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Tinha se encontrado com jisung e minho assim que chegou a faculdade, os dois rapazes o entregaram cerca de vinte panfletos com o anúncio da audição para um novo baterista, era algo simples mas chan os parabenizou pelo bom trabalho. Assim que os dois avisaram que iriam começar a entregar assim que as aulas da manhã fossem finalizadas, eles sumiram entre a multidão, indo até o prédio de marketing e literatura.

O ruivo guardou os panfletos e subiu as escadas do prédio principal, sua primeira aula era naquela direção. Por sorte, todos os trabalhos e outros exercícios exigidos do seu curso foram adiados para a preparação do festival, assim ele só iria para as aulas ensaiar e ajudar seus colegas de classe a preparar as coisas para a palestra. Enquanto andava até a sala, ele rapidamente encontrou mingyu no meio da multidão de calouros e veteranos que conversaram no corredor, ele balançou a mão na direção do moreno, que olhou rapidamente para ele, pedindo licença aos seus amigos para ir encontrá-lo.

Não estava ali para persuadir o rapaz a voltar a banda, se ele decidiu sair, que assim seja. Não iria insistir em algo que deixaria todos os outros garotos desconfortáveis, apenas queria saber o que realmente aconteceu no dia anterior. Sabia que minho nunca mentiria, mas se chegou ao nível deles brigarem seriamente, mingyu deveria ter dito algo realmente ruim sobre jisung, e chan queria saber o que ele havia falado. Era sobre seu amigo, e o ruivo não toleraria ficar no escuro quando algo poderia deixar o han realmente mal. Jisung não era de falar sobre o que deixava ele cabisbaixo ou deprimido, sabia que ele não gostava de arrumar problema por conta das ofensas que sabia quanto a sua habilidade na guitarra ou até mesmo sua identidade de gênero, mas chan não pensava daquela forma, era contra qualquer tipo de violência, mas se alguém o desrespeitou, ele iria até o fim para descobrir.

Já havia acontecido algumas vezes do kim falar ou se referir a jisung com seu nome morto ou pronomes femininos, mesmo que todos da banda avisasse que ele odiava quando isso acontecia. Chan era quem mais reforçava o aviso que não deveria se referir ao castanho daquela maneira, mas mingyu parecia determinado a ignorar tudo e agir como um verdadeiro idiota, principalmente nos ensaios em que jisung não ia bem com a guitarra.

— eu não quero brigar com você. — ele iniciou na defensiva, mantendo um passo de distância do homem. O ruivo se manteve de queixo erguido, não tinha uma boa expressão por estar sério, e aquilo amedrontava qualquer um.

— também não quero brigar com você, mas quero saber o que aconteceu ontem.

— já é imaginável, né? — ele sorriu com escárnio, mudando sua postura. — estávamos conversando normal e o minho simplesmente surtou e me bateu.

— minho não agiria desse jeito sem necessidade, o que você fez?

— o que eu fiz? Por que tá defendendo aquele maluco? Você sabe o quão inconsequente ele é. Pode perguntar a suyeong, ela estava na hora.

— é jisung, han jisung. — ele revirou os olhos. — pare de falar o nome morto do jisung e tratar ele como uma mulher, é desconfortável e transfobico. E o único louco que estou vendo aqui é você e esse discurso vitimista, e quer saber? Não me importo com quem começou essa briga. Nunca mais chegue perto de nenhum dos meus amigos ou da minha banda, você tá fora.

Passou batendo seu ombro no dele, tentando controlar a raiva que subiu até seu pescoço, suas mãos apertaram com força as alças da mochila para se controlar. Onde estava com a cabeça de manter aquele tipo de cara na sua banda? Desta vez tomaria mais cuidado com a seleção de um próximo baterista, se alguém igual mingyu fizesse parte da sua vida e dos seus amigos, ele não se perdoaria por ser tão cego e não conseguir ver a maldade nas pessoas.

Passou o restante da manhã ensaiando com seus colegas na sala de teatro, e logo após foi liberado, dispensando o almoço que seu veterano propôs aos mais novos do curso de biologia marinha, precisava daquele tempo para começar a entregar os panfletos. Dali mesmo ele começou espalhar as impressões, sempre sorrindo e conversando com alguns conhecidos, pedindo para caso eles conhecessem alguém que tocasse bateria entrasse em contato ou com ele ou com um dos meninos. Tinha quase certeza que havia entregado a boa parte do seu curso e alguns perto, assim desceu até o refeitório, avistando a cabeleira cor de rosa de felix junto com jeongin e jisung.

De longe, chan já sentiu que tinha um clima estranho rolando entre os três meninos, por mais que o lee agisse como se não tivesse envolvido naquilo. Jisung grudou em jeongin como chiclete, pendurado no ombro do platinado como um bebê preguiça. O yang não ligava para o grude do han, mas seus olhos não desviavam de felix que conversava com uma garota ou outro que passava, sempre sorrindo e cheio de segundas intenções, chan sabia que aquilo machucava o mais novo, já que ele era apaixonado no rosado desde criança. E bom, havia jisung, que tinha entrado naquilo sem saber de nada, e acabou se apegando ao jeito carinhoso e compreensível do yang, que sempre o tratou bem desde o dia que felix o levou ao ensaio da 3rd Eye pela primeira vez.

Chan não sabia dizer se o han era apaixonado em jeongin, mas com certeza tinha noção que o castanho odiava ver o yang triste pelas besteiras que felix sempre se metia. Não podia se meter na vida deles, mas com certeza arrancaria os piercings do lee se ele machucasse jeongin por ser um incrível idiota que preferia ignorar o que estava acontecendo do que esclarecer que ele e o yang não tinham chances de ficar juntos de forma romântica, uma vez que felix era hétero e nem mesmo pensava em entrar em um relacionamento sério com alguém.

— cadê o minho? — indagou assim que se aproximou da mesa que eles estavam sentados. Felix na ponta da mesa quadrada de tampa de mármore balançou os ombros, mexendo no celular. Jeongin lia calmamente seu livro enquanto jisung brincava com os colares que ele usava.

— deve tá vindo. — o castanho disse, olhando para chan. — encontrou o mingyu por aí?

— preferia não ter encontrado. — mordeu a parte interior da bochecha, balançando o pé para se distrair da raiva que aquilo trazia.

— ele era um babaca, não vale a pena dar atenção pra esse tipo de gente. — felix comentou, enfim largando o celular. — falei com a galera do jornal da faculdade, gunil disse que vai fazer uma manchete pra gente ainda hoje e postar no twitter. E também mandou te perguntar se você não tá afim de sair qualquer dia desses com ele, coisa de amigo, foi o que ele disse. — tanto jeongin quanto jisung olharam para chan com malícia explícita mas o rapaz apenas rolou os olhos, ignorando eles.

— gunil não é o baterista da banda que a gente vai competir? Ele vai mesmo ajudar a gente? — jeongin indagou, nitidamente confuso com a repentina bondade vinda dele.

— é pro chan, vocês sabem que aquele garoto lambe o chão que o hyung pisa. — jisung concordou, rindo junto com felix da cara de desgosto do outro australiano do grupo.

— não encham o saco, gunil só tá sendo gentil com a gente.

— ele quer te pegar, chan hyung.

— gentileza, vocês conhecem essa palavra? — olhou sério para os garotos, que mordiam o lábio para não rir.

— ele quer seu corpinho nu de bandeja. — jisung se desmanchou em risadas pela forma que jeongin falou, deixando chan de queixo caído.

— foi você que ensinou esse tipo de linguajar a ele, não foi? — mirou em felix, que ofendido levou a mão ao peito.

— por que sempre eu? Pra sua informação, o gin não é nenhum santo.

Antes mesmo do australiano retrucar, minho surgiu correndo completamente suado e ofegante. Jisung ofereceu sua garrafinha de água ao amigo enquanto ele ocupava a cadeira ao lado de chan, respirando com força após beber metade do líquido dentro da garrafinha azul. Minho jogou a mochila aberta em cima da mesa e olhou para os demais, ele tinha aquele tipo de sorriso de quem tinha ido minerar ferro e achou ouro.

— achei nosso novo cara. — disse ainda ofegante.

— ele é de qual curso? — jisung  indagou.

— perguntou se ele sabe tocar bateria mesmo? — chan perguntou em seguida.

— ele é bonito? — felix se interessou.

— hyung, você tá bem? Tá meio pálido, vai desmaiar? — jeongin abanou minho com caderno de desenho de jisung, pedindo para ele respirar com calma e beber água.

Demorou um tempinho até o loiro voltar a falar, ele estava realmente pálido e frio. Entre todos ali, minho e jisung eram os mais sedentários, qualquer corridinha deixava os dois ao ponto de cair, por isso abriram espaço e deixaram ele respirar um pouco.

— vamos por parte. — minho ditou, largando a garrafa vazia em cima da mesa, ele arrumou a postura e o cabelo despenteado. — primeiro, não sei de qual curso ele é, porque encontrei ele quando tava passando perto da biblioteca. Segundo, não perguntei, mas ele tinha aquele jeito de quem sabia tocar bateria, entende? Você conhece um baterista quando vê um. Terceiro, o cara era um pedaço do céu na terra, juro a vocês, ele tinha o cabelo azul cortado dos lados, usava uma regata do Slipknot e uma calça preta cheia de correntinha, e com todo respeito, tinha uma bunda enorme. Sério, era desse tamanho. — abriu as mãos em um espaço consideravelmente grande, apertando os dedos enquanto projetava o tal rapaz ali.

— ele era baixinho? — felix indagou, pegando o celular e xeretando em alguma coisa.

— sim, e fortinho. Parecia a hello kitty bombada. — o loiro informou com tanta seriedade que chan achou que fosse algum tipo de piada de mau gosto. Felizmente, jisung também riu do comentário de minho.

— achei! — o de sardas ficou de pé, indo até o meio dos meninos para mostrar o que tinha achado de informação do rapaz descrito pelo loiro.

Chan analisou a foto do rapaz, e minho tinha razão, ele tinha um porte de baterista, e rolando mais pela sua página no Instagram, havia fotos de lojas de discos e instrumentos, em sua maioria baquetas e algumas peças de bateria.

— o nome dele é seo changbin, ele toca bateria, ou tocava, vi uma vez ele falando no twitter que parou de tocar bateria porque proibiram barulho no prédio que ele mora. — felix bloqueou o celular e voltou a sentar em seu lugar. — e também, ele faz nutrição e não gosta muito da gente.

— por que? A gente nem conhece ele. — jisung olhou ao redor, e todos deram de ombros, mostrando que nunca tiveram nenhum tipo de contato com o azulado além de felix.

— bom, ouvi por acaso uma vez ele falando que acha a gente esquisito.

— isso não é mentira. — jeongin disse. Todos os outros na mesa concordaram, até mesmo o rosado.

— fora isso, ele disse que achava o minho hyung brigão, o jisung fora da casinha, o chan hyung surtado e o jeongin ele não falou nada demais, disse que você parecia o mais decente entre a gente.

— é porque eu sou. — se vangloriou, e jisung apertou sua orelha de levinho, o repreendendo com graça.

— vocês acham que ele faria a audição? — chan voltou ao tópico inicial, e todos ficaram em silêncio. — ele parece que tem potencial.

— bom, ele pegou o panfleto, apesar de me olhar de um jeito de quem dizia "o que esse zé mané quer comigo?". — minho disse. — o que nos resta é esperar ou tentar falar com ele.

— ele postava vídeo tocando bateria, fez um cover ótimo de uma música do Bring Me The Horizon. Vou te mandar. — felix voltou a pegar o celular no bolso para caçar o tal cover e mandar para chan.

Eles terminaram de conversar sobre o que fariam pelo restante do dia, e chan decidiu cancelar o ensaio da noite, pedindo para eles focarem em espalhar mais panfletos pelos locais que ainda não foram.

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