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25 de Maio 

00:40 A.M. 

Dormitório do Louis 

*Louis* 

— Você sabe que é perigoso, sair a esse horário, não é? — Niall falou com as pernas cruzadas e olhando para o Louis que chorava ao calçar seu tênis. 

— Eu preciso, vê-lo, não posso deixar o Harry sozinho.... — Soluçou o jovem, tremendo ao pegar sua chave do carro. 

A conversa com Anne foi bem curta, mas o suficiente para explicar a situação de seu namorado desolado e bastante devastado na casa dela, Robin havia morrido horas atrás, a família Styles estava sem estruturas, Louis sabia o quão Harry era apegado ao padrasto, tanto que sua dor devia ser bem pesada, Louis também sabia como era perder alguém que tanto ama, cujo viveu ao lado por um longo tempo e de repente se ver sem ela. Segundo o telefonema que recebeu, Anne lhe contou que o filho havia surtado, correrá para o quarto chorando, trancando-se lá por bastante tempo e agora não falava com ninguém. O pequeno Tomlinson precisava fazer algo para poder ficar com Harry, talvez o namorado cedesse a entrada a ele.

Louis respira fundo, limpando as lágrimas que escorriam pela sua face, por mais que o tempo tenha sido curto para ele e Robin, seu encantamento pelo homem fora enorme, tanto que Louis sentiu um amor aquecer seu peito, a cada olhar amoroso de Robin para ele. Um grande homem, cujo a alma resplandecia a mais pura beleza de todas, o carinho e o sorriso contagiante, não sairiam da sua cabeça. 

— Lou! — Niall segura a manga do seu casaco, fazendo Louis se virar para encara-lo — Não posso deixar que saia nesse estado, pode acabar acontecendo algo muito ruim...

— Eu vou ficar bem Niall, prometo a você! — Louis o cortou — Vou me manter forte até chegar em Holmes Chapel. — Tentou passar tranquilidade para o amigo, cujo a face estava tensa e transmitia sua preocupação. 

— Me liga, por favor. — Pediu o loiro, o outro concordou com um aceno leve — O bom disso tudo é que não terá nada para nós devido as férias de verão, então não precisarei acoberta-lo. — Sorriam um para o outro — Está tudo certo com a mochila? Já avisou a Perrie? 

As perguntas de Niall, fizera Louis segurar a risada aquela madrugada, por um instante viu sua mãe preocupada na sua frente. 

— Sim. Não, vou falar com ela assim que chegar na casa do Harry. — Louis pega sua mochila e a joga no ombro — Te ligo assim que chegar lá! — Reforçou o aviso. 

— Pois bem...mande meus pêsames para o Harry e família. — Niall abraçou o amigo fortemente — Fica bem Tommo! 

— Você também Neill, não dê muita corda para o Jake, ele é safado. — Louis caminha até a porta. 

— Niell é sua bunda grande, eu sei me cuidar William! — Provocou, num sussurro que só ambos pudessem ouvir. 

Louis rolou os olhos e saiu do dormitório. 

(.....)

A estrada parecia densa e neutra aquela madrugada, sem nuvens e muitos carros perambulava por ali, a cada acelerada que Louis dava era uma angústia de poder chegar em Holmes Chapel o mais rápido possível, ele tentava não se emocionar muito, tudo que não queria era acabar motivando um acidente de carro ali, Harry precisava dele, como ele já precisou de alguém algum dia, contudo agora, era diferente, Louis podia dar esse amparo ao namorado, ficar ao seu lado, mostrar a ele que as coisas ficariam bem, porque, mesmo que esteja sendo uma dor horrenda ela ia passar, com o tempo e aos poucos. 

Era isso que Louis queria mostrar para o Harry, dizer a ele que mesmo que seu padrasto tenha partido, que sua alma e lembranças estavam vivos ainda na vida e na mente do maior, porém, é claro, ele falaria isso de outra forma, mais amenas e menos dolorosa. 

Não sabia a que horas iria chegar na cidade em que Harry morava, mas tinha a certeza que estaria lá. 

(....)

9:30 A.M. 

Louis já estava virando a esquina, quando chegou no condomínio de casas grandes da cidade pacata de Holmes Chapel. Seu coração palpitava de ansiedade para encontrar os pares de olhos verdes e lhe dar seu ombro amigo. Durante a madrugada, Louis fez algumas paradas para abastecer o carro, tomar café e torrar um cochilo vez ou outra dentro do carro. A insônia falava mais forte, ocasionando a sua chegada a ser mais rápida do que o planejado. 

Agradeceu mentalmente por ter um GPS para lhe informar a localização da casa dos Styles, afinal, ele tinha uma memória muito...hum...lenta e muitas vezes o fazia esquecer de tanto. 

Mantendo os olhos em cada casa  no seu ponto de visão, Louis avista a que lhe mais interessava, foi se aproximando com o carro, vendo que havia um outro, que não era nem de Gemma quanto da Anne e Harry. Era um Porshe branco com um brilho impecável e que parecia custar bem caro, diferentemente do de Louis, um velho Fusca anos dois mil e quatorze, aparentemente igual ao amarelo do filme do Habbie meu Fusca, alguma coisa, que passava na Disney, usando como atriz principal a Lindsay Lohan. De qualquer forma aquilo não importava, talvez fosse alguém da família, deixar seus pêsames aos Styles. 

Louis estacionou o carro, descendo e balançando as chaves nos dedos, mostrando a ele mesmo, o quão nervoso estava. As pernas chegavam a bambear a cada passo que dava em direção a pequena escadaria da casa de Harry para a varanda. O jovem passa os dedos na franja rebelde que cairá nos seus olhos, na tentativa de pôr ela no lugar, acabou por bagunçar ainda mais, bufou desistindo do que fazia. Seus olhos se erguem quando a porta branca rugiu e Gemma sai com os braços envolta do próprio corpo, derramando algumas lágrimas. Parecia que ela havia chorado por horas, mas não era de se esperar muito, pois é bem mais que óbvio. 

Seus olhos verdes encontram os de Louis, a garota corre em tropegos até o cunhado, que fez o mesmo, em seguida ambos se abraçam fortemente, chorando no ombro um do outro. 

— Oh Louis, ele se foi, pra sempre, e-ele se foi! — Choramingava a garota, molhando os ombros de Louis que afagava sua cabeça. 

— E-Eu sinto muito Gem. — A confortou com um sussurro baixo. 

Ouviu a garota fungando em excesso no seu ombro, quando enfim se afastou para olha-lo. 

— E-Ele saiu do quarto? — Perguntou, mantendo os pequenos dedos nas maçãs do rosto de Gemma. 

— Sim. — A garota olhou para o porche branco. 

Louis percebeu o quão Gemma ficou nervosa ao lhe dizer a resposta tanto que seus olhos ainda estavam vidrados no carro. 

— Está acontecendo alguma coisa que não queira me contar? 

— Hum...é só que...está vendo aquele Porsche? — Apontou para o veículo, Louis concordou com um aceno — E-Ele é o carro do Theo. — Suspirou frustada, enquanto Louis tentava digerir a informação de que o ex do seu namorado estava ali, na verdade, que estava lá dentro com Harry. 

Segurou se para não cambalear para trás, na sua mente passava muitas coisas, sentiu uma leve insegurança por Harry estar tão vulnerável e ter se entregado seus sentimentos de volta para Theo, talvez não, mas a expressão de Gemma entregava algumas suposições que sua mente. Tais asneiras estavam lhe deixando louco, não era necessário fazer aquilo ou pensar, Harry o amava e o tempo que passou foi a prova disso, Louis não iria deixar que uma insegurança boba atrapalhasse seu relacionamento assim, naquele momento Theo não importava para ele, apenas Harry. 

— Lou, não pense que o Theo está aqui que o Harry.... 

— Tudo bem, não estou pensando nada. — Louis corta a frase de Gemma, mostrando a ela que estava tudo bem com um sorriso singelo — Podemos entrar? — Disse sem graça e timidamente. 

Viu a cunhada evitar aquilo por alguns segundos, quando permaneceu com o corpo intacto mas depois deu de ombros e passou o braço por cima do ombro do garoto, guiando de volta para sua casa. 

— Obrigada por ter vindo, prefiro mil vezes sua presença nessa casa do que aquele babaca do Theo. — Sussurrou assim que abriram a porta. 

Louis apenas soltou uma risada discreta, aguardando a Gemma para irem até aonde Harry se encontrava. O jovem estava pensando em como reagir quando visse os olhos verdes tristonhos lhe encarando, provavelmente se colocaria aos prantos junto com o maior, bem, não se sabia ao certo. 

Andaram pelo mesmo corredor de onde andou pela última vez, parando, assim que Anne apareceu com o vestido preto e os cabelos presos num coque desajeitado, esboçando alguns fios rebeldes, os dois pares de olhos azuis estavam rodeados por uma camada vermelha, como também olheiras, eles estavam tão tristes que fizera Louis sentir o peito apertar e não esperar mais para abraçar sua sogra, que assim como Gemma, chorou em seu ombro. 

— Oh querido! — Fungava a mesma. — Obrigado, Obrigado por estar aqui conosco. 

— Eu não deixaria vocês num momento tão delicado quanto esse. — Louis selou seus lábios nas bochechas de Anne. 

Absorvendo aquela rajada de sentimentos tristes dentro si. 

— O Harry está lá no jardim. Pode ir vê-lo! — Apontou para a porta de vidro que ligava ao local. 

Louis assentiu, se afastando das duas que lhe encaravam e conversavam baixinho agora, ou talvez fosse porque ele estava distante delas. Seu coração acelerou a mais do que o esperado, tanto que seus dedos tremiam ao puxar a porta de vidro para o lado e apoiar-se com delicadeza no batente assim que bate os olhos em Harry abraçando o cara alto e forte, tinha um belo corpo e parecia um tanto....elegante. Diferentemente de Louis, ele, Theo, usava um paletó muito despojado e formal, a vista, poderia se dizer que custava caro, mais que seu velho Fusca estacionado do outro lado. 

Por um instante o jovem encolheu os ombros e ficou observando aquela cena aonde ambos estavam abraçados, parecia que Theo sussurrava algumas palavras para Harry que concordava ao enterrar ainda mais sua cabeça no pescoço do outro. Louis sentiu que estava se torturado com aquilo, afinal, Harry esteve casado com Theo por cinco anos, intensos e felizes, enquanto isso, eles tinham apenas três meses, talvez o amor do Harry pelo Theo ainda tenha uma fagulha, ele não queria pensar naquilo, mas estava lhe doendo muito, o peito do Tomlinson começou a queimar e achou dificuldade ao respirar. 

Decidiu que melhor era sair dali o quanto antes, deixar que o Harry e Theo tivessem seu tempo para conversar e bem, quem sabe resolver o que tem que resolver, Louis soltou um suspiro triste e girou o calcanhar, trazendo o olhar de Harry para ele na mesma hora.

— Lou! — O chamou assim que o jovem pôs os pés para dentro. 

Sem hesitar Louis fitou ao namorado, surpreendendo-se ao ver Harry saindo dos braços de Theo e correndo até ele, Tomlinson andou em passos apressados até Harry, sentindo o corpo o impulsiona-lo a ir ainda mais além, ambos se abraçam assim que chegam em seus limites, ao tocar em Louis, lágrimas caíram em excesso dos olhos verdes do outro. As grandes mãos de Harry envolviam a cintura de Louis com força, puxando o corpo pequeno do outro para perto de si, enquanto isso, Louis envolvia sua nuca chorando junto com o namorado.

Parecia que estava sentindo a dor de Harry, talvez fosse isso, afinal lembranças da sua mãe lhe vieram a mente, domando sua sensibilidade. Ele queria dizer alguma coisa para Harry, contudo, o nó na sua garganta o impedia de fazer aquilo por algum momento. 

— Você veio! — A voz rouca de Harry ecoa pelo seu ouvido. 

—Eu não o deixaria no momento tão triste quanto esse amor, seria muito indigno da minha parte. — Louis sentiu as mãos de Harry apertar sua cintura. 

Se afastaram o suficiente apenas para se encararem, Louis viu o quão devastado Harry se encontrava, lhe doía tanto ver seu namorado de tal forma, com delicadeza, levou o seu polegar até as laterais dos olhos de Harry, limpando as lágrimas que escorriam por lá. 

—Vou cuidar de você hoje, amanhã, o tempo que for necessário. Vamos cicatrizar esse dor juntos, está bem? — Sibilou para o maior. 

— Você é um anjo! — Harry liberou um pouco mais das lágrimas.

Se aproxima seu rosto do Louis, quebrando aquela demora, ao juntar seus lábios e iniciar um beijo molhado e sentimental, as pequenas mãos de Louis foram deslizando para o maxilar de Harry, em seguida parando o percurso até a nuca do mesmo, com os pequenos dedos, massageou a nuca dele. No fundo Louis sentiu-se mal por pensar que Harry ainda sentisse alguma coisa por Theo, que asneiras fossem tão ridículas que abaram manipulando sua mente. Aos poucos foram se afastando, devido a falta de ar, Louis distribuiu selinhos pelos lábios de Harry, sorrindo tristemente. 

— Eu amo você. — Ouviu Harry dizer, mantendo os diamantes vidrados em seus cristais. 

— Eu também amo você. — Louis toca no fio solto que cairá no rosto de Harry. 

Ficaram fitando um ao outro, como se fosse a melhor coisa a se fazer aquele momento, talvez fosse, já que se sentiam-se bem perto um do outro, ou, quando conversavam nem mesmo que fossem meras bobagens, um era a força do outro, um complementa o outro como duas metades, uma sem a outra não funcionam. Essa era a conclusão do amor deles, mesmo que unidos pelo acaso, o improvável fez eles serem prováveis, Louis ama Harry da mesma intensidade que a Lua amou o Sol, toda vez que ele se põe, como o amar declara seu amor as estrelas quando a noite chega e nele é refletido a luz das próprias melancolias, Louis ama o Harry porque ele é o primeiro em sua vida e que Louis que fosse o único por toda vida. 

— Uhum... — Ouviram um pigarro ao lado, fazendo-os sair daquele transe e encarar Theo os encarando de longe. 

Haviam se esquecido por um momento que o mesmo estava presenciado a cena de ambos juntos, no fundo, Louis gostou, pois pode mostrar bem ao Theo que Harry agora estava com ele, mostrou o quão tolo fora o outro ao trair um cara incrível como o Styles. Com as pequenas mãos, Louis abraça a cintura de Harry, enterrando como de costume no peito do maior.

— Theo esse é Louis que lhe falei, meu namorado. Lou, esse é Theo, do qual também já conversamos antes. — Harry aponta o dedo para ambos que apenas se encararam por alguns segundos. 

— Olá Louis! — Esticou a mão para o jovem que fizera o mesmo.

— Olá Theo! — O cumprimenta com um sorriso amarelo. — Prazer em conhecer o ex do meu atual. — Louis fala naturalmente. 

— O prazer é todo meu. — Theo solta uma risada — Harry me contou sobre a história dos dois, fico contente que esteja fazendo Harry feliz, porque se não, bem rapaz, teria que levar o Harry de volta para mim. — Provocou com um sorriso debochado. 

Aquilo endurece Louis, nem ao menos no momento delicado, aquele cara não conseguia agir com respeito ao Robin? 

Era o que se perguntava. 

— Pode deixar, estou cuidando dele tão bem quanto você cuidou. — Sorriu — Harry é um cara incrível, vê-lo passando por um momento tão delicado quanto esse me dói, sabe? — Olha para o namorado, Harry massageie sua cintura — Eu sinto essa dor dele, um sentimento forte que temos que de certa forma nos deixa conectados um com o outro, a ponto de termos, como posso dizer? — Louis morde os lábios, procurando pelas palavras — Ah sim, termos uma mútua peculiaridade de sentir o que o outro está sentindo a milhas de distância. — Manteve seus olhos concentrados nos de Harry — Pra você ter uma ideia, do quão eu estou perdidamente apaixonado pelo Harry, que estou me segurando aqui em respeito a ele, sua família e Robin, a não ir até você Theo e lhe dar um soco na cara por ser indelicado momento como esse. — Enfim encarou o homem que esboçou uma carranca para ele. 

Louis aguentava tais comentários e piadinhas vindo de alguém, mas ele tinha uma forte personalidade herdado da sua mãe, de não levar desaforo para casa, muito menos ouvir certas coisas desnecessárias. 

— E eu sou muito grato por ter você na minha vida Amor! — Harry beija sua bochecha, ainda fungando.

Theo olhava para ambos semicerrando-os como se não estivesse gostando do que via, todavia que Louis sorri vitorioso abraçando ainda mais o corpo de Harry. 

— Bem, Harry, tenho que ir, infelizmente tenho certos assuntos para tratar com Angeline sobre nossa viagem e a empresa, não poderei adiar. — Theo põe as mãos no bolso. 

— Fique tranquilo, pois vou cuidar do Harry agora. — Louis da ênfase. 

Theo lhe encara com desgosto e se volta para Harry. 

— Obrigado por ter vindo Theo. — O maior diz com um aceno. 

— Não agradeça. — Sorriu o outro — Fique bem, adeus! 

Sem fazer questão de olhar na direção do Louis, o ex marido de Harry passa por eles indo embora. 

— Vai cuidar de mim?! — Harry rir fraco. 

Por dentro Louis gostou de ouvir uma risada do namorado aquele dia, porém, por fora ele ruboresceu a ponto de sentir seu corpo pinicar e formigar, efeitos da vergonha que sentiu, por demonstrar seu ciúmes a Harry, contudo não se arrependeu do que fez. 

— Hazza! — Disse em repreensão — Só mostrei ao Theo que ele foi muito prepotente, negligente e desrespeitoso com tudo o que está acontecendo, ao ficar me provocando. Então eu agi de modo mais convicto e deixei bem claro pra ele que mesmo sendo jovem eu- 

Harry toma Louis nos braços, juntando novamente seus lábios, na ponta dos pés o garoto segura os braços do namorado para manter o equilíbrio para não cair, Harry havia o pego de surpresa, mas gostou da atitude do mesmo. 

Com os olhos fechados, Louis aprecia os lábios quentes de Harry, encantando-se cada vez mais com a maciez dos toques de Harry, ao beija-lo, assim como o toque fervente das grandes mãos dele envolta do seu corpo, isso sempre o fazia agir como se estivessem dando o primeiro beijo de suas vidas e era bom ter aquela sensação. 

— Uh... — Soltou Louis após desvencilharem suas bocas, lentamente, ele abre os olhos vendo Harry tão próximo e Ofegante que não resistiu a dar um selinho nele — Quer conversar? — Perguntou fazendo um carinho na cabeça do Harry. 

— Agora não, daqui a pouco vamos começar a fazer o velório, meus familiares viram para cá, então vou usar isso como deixa para subir para meu quarto com você e não ter de encarar os olhares de remorso para mim. — Harry libera algumas lágrimas. 

—Faremos isso então. — O jovem tocou na ponta do nariz de Harry. — Oh, Niall mandou eu dizer que ele sente muito e lamenta não poder vir, afinal está de viagem marcada ara Irlanda com seus pais, na verdade, acho que há essa hora ele está por lá. Ele estava preocupado quando sai da universidade...

— Veio como? 

— Carro, meu carro. — Explicou balançando as chaves — Cheguei aqui agora! 

— Deve estar exausto, ao menos chegou a dormir? — Harry pergunta preocupado e Louis nega — Amor, isso que fez foi perigoso, já pensou se dormisse no volante e Deus me livre o que pudesse acontecer. 

— Eu faria isso de novo por você, porque tudo o que estava na minha mente era ver você e estar aqui ao seu lado. — Louis beija a ponta do nariz do namorado. 

— Tudo bem, mas não faça mais isso, por favor! — Harry enterrou seu rosto no pescoço de Louis. 

(...) 

As próxima horas doeram mais do que a chegada do Louis, o menor não gostava muito de ir ao cemitério, contudo, aquele dia foi preciso, ele tinha que dar seu apoio para Harry, que se quer um minuto saiu de perto dele, quando ia para algum lugar, levava Louis junto. Foi muito triste presenciar aquilo, de certo modo, as imagens da sua mãe não lhe saíam da sua cabeça, no fundo, Louis fechou os olhos e pediu para que aonde Johannah se encontrava que ela cuidasse de Robin.

O jovem fechou os olhos enquanto caminhavam e pediu com todas as forças até sentir um vento beijar seu rosto como resposta, sorriu imaginando que fosse sua mãe atendendo a seu pedido, ela nunca o decepcionava. Voltou a olhar para Harry e apertar seus dedos afim de conforta-lo. 

Infelizmente, seus amigos estavam fora e não puderam vir, porém todos deixaram mensagens de carinho para família assim como ligaram para Harry, é claro ele entendeu o fato da ausência deles, pois as férias de verão se iniciaram. 

(...) 

Depois de algumas horas, voltaram todos para a casa dos Styles, dando todo apoio e carinho a Anne e companhia. Louis aproveitou que Harry conversava com seu primo e subiu em silêncio até o quarto do Namorado, para poder comunicar Perrie o fato dele não ir para sua casa, embora imaginasse que ela soubesse. No cômodo, Louis fechou a porta do quarto do Harry e sentou-se na sua cama, fitando a janela entre aberta na sua frente. Assim que Perrie atende sua ligação, ele explica a ela tudo com calma, mesmo que a outra estivesse surtando do outro da linha, brigando com ele por ter dirigido por horas sem descansar, no fim ela estava mais calma e desejou todos os sentimentos a Harry e Família, assim como um beijo ao irmão. 

Louis desligou a chamada, deixando o celular sobre o criado mudo, olhou para o lado vendo o porta-retratos em que Harry e ele tiraram na cabana, ele sorri e o pega, deslizando seus dedos pela imagem, sendo domado pelas lembranças daquele dia, o quão maravilhoso foi. 

— Por que me deixou sozinho? — Ouviu a voz rouca de Harry o assustou. 

Louis engole seco e vira seu corpo para encarar o namorado. 

— Desculpe, vim falar com a Perrie e dizer porque não vou para a casa dela. — Puxou o celular e o balançou no ar. 

Harry suspirou e fechou a porta atrás de si, Louis percebeu o quão manhoso o mais velho estava, nunca o vira se comportar daquela forma, mas no fundo, Louis achava fofo. 

— Bem, ao menos você me deu um motivo para ficar longe daquelas pessoas que só sabem me olhar com misericórdia e me fazer se sentir pior do que já estou. — Louis soltou um suspiro triste. 

Enquanto Harry tirava seu sapato e jogava a camisa no chão, seu corpo estava mole e o rosto cansado, entregava sua dor. De vagar ele deita ao lado do Louis, vendo o jovem fazer o mesmo que ele e se enroscar no corpo do Harry, ficaram ali deitados ouvindo a respiração um do outro, absortos a triste realidade de que um homem bom havia partido e deixado uma pontada de saudade em seus corações descolados e jovens. 

— Como você reagiu quando sua mãe morreu? — Harry quebra o silêncio, após interlaçar sua perna na de Louis. 

Pego de surpresa o garoto permanece calado, não havia mas nada a esconder de Harry, agora ambos sabiam os segredos um do outro, Louis também estava cansado de guardar tudo para ele, de fazer Harry sofrer com assuntos do qual Louis sabia que podia contar ao amado. 

— Eu não quis aceitar que havia perdido uma pessoa tão incrível quanto Johannah, cai em depressão por conta disso, eu havia perdido uma parte de mim, a única pessoa que era tão apegado. A verdade era que eu estava desesperado porque não sabia o que seria da minha vida depois da sua partida. — Louis deixa suas mãos entre os cabelos arrepiados de Harry — Doeu muito, não queria ficar com Matt naquela casa, chorava todos os dias para ter minha mãe de volta, foi quando tive o sonho em que conversava com ela que pude perceber que não deveria acabar com a minha vida daquela forma, pois a mamãe não gostaria daquilo, minhas irmãs precisam de mim. — Mordeu os lábios sentindo as bochechas molhadas —Eu decidi que veria as coisas de outra forma. — Sorriu — Foi quando nos conhecermos, aonde estava em uma fase da minha vida em que estava de novo ao começo, te vi tão triste por ter perdido Theo, eu queria te ajudar a ficar feliz de novo, mas era sem segundas intensões, sabe?! 

Os olhos azuis encontram os verdes de Harry, que mostrava as covinhas agora para o pequeno Tomlinson. 

— Que bom que decidiu fazer aquilo amor, realmente você fez, digo, me faz feliz. — Comentou.

— Assim como você. — Louis beijou a clavícula de Harry. 

— Então você não irá mais ver Perrie? 

— Vou, assim que melhorar. — Harry faz um bico. 

— E se eu não ficar? — Puxou Louis para ficar por cima dele. 

Rindo envergonhado, Louis apoia seu queixo no peitoral de Harry, apoiando suas mãos nos braços do outro. 

— Você vai. — Louis sela seus lábios — Porque eu estou aqui e vou tornar seus dias melhores. 

Ambos se beijam, por mais que sentir o gosto dos lábios um do outro estivesse bom, estavam tão exaustos e precisavam descansar. 

— Vamos dormir um pouco, precisamos disso. — Harry murmurou entre os lábios de Louis que concordou com a cabeça, deitando-a no peito de Harry. 

Não demorou muito para que eles dormissem. 

15 de Julho

4 da tarde 

Playground de Holmes Chapel 

O corpo do Louis estava suado, a medida que suas pernas se moviam na corrida, sua barriga doía muito, de tanto que ele ria afinal, Harry corria atrás dele, feito um carnívoro atrás da sua presa. O jovem segura na barra de ferro da casinha de brinquedo, aonde havia um escorregador, ele apoiou sua palma na escada, subindo apressadamente, escorregou no degrau, segurou o ferro com força, após o pequeno susto que levou, Harry vinha logo atrás e tentava pegar seus pés, mas fora inútil já que o jovem havia entrado na casinha, era tão minúscula que até mesmo Louis que era pequeno não conseguia aproveitar o espaço de lá. 

Despertado o garoto pensa o quão tolo fora ao provocar o maior, após jogar um pouco de areia no cabelo do Styles, agora estava tentando fugir mais não conseguia se mover devido a casa minúscula que estava. 

— Peguei você Tommo! — Harry entra na mesma, caindo desajeitado em cima de Louis que rir alto. 

— Nossa, que bela forma de me abordar. — Disse em ironia, ganhando um olhar repreendedor do namorado. 

— Eu sei que você gostou. 

— Quem disse? 

— Ninguém precisa dizer nada Lou, seu corpo quando entra em contato com o meu te entrega. — Harry rir mantendo os braços de Louis presos contra sua mão. 

O jovem apenas rolou os olhos, mas no fundo sabia que era verdade, não conseguia controlar suas emoções quando Harry estava por perto ou o tocava. 

— E o que vai fazer comigo agora Styles? — Olhou fixamente para Harry. 

— Boa pergunta... —Harry sorri malicioso. 

O maior segura a cintura de Louis e beija seu pescoço, arrepiando os pelos do corpo do pequeno, que não conteve um gemido baixo que saiu dos seus lábios, por mais que parecesse maluquice Louis estava ansioso para ver o que Harry faria com ele. Não que ele estivesse insano, apenas estava curioso imaginando o improvável do seu namorado.

As grandes mãos de Harry agora passeavam pela cintura de Louis, subindo por dentro da sua camiseta branca do Michael Jackson,  subindo para seus mamilos e caindo e volta para sua barriga, aonde Harry começou a lhe fazer cócegas. 

— Paraaaaa, Harry pelo amor!! — O silêncio deixou de existir pelas risadas de Louis e Harry naquele momento. 

—Ninguém mandou jogar areia no meu cabelo. — Continuo com os movimentos.

— AHHH eu não faço mais isso. — Gargalhava ainda mais.

— Você disse isso tantas vezes mas não cumpriu com as palavras. 

— HARRY SAÍ! — Se contorcia o jovem mas o namorado não lhe dava ouvidos — Saí amor! 

Com um movimento, impulsiona Louis a manter Harry longe dele, contudo tudo fora tão rápido que ele não viu seu namorado cambalear para trás e bater as costas no nada, indo parar no chão do parquinho. Louis levou a mão na boca assustado por ter derrubado Harry da casinha, a sorte fora que o mais velho deslizou pelo escorregador. 

.............

— Desculpa, desculpa amor! — Louis andava em passos apressados atrás de Harry que andava em passos pesados até seu quarto. 

Louis odiava esse lado turrão de Harry, era muito irritante, pois ele agia como uma criança com birra, Louis agradeceu por Anne ter saído com Gemma para o mercado e voltaria bem mais tarde, assim ele poderia conversar com Harry, ou ao menos tentar. 

Entraram no quarto do maior, Louis fechou a porta atras de si, vendo o namorado zangado na cama. 

— Harry, para com isso, eu já te pedi desculpas. Não tem necessidade de ficar assim. — Tagarela o jovem.

— Caramba Louis, eu te falei que não era necessário ir no hospital, mas você tinha que insistir né? — Resmungou — Acabou que acabei perdendo a cabeça com aquele idiota que beijou você enquanto eu estava levando os pontos. 

— Eu não tive culpa, até me afastei daquele babaca.... — Se explicava Louis. 

— Da próxima vez, voltaremos para a casa, eu posso cuidar dessas coisas sozinhos. — Harry caminha em direção ao banheiro, batendo a porta atrás de si.

Naquele dia Louis esmurrou o travesseiro, com raiva dessas crises de ciúmes do Harry, ele não teve culpa se um idiota estava dando em cima dele, enquanto ele tentava fugir de várias formas.

24 de Julho 

7:12 P.M. 

— O que está preparando aí? — Harry aperta a cintura de Louis, enquanto o jovem tentava preparar a omelete doce que viu na TV. 

Não era muito difícil, mas para quem não sabia cozinhar muito, era bastante complicado. Nesse momento ele mexia o morango junto com a açúcar, assim que viu no tutorial. 

— Uma omelete diferente. — Sorriu.

— Hum, quer ajuda? — Harry beijou seu pescoço, o fazendo arrepiar. 

— Quero sim, pode cortar aqueles morangos da bandeja, mas corte eles ao meio. — Explicou ao lembrar das palavras do cozinheiro no vídeo. 

Harry caminhou até a mesma, cortando a fruta como o namorado havia lhe pedido, Louis enfim consegue terminar a sua geleia de morango, estava feliz por não ter queimado a panela ou tudo ter dado errado, caminhou até os pratos com a omelete sem recheio, jogando a geleia sobre a camada sem nada, em seguida olha para Harry que estava concentrado em cortar os morangos.  

— Tudo pronto amor? — Perguntou, colocando a panela de volta no fogão. 

— Sim. — Harry sorri — Posso enfeitar? — Apontou para a comida. 

— Claro. 

Por cima do ombro e na ponta dos pés, Louis viu Harry fazer alguns desenhos em cima da omelete, após colocar os morangos no formato de um H e L, o jovem solta um riso bobo. 

— O que achou? — Perguntou Styles, apontando para a omelete. 

— Adoro sua criatividade para as coisas amor. — Beijou as costas nuas de Harry — Agora prove e me diga se posso casar ou não. — Pegou o garfo e a faça da gaveta e estendeu para Harry. 

Rindo o mesmo cortou uma parte da omelete e levou a boca, Louis se sentiu no Master chefe, esperando pela resposta dos juízes. Cruzou as mãos tentando decifrar a expressão de Harry, mas estava sendo bem complicado, afinal o maior não deixava nada ficar visível diante ao garoto. Isso deixou Louis irritado, até mesmo bufou com esse suspense todo que Harry fazia. 

— Então? — Insistiu ansioso.  

— Hum...é um gosto diferente, mas bom, misturando um pouco de salgado e doce, contudo mantendo ambos em um sabor só. — Harry molha os lábios — Eu quero muito casar com você Louis, porque essa omelete está maravilhosa. 

— Nossa, e precisava fazer tanto mistério? Que eu saiba não estamos no Master chefe. — Louis faz bico, cruzando os braços acima do peito. 

— Gosto de ser um pouco misterioso. — Piscou rindo.

— Que eu saiba, esse papel é do Zayn. — Resmungou Tomlinson.

— Ahh adoro quando fica bravo. — Harry se aproxima do namorado, tocando no seu queixo do pequeno que estava de cara fechada — Além de ficar fofo assim. — Completou em seguida beijou Louis.

O garoto deixou seu corpo ceder no mesmo instante, agarrando os ombros largos do outro, enquanto suas línguas começaram a explorar cada canto uma da outra, era inacreditável como Louis não conseguia vencer aos encantos de Harry, no fundo se sentia um fraco, todavia não se abalara tanto assim, afinal ele sabia o quão é uma perdição estar perto de Harry, ainda mais quando ele agia com impulso para perto de Louis. 

Harry deixa suas mãos caírem para as coxas grossas do jovem, impulsionando o corpo do mesmo para cima da bancada da mesa, se encaixando entre as pernas de Louis. 

O pequeno abraçava a nuca de Harry, descendo seus beijos para o pescoço do namorado, seguindo caminho até os ombros macios, Louis mordeu o osso do ombro de Harry, arrancando um gemido arfado do mais velho, que apertou sua bunda com força. 

Louis sentiu as mãos de Harry afastando-se da sua, indo para algum lugar que não não era seu corpo, foi como não estar completo, precisava dos toques do namorado para ter seu prazer saciado, mas isso logo mudou, quando Harry melecou seu rosto com sua geleia de morango.

Indignado, o garoto semicerra o olhar para Harry, que ria em alto som, para se vingar, Louis também pega a geleia discretamente e lambuza metade do rosto do Styles.

— Qual é Lou? — Harry para de rir, passando a mão no rosto.

— Você quem começou. — Se defendeu, erguendo as mãos para cima. — Você até que fica bonitinho com essa geleia no rosto. — Riu.

— Hum, então deixa eu te beijar um pouco mais. 

— Harry na- 

Já era tarde, seus lábios estavam juntos novamente antes mesmo de Louis usar sua voz de protesto, ambos se sujaram ainda mais, contudo aquilo não lhes fazia diferença, o importante era estar em sincronia e se deliciando. 

— Uou! — Gemma apareceu sorrindo maliciosa.

Louis deu um pulo, escondendo seu rosto nas mãos, envergonhado por ser pego naquela situação com Harry. 

— Você sempre está metendo o bedelho aonde não é chamada, não é mesmo? — Harry faz uma carranca para a irmã. 

— Ah querido, eu só vim comer, você deveria fazer seus atos sexuais em outro lugar, porque a cozinha não é lugar disso. — Piscou a mesma dando pulinhos ao ver a omelete que Louis preparara para os Styles. — Hum...posso? 

— Pode, espero que goste. — Louis pulou para o chão, puxando o guardanapo para limpar seu rosto. 

Viu Gemma o mesmo e arregalar os olhos.

— Caramba isso está muito bom. — Comentou — Louis já pode casar com o Harry! 

— Ao menos você foi mais rápida, ao invés do seu irmão que ficou fazendo suspense aqui. — Olhou para os olhos verdes de Harry. 

— Já falei que queria fazer um pouco de mistério. — Se defendeu, dando um selinho nos lábios de Louis. 

1 de agosto

1:28 A.M. 

Harry bate o braço em um dos quadros da parede que ligava ao corredor dos quartos, fazendo Louis rir descompensado entre seus lábios, Harry apenas resmungou mantendo sua mão presa na cintura de Louis, cambaleando ambos para seu quarto sem fazer muitos barulhos para acordar sua mãe e irmã. A festa da qual Liam e Zayn os acompanharam animou muito o casal, ainda mais Harry, já que ele passara o dia triste por conta de que Louis voltaria para Doncaster e passaria a semana na casa da Jade e Perrie. 

Ambos beberam algumas coisas que Liam os ofereceu, chegando a um ponto que se viram alegres demais, Harry sentiu sua ereção crescer entre as pernas na medida em que Louis se esfregava nele na pista de dança. 

Agora estavam no meio do corredor, ardendo e loucos para estarem no quarto de Harry, com dificuldade, o maior abre a porta, trancando-a atrás de si, enquanto isso Louis se despia apressadamente, tropeçando na barra da calça quando a puxou para baixo, Harry não se conteve e rir da cena. 

— Não me faça enfiar esse tênis na sua bunda Styles! — Ameaçou Louis, jogando enfim a calça em algum canto do quarto. 

Harry rir  e se despir, ficando somente de cueca box. 

O mais velho caminhou embriagado para perto de Louis que se encontrava no mesmo estado, envolveu sua mão na nuca do jovem, o beijando calmamente, o coração de Louis estava acelerado demais, o que era um bom sinal, mesmo que seu juízo havia se esvaído a partir do momento em que começou a beber feito um louco com Harry. 

Não sabia porque deu ouvidos ao Liam, bebendo feito um louco, mas no fundo, não se arrependeu.

Harry o deitou delicadamente na cama, passando os dedos pelas suas costelas e agarrando seus glúteos, Louis permitiu que sua língua explorasse ainda mais a boca de Harry, procurando sua perdição por completo dentro do amado. Louis também fez seus dedos percorrerem as costas de Styles passando a por dentro da cueca box do maior, massageando os glúteos duros de Harry, puxando seus corpos para ficarem em uníssono, friccionando seus sexos e arrancando gemidos de ambos. 

— Não pode ficar mais aqui? — Murmura Harry, beijando a clavícula de Louis. 

— Você sabe que tenho que ver minha irmã, afinal tenho apenas essa semana, até às aulas voltarem. — Louis massageia a cabeça de Harry. 

— Eu só não quero ficar longe de você, preciso ter você todos os dias aqui comigo. Estou sendo muito egoísta em não querer dividir você com ninguém? — Louis rir baixinho.

— Amor eu praticamente fiquei aqui em Holmes Chapel por dois meses, sem sair do seu lado. Enquanto a Perrie não me viu, se quer uma vez. 

— Tudo bem. Vou enlouquecer essas duas semanas, mas tudo bem, eu faço esse sacrifício. — Harry resmungou e Louis rolou os olhos — Amor? 

— Hum.

— Mora comigo no meu apartamento? Quando voltarmos para Doncaster? — Perguntou.

Louis foi pego de surpresa com aquela pergunta, ele adoraria muito viver com o Harry e acordar todos os dias com ele envolvido pelos braços do namorado, mas todos da universidade desconfiariam e ele não queria que Harry perdesse seu emprego. 

— Amor, seria incrível, mas se o George descobri sobre nós, bem, você sabe as regras. — Explicou mordendo o queixo de Harry. 

— Eu só tenho mais essa semana na Universidade. — Louis arqueou a sobrancelha — O curso de fotografia não é muito grande, então, eu vou logo sair de lá. Também, assinei um contrato provisório, acredito que George saiba sobre nós. Afinal ele é bem observador. 

— E por que ele não fez nada? E-E o que você irá fazer sem trabalhar na universidade? — Louis balançou a cabeça, quando roçou a perna na de Harry. 

— George é um homem bom amor, não é só porque ele é o reitor que ele seja um monstro, pelo menos notei isso. — Harry puxa os lábios inferiores do pequeno — E não se preocupe comigo, um fotógrafo nunca fica sem trabalho. Então... você aceita morar comigo Lou? 

A resposta era bem mais que óbvia, resplandecendo no olhar do jovem. 

— Claro amor, eu vou adorar acordar e ver seu rosto como a primeira coisa do meu dia. — Louis puxa Harry para um beijo mais quente. 

2 de agosto 

11: 15 A.M. 

Doncaster, apartamento da Perrie 

— Quer dizer que vocês vão casar? — Perrie fala colando as pernas sobre as de Louis, enquanto procuravam um filme na TV acabo. 

— O quê? — Louis indagou — Pe, morar juntos não significa que vamos nos casar, Harry e eu temos apenas sete meses de namoro, ainda é cedo para pensar em casamento. 

— Mas se ele pedisse, aceitaria? — Jade aparece com uma vasilha de pipoca em mãos. 

— Olha para ele amor, claro que Louis aceitaria. — Perrie apontou para o irmão. 

— Vocês duas querem parar com isso? — Louis rolou os olhos e puxando o controle da mão de Perrie. 

— Uh tá nervosinho porque é verdade. — Gargalhou ela. 

— Cala a boca. 

— Diz Lou, você aceitaria se Harry pedisse você em casamento? — Jade insiste, aconchegando-se ao lado de Perrie que deitou a cabeça em seu colo. 

Louis ama o Harry, isso é bem que óbvio, viveu sete meses intensos com o namorado, aconteceu de tudo e um pouco no relacionamento deles, seria maravilhoso ele passar a vida ao lado do Harry, mesmo sabendo que nada duraria para sempre ele iria fundo, em nome do amor, porque isso que ambos sentem é o mais puro e belo amor que alguém na vida poderá ter. Se imaginou com uma criança linda em seu colo e Harry ao lado arranjando um modo de fazer o bebê rir, daquele jeito bobo do Harry Styles. 

— Sim. — Falou, sorrindo e clicou em “Diário de uma paixão”.

— Ahh não Loueh, é a décima vez que você coloca esse filme. — Resmungou Perrie — E desde de quando você gosta de filmes românticos? 

— Desde que o Harry me viciou nesse filme. — Afirmou — Quando acabar esse, juro que deixo vocês escolherem o que quiserem. — Deu play.

— Engraçado que você falou isso horas atrás, e olha o que vamos ver de novo? 

— Amor, para de ser chata, esse filme é um amorzinho. — Jade deu um tapa na testa da mesma, rindo da careta que Perrie fez. 

— Por isso que te amo Jade. 

— Complô aqui. — Perrie jogou pipoca em ambos. 

12 de agosto 

7:30 A.M. 

Dormitório da Universidade

Louis contou cinco caixas com seus pertences, era mais do que imaginava, passara tanto tempo na universidade e acumulou muita coisa, mesmo mudando diversas vezes de quarto. Assim que chegasse no apartamento de Harry, bem, seu apartamento, a primeira coisa que ia fazer era jogar algumas fora ou doar, se tivesse algo necessário. Deu mais uma averiguada no porta malas do carro do seu namorado, sentindo uma pontinha de saudade de dividir o quarto com o Niall mas uma vontade enorme de estar junto ao Harry. 

— LOUIS AMOR DA MINHA VIDA! — Niall pulava na sua direção, nem parecia triste pela sua ida, pensava o jovem — Advinha com quem vou dividir o dormitório? — Perguntou.

— Hum...não sei. 

— AHHH com o gostoso do Jake, porra, vamos transar todos os dias. Igual a dois coelhos. — Bateu palmas e olhou com malícia para o Tomlinson.

— Nossa, você me superou rápido, né? — Louis fingi indignação. 

— TU NÃO VEM COM DRAMA, VOCE QUEM ME ABANDONOU NESSA UNIVERSIDADE PRA MORAR COM SEU HOMEM, FORA QUE VOCÊ SABE QUE SEMPRE TEM ESSA TROCA DE DORMITÓRIOS NOS SEMESTRES. — Niall faz bico — E também, ninguém vai ser capaz de substituir o seu lugar no meu coração. — Niall sorri e puxa Louis para um abraço. — As aulas vão começar amanhã, vê se não se atrasa fazendo sexo matutino com Harry. 

Louis rir envergonhado. 

— Você é um idiota. — Se afastou de Niall. 

— Quero detalhes viu? Sou o Queen dessa porra e tenho meus privilégios! — Comentou e olhou para o celular cujo apitou — Hum, meu boy me chama, manda um beijo para o Harry. — saiu correndo com um sorriso nos lábios. 

Louis negou com a cabeça e caminhou até o carro do Harry, aguardando o namorado que estava falando com George, ele disse que não era necessário Louis falar, ele mesmo queria esclarecer as coisas com o reitor. O jovem mesmo que protestasse não adiantaria nada, sentou se no banco do carona, balançando as pernas que estavam do lado de fora, ele estava feliz por tudo estar dando certo na sua vida. 

Olhou para o céu e sorriu.

— Obrigada mamãe. — Fechou os mesmos e interlaçou os dedos, sentindo o vento soprar no seu rosto. 

— Louis Tomlinson? — Ouviu alguém o chamar.

Saindo dos seus devaneios, ele encara o homem com paletó, bem não era tão velho, parecia até um pouco novo para usar aquele tipo de roupa, seu corpo era largo e musculoso, os cabelos pretos estavam caídos na testa de um jeito bem bagunçado, ele tinha um belo sorriso e estendia um papel com várias coisas escritas na direção de Louis. 

— Sim sou eu. O que houve? — O jovem perguntou confuso. 

— Sou Shawn Mendes, advogado. — Se apresentou o rapaz — Pode assinar nessa última linha, por favor? — Puxou a caneta preta do bolso e também a estendeu na direção do jovem. 

— É algo sério? Estou sendo processado pela universidade? — Arregalou os olhos e sentiu-se enjoado, não queria ser expulso, motivado pelo namoro com Harry. 

Então, será que a conversa com George não fora boa? Mas aonde estava Harry? 

— Ei calma, não é nada disso. — Riu o Shawn — São apenas papéis importantes para seu futuro e da suas irmãs, alguém em especial está cuidando da segurança de vocês. — Explicou mas tudo que Louis sentiu foi estar em um mar de confusão. 

— Como assim? — Louis pega a caneta. 

— Fui contrato para apenas lhe dizer isso, no momento terá que aguardar a chamada do Juíz. E se puder não fazer mais pergunta, eu agradeço, tenho um tempo corrido hoje...ãn desculpa por ser um tanto rude, é o meu trabalho. — Falou. 

Louis assentiu e assinou seu nome, devolvendo a caneta para o Shawn, que guardou o papel na sua maleta de couro e sorrio para Louis. 

— Garanto que é algo bom, não se preocupe. — Shawn passou a mão no bolso do paletó — Entre em contato comigo daqui a uma semana, acredito que até lá, poderei lhe explicar o que está acontecendo. — Falou saindo em passos apressados. 

O garoto Tomlinson ficou encarando o papel em sua mão, imaginando o que é quem estava tratando do seu futuro e de suas irmãs, Matt era o que estava fora da lista daquilo tudo, quem poderia ser? 

— Amor, o que aquele cara queria com você? — Harry aparece, mantendo o olhar no cartão que Louis segurava. 

O de olhos azuis saiu do transe que estava para fitar Harry. 

— Um advogado, disse que eu deveria assinar alguns papéis importantes para mim e minhas irmãs. Mas não Explicou. Bem, de qualquer forma ele deixou o cartão dele para mim entrar em contato com ele e tudo será esclarecido. — Guardou o papel no bolso.

— Hum, gostaria de estar com você quando isso acontecer. — Harry falou sério. 

Louis segurou a risada e concordou. 

— Como foi a conversa com George? — Mudou de assunto. 

Harry logo mudou a expressão do rosto, deixando-o mais leve e sereno, no canto dos seus lábios se abriu um sorriso doce e contente. 

— Boa, eu te disse que ele sabia sobre nós. — Segurou Louis pela cintura — George só pediu cautela até a minha saída daqui. 

Louis respirou mais aliviado, não gostaria de que George tomasse uma atitude severa para ambos. 

— Que bom. — Sorriu, fitando os lábios do Harry. 

— Vamos para a casa. — O mais velho lhe dá um selinho. 

— Isso é tão emocionante. — Louis passou o cinto no corpo, vendo Harry fechar sua porta e encara-lo pela janela. 

— Agora, sua vida será a melhor de todas amor. Eu te prometo! 

— E eu acredito em você. 

 ⚓⚓⚓⚓⚓
Fanfic chegando ao fim, estou na bad
Desculpem os erros
E obrigado aos 255 Views e a Vih, por estar comentando em favoritando os capitulos, isso me alegra :-)

Até o próximo capítulo ❤
@Yealing

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