da mesa. Dava para se ver muitas luzes acesas e o céu azul escuro, com um pouco de neblina em certas partes, o que deve estar causando um vento gelado.

— Já disse que você combina com esse laço no cabelo? — Bailey perguntou para mim. Ele estava tão bonito com aquela camisa social azul escura. Sua pele clara se destacava, e eu fiquei observando-o em câmera lenta, antes de balançar a cabeça em resposta para ele. — Bem, não faz mal dizer mais algumas vezes.

— Precisamos nos conhecer. — comentei. Bailey concordou, e se inclinou para frente para fazer a sua primeira pergunta.

— Um sonho que você queira realizar?

— Saber em que eu quero me formar na faculdade. — falei, ele achou graça, dando uma gargalhada gostosa de se ouvir. — Estou falando sério. É tipo uma necessidade isso.

— Mas por quê? — questionou. — Nem todos quantos terminam o colégio tem vontade de fazer faculdade. Eu por exemplo sou uma dessas pessoas.

— Ninguém da minha família não se formou em uma coisa. — contei. — Mas... Eu quero me formar. Sei que minha mãe não me obrigaria a isso se eu não quisesse, só que ainda preciso descobrir o que eu gosto de fazer. — expliquei. — Agora, você já sabe meus lugares favoritos; e os seus quais são?

— Eu gosto da cafeteria que fica quase fora do Centro da cidade. — ele bebeu um pouco da água que havia na sua taça, e eu fui acompanhando tudo com um olhar atento. Eu não conseguia mais desviar a atenção dele.

Várias perguntas foram sendo respondidas. Eu fiquei sabendo de coisas que nunca imaginaria sobre Bailey. Suas histórias de quando ele era criança e até que ele tinha uma marca de nascimento.

Ele me contou sobre como era ser a vida de filho único. Dizia que às vezes gostaria de algum irmão ou irmã para compartilhar certos momentos, que quando ele olha para mim e para Noah, fica pensando que deve ser legal não estar sozinho em casa. Ter alguém para assistir filmes e comer besteiras.

— [...] mas acontece que os meus pais são bem rígidos. — ele comentou. Eu dava garfadas no meu pedido, que estava delicioso, e ia prestando atenção no que ele dizia enquanto também comia a sua comida. — Não sei como reagiriam se eu tivesse um irmão. Talvez, iriam querer que ele fizesse todos os cursos possíveis.

— Como eles ficaram quando você disse que não queria fazer faculdade? — perguntei curiosa.

— Loucos. — sorriu, parecendo se lembrar das expressões deles, já que balançou a cabeça e sorriu mais largo ainda. — Mas com o passar o tempo foram aceitando.

— Às vezes demora, mas eles sempre compreendem.

— E o seu pai? Você e o Noah nunca falam muito dele. — Bailey franziu a testa, querendo saber. Eu passei a língua nos lábios e peguei a minha taça com água, sabendo que precisaria por conta dos batimentos cardíacos já acelerados. Bailey desviou o olhar da sua comida e levantou a cabeça para me encarar.

— Ele morreu em um acidente de carro. — comentei e limpei a garganta, bebendo mais água.

— Desculpe. — pediu sem jeito. Eu não sabia o que deveria responder depois disso. Um "não se preocupe com isso" eu já respondi demais, e já cansei dessa frase.

— Gosta de filmes de romance? — perguntei, desconversando e evitando de deixar as coisas mais tensas ainda.

— Depende. — ele fez uma careta.

— Todos são bons. — com certeza discordei. — Tanto filmes quanto livros.

— Tentei virar um amante de livros. — ele contou. — Mas confie em mim, não deu certo.

— Livros são mundos fictícios que todos gostam de entrar. Eles fogem da realidade e isso mostra que podemos ter um mundo do jeito que queremos. Basta descreve-lo como está na sua cabeça.

— Quem sabe eu daria um bom escritor. — sorriu. — Meu mundo fictício é bem comum, mas aposto que a história seria ótima.

— Gostaria de ver o nome de Bailey May nas capas dos livros mais vendidos. — brinquei, imaginando como seria.

— Eu serei um sucesso. — ele garantiu. Fiquei confusa em saber se ele estava ou não brincando quando disse sobre ser um bom escritor. Não que eu duvide da sua capacidade, mesmo sem ter visto alguma coisa que ele escreveu se quer. Se é que ele escreveu alguma coisa.

— Tenho certeza que sim.

ミミミ

— Será divertido. — falei, entusiasmada.

Bailey e eu resolvemos dar uma volta por perto do restaurante, que havia várias lojas interessantes. Seu braço estava ao redor do meu ombro, enquanto a minha estava na sua cintura. Quem passava, deveria pensar que éramos um casal.

Não é difícil me imaginar como um casal com o Bailey. Eu o conheci melhor esta noite, e posso dizer que eu gostei muito do que eu fiquei sabendo. Não foram só coisas boas que ele me contou, aliás, ele fez questão de me contar uma lista sobre 3 defeitos que ele tinha. E mesmo se ele não falasse, eu não o identificaria como garoto perfeito.

Ao será divertido me referia ao seu convite para o cinema na semana que vem. O filme era um pouco de romance, mas também tinha ação e aventura. Acho que quando Trevor se referiu a mais ou menos, ele quis dizer sobre esse tipo de filme que gostava.

— Bailey. — o chamei. Ele olhou para mim. Precisei levantar mais o olhar para poder fitar seus olhos, já que pela sua altura, minha cabeça ficava no seu ombro. — No final de semana que vem, eu vou para a casa do lago da família do Joshua. Com a Sina e a Taylor.

— Por que está me contando isso? — perguntou, confuso. Ele parou de andar e tirou as mãos do meu ombro, me colocando na frente dele e segurando minhas mãos.

— Porque o Joshua também vai. — revelei. Bailey ergueu as sobrancelhas e engoliu seco, logo, passando a língua nos lábios.

— Está tudo bem. — ele assegurou. — Mesmo eu não gostando nada dessa ideia, não posso dizer para você não ir. Sina e Taylor estarão lá. — deu de ombros. — Não tenho nada com o que me preocupar.

— Só pensei que pelos encontros que tivemos, estava rolando alguma coisa e senti necessidade de contar. — expliquei.

— Você entendeu errado. — ele se apressou em dizer, antes que a minha expressão pudesse ficar mais decepcionante. — Está rolando sim alguma coisa. Mas não posso dizer: você não vai ir!

— Obrigada. — dei um sorriso sem mostrar os dentes.

Bailey passou a mão na minha bochechas e desceu até o lado que eu usava, passando a mão delicadamente. Seus olhos tinham um brilho, que eu não sei dizer se era pela claridade do local, ou se era porque ele também estava sentindo o mesmo que eu naquele momento.

Quando seu rosto se aproximou do meu, não hesitei em fazer o mesmo. Tentei relaxar quando senti seus lábios encostando nos meus, mas tudo o que eu conseguia pensar é que aquele era o meu primeiro beijo e eu não sabia muito bem o que fazer.

Aos poucos, Bailey foi me guiando. Resolvi relaxar e sentir o momento, se não, futuramente eu teria uma bela história para contar sobre como o meu primeiro beijo foi um desastre por minha causa.

Suas mãos desceram para a minha cintura e me puxaram para mais perto. Minhas mãos estavam no seu ombro, eu estava confusa ao saber aonde tinha que coloca-las. Cintura também? Nuca? Rosto?

Bailey se afastou, parecendo perceber que eu não me sentia confortável com aquela situação. Abri os olhos e senti minhas bochechas ficarem vermelhas.

Pois é meu futuros netos, a vovó aqui vai ter uma ótima história para contar á vocês.

— Não precisava ter feito isso se não estava se sentindo confortável. — Bailey falou delicadamente, sem afastar meu rosto definitivamente do seu. Ele ainda estava a centímetros de distância. — É o seu primeiro beijo? — ele perguntou.

Com certeza estava na cara. Ele não sabia disso. Eu não tinha vergonha de contar, mas em meio a tantas coisas, eu não poderia chegar nele e dizer que eu nunca beijei nenhum garoto.

Fechei os olhos e me senti idiota naquele momento por ter feito isso sem nem estar pensando direito. O que ele deve estar pensando agora? Como eu vou conseguir encara-lo sem sentir vergonha?

— Não precisa ficar constrangida. — ele disse, colocando a mão no meu queixo, me forçando a abrir os olhos. Meu olhar estava para baixo.

Naquele momento, eu me lembrei sobre o que o Joshua havia falado para mim. Sobre como eu me sentiria quando fosse beijar alguém pela primeira vez. Mas o pior é que ele tinha razão e eu não dei atenção.

Se eu quisesse mesmo beijar o Bailey, eu não pensaria que estou vendo o meu primeiro beijo na hora do primeiro beijo. Mas eu queria! Eu queria mas não estava pronta o suficiente.

Balancei a cabeça e puxei a gola da sua camisa novamente, iniciando um novo beijo. Tentei novamente fazer o que ele havia feito no primeiro beijo que me deu a segundos atrás. Tentei acompanhar, mesmo o beijo estando mais lento do que uma tartaruga. Mas eu não consegui!

Eu não deveria ter iniciado um novo beijo.

Afastei bruscamente o Bailey, empurrando seu ombro. A única coisa que passou pela minha cabeça foi sair da sua frente, antes que ele pudesse perceber que eu não conseguia nem olhar nos seus olhos de tanta vergonha.

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