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— Que menina? – pergunto mesmo não querendo saber quem é, mais por curiosidade. Assim que eu fecho minha boca, Mia entra em quarto depressa.
— Oi, meu amor. – digo lhe abraçando, já que a mesma voou em mim.
— Oi, pequena. – Tyler diz e ela lhe abraça também.
— O que vocês estão fazendo aqui? – a garotinha pergunta curiosa.
— Eu to com fome e vocês? — corto o assunto e tanto Tyler quanto Mia me encaram.
— Eu também. – Tyler e Mia dizem juntos logo após de uma troca de olhar, fazendo sorrir.
— Ok. Me esperem ai, só vou tomar um banho e já volto. – pego uma par de roupa no closet e sigo para o banheiro, tomo um banho rápido e assim que saio, Mia me puxa para fora do quarto.
Ela me puxa com uma mão e com a outra puxa Tyler, ele me olha sorrindo e sorrio de volta.
— Anda gente, minha barriga tá fazendo barulho. – Mia diz fazendo eu segurar o riso.
— Eita, que exagero. – olho para Tyler e ele dá de ombros. Descemos para a cozinha e assim que chegamos na mesma, vamos Ani.
— Oi, querida. – ela me cumprimenta com um beijo na bochecha e se vira para Tyler. — Oi, meu amor. – ela o abraça e eu sorrio. Ui, meu amor. — Como você está? – antes de Tyler responder, nos sentamos no banco do balcão.
— Bem e você Ani? – ela assente. — Ani. – Tyler a chama e a mulher o olha. — Sabia que depois de amanhã é o aniversário da Mellzinha? – ele diz me olhando, assim como a Ani.
— Sério? – a pergunta é direcionada para mim e assinto sem jeito. Na nossa primeira conversa, eu contei para Tyler algumas coisas e isso incluía meu aniversário, eu só não esperava que ele contaria para alguém. — Por que não nos contou? – Ani pergunta fazendo alguns sanduíches.
— Mell, você vai fazer quantos anos? – Mia pergunta, interrompendo minha possível resposta para Ani, me olhando com os olhos brilhando. — Vai ter festa? Eu quero bolo. – a garotinha sorri.
— Vou fazer 18. – digo e ela arregala os olhos e começa a contar não sei o que nos dedos.
— Você tá velha. – Tyler segura o riso e Ani a repreende com olhar. — Eu só tenho 5 anos. – Mia diz levantado cinco dedinhos.
— Mia. – sua mãe repreende. Sorrio.
— Sem problemas. – digo, observando a garotinha.
— Aqui. – Ani diz, colocando um prato no balcão com alguns sanduíches. — Cadê o Dylan? – ela pergunta.
— É..é.. – olho pra Tyler, eu que não iria contar para Ani que Dylan está com meninas na piscina de sua casa.
— Falando de mim? – minha atenção é voltada para a porta da cozinha e vejo o citado a cima. Não sei porque, mas sinto algo estranho quando penso no que ele podia estar fazendo até agora com aquela garota. Quando o olhar de Dylan se cruza com o meu, o mesmo da um sorriso mas, eu apenas finjo que não é comigo e volto a comer.
— O que você estava fazendo, meu filho? – Ani pergunta o olhando se aproximar. — Quando cheguei não te vi. – ela pega as coisas que ela sujou e coloca na pia enquanto espera uma resposta.
— Nós estávamos na piscina. – ele diz, apontando para mim e para Tyler e Ani apenas assente.
— Mentira. – Mia diz com a boca cheia. Ani a repreende novamente com o olhar e ela termina de comer e volta a falar. — A Mell e o Tyler estavam no quarto dela. – acabo me engasgando quando tais palavras saem da boca da criança. Os quatro pares de olhos se voltam para mim, mas logo me recomoponho. Olho para Dylan e o mesmo não está com uma cara muito boa, Ani parece perceber o clima e muda de assunto.
— A Mell te contou que depois de amanhã é o aniversário dela? – ela solta e Dylan me olha surpreso.
— Verdade, Mellzinha? – apenas assinto. — Eu não sabia, mas aposto que o meu querido amigo Tyler sabia, não é mesmo? – ele solta, alfinetando Tyler e eu apenas reviro meus olhos.
— Foi ele quem me contou. – Ani diz, ainda com o assunto.
— Interessante. – Dylan diz com irônia. Reviro os olhos novamente e peço licença para saio da cozinha, mas com meu sanduíche em mãos. Acabo ficando na sala, ligo a tv em um canal qualquer, um tempinho depois Tyler passa pela sala dizendo estar indo embora pois o Ryan acabou o deixando para trás. Tentei fazer ele falar quem é a menina que o Dylan gosta, mas ele disse estar atrasado demais. Nos despedimos e logo Ani e Mia sobem para o quarto e Dylan aparece na sala. Ele se senta/joga no sofá, quase em cima de mim.
— Não tem outro sofá, né?! – digo irritada. Motivo? Não sei.
— Ui, tá toda nervosinha. – Dylan afirma. — O que foi, Mell? – pergunta, mexendo no meu cabelo. Me afasto do garoto e não respondo. — Sabia que eu to falando contigo, garota? – o olho segundos depois.
— Não foi nada, garoto. – digo e volto a olhar para a tv. Na mesma hora, Dylan deita no sofá com a cabeça no meu colo e fico totalmente sem jeito. Ela pega o controle da minha mão, sem minha permissão, e coloca em um filme que eu não conheço.
Um tempinho depois, ele acaba dormindo. Fico lhe olhando e percebo que toda irritação ou algo do tipo que eu estava sentindo, passou. Sorrio involuntariamente. Dylan é tão lindo, tão fofo e carinhoso, mas quando quer ser chato, sai da frente. Algo dentro de mim está mudando e eu não faço idéia do que seja.
Passo a mão em seu cabelo e fico assim por bastante tempo.
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— Bom dia. – abro os olhos e dou de cara com Mia, que está me encarando. Bom dia? Olho para o relógio e são 08:32 da manhã. Da manhã?? Como eu vim parar aqui na minha cama? Vejo que estou com as mesma roupas de ontem e só me lembro de ter ficado na sala com Dylan ontem à tardezinha.
— Bom dia meu amor. – digo abraçando Mia bem forte, tentando me acalmar. — Como a minha princesinha está? – pergunto lhe fazendo cócegas. Ele gargalha mostrando sua janelinha.
— Bem. – ela diz recuperando fôlego. — Eu vim avisar que eu e a mamãe vamos sair. – assinto. — Tchau, Mell. – ela me da um beijo na bochecha e sai do quarto, fico encarando a porta por um tempo.
Se tem uma coisa que eu percebi é que essas duas andam. Jon quase não fica em casa por conta do trabalho, já elas, é por contar de saírem bastante mesmo.
Fico deitada na cama mais um pouco pensando em como vim parar aqui. Um tempinho depois, me levanto, fecho a porta do quarto e vou ao banheiro, tomo um banho e saio do mesmo, pego uma roupa no closet e me visto. Me jogo na cama, alcanço meu celular e fico conversando com os meninos até mais tarde.
Às 17:56 da tarde, desço e não tem ninguém em casa. Não vi Dylan o dia todo, mas Jon veio aqui na hora do almoço e nós almoçamos juntos. Conversamos um pouco, mas ele logo teria que voltar para o trabalho. Ani chegou um tempo depois dizendo que Mia estava na casa de uma amiga, provavelmente deve estar em seu quarto.
Vou até o quarto de Dylan e pego seu violão, sei que sou entrona, mas espero que ele não reclame. Volto para meu quarto, me sento na cama e começa a tocar as primeiras notas de uma música conhecida.
— Cê tem muitos problemas, eu sei, Eu tenho medo no coração, Congelado vendo você vazar, Bato na sua porta, Ah, podemos recomeçar?
Começo à cantar. Ela é uma música um pouco velha, mas eu gosto muito dela.
— Talvez um dia a gente se resolva, Talvez tu seja mais uma cicatriz, Mas sempre que falam de ti, Lembro da sua mão na minha, Meu Deus, o que é que eu fiz? Ainda penso muito em ti, A vida não tem sido justa, Cê sabe, ainda tô aqui, Sua falta ainda me assusta.
O último verso da música me faz lembrar de Nathan. Ainda me assusta e muito. Olho para o rumo da porta e me assusto quando vejo Dylan encostado no batente da mesma.
— Você quer me matar do coração, praga? – pergunto sem jeito.
— Você que quer me matar, né? – ele pergunta entrando no meu quarto. — Konai. – ele diz e eu o olho surpresa por ele conhecer. — Eu escuto música brasileira e até sei cantar. – lhe encaro rindo enquanto ele tenta cantar algo em português, mas quase não sai nada e o que sai é com o sotaque arrastado. — Não é justo você saber cantar na minha língua e eu não saber cantar na sua. – ele diz emburrado, se sentando ao meu lado.
— Ai, Dylan, um dia você chega lá. – digo lhe dando um tapinha no ombro. — Em. – ele me olha. — Como eu vim parar aqui no quarto ontem? – pergunto colocando o violão na cama.
— Eu acordei lá na sala no seu colo e você estava com a mão no meu cabelo e dormindo. – ele diz. — Estava até babando. – ele faz uma cara engraçada.
— Eii. – o empurro.
— Brincadeira, mas você realmente estava dormindo, aí eu levantei pa, te encarei e pensei bastante se você merecia um esforço meu. — lhe mostro a língua. — Ai eu acabei decidindo que merecia, só um pouquinho do meu esforço, e te trouxe aqui para o quarto. — ele termina.
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