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    Olho para o relógio da sala e o mesmo indica que são 3:00 horas da madrugada. Meus olhos estão tão abertos quanto a alguém que bebeu um litro se café, apesar de fazer noites que eu estou sem dormir.

    Me remexo mais uma vez no sofá escuro da sala de casa, pensando no quanto irei sentir saudades daqui.

    Por mais que eu não esteja com um pingo de sono, ou a ansiedade tenta me fazer pensar assim, subo para meu quarto após passar na cozinha e pegar um copo de água. Me deito na cama após tomar a água e, quando menos espero, eu apago. Só acordo quando ouço alguém tentando derrubar a porta do meu quarto.

    — Já vai. – digo. Passo a mão em meus olhos para tentar não parecer um mendiga, prendo meu cabelo em um coque bem mal feito e, antes de ir até a porta, onde por a caso alguém ainda está batendo, calço minha pantufa.

    — Você é maravilhosa até quando está feia. – Jony se pronuncia assim que eu abro a porta, me deixando confusa.

    — Não entendi. – dou de ombro e vejo o garoto loiro entrar no meu quarto sem ser convidado.

    — Eu sei que você já tomou sua decisão, mas eu preciso te dizer que eu passei a noite toda chorando. – a pose de bad boy se desmancha toda quando Jony deixa uma lágrima escapar de seus olhos. — Você sabe que eu te amo demais, não é, Mell? – ele ergue suas sobrancelhas também loiras e me faz sorrir.

    — Eu te amo demais também. – não me seguro e pulo nos braços do meu melhor amigo e lhe abraço apertado. Eu tento me controlar, mas é impossível.

    — Me desculpem atrapalhar, mas a Mell precisa se arrumar. – ouço minha mãe se pronunciando na porta do meu quarto, então Jony me coloca no chão e saí do quarto.

    — Mãe, a senhora sabe que a gente sempre vai se falar né? – pergunto para minha mãe que me olha com os olhos cheios de lágrimas. Ela assente, eu a abraço e percebo que ela está chorando — Agora deixa eu me arrumar, se não perco o vôo.

    — Tá bom, filha, vou te esperar lá em baixo com seu pai e teus amigos. – ela beija minha testa e sai. Com os olhos cheios de lágrimas, fecho a porta e encosto na mesma e me deixo deslizar até o chão. Quando que fui diagnosticada com depressão, aos 15 anos, a minha relação com meus pais mudou da água para o vinho, depois do ococorrido eu fiquei muito apegada com meus pais e eles á mim. Não ficávamos muito tempo longe, férias e viagens passaram há ser entre nós três.

    Me levanto do chão e vou em direção ao banheiro, tomo um banho quente para tentar relaxar um pouco e amenizar o cansaço da noite mal dormida. Faço minha higiene matinal e volto para o quarto e visto a roupa que separei ontem à tarde. Me olho no espelho e vejo que estou com algumas olheiras, passo apenas uma base, como de costume, máscaras de cílios e um batom nude.

    A idéia de fazer intercâmbio veio assim que entrei no segundo ano ensino médio, no caso, no início do ano passado. Meus pais sempre me perguntavam o que eu queria ser quando eu crescesse, eu sempre dizia que queria viajar, conhecer outros lugares. Eles gostavam da ideia de eu pensar grande, porém esse sonho iria se realizar só após o meu término no ensino superior, então eu simplesmente resolvi que queria fazer um intercâmbio, eu iria perder o último ano do ensino médio porém eu teria um ano a mais para poder conhecer outro país, o que era um sonho, e também teria mais um ano para pensar melhor no que eu realmente quero me formar.

    Quando eu falei com meus pais sobre a ideia, eles enlouqueceram, disseram que era uma coisa horrível pois eu iria perder mais um ano escolar, pois quando eu estava com depressão fiquei 6 meses fora da escola, e isso, com certeza, resultou na perda de todo o ano letivo. Também disseram que eu era filha única agora e que eles não poderiam me perder também, mas depois de muita conversa e muito choro, eles me apoiaram, disseram que não iriam me prender mas se á caso eu mudasse de idéia eles iriam me buscar.

    As semanas que antecederam o dia da viagem, no caso dia 2 de Janeiro, foram bem cansativas, pois eu não tenho um sono decente á dias, minha mãe sempre me pergunta se é isso que eu realmente quero, meus amigos dizem que estou deixando eles e não vou mentir dizendo que não tive vontade de desistir, pois eu tive sim, mas hoje chegou o grande dia. É uma parte do meu sonho.

    Do topo da escada, grito para Mateo me ajudar com minhas malas e logo ele entra em meu quarto, me dá um abraço e depois desce com minhas malas. 

    — Até que em fim a bonita apareceu, achei que tinha desistido. – Ana fala me observando descer os último degraus da escada.

    — Te juro que não reclamaria. – em uníssono, todos que estão presentes na sala falam. Eu dou uma gargalhada meio triste, então papai diz:

    — Vamos vamos, se não alguém vai perder o vôo. – ao seu lado, minha mãe se encontra com os olhos marejados, mas com um sorriso no rosto.

    — Vamos. – digo saindo com minha mãe segurando minha mão. — Não chora mãe, se continuar assim a senhora me faz mudar de ideia.

    Sigo para o carro dos meus pais com a Ana, enquanto os meninos vão no carro do Jony, pois no carro não cabe todos e ele é o único maior de idade que possui um automóvel. Chegamos no aeroporto em meio à risadas e choros. Meu vôo é anunciado e chegou a parte mais dolorosa: a despedida.

    — Se cuida tampinha, não esquece da gente. - Jony diz me abraçando. — Se algum macho chegar perto de você é só chamar, você é só minha. – sua voz sai abafada por sua estar no vão do meu pescoço, dou uma risada em meio às lágrimas.

    — Ei, vai com Deus, se cuida. — Mateo e Ana me abraçam. Em seguida meus pais vem em minha direção.

    — Não esquece de nos avisar quando chegar, se comporte na casa dos outros, mostra que seus pais souberam te educar. – papai diz sorrindo.

    — Última chamada para o vôo rumo ao EUA. – olho no relógio e são 9:00 horas da manhã. Eu vou chegar lá mais ou menos 16:00 horas da tarde mas pela diferença de horario lá ainda vai ser 13:00 horas da tarde.

    — Vai lá filha, nós te amamos. – aproveito o último abraço dos meus pais e amigos, me despeço deles e sigo em direção á área de embarque. Assim que entrei no avião senti que tudo ia dar certo.

    Metade da viagem eu passei lendo as anotações que fiz nas aulas de orientações e também sobre a família na qual eu seria "adotada" durante um ano.

    Família Campell. A mãe se chama Ani, o pai é Jon. Eles têm dois filhos, Mia e Dylan. Nós nos falamos por telefone e eles até me mandaram uma foto na qual aparecem apenas a Sra. Campel, que de senhora não tem nada pois é bem jovem e o Sr. Campel e a Mia, ela apresenta ter no máximo 5 anos.

    Tentei dormir um pouco no restante da viagem mas a tentativa foi falha. Faltava poucos minutos para o avião pousar, dei uma última arrumada rápida no cabelo e esperei ansiosa.

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Primeiro capítulo de 365dpv repostado com sucesso. Espero que vocês gostem da versão melhorada dessa história que faz meu se encher.

ps: Primeira mudança: a história não vai mais se passar em Miami, vai se passar em uma grande cidade dos EUA, Olandale. Uma cidade fictícia, lógico.

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