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Capítulo 14

22 de Março, 2017.

Antes de começar a contar sobre hoje, quero atualizar a minha lista.

Viajar (Conhecer lugares novos) - Deixarei em branco, porque ainda quero conhecer mais lugares...

Acampar

Fazer Trilha

Voar de Parapente  ✔

Mergulhar

Conhecer um artista

Ir a um show de rock

Ficar bêbada ✔

Fazer algo que nunca faria - Talvez... =)

Andar de Kart ✔

Descer de Rapel

Patinar no gelo ✔

Ir ao Paintball

Escrever um livro - Tenho pensado no meu diário, seria talvez um futuro livro? Mas que graça tem a minha vida? E por que eu ia querer expô-la?

É... acho que aos poucos minha lista vai sendo preenchida. Só espero conseguir preenchê-la a tempo. Antes que o pior aconteça...

Bem, agora vamos falar de como foi o dia de hoje. É, querido diário, você deve estar achando que estou animada e feliz, mas sinto lhe dizer que hoje foi um dia estressante e cansativo, isso sem mencionar a parte incômoda. Porém, por um lado foi bom. Difícil de explicar... Mas acho que estou começando a perceber quem realmente se importa comigo e quer o meu bem.

Fui com a minha mãe e minha irmã até a clínica onde eu realizaria o PET-Scan, na Barra da Tijuca. Gabriele e Alicia também queriam ir, mas infelizmente não conseguiram folga no serviço. Meu exame estava marcado para onze e meia da manhã, e a atendente informou que era necessário chegar meia hora antes, para o preparo dos procedimentos. Como a minha mãe é uma pessoa extremamente ansiosa, chegamos com uma hora de antecedência.

Pior erro que cometemos, pois ocorreu algum problema com o preparo. Parece que a substância que injetam no paciente vem de avião de São Paulo e infelizmente houve atrasos, além do fato de poucas remessas serem mandadas por conta do período curto de validade.  Para a minha sorte, mesmo com tudo isso, consegui realizar o exame, ao contrário de muita gente que tinha hora marcada para o turno da tarde. Esses, tiveram que remarcar.

Entretanto, mesmo conseguindo realizar o exame, foram longas horas de espera e nesse meio tempo advinha quem apareceu? Isso mesmo, quem você está pensando, querido diário:

Lucas.

Eu não entendo o problema desse homem, mas cada vez que eu o vejo ele está mais sexy. Até mesmo com o seu uniforme no Hotel eu o achei atraente...

Eu sabia que ele viria, afinal, já havia me mandado uma dúzia de mensagens... Perguntou o endereço da clínica, andar, sala, horário da consulta, enfim... Eu estava começando a ficando até de saco cheio quando ele apareceu. Maldita a hora em que Alicia passou meu número a ele. Preferia quando ele me mandava bilhetes... Ou não...

Não sei...

Até a caligrafia dele é sexy.

Ou será que sou eu que estou achando tudo nele sensual? Será que esse é o problema?

Nunca antes tinha me relacionado com ruivos... Será que é por isso?

Preciso descobrir o motivo antes que seja tarde. Antes que me envolva em demasiado...

Acho que estou divagando...

Enfim, Lucas apareceu vestido de calça jeans e camiseta branca. Seus cabelos estavam um pouco bagunçados, talvez por ter dirigido por um pouco mais de duas horas com a janela aberta, não sei, mas percebi sua chegada de imediato. É impossível não notar um homem alto e ruivo passando pelas portas de correr um pouco perdido... Porém, ele só percebeu a minha presença um pouco depois, mas assim que nossos olhos se cruzaram, um sorriso amarelo apareceu em sua boca e com passos firmes caminhou em minha direção.

"Oi Luna... Como está?", ele perguntou um pouco tímido.

Não entendi a timidez. Será que era por conta da minha mãe e minha irmã estarem presentes?

Sorri de volta e respondi sarcástica:

"Maravilhosamente bem. Ficar por quase duas horas esperando é radiante!"

Ele pareceu confuso, afinal, passava um pouco do horário previsto, então completei:

"Estou aqui desde dez horas"

Ele sorriu de volta e minha irmã intrometida como sempre, perguntou:

"Luna, não vai nos apresentar?"

Revirei os olhos e encarei a minha mãe. Seus olhos brilhavam de curiosidade, enquanto o da minha irmã estavam indecifráveis, então respondi:

"Mãe, Luísa, este é meu amigo Lucas. Lucas, essa é minha mãe Laura e minha irmã Luísa", os apresentei.

"É um prazer conhecê-las", Lucas respondeu educado e sentou-se logo em seguida ao meu lado.

Não sei se foi impressão minha, mas senti que Lucas estava um pouco nervoso.

Um tempo se passou, mas não prestei atenção o quanto. Minha mãe e minha irmã conversavam entre si sobre assuntos triviais, como: cabelo, livros, maquiagem, entre outros... Já Lucas, continuava calado, porém notei quando a sua mão pousou sobre a minha e a segurou com carinho. Eu não queria discuti e não reclamei. Estava mais cansada do que o normal e naquele momento, eu só queria encostar a minha cabeça na parede e relaxar...

Mal percebi que a minha cabeça escorregou e caiu no ombro de Lucas até a minha mãe se levantar e dizer:

"Vou buscar um achocolatado... Acho que vi uma cantina por aqui. Luísa, você vem comigo."

Luísa sem pestanejar a acompanhou, mas não antes de dar uma boa olhada em mim. E foi nesse momento que notei que estava apoiada no ombro de Lucas. Na mesma hora, ergui a minha cabeça e voltei a olhar para frente, em direção as recepcionistas, enquanto dizia numa fala rápida:

"Será que ainda vai demorar?"

Senti seu olhar sobre mim e sabia que um sorriso estava formando em seus lábios quando respondeu:

"Luna, não há problema algum em encostar-se em meu peito. Já passamos dessa fase, não é?"

Voltei o meu olhar em sua direção e como eu imaginava ele estava sorrindo. Não o sorriso tímido de antes, mas um sorriso travesso. Então, perguntei:

"Por que está tão calado? Sente vergonha por estar aqui?"

O rosto dele na mesma hora ficou sério. Então, com a outra mão, pois em nenhum momento ele largou a que estava sobre a minha, segurou o meu queixo o fazendo olhar em seus olhos e disse profundamente:

"Estou calado porque gostaria de estar aqui como seu namorado. Ser apresentado a sua família como SEU. E não sinto nenhuma vergonha de estar aqui com você. Quero estar presente em todos os momentos da sua vida, bons e ruins."

Suas palavras provocaram um ligeiro tremor em meu corpo. Fiquei sem reação e Lucas percebendo isso completou:

"Não quero forçar nada, Luna. Por enquanto, me contento em apenas ser seu amigo."

Eu não sabia o que dizer. Lucas mexia comigo, mas ao mesmo tempo, eu tinha medo. Estava tudo indo rápido demais, então, apenas sorri. Ele sorriu de volta e me puxou para o aconchego do seu colo novamente. Dessa vez, cedi.

Mais algumas horas se passaram... Luísa, Laura, Lucas e até mesmo eu conversávamos animadamente. A timidez que antes era visível em Lucas aos poucos foi se dissipando. A conversa estava relaxada e tranquila, até que a recepcionista me chamou. Tremi e acho que Lucas percebeu, pois senti sua tensão ao contrair a mandíbula.

Levantei-me e fui encaminhada para o exame. Não sei dizer o que é pior, o contraste que tomei ao fazer a tomografia ou o fato de ter que ficar imobilizada por vários minutos o qual pareceu ser horas para mim. Nem mesmo um livro eu poderia ler. Fiquei um maior tempão na maca enquanto aguardava o exame.

Saímos de lá por volta das oito horas da noite. Minha mãe ficou preocupada com o fato de Lucas ter que voltar para Miguel Pereira naquele horário dirigindo. Eu também estava preocupada, mas não sabia como resolver a questão, até que a minha doce e querida irmã teve uma brilhante ideia:

"Lucas, por que você não fica na casa da Luna? Vai ser muito cansativo ter que voltar dirigindo ainda hoje para Miguel Pereira."

Minha mãe, romântica incurável estava com os olhos brilhando. Ela adorou a ideia de minha irmã. Ele me olhou receoso, esperando pela minha aprovação, então eu disse:

"É só nos seguir, Lucas."

Ele sorriu, mas minha mãe interrompeu dizendo:

"Luna, já que ele está de carro, por que não vai com ele? Viemos no carro da sua irmã mesmo, é mais fácil para ela ir direto para a minha casa ao ter que passar na sua antes."

Assenti e me despedi de ambas.

Caminhamos até o carro de Lucas de mãos dadas e fiquei surpresa ao constatar que ele dirigia um HB20 Plus. Não é um carro barato para um salva-vidas, mas nada comentei.

A viagem até a minha casa foi em total silêncio, exceto pelas partes em que eu explicava o caminho a ele. Assim que chegamos em meu apartamento, mostrei os cômodos da casa, principalmente onde ficava a cozinha e o banheiro, caso sentisse fome ou precisasse se aliviar durante a madrugada. Meu apartamento é de dois quartos, sendo um deles o meu escritório, logo Lucas teria que dormir na sala. Eu até poderia permitir que dormisse no mesmo quarto que eu, no colchão reserva, mas estava com medo do que poderia acontecer se ele ficasse no mesmo cômodo que eu.

"Onde eu vou dormir?", ele perguntou com um sorriso maroto.

Sem jeito, disse:

"Acho melhor não ficarmos no mesmo quarto."

Ele cruzou os braços ainda sorrindo:

"Tem medo de que algo aconteça?"

"Quero evitar problemas futuros", respondi rápido.

Ele concordou magoado e caminhou em direção ao sofá reclinável:

"Até mesmo esse sofá tem espaço para dois dormirem...", disse rindo.

Depois que lhe dei as cobertas, lençol e um travesseiro, preparamos um lanche, conversamos assuntos triviais como carreiras, sonhos e família. Lucas me contou que sempre quis uma família grande, porém a sua mãe não lhe deu mais nenhum irmão, e ele só tinha uma tia que sempre estava viajando. Sentia-se muito sozinho, pois a mãe falecera, advinha de quê? De câncer, Leucemia, infelizmente descobriu tarde demais e ela não conseguiu um transplante de medula.

Quanta ironia do destino!

Seu pai, o abandonou quando ainda era criança. O único parente que ainda mantinha contato era o da sua avó, que vivia em um spa para idosos. Ele a visitava toda semana e se entristecia a cada visita, pois ela estava com Alzheimer e a cada dia piorava. Sua avó era o único motivo para não se aventurar pelo mundo viajando. Ele queria estar com ela até o fim dos seus dias.

Descobri que Lucas era rico, por incrível que pareça herdara uma fortuna com a morte da mãe, um dinheiro que nem sabia que existia, mas que a sua mãe fez questão de guardar e investir. Agora está explicado o lance do carro. Tinha dinheiro até a velhice, mas não gostava de ficar inerte então trabalhava no hotel. Queria conhecer todo o funcionamento da pousada para assim montar a sua própria, em um lugar perto de praia. Lucas ama praia, assim como eu...

Contei a ele sobre Logan e sobre como descobri a traição. Lucas pareceu revoltado a cada frase que eu dizia, principalmente quando citei a agressão.

"Como assim ele te bateu?", perguntou um pouco alterado.

"Já passou Lucas. Isso é passado.", tentei acalma-lo em vão.

Depois de muito conversar, me despedi e me encaminhei em direção ao meu quarto.

Bem... agora, aqui estou eu, já passa das duas da manhã e não consigo dormir só pelo simples fato de Lucas está a apenas alguns metros de distância de mim. Eu quero ir até ele, mas sei que é errado iludi-lo e sei que estarei fazendo isso se seguir o meu desejo carnal. Por que eu me sinto assim? O que está acontecendo comigo?

Galerinha...
Demorei, mas postei.

Então, o que acharam do capítulo? Será que Luna irá ceder a Lucas?

Fortes emoções estão por vir! Aguardem!

Já sabem, se gostaram, não esqueçam de votar⭐️ e comentar💬, ok?

Bjoooos! Até a próxima!

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