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Capítulo 10

18 de Março, 2017.

Nesses dois dias em que estive hospedada, não posso dizer que não tive emoções... Muito pelo contrário, adrenalina foi algo que não faltou.

Depois que chegamos e guardamos as nossas compras, no dia anterior. Alicia desceu e eu fui escrever em meu diário...

Pouco tempos depois, ela voltou e me arrastou até o salão de jogos da pousada. Havia alguns jovens se distraindo com fliperamas, mas Alicia me puxou para a mesa de bilhar, algo que nunca tinha jogado.

Alicia era incrível.

Ela acertava quase todas as bolas nos buracos. Raramente errava.

Já eu... Era péssima.

Até a chegada de um professor que eu não esperava...

Isso mesmo, Lucas apareceu por trás, quando eu tentava inutilmente inclinar sobre a mesa para fazer mais uma jogada falha... Sem eu perceber e em total silêncio, ele apareceu, encaixou seu corpo em mim, o qual me provocou um leve tremor em meu corpo, apoiou sua mão em meu quadril com delicadeza e sussurrou:

"Você está fazendo isso muito errado... Primeiramente, mova essa sua perna um pouco para trás. Ela precisa estar em ângulo reto, ter o total apoio para tacada."

Corei.

A voz de Lucas soando calma em meu ouvido e o cheiro amadeirado de seu perfume exalando pelos poros de seu corpo, me deixou desconcertada.

Respirei fundo, segui suas orientações e acabei acertando em cheio a bola alvo e embolsando duas delas ao mesmo tempo.

Vibrei de Alegria!

Pela primeira vez não havia cometido uma falta ou perdido o jogo na primeira tacada minha.

E sem perceber, eu estava abraçando ao corpo de Lucas.

"Mandou bem.", ele disse me segurando pela cintura e sem desgrudar os olhos de mim.

Não vou ser hipócrita de dizer que não senti nada, pois sim, senti. Lucas me atrai de uma maneira em que nunca me senti atraída antes, nem mesmo por Logan. Porém, como um foguete ultrapassando a órbita terrestre, meu lado racional retomou e as lembranças de que estou doente também.

Desvinculei-me dele e respondi sem graça:

"Obrigada, você foi um ótimo professor."

Ele sorriu. Um clima ficou estranho, até que a minha amiga fingindo irritação disse:

"Droga Lucas! Estava tão bom quando a Luna só errava! Por que você veio aqui? E a piscina? As crianças vão se afogar!"

Ele riu e respondeu:

"A piscina está fechada essa hora. Agora é meu tempo livre."

Quando ele falou em hora, rapidamente olhei para o relógio preso na parede da grande sala de jogos e percebi que já se passava das dez da noite. Nem eu e nem minha amiga havíamos jantado, e apesar de não estar sentindo fome, sei que mais tarde sentiria e sinceramente, não estava com pique de ir para balada como Alicia estava. Pelo contrário, queria dormir e acordar descansada para o voo de parapente que estava marcado pela manhã, isso, se a natureza colaborasse.

Então, puxei Alicia pelo braço enquanto dizia:

"Amiga, temos que correr para o refeitório. O jantar se encerra as onze."

Sem poder responder, minha amiga somente me acompanhou.

Não deixei que ela se despedisse de Lucas. Eu queria manter ele longe de mim... Mas de nada adiantou, pois quando aguardava a conta, o que incluía uma sobremesa deliciosa que o Garçom havia sugerido, porém com um preço exorbitante, o criado apareceu com uma bomba. Na conta não estava cobrando a tal sobremesa. Questionei sobre o fato enquanto Alicia me cutucava por debaixo da mesa para que eu ficasse quieta. Conheço minha amiga, para ela, já que não cobrou e nem quer cobrar, o azar é do dono. Porém, o Garçom apenas me dizia que a conta da sobremesa havia sido paga.

"Senhorita... Perdoa-me lhe dizer, mas somente sugeri essa sobremesa a pedido de um homem. Ele queria que a senhorita experimentasse... E ele mesmo pagou", disse o Garçom.

"Mas quem foi o bom samaritano?", perguntei com sarcasmo.

Então, o garçom me entregou um bilhete:

"Luna,
Sua beleza é estonteante como a Lua,
Seu sorriso ilumina qualquer escuridão,
Sua doçura, deliciosa como esta sobremesa.
Gostaria que me acompanhasse no festival de sábado (é o meu dia de folga),
Lucas."

Não vou mentir que sorri ao ler o bilhete. Lucas sabia como agradar uma mulher. Corri os olhos à procura do homem ruivo que conheci na piscina, mas não o vi. Onde ele estaria? Será que já se dirigiu para os seus aposentos?

Mostrei o bilhete para Alicia assim que chegamos ao quarto. Ela ficou bastante animada e disse que eu deveria aproveitar a chance. Comentei com ela sobre os meus receios quanto a me envolver em um relacionamento amoroso, mas ela disse que isso não era nenhuma justificativa para recusar um convite e muito menos deixar de dar uns beijinhos em um gato como Lucas. Para ela, era só eu manter a distância...

Fácil dizer, mas não de fazer. Eu tenho o péssimo hábito de me apegar às pessoas...

Eu queria dormir cedo, mas não consegui. Passei quase a noite toda pensando no convite e no que Alicia me dissera. Por fim, o despertador tocou me lembrando de que hoje seria meu voo. Mandei uma mensagem para Maurício perguntando como estava o tempo hoje e se daria para voar. Ele confirmou está tudo perfeito.

Marcamos de nos encontrar no centro de Miguel Pereira. Ele disse para vestir roupas confortáveis, como uma calça e camiseta. Orientou-me também a não usar joias.

Segui as orientações e hoje eu finalmente voei.

Na verdade, eu e Alicia voamos.

Eu com Maurício e ela com o filho dele, que também era profissional na área.

Confesso que quando estávamos no carro dele, rumo ao ponto de voo, eu estava tremendo. Pensei em desistir a cada curva que ele fazia e eu conseguia ver o quanto alto nos encontrávamos. Quando chegamos ao nosso destino, minha amiga perguntou-me mais uma vez se eu estava certa de que era aquilo que eu queria fazer. Apesar do medo, eu tinha certeza.

O único momento em que pensei em desisti foi quando o Maurício disse que teríamos que nos aproximar do penhasco. Eu já trajava o equipamento junto com ele e o instrutor me explicou que isso era necessário, pois quando bombeasse o parapente, o vento nos arrastaria para trás e para cima.

Acho que ele percebeu o quanto de nervosa eu me encontrava, pois a todo o momento tentou me acalmar e explicou com o mínimo de detalhes todo o processo para o voo.

E voei.

A sensação foi maravilhosa.

Libertadora.

Nos primeiros minutos tudo que eu fazia era gritar. Não um grito de pavor, mas de adrenalina. Depois, sentadinha na cadeira do equipamento, estiquei meus braços e olhei para o céu. Senti-me como um pássaro em meio a nuvens...

Até ele falar para eu apreciar a vista e olhar para baixo.

Relutante, olhei.

E o medo subiu novamente pela minha garganta.

Gritei e segurei com força as laterais do equipamento. Algo meio que ilógico, já que me segurar não era o que me dava segurança. A segurança estava entre os cintos amarrados, o piloto e o vento. Sim... Arrisquei-me e voei em um parapente não-motorizado. O que foi ótimo. Não tive que aturar o barulho do motor e a sensação de aventura era ainda mais forte.

Fiquei quase uma hora no ar.

Erguia os braços, inspirava o ar puro, e esquecia de todos os problemas... Inclusive, apreciei a vista de cima sem todo o medo inicial.

Eu poderia ter ficado mais tempo, apesar de só ter pagado por quinze minutos. Maurício era legal e adorava voar, e hoje era um dia tranquilo, não tinha muitas pessoas marcadas, logo ele permitiu eu ficar todo tempo que quisesse e eu só pedi para descer, pois estava começando a notar uma mudança de vento.

Eu queria aterrissar no mesmo lugar em que voei.

E isso só aconteceria se o vento permitisse.

Confesso que para pousar foi o mesmo desespero da ida. Maurício me explicou que quando nos aproximasse do chão, teria que colocar os braços em determinada posição e a cadeirinha que eu estava sentada iria voltar ao seu estado natural, uma enorme mochila. Possivelmente daria alguns largos passos quando tocasse os pés na grama, mas era algo normal. Não precisava me assustar...

E foi exatamente isso que aconteceu.

Quando alcancei o chão e retiramos todos os equipamentos, Alicia veio logo depois com Dênis. Ao contrário de mim, ela transmitia tranquilidade em todo o processo. Ela não teve medo nenhuma vez.

Eu tive medo, mas também amei a experiência e com certeza faria de novo.

Depois dessa aventura, pagamos e Maurício nos disse que em alguns dias nos enviaria as fotos e vídeos. Estou ansiosa para ver a nossa performance catastrófica.

Almoçamos na rua mesmo e mais uma vez Alicia disse que eu deveria aceitar o pedido de Lucas, algo que estava inclinada a aceitar.

E aqui estou eu...

Com um vestido azul justo no corpo, realçando minhas curvas e com um decote maravilhoso segundo Alicia, esperando minha amiga terminar de se arrumar enquanto escrevo palavras em um velho diário.

Estou tão nervosa... E ansiosa, pois sei que um ruivo me aguarda no interior do salão de festas.

Eu só espero que essa noite seja ótima.

E que nada abale minha mente nem meu coração...

Olá Galerinha...

Perdoa-me pelo atraso, sei que iria postar na terça, mas vou ter que manter as postagens na quarta.

E infelizmente não publiquei na quarta pois estive doente. 😢 Tenho rinite, sinusite, e todas as ites da vida e com isso, uma crise chegou para me derrubar... 😩Por isso que só consegui postar agora e eu espero muitíssimo que tenham gostado.

O que acharam do Lucas? Luna está certa em não querer se envolver?

Antes de ir, não esqueçam da estrelinha⭐️ e dos comentários💬, ok?

Bjoooooos😘

Até semana que vem! (14/03/18)

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