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q u a t o r z e

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    Assim que abro a porta do quarto de Dylan, trombo com Ani, ela me olha com calma e sorri. Olho para dentro do quarto e vejo que Dylan não está, provavelmente, está no banheiro. Fecho a porta e encaro Ani, não quero que ela vejo a situação do filho.

    — Me perdoe, querida, não sabia que você estava aqui. – diz.

    — Tudo bem. – respondo, sorrindo.

    — Como ele está? – a mulher pergunta lançando um olhar para a porta do quarto agora fechada.

    — Ele vai ficar bem. – digo, somente.

    — Eu já percebi que meu filho sente algo por você, Mell. – ela diz do nada e eu sinto meu rosto queimar. — Não precisa ficar sem jeito, você seria uma ótima nora. – Ani sorri, passando a mão em meus cabelos e me olhando com carinho.

    — Eu vou na cozinha comer algo, me acompanha? – pergunto. Sei que, provavelmente, Ani já deve ter tomado café da manhã, mas sugiro.

    — Claro. – ela responde, me acompanhando até o andar de baixo.

   Vejo que a cozinha já está arrumada, Ani diz ter tomado café da manhã, mas se eu quisesse, poderia preparar algo para mim. Neguei. Fiz dois sanduíches, rapidamente, enquanto a mulher está sentada a minha frente, parecendo perdida em pensamentos enquanto seu café esfria na xícara.

    — Não sei o que meu filho viu nessa Tiffany. – Ani se pronuncia, me deixando um pouco atenta.

    — Talvez ele esteja com ela apenas por achar ser o certo, Ani. – digo. Ani me observa e sorri, mas não um sorriso alegre.

    — Vocês conversaram, não é mesmo? – ela pergunta após dar um gole em seu café. — Não precisa me dizer o que ele disse. – ela aponta me fazendo relaxar. Por um minuto pensei que ela fosse me perguntar sobre o que conversamos. — Mas então, como está indo o seu intercâmbio? – ela pergunta.

    — Estou amando tudo. – digo, me sentando ao seu lado e mordendo um pedaço de um dos meus sanduíches. Apesar de não ter rodado toda a cidade, eu fui em alguns lugares que, até então, e amei. Continuo conversando com Ani, mas quando meus sanduíches acabam, nosso assunto também se encerra.

    Organizo as louças e subo para meu quarto, já Ani segue para um escritório, que eu não sabia da existência até então, que tem no corredor que leva até a piscina.

    No decorrer do dia, não fiz muitas coisas. Tyler veio me ver, passamos a maior parte da tarde juntos, na verdade. Assisti um filme a noite com Mia e decidi dormir, logo após.

    As duas semanas seguintes não foi muito diferente, fora a parte em que Tiffany está, praticamente, morando aqui. Fora ontem, quando ela decidiu dormir em casa e até agora não apareceu por aqui. Dylan não trocou nenhuma palavra comigo até hoje, desde o dia em que chorou como uma criança em meus braços, só então percebo que aquilo foi apenas um momento de fraqueza e nada mais.

    A grávida não foi na médica que Ani indicou, mas garantiu que já foi em outra de confiança de sua família.

    Até que enfim, Tyler e Dylan parecem ter se acertado, mas nenhum entrou em detalhes comigo, e Tyler me disse que talvez essa semana eu conheça a tal garota que ele me disse.

    — Pai, o senhor me empresta o carro pra sair hoje? - Dylan pergunta em meio a todos em silêncio, consequentemente, todos os olhares são voltados para ele.

    — Vai onde? – Ani se interfere.

    — A Tiffany queria ir em alguma loja comprar roupas para o bebê e umas para ela. – ele fala me olhando de relance, mas eu corto o olhar, desviando o meu para o corpo a minha frente.

    Jon e Ani não disseram nada, ficaram minutos calados enquanto Dylan bate seus dedos freneticamente na mesa, mostrando seu nervosismo na demora dos pais.

    — Ok. – Jon responde, finalmente, não agyentava mais o barulho dos dedos de Dylan contra o material da mesa. — Mas a Mell tem que ir junto. – completa, me fazendo engasgar com a comida. Começo a tossir bastante e todos na mesa me olham, mas logo tomo água e a tosse para.— Está tudo bem? – o homem me pergunta parecendo preocuoado, assinto já me acalmando.

    — Não acho uma boa ideia eu ir. – digo segundos depois, recuperado o fôlego.

    — Nada haver ela ir, pai. – Dylan diz, fazendo pouco caso.

    — Então nada de carro. – Jon declara, por fim. Mia continua calada, com seu rosto baixo, parece esconder um pequeno sorriso em seus lábios, já Ani encara o filho mais velho.

    — Tudo bem. - Dylan se dá por vencido, mas eu lhe encaro. Não é como se ele pudesse decidir por mim. Ele me olha sem graça e eu quero dar um soco nele agora, qual é?

    Demorei o tempo mais longo que consegui para me arrumar para ir com Dylan até a casa da sua amada e seguir para o shopping.

    Assim que adentrei o carro, me sentei no banco de trás e toda vez que Dylan me olhava pelo retrovisor ou revirava os olhos ou apenas os fechava. Pelo menos ele não tentou conversar comigo, até porque mesmo se fizesse, iria cortar o assunto.

    — Ainda não entendi o porquê da intercâmbista ter vindo. – Tiffany diz a mesma coisa pela milionésima vez desde pegamos ela em sua casa.

    — Qual parte do "se a Mellanie não vinhesse, vocês não teriam carro para vir" você não entendeu? – perco minha paciência, a respondendo dessa vez, e Dylan me olha pelo retrovisor sorrindo.

    — Vai deixar ela falar assim comigo, amor? – a garota pergunta toda melosa, mas Dylan não parece ligar e ela fica emburrada.

    — Chegamos. – Dylan fala minutos depois. Descemos do carro e Tiffany faz questão de se agarrar à Dylan e, praticamente puxar Dylan para dentro do enorme shopping, me deixando para trás.

    Eles seguiram juntos para algumas lojas, mas eu me sento em um banquinho qualquer, perto de onde eles estão, e fico por lá. Observo que Tiffany leva Dylan apenas em lojas de roupas adultas, mas em nenhuma lojinha de bebê.

    — Amor, vamos naquela loja ali? – ouço Tiffany perguntar para seu namorado a uma certa distância da onde estou, mas ela aponta para uma loja e nem espera a resposta de Dylan e já sai o puxando.

    Percebo que a loja é quase na saída do shopping, então decido ir até eles. Não duvido que os dois poderiam ir embora sem mim.

    Tiffany pega várias roupas e segue para o provador, enquanto estou sentada em um sofá, fora da loja, sozinha até Dylan se juntar a mim. Ele parece querer puxar assunto, mas não dou espaço, igual no carro.

    Por fim, ele se levanta e vai até a porta do provador em que Tiffany está e seu lugar ao meu lado é ocupado por uma moça, bem bonita por sinal. Ela tem cabelos cacheados e bem escuro, sou só um pouco mais clara que ela.

    — Oi. – ela fala toda animada.

    — Oi. – respondo simpática.

    — Prazer, Eva. – ela estende a mão para mim, como forma de cumprimento.

    — Mellanie. – aperto sua mão e ela sorri mais ainda.

    — Está esperando alguém? – ela pergunta puxando assunto, mas sendo um pouco curiosa.

    — Na verdade, sim. Estou acompanhando um casal. – falo e ela assente. – A namorada do meu amigo veio comprar roupas para o bebê dela. – continuo, mesmo sentindo um aperto quando digo a palavra amigo se referindo à Dylan. – E você? – acabo perguntando.

    — Me mudei de volta para cá tem algumas semanas, aí passei aqui para comprar algumas coisinhas. – Eva diz toda sorridente, como sempre, percebo. — Quanto tempo tem o bebê? – ela pergunta.

    — Não nasceu ainda. – digo. — Ela está grávida de um mês e pouco. – dalo sem saber ao certo, afinal, não me importo. Logo, Dylan chega e se senta ao meu lado, sem ligar para a garota ao meu lado.

    — Esse é seu amigo? – ela pergunta, tentando sussurrar, mas Dylan a olha, mostrando que escutou.

    — Sim. – sorrio sem graça. — Dylan, essa é Eva. Eva, esse é Dylan. – apresento os dois e eles apenas assentem.

    — Nossa. – Eva diz, segundos depois, e eu a olho.

    — O que? – pergunto curiosa.

    — Acabei de ver minha prima ali. – ela aponta para a moça em frente ao espelho provando um vestido vinho bem curto. Tento reconhecer, apesar da distância, e vejo que é a Tiffany.

    — Tiffany é sua prima? – pergunto espantada pela coincidência, a fazendo me encarar. — Ela é a namorada do Dylan. – digo apontando para o rapaz que nos olha sem entender nada.

    — Acho que me confundi então. – a moça da um sorriso amarelo e olha para o chão.

    — O que foi? – Dylan pergunta incomodado.

    — É que a sua amiga disse que sua namorada está grávida, certo? – ela pergunta para confirmar e Dylan assente. – A minha prima, que por um a caso também se chama Tiffany, não pode ter filhos. – ela diz nos encarando.

    — Porque? – pergunto, tentando não parecer invasiva.

    — Ela é infertil. – declara.

    — Que coincidência. – digo me sentindo estranha. — Olha lá, ela está vindo. – aponto para Tiffany que está vindo até nós com um sorriso gigante no rosto.

    — Eu conheço a Tiffany desde sempre e aquela ali é ela. – ela aponta para a mesma e Dylan a olha com os olhos arregalados.

    — Como assim? A Tiffany está grávida sim e ela está esperando um filho meu. – Dylan se levanta num solavanco do sofá, esperando Tiffany se aproximar. Eu olho os dois sem saber o que fazer.— Você tem certeza que não errou a pessoa, Eva? – Dylan pergunta nervoso, com lágrimas em seus olhos.

    — Tenho. – a garota diz totalmente sem graça, olhando para os lados, sem saber o que fazer.

    — Evaaa. – a voz de Tiffany acoa pelo ambiente, algumas pessoas até nos olham, e ela se aproxima mais, entregando as sacolas com compras a Dyla e abraçando Eva bem apertado. — Quanto tempo. – Eva assente totalmente incomodada. — Oi, meu amor. – Tiffany fala, beijando Dylan, mas o mesmo a segura pelo ombro. — O que foi? – a garota loira pergunta com sua típica voz de gralha.

    — Tiffany, eu vou te perguntar só uma vez. – a voz do rapaz sai falhada, mas ainda assim, Tiffany o olha assustada, assim como eu e Eva.

    — Você está me assustando, amor. – resmunga.

    — Você está grávida? – Dylan indaga.

    — Clar... – ela tenta falar, mas olha para Eva que está um pouco preocupada ao meu lado e gagueja. — É..é.. sim. – diz baixo.

    — Não minta para mim, Tiffany. – Dylan se altera, então solta seu braço pois parece saber que se continuar a segura-la, irá acabar machucando a mesma.

    — Calma, amor, deve haver algum mal entendido aqui. – Tiffany sorri fraco. — É claro que eu estou grávida. – declara nervosa. Por uma fração de segundos, seu olhar sobrecai em mim. — O que você fez, sua vadia? – a garota vem em minha direção, mas Dylan volta a surtar a mesma pelo braço, dessa vez. — Me solta, Dylan. – se debate em vão. — O que você falou para ele, em? – pergunta irritada.

    — Ela não disse nada, Tiffany. – Dylan diz, antes que eu pudesse responder, com uma visível irritação em sua voz. — Foi sua prima que disse. – termina. Eva encara Tiffany com os olhos esbugalhados e a falsa grávida não diz nada, só deixa escorrer uma lágrima em seu rosto.

    — Eu posso explicar, meu amor. – Tiffany diz, tentando tocar o rosto de Dylan, mas o mesmo se desvencilha de seu toque. — Dylan. – murmura. — Isso tudo é um grande mal entendido. – nessa hora, Tiffany parece totalmente desesperada.

    — Você tem noção do que você fez? – a voz de Dylan soa fria, porém, carregada de dor. Posso ver que ele está tentando manter a calma, então, mais uma vez, solta a garota. — Eu não acredito que você foi capaz de inventar isso tudo. – ele diz passando a mão no cabelo em um gesto impaciente.

    — Calma meu am... – Tiffany tenta dizer, mas sua voz falha.

    — Não. Me. Chama. De. Amor. – o rapaz diz pausadamente enquanto Tiffany o olha com seu rosto totalmente borrado por conta da maquiagem.

    — Você vai se arrepender. – dessa vez, Tiffany diz para Eva. A garota recua um passo para trás, mas olha dentro dos olhos de sua prima.

    — Eu não me arrependo de ter falado a verdade e, com certeza, eu não vou. – as palavras saltam de sua boca.

    — Não tente culpar outra pessoa, Tiffany. – Dylan a olha. — A única culpada de tudo isso é você. – ressalta.

    — A culpa é minha? – a garota se altera, chamando a atenção de mais pessoas a nossa volta. – A culpa e dessa vadia aqui. – apobta o dedo para mim. — Se você não tivesse aparecido, o Dylan seria meu. Mas não, você teve que aparecer para estragar tudo. – a garota faz um escândalo falando, mas não ligo.

    — Não a culpe. – Dylan fala.

    — Cala sua boca. – Tiffany grita, fazendo nós três nos assustarmos. — Eu não aguentava mais te ligar e ouvir você dizer que estava com essa sem graça ai. E sempre que a gente estava junto, você só falava nela, Dylan. Ela nem é tanta coisa assim, poha. – fala. Ergo meu olhar para Dylan e ele parece espantado.

    — Escuta aqui Tiffany. – Dylan corta nosso olhar e encara Tiffany, e ela fica quieta. — Você fez essas semanas serem as piores da minha vida, você não sabe o quanto eu odiei estar ao seu lado. – sua voz demonstra total desprezo e eu até consigo sentir pena de Tiffany. — Você inventou isso tudo, a gravidez só para me ver longe da garota que eu gosto. Que tipo de pessoa é você? Quem faz isso? Qual o seu problema? – pergunta.

    — Você não sabe o quanto doi ver a pessoa que você ama, falando de outra pessoa que não seja você. Eu era apenas uma diversão para você Dylan, não é? Depois que essa daí chegou, você me colocou de lado. – Tiffany o encara séria.

    — Eu nunca te obriguei à nada, você que se colocou nesse papel. – diz. Nesse momento, eu não sei o que estou sentindo. Se é felicidade por saber que Dylan não vai ser pai, e não tem mais Tiffany. Se é tristeza por tudo isso ter acontecido.

    Esse teatro todo para nada. Isso tudo para no fim ter uma novela mexicana se passando no meio do shopping.

    — Eu nunca te prometi nada, então não venha me cobrar. – Dylan limpa uma lágrima que desce em seu rosto e respira fundo. — Eu não quero te ver mais na minha frente. – por fim, ele termina.

    O rapaz vira, se afastando de nós três. Eu em pé a dois metrôs de Tiffany, a mesma olhando Dylan se afastar e Eva observando as pessoas que estão nos olhando. Encaro Tiffany sem saber o que fazer, ela está acabada. Seu rosto manchado pela maquiagem, o corpo totalmente cansado e com os olhos encarando a entrada do shopping, por onde Dylan passou a alguns segundos, e, por fim, ela se senta no sofá e desaba.

    — Eu cuido dela. – Eva toca meu ombro e diz, eu assinto e saio daquele ambiente.

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