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Broken

Holmes Chapel 

18 de Maio de 1999

11:00 P.M. 

*Harry* 

O trovejar nos céus, o vento a mais de vinte por hora, invadia a pequena cidade da Inglaterra aquele ano, os galhos das árvores batiam contra a janela do quarto do pequeno Harry, as luzes dos postes formavam desenhos na parede, desses medonhos e assustadores, ele estava assustado e gritava do seu quarto por ajuda – Harry era um garoto que se assustava fácil com as coisas de terror – fora que aquele dia sua irmã Gemma o deixou assistindo um filme de terror com ela, ainda lhe contou histórias bem arrepiantes. De alguma forma aquilo afetou o psicológico da criança, que já era vulnerável demais. 

Harry percebeu que seus gritos eram o mesmo que nada, as sombras ainda o assustava e ele não sabia o que fazer, começou a chorar, prometendo pra si mesmo que não cairia nas lábias da irmã da próxima vez. O pequeno arrasta seu corpo pela cama, indo direto para de baixo dela, chorou e decidiu que voltaria a gritar por ajuda, até que ficasse sem voz. 

Ele não gostava de ser um garoto de cinco anos medroso assim, afinal metade dos seus amigos da escola consideravam grandes meninos, que enfrentavam tudo o que lhes causava medo, enquanto Harry fugia de todos. Como fazia agora, olhou para a janela, vendo os galhos baterem com mais força igual ao filme, tremeu já se preparando para que ela quebrasse e seus galhos o puxassem para fora. Harry esconde o rosto entre as pequenas mãozinhas, pedindo para que alguém aparecesse a tempo de todo aquele tormento passar. 

— Harry! — Ouviu a porta sendo aberta fortemente — Harry, aonde você está? — Aquela voz grossa e dura do seu padrasto, o chamava de longe, o que ele iria fazer?

Precisava de ajuda, Robin era o único que poderia fazer isso.

— Estou aqui! — Colocou parte da cabeça para fora, afim de mostrar seu rosto para o mesmo.

O padrasto arqueou a sobrancelha, não entendendo absolutamente nada do que se passava. 

— O quê houve? — Se aproximou calmamente. — Você caiu da cama? — O questionou mas a criança apenas negou com a cabeça — Então o que foi? 

— Monstro. — Apontou para a janela.

Robin seguiu seus dedos, ainda mais confusos. 

— Ora, é apenas a chuva Harry, não à nada lá fora. — Riu o mais velho — Vamos, saia daí e volte a dormir. — Pediu esticando a mão.

Harry sabia que se isso acontecesse, algo de ruim poderia vir a tona, não era isso que ele queria. Portanto negou com a cabeça, indo mais para o fundo da cama. 

— A Gem disse que eles vão me pegar enquanto estiver dormindo. — Explicou abraçando os próprios joelhos.  — Igual ao filme de terror que assistimos hoje, onde o menino foi arrastado pra fora da casa. 

— Por que estavam assistindo esse tipo de filme? — Robin cruzou os braços acima do peito, deixando ainda mais sua cara de pai, naquele pijama azul listrado que usava. 

— Aham, ela colocou escondido, mas não conta pra mamãe se não ela vai nos brigar! — Balançou a cabeça em negação — Ela me desafiou papai, porque eu sou medroso, diferente de todos os meninos com quem estudo, então eu fui provar que eu conseguia. Mas nada mudou, continuo sendo um bebezinho medroso. — Fungou baixinho. 

Suas mãos ainda estavam tremendo, seus pequenos olhos verdes não desviavam da janela medonha do seu quarto. Robin soltou um longo suspiro, se aproximou de onde o Harry estava, com as pontas dos dedos puxou sua calça para cima e sentou-se no chão. Harry era quem não entendia nada agora, mas continuou ali no seu lugar em silêncio, observando seu padrasto fitando alguma coisa. 

— Quando eu tinha dez anos, uma das coisas que aprendi a fazer foi soltar pipa, ver aquela pipa sobrevoando um céu azul a tarde era tão bom, eu corria para lá e para cá, fazia isso todas as tardes. Eu não tinha amigos, então ficar no parque era minha única diversão. — Robin balançava as mãos sorrindo como se tivesse revivendo aquele momento de novo — Mas um dia, o vento estava forte demais, a linha escapou da minha mão, a pipa voo pelo seu e caiu em cima de uma árvore, grande. Contudo, dava para mim pegá-la bastava eu subir naquela árvore e pronto. 

Aquela fascinante estória despertou curiosidades no pequeno Harry, que rastejou seu corpo pelo chão, ficando sentado ao lado do seu padrasto.

— E o que você fez? — Perguntou, apertando os olhinhos verdes mostrando seu interesse.

— Ah, eu não sei se está preparado, sabe, você é um garoto que tem medo, leva a sério as zombarias dos outros. Não é? — Robin o olhou, levantando os ombros, como se dissesse, “sinto muito”.

Harry baixou a cabeça, ele queria mesmo saber o que o Robin fez, mas ele tinha medo, porém o pequeno sabia que se não soubesse, com certeza não dormiria. Logo ergueu sua cabeça e sorrir.

— Eu aguento! — Disse astuto e confiante.

— Eu não sei.....tem certeza disso meu garoto? — Robin lhe cutucou com o cotovelo. 

— Absoluta. — Harry fez um sinal positivo com os dedos, piscando para o mais velho. 

Robin sorrir e faz um meneio com a cabeça.

— Naquela época, eu tinha muito medo de altura, achei que não conseguiria fazer nada. Mas aí eu lembrei que aquilo era o meu único divertimento, eu não teria outro em milênios. Então eu subi na árvore, sem olhar para baixo, estava com as pernas tremendo. — O padrasto mexe as pernas de modo que fizesse uma risada fina saísse dos lábios de Harry — Quando enfim, peguei a minha pipa, cometi o grande erro de olhar para baixo, minha visão embaçou e eu acabei caindo dela, logo desmaiando

Harry arregalou os olhos, balançando a cabeça negativamente.

— Então você morreu?! — Supôs.

Robin solta uma risada baixa.

— Não meu querido, eu apenas machuquei minha perna, mas não foi nada grave, veja, ainda tenho a cicatriz. — Puxou a barra da calça mostrando o hematoma da sua queda, Harry sente seu corpo se arrepiar por inteiro mantendo os lábios entre abertos — Sabe, no final eu saí sorrindo, porque tinha minha pipa de volta, havia enfrentado o meu medo para satisfazer me com algo que gostava, me importava e amava. Também aprendi que não podemos fazer algo que não conseguimos, porque tudo tem um limite. 

Harry mostrou-se atento a cada palavra, embora não entendesse muito naquele tempo, afinal era apenas uma criança de cinco anos. 

— Meu filho, não é porque as pessoas digam que é uma coisa, que necessariamente você é. Sabe Harry, você é um garoto muito forte, as vezes vai haver momentos que o medo vai entrar na sua frente e o impedirá de realizar coisas maravilhosas. Porém se você ouvir esse carinha aqui! — Robin toca o indicador no peito, rumo do coração do pequeno — Você poderá enfrentar seus maiores medos, realizar seus sonhos, construir algo bom, uma família, ser feliz. 

Ele sorrir. 

— Veja agora, saiu do seu esconderijo, está aqui fora, isso quer me dizer que você enfrentou seu medo, és forte rapazinho. 

Encantado e admirado com o fato de ser um menino corajoso, Harry sorrir de orelha a orelha, mostrando-se empolgado, agora ele sentia-se forte. Estava mais calmo, já não tinha medo.

— Obrigado papai! — Pulou no colo do seu padrasto, o abraçando fortemente. Robin da um risada gostosa e massageie suas costas — Pode me contar mais histórias assim? Para que eu durma e sonhe com essas coisas? — Harry fez biquinho, porque sabia que o Robin não resistia

— Tudo bem, menino corajoso! — Robin o colocou na cama.

Naquela noite, Harry pode dormir tranquilo, toda vez que tinha medo lembrava da história que seu padrasto lhe contava, carregou-a por toda vida....

********X**********

Holmes Chapel 

14 de abril de 2017 

9:25 A.M. 

*Harry* 

— Espera, eu estou bem mesmo? — Louis puxou Harry, ambos pararam de frente para a porta da sua casa. 

Harry encarou seu namorado, de cima a baixo, Louis usava uma blusa vermelha vinho de manga, seu short jeans claro estava solto mas modelando cada parte da sua bunda. Calçava seu vans preto, lindo, esboçando seu calcanhar aonde havia a tatuagem de uma teia de aranha, da qual adorava beijar todas as vezes. O cabelo do pequeno estava jogado no rosto, de lado, tão lindo que destacava seus cristais azuis. De vagar, ele levou a ponta dos seus dedos pelo rosto do pequeno, acariciando o belo e macio.

— Você está maravilhoso meu amor. — Harry sorri, apreciando a beleza do seu namorado.

— Mas será que sua família vai gostar de mim? Eu não sei Harry, se quero entrar lá, estou nervoso. — O pequeno se mostra inseguro, olhando para os lados e mordendo os lábios em todo o instante. 

— Ei, eu estou aqui. A minha família vai te adorar porque és incrível, fica tranquilo tá bom? — Lhe beijou nos lábios, mostrando ao Louis que estava tudo bem. — Vamos? — Estendeu sua mão. 

Louis suspirou derrotado e interlaça seus dedos nos de Harry. Ambos caminham um pouco mais a frente, Harry tocou na campainha, ouvindo o som suave dentro da sua casa. Em seguida veio passos se aproximando e a maçaneta da porta girando logo sendo puxada para trás. 

Gemma sorria, ao ver o irmão na sua frente, ela estava com os cabelos platinado e curtos, continuava linda, usava uma blusa listrada preta e branca, um short cós alto preto, mantendo aquele jeito delicado e ousado, naquele batom vermelho vivo nos lábios. Já fazia um tempo, desde o ano novo que eles não se viam assim.

— Hazzy! — A mesma pulou em Harry, que acabou cambaleando para trás mas se manteve firme depois, retribuindo o abraço da sua irmã. Inalando seu perfume de jasmim. — Nossa maninho, como está mais bonito desde a última vez que nos vimos! 

Viu sua irmã se afastando, mantendo o olhar de cima a baixo para ele. 

— Você, continua a mesma. — Brincou e viu a mesma revirar os olhos — Está linda Gem, como sempre foi. — A elogiou com um sorriso sincero — Estava com saudades de ver essa sua carinha de novo. 

— Adoro ser o centro mesmo, obrigado. — Ela morde a ponta da língua.

Harry olhou para o Louis, que estava encolhido no seu canto, mordendo os finos lábios ao encarar os próprios pés. 

— Gem, esse é o Louis, meu mais novo namorado! — Andou até o mesmo, envolvendo sua mão ao redor da cintura do pequeno mostrando que Louis era somente dele — Lou, essa é minha irmã mais velha e chata, Gemma! — Apontou para a mesma que lhe mostrou o dedo do meio, arrancando um risinho baixo do Louis. 

— Prazer em conhecê-la. — Louis estica sua mão, um tanto tímido.

— O prazer é todo meu. — Sua irmã aperta a mão do outro — Olha, não liga pra esse palerma não, eu sou um doce, ele que não consegue enxergar. — Piscou — Bem, vou adorar mostrar as fotos do Harry quando ele tirava meleca do nariz e comia. — Gargalhou entrando na casa.

Louis não se conteve e a acompanhou.

— Eu adoraria ver. — Comentou.

Harry lhe lançou um olhar incrédulo no que ouvia.

— Já gostei dele. — Gemma segura a barriga e cessa a risada.

— Isso se chama complô contra a minha pessoa. — Harry fecha a porta atrás de si, negando a cabeça. 

— Um complô bom amor. — Louis selou seus lábios. 

Ouviram um “own” sair dos lábios da Gemma, andaram pelo corredor que levava a quintal da sua casa, de longe o Harry já podia avistar a grama verde e o jardim de flores da sua mãe, rosas, tulipas, girassóis, entre outras que ela costumava plantar diariamente. Sentindo um cheiro de carne sendo assada, Harry fechou os olhos sabendo que aquele ar era bem familiar. Passaram pela porta de vidro, Gemma e Louis conversavam ao seu lado, foi lindo ver que aqueles dois conversando tão íntimos, isso era engraçado pra ele, pois a Gemma nunca simpatizou-se pelo Theo, nem mesmo quando eram namorados, deixava isso bem claro para o Harry, contanto com Louis, ela agia com mais calma, lhe dava a atenção e o tratava bem. Aquilo foi muito bom, Harry via que sua irmã estava aceitando seu namorado.

— Harry, Ah meu querido que saudade! — Anne se afastar da churrasqueira em que Robin estava espetando a carne.

Ela lhe da um longo abraço forte, sorrindo alegre do jeito que Anne sempre fazia, ela usava um vestido floral, que ia até os pés, quase não dava para vê-los, as flores eram azuis, vermelhas e rosas, se espalhavam pela longa saia do vestido branco, Harry achava lindo o modo que Anne se vestia, era estilo mãe com uma pitada de mulher forte, independente e sedutora. 

— Também estava mamãe, com muita! — Beijou sua testa. 

— Aonde ele está? — Sussurrou em ânimo.

Harry virou-se para aonde a Gemma e Louis conversavam. 

— Lou, venha aqui amor, por um instante!  — Pediu, o garoto parou o que fazia, assentindo, levantou e caminhou até aonde Harry se encontrava — Mamãe, esse é o Louis, bem, Louis essa é minha mãe Anne. 

— Olá! — O pequeno sorrir timidamente. 

— Oh céus, como você é um encanto de pessoa! — Daquele jeito caloroso que ele tinha, abraça Louis que foi pego de surpresa, mas não deixou de retribui-la — Harry tirou mesmo a sorte grande! 

Louis sorri.

— Muito obrigado Senhora....

— Opa! — Anne ergue a mão — Me chame apenas de Anne, sem formalidades meu querido. — Ela deita a cabeça para o lado, assim como Harry fazia. 

— Tudo bem, ãn, aos poucos vou me acostumando. — Ele balançou a cabeça. 

— Então esse é o famoso Louis! — Robin fala, batendo as mãos no avental preto que usava por cima da sua roupa, Harry franziu o cenho não entendo nada daquilo — Não me olhe assim, sua mãe não queria que eu causasse uma má impressão para o garoto, sabe, com a minha roupa cheia de carvão. 

— É claro, temos que mostrar nossa elegância. — Anne o encarou, espremendo os olhos.

Harry juntou os lábios para não dá uma risada alta, sua mãe e seu modo de deixar tudo “perfeito” para uma visita, ou para os olhos de quem a conhece. 

— Isso não era necessário, acho que as pessoas devem ser elas mesmas, não me importo se o senhor Robin ficasse todo cheio de carvão, da mesma forma o abraçaria. — Louis sorrir, apertando as mãos nervosamente. 

— Viu?! — Robin apontou para o pequeno humano. — O garoto é humilde, entende me. 

Anne rolou os olhos para Robin, esses dois faziam Harry rir, por céus. 

— Certo família, o que acham de conversamos ao invés de estarmos brigando aqui?! — Propôs segurando a ponta dos dedinhos do Louis.

Foi uma manhã bem gostosa, tanto seus pais quanto Gemma, elogiavam o Lou, de modo que Harry via a face do pequeno ruborizando todas as vezes, ele era um verdadeiro bebê, a pessoa mais linda que podia ter deixado entrar na sua vida. Já no começo da tarde, estavam todos mais soltos, inclusive Louis foi deixando sua timidez de lado. Algumas vezes via sua mãe olhar para ele,  assim que ouvia as coisas sábias que Louis dizia, o olhar dela era como se dissesse “Olha só, ele é uma graça Harry, estou feliz por você meu filho”, aquilo o deixava mais tranquilo em relação a aprovação do seu relacionamento com o Louis. 

Depois que terminam o longo almoço, Gemma e Anne chamam Louis para mostrar as fotos de infância do Harry, é claro que sua irmã mais velha não deixou passar barato os comentários sobre ele como também contar histórias para o pequeno, das quais Harry tinha vergonha, porque eram vergonhosas, mas parecia piores  saindo do Lábios da Gemma Ele concluiu que da próxima vez que viesse visitar sua família, a primeira coisa que iria fazer era colocar uma fita na boca da sua irmã. 

Encostado na pequena mureta de tijolos, Harry observava Louis rindo dos comentários da Gem, algumas vezes seu rosto ficava vermelho demais e as lágrimas caiam junto. O pequeno Anjo, colocava a mão na boca e em seguida olhava para Harry, que apenas mandava um beijo no ar para o namorado. 

— Como se sente, agora, que está embarcando em um novo relacionamento? — Robin aparece ao seu lado com duas garrafas de cerveja na mão. 

Relatando, Harry desviou seu olhar do pequeno Tomlinson para dar atenção ao seu padrasto.

— Ele é incrível, torna meus dias assim, na verdade, dói desde que nos conhecemos, sabe, é como se ele tivesse pegado uma borracha, apagado tudo o que estava me deixando pra baixo, em seguida, puxado um pincel, e reescrevido uma nova história pra mim poder viver, onde ele estaria fazendo parte dela. — Harry pega a cerveja, logo levando aos lábios. 

Robin olha para o pequeno Louis, depois para Harry.

— Esse brilho nos olhos, o sorriso sincero que dão para um e o outro, é profundo, intenso e verdadeiro. — Comentou o mais velho — Mesmo que venha ser a pouco tempo, o relacionamento de vocês parece ser de anos. 

— Engraçado que senti o mesmo. Depois de uns três ou quatro dias, quando eu e ele estávamos nos conhecendo melhor. — Harry observa Louis que apontava com seus dedinhos para o álbum — Acha que eu fui rápido demais em pedi-lo em namoro, depois de duas semanas? — Indagou. 

— Se durante esse tempo, o sentimento foi verdadeiro, se tinha a certeza do que estava fazendo não é loucura, Harry meu filho, pro amor, não tem tempo, hora e nem lugar, ele simplesmente acontece, de várias forma inusitadas. — Robin tocou no seu ombro. — E também, eu vejo no olhar desse rapaz, o quanto ele te ama, que ele sempre está te olhando para ter a certeza se o que estão vivendo é real, a uma chama nisso tudo. 

O que dizer das palavras sábias daquele que sabe de tudo sobre a vida? Harry sempre respeitou aqueles que tinham um conhecimento maior que ele, sua mãe ensinou a ele a ter esse respeito, que a maioria dos jovens de hoje não tinha mais. Entretanto, ouvir do Robin, coisas que ele tinha dúvida, era encantador, confortante e o fazia pensar muito mais do que ele mesmo fazia. Harry mesmo em ter visto a separação dos seus pais quando criança e sentiu-se mal no começo, foi se encantando cada vez mais quando sua mãe levou Robin para sua casa, conquistando seu coração como um sentimento fraterno, ele o ama muito, tudo o que ele é hoje tudo se deve aos conselhos de Robin, esse grande homem. 

Olhou para o pai, sorrindo tão mais leve.

— Eu nunca tive dúvida, sobre o que sentia por ele e pela minha atitude. Eu só não sei o que ele pensa sobre isso, Louis guarda muito das coisas para ele, não que eu tenha que cobrar por sermos namorados e tudo mais, eu só queria poder ajudá-lo porque sinto que certas vezes ele precisa mas não fala, nem mesmo quando insisto. — Harry desabafou um pouco, sabia que podia fazer isso com seus novos amigos. Contudo ele não sentia-se a vontade, por exemplo, o Liam é seu amigo de anos, mas as vezes age com grosseria, Harry poderia insistir no assunto várias e varias vezes que o Amigo já poderia apelar pras “patadas”.  

Quanto aos outros, bem, agora que estavam se conhecendo ambos tinham um afeto bom, mas Harry ainda estava por abrir alguns assuntos. Então lhe restava ou sua mãe, o que era o que fazia sempre mas as vezes ela não sabia como lhe explicar as coisas sem dar um de seus famosos gritos – Gritos de mãe – Tipo, “Eu te falei isso vinte vezes e ainda está me perguntando a mesma coisa, por céus, desisto, você é lerdo demais Harry”, por isso ele ficava em meio termo em relação a falar com sua mãe, Gemma era outra que só saberia zoar com o mesmo, logo que lhe restava Robin o único que dizia as coisas de modo que Harry conseguia compreender. 

— Veja bem filho, talvez algo tenha acontecido para que o Louis aja de tal forma, sabe, sua criação, quem sabe ele não tenha vivido guardando tudo para ele, de repente você surge, um cara cujo consegue se abrir facilmente com quem confia, acha que ele fará o mesmo, mas ao mesmo tempo que parecem ser iguais, também são diferentes. — Robin falou, movendo as mãos no ar — Dê um tempo para ele, estão no começo do seu relacionamento, tudo pode mudar aos poucos, se ele te ama mesmo verá que assim como ele é seu refúgio, você é o dele. Não o pressione, apenas vivam o que tem para viverem. 

Harry abraçou cada palavra dita pelo Robin, estava até mais compreensivo agora. De certa forma, seus olhos vagaram por aquele quintal, logo encontrando os cristais mais lindos de todos, que nesse exato momento o encarava, brilhando como raios solares emergindo de longe. Ambos sorriam um para o outro, Harry sente aquela velha formicação na barriga. 

— Está vendo, vocês agora são um só, você é a perna de uma mesa e Louis é a parte superior, ambos precisam um do outro para que possam permanecer em pé. Nunca se esqueça disso. — Robin sussurrou, bem próximo do ouvido do Harry.

— Não irei....só, o obrigado por tudo. Eu não sei o que seria das suas belas palavras Robin, de verdade. — Harry abraça seu padrasto — Bom, ainda bem que ainda vai viver muito para me aconselhar em mais outras coisas. 

Robin mudou de expressão, juntando as sobrancelhas e reprimindo seus lábios de abrirem um pequeno sorriso, soltou uma longa é triste respiração, Harry não entendeu nada. 

— O que foi? — Tocou no ombro do pai, que estava sem expressão.

— Anne, temos que lhes contar agora! — Falou, olhando para a esposa, que na mesma hora ficou séria.

Todo aquele mistério estava deixando Harry muito confuso, não só ele como a sua irmã Gemma e o namorado, que agora estava brincando com os dedinhos sobre a mesa. 

— O que está acontecendo? — Perguntou soltando uma risada nervosa. 

— Sente-se filho, o assunto é sério. — Anne massageou suas costas, dando um sorriso fraco para ele. 

De vagar, Harry sentou-se ao lado do Louis, mantendo seu olhar curioso para seus pais, parados com a expressão seria na sua frente, Louis percebeu que seu namorado estava nervoso, logo que, envolveu suas pequenas mãos ao redor da cintura do maior, apertando a com força.

— Bem, o motivo de tê-los chamado aqui hoje... — Anne pausou olhando para o Robin, que apenas sorri como se dissesse “Tudo bem” — Há um mês atrás, Robin foi para o hospital, fazer um checape do seu corpo, o resultado saiu logo, nele constava que o Pai de vocês tem um tumor muito grande espalhando pela região torácica, isso quer dizer que ele não vai passar desse ano, pois o câncer está em um estágio avançado. — Quando Harry viu, estava liberando lágrimas em excesso, assim como Gemma e Anne — Então.... nós resolvemos fazer esse pequeno almoço, porque queremos lidar com esse momento, de modo diferente. Por mais que doa, queremos sorri e que façam o mesmo crianças. 

Mesmo com a explicação da sua mãe, Harry não conseguia digerir aquilo tão compreensivo, porque caramba, tratava-se do seu padrasto, o cara quem o criou, cuidou, lhe fez enfrentar seus maiores medos, tirou todas as suas dúvidas. Por que ele estava indo embora? Por quê? 

Aquela dor insuportável lhe subiu do peito e queimou sua garganta, como se fosse um ácido. Era como se a notícia fosse um soco na sua cara, quebrando seu maxilar. Ele simplesmente, não conseguia encarar aos familiares, apenas chorando para tentar acreditar no que estava acontecendo. Em meio aos soluços, Gemma correu para os braços do Robin que sorria tristemente para a mesma. 

Harry queria poder ter o mesmo sentimento que a sua irmã, mas não se moveu por alguns instantes, sua expressão foi ficando rígidas e dura, ele travou seu maxilar, como sempre fazia quando estava bravo. Encarando sua família, ele levantou do seu lugar e empurrou a cadeira que estava sentado. Andando para dentro da sua casa.

— Harry... — Ouviu sua mãe o chamar.

— Eu vou falar com ele! — Louis falava, lá detrás. 

O mais velho subiu cada degrau, ouvindo seu namorado o chamando diversas vezes, andou pelo corredor vazio, do qual um dia correu muito, brincando de muitas coisas. Sorrir ao ver a porta azul do seu quarto, com alguns riscos de laranja que ele mesmo tinha feito na adolescência. De vagar ele abre a porta, sentindo as lembranças voltando, havia feito tanta coisa, naquele quarto, sua cama de casal ainda estava ali, bem arrumada, emanando aquele famoso cheiro de amaciante, nas prateleiras suas taças do time de basquete, era engraçado olhar para elas agora, sabendo que antes não tinha significado algum, nunca teve. Não tanto quanto suas fotos do jornal da escola, quando era mais novo,  Harry gostava de guardar esse pequenos valores da sua vida, sua mesa de computador estava próxima da janela,  com seu velho Notebook, arquivos, fotos nos porta retratos, seus CD's do Coodplay, Nickelback, Beatles, Nirvana, Elvis Presley, seu som também estava ali no meio. 

O banheiro não mudará nada, sua mãe talvez quisesse manter aquilo tudo para sempre estar lembrando do Harry ali, a única coisa que estava diferente, era seu closet vazio, apenas com cabides e caixas, movido pela curiosidade, Harry agachou e abriu uma delas, retirando seu primeiro trabalho com fotografia, uma foto de um buquê, estava desfocada e sem filtro ou edição, lembrou-se o quão difícil foi achar um ângulo certo para que a imagem saísse boa, contudo também lembrou-se da frustração por ver que ela tinha saído desfocada. Ele sorri triste e deixa a mesma no chão, logo puxa uma pipa, laranja, com um H&R no meio, sentiu uma dor forte no peito, aos poucos foi lembrando-se de como a ganhou. 

..............

“Uma manhã muito entediada era o que Harry estava tendo, seus amigos estavam ocupados demais para lhe dar atenção ou brincar com ele, sua irmã estava estudando para um curso que estava fazendo sobre moda, então tudo que lhe restava era ficar deitado no sofá olhando para o teto branco, ouvindo sua mãe conversando algo sobre uma coleção de panos para cozinha com sua amiga pelo telefone, tudo o que ele queria era poder fazer algo, mas o quê? 

— Harry! — Robin o chamou lá do quintal.

Com um pulo, o garoto correu pela casa, ganhando um olhar reprovador de Anne mas não ligou, continuou seu caminho, até ver seu padrasto com as mãos para trás sorridente.

— Adivinha o que eu tenho aqui? — Perguntou, assim que Harry pulou alguns arbustos da casa, tomando cuidado para não estragar o jardim de flores da sua mãe. 

— Bola de futebol?! — Supôs passando a mão nos cachos que haviam caído no seu rosto. 

Robin negou.

— Tente mais uma vez! — Falou olhando para o jovem como se fosse uma criança.

Harry mordeu os lábios pensativo, o que poderia ser? 

Lhe veio muitas coisas na sua mente, vários brinquedos ou algo esportivo. Mas tudo foi como nada,  pois de repente, lembrou daquela conversa que teve com seu padrasto, onde ele falava que tinha uma pipa, que ela era a sua única distração porque ele não tinha amigos. Era estranho o fato que ele conseguisse lembrar disso pois ele tinha apenas cinco anos, agora estava com doze, bem de qualquer forma foi bom ela vir na sua mente.

— Pipa! — Sorrir orgulhoso. 

Robin assentiu mais contente ainda. Movendo os braços e mostrando a Pipa laranja, com três letras azuis na frente, H&R , o garoto arregalou os olhos, estava feliz por ver que seu padrasto se importava com ele a ponto de fazer uma surpresa dessas – não que ele tivesse dúvida antes – Harry só não imaginava que Robin lhe faria uma surpresa tão linda como essa. 

— Pega, é sua Harry. — Esticou a mesma para o garoto, que boquiaberta, pegou-a com cuidado para não rasgar o papel crepom. 

Os olhinhos verdes de Harry se encheram, ele encara Robin que sorria de orelha a orelha. 

— Obrigado Robin, de verdade. — Pulou nos braços do mesmo, que ria gostoso, abraçando o pequeno. 

— Quer que eu te dê algumas dicas para levar ela para o céu? — Robin agachou-se tocando no seu ombro, Harry assentiu balançando a mesma no ar — Sinta o vento, se ele tiver forte, como agora, corra com a pipa na direção contrária quando a pipa estiver no alto, segure firme a linha, depois movimente as mãos para cima e para baixo, com se estivesse pintando um desenho. — Robin mexeu as mãos de acordo com o que falava, Harry prestou atenção em cada palavra. — Quando fizer tudo isso, pronto, estará se divertindo. Agora vá lá, vou ficar te observando aqui. 

O garoto concordou sorridente e se afastou, puxando a linha até que ela toda estivesse no chão, Segurou a com a mão direita um pouco próximo a pipa e com a esquerda segurou mais a frente. 

— Agora corra contra o vento, mantenha a pipa em pé, deixe que o vento a leve! — Gritou o Robin encostado na cadeira preta de ferro, com seus braços cruzados.

Harry assim fez, correndo pelo imenso quintal, sentindo a brisa do vento bater contra seu rosto, olhava para a sua pipa que não levantava voo, se perguntou se tinha algum problema com a sua mão, não entendia porque ela não levantava, mas entendeu que o vento ainda não estava forte o suficiente, Harry não desistiu, continuou correndo até que ouve um momento que sentiu um peso na linha, logo que a manteve presa em seus dedos, olhou para trás vendo seu pipa no alto, seu olhar foi de imediato para Robin.

— Isso mesmo, agora solte um pouco da linha, para que ela fique mais alta! — Deu suas dicas. 

Harry fez o que seu padrasto dissera, vendo sua pipa já bem no alto, lembrou dos seus conselhos de antes, movimentou as mãos para cima e para baixo. Vendo-a se mover no ar, aquilo era tão bom e encantador, aquilo significava que seu dia não seria tão ruim assim, graças ao Robin

....................

As lágrimas já estavam escorrendo pelo seu rosto, Harry mantinha presa a pipa entre seus dedos, enquanto seus braços abraçavam sua perna dobrada, ele balança para frente e para trás, apoiando seu queixo no meio dos joelhos unidos. Harry não conseguia digerir aquela noticia, que seu padrasto estava com câncer, que daquele ano não passava, era injusto, ainda mais com um homem bom como Robin, o cara que lhe ensinou tanto, por que levá-lo assim? Justo com essa doença.

Não, aquilo não era o que ele queria. 

— Amor... — Sentiu as mãos pequenas de Louis envolvendo seu peitoral e o corpo minúsculo do mesmo contra suas costas. 

Louis desceu os lábios para seu pescoço, depositando vários beijos ali, seu ato causou um arrepio por todo o corpo de Harry, sempre era assim, quando os lábios do pequeno entravam em contato com qualquer parte do seu corpo.

Ouvir Louis dizer que iria ter um lado positivo na doença do seu padrasto, fazia com que os sentimentos do Harry tornassem mais frágil que o próprio se encontrava agora.

— Como...Como foi pra você, quando descobriu que a Johannah estava doente? — Soluçou nos braços do pequeno.

Louis deu aquele suspiro doce e tristonho, do qual Harry já era acostumado a ouvir. O anjinho, mordeu os lábios e baixou a cabeça, olhando agora para os seus dedos interlaçados, Harry manteve seu olhar sobre o Louis, sem desviar nem.se quer um segundo.

— No começo, doeu muito, ainda mais quando o câncer atinge alguém que você ama muito, a ponto de leva-la de você. — O garoto sorrir triste — Eu me neguei a acreditar que era mesmo real, acredito que esteja agindo assim agora amor... — Tocou no rosto do Harry, que fechou os olhos, liberando ainda mais lágrimas e molhando a palma do Louis — Mas olha, mesmo que seja curto esse tempo que terá com o Robin, aproveite e desfrute o máximo que puder com ele, porque agora mais do que tudo, cada segundo que se passa, se tornará importante em tipo, elevado nível. — Ambos se entre olharam — Amor, não sinta raiva por isso, está bem? Sua família precisa estar unida nesse momento tão delicado que Robin está passando agora, assim como é difícil pra ti, para eles é da mesma forma, quanto mais para o Robin.

— Não estou com raiva, eu só não queria que.....sabe, ele não merece, e-eu só não quero que ele se vá! — Harry soluçou, negando com a cabeça. 

Louis desvencilhou de seus corpo, engatinhando pelo closet e ficando de frente para o Harry, seus pequenos dedinhos pressionaram a palma do Harry, de vagar Louis o puxa para um beijo. 

— Me dói te ver nesse estado. — Falou, passando o indicador e o dedo médio no couro cabeludo do Harry — Vou ficar com você, está bem? — Louis colou suas festas, Harry sentia sua respiração regularizada.

Ele molha os lábios com a língua, assente para Louis e chora um pouco mais.

— Isso amor, ponha essa dor para fora! — O jovem o incentiva, passando sua mão nas costas do Harry, afim de acalma-lo. 

Depois de um longo tempo, convencido pelo Louis, foi que Harry desceu para conversar com sua família, ele não se aguentou ao ver Robin lhe encarando com um olhar triste, Harry o abraçou e ambos se puseram a chorar, como um pai e um filho, as vezes a dor vai pegar alguém de surpresa, ela sempre tem essas manias, desde que seja feita de um joelho ralado, um coração partido ou da perda de um ente querido. Pra ela não tem essa história de “momento certo” , não, a própria aparece como um intruso e explode na vida de alguém como uma bomba. Harry estava a sentindo tão profundo, assim como também Louis sentiu com sua amiga Alicia, com sua mãe e todas as vezes que fora abusado pelo seu padrasto. Todos tendem a sentir a dor em si, se formas iguais, diferentes, divergentes. Não importa como, ela sempre vem. 

Assim conversaram a tarde inteira, após o grande choque, Anne pediu para que seus filhos dormissem na sua casa, pois estavam abatidos e não tinham condições de irem embora naquele noite, nem mesmo Louis que havia se emocionado com o resto. Todos concordaram, Anne preparou o jantar e eles se serviram, conversaram um pouco mais, depois foram para seus quartos descansarem. Enquanto Louis falava ao telefone com Niall, Harry foi tomar um banho, deixou a água levar a tensão que estava em seu corpo ao sair do banho, enrola a toalha na cintura, seus olhos estavam inchados devido as horas que passou chorando, o que era normal. 

Harry caminha pelo quarto, vendo que Louis estava brincando com os dedinhos, encolhido na cama, com os pés para dentro, ele sorri vendo o quão o jovem parecia um bebê. Seu bebê. 

— Anjo, pode ir tomar seu banho! — Falou, ao se aproximar do seu namorado, que deu um pulo assustado. 

— Está se sentindo mais calmo? — Louis o observa calmamente.

Harry deita sua cabeça para o lado, sorrindo triste.

— Estou sim. — Puxou sua mochila, havia trago já supondo que sua mãe pediria para que eles dormissem na sua casa. Ele retira sua cueca box cinza, vestindo a em seguida.

Ele sentiu o olhar do Louis acompanhando seus movimentos, não conteve aquele sorriso ao pegar o namorado no flagra, sua atitude deixou o pequeno ruborizado. 

— Lindo! — Harry apoia as mãos na cama, contraindo suas costas de modo que pudesse se aproximar do finos lábios de Louis e depositar um beijo neles. 

Louis toca no seu maxilar e acaricia sua face, durante o beijo. 

— Vou tomar meu banho, já venho. — Pulou para o chão, correndo feito uma criança para o banheiro.

Harry solta uma risada rouca e vai pendurar sua toalha, volta para sua cama, cobrindo as pernas com seu edredom, ficou em silêncio permitindo ouvir o barulho da água batendo no chão do banheiro como o único som naquele quarto. Fechou os olhos para tentar desfazer daqueles pensamentos, mórbidos que lhe invadiu a mente. Seu celular começa a vibrar no pequeno criado mudo, Harry o pegou vendo que era apenas uma mensagem, do Liam. Rolou os olhos e abriu.

Harold, adivinha com quem vou sair essa noite?” 

“Zayn!” 

Harry mandou.

“Exatamente, hoje vai rolar dedo no buraco e vamos brincar de montanha russa 3:-)” 

“E qual a necessidade de eu estar sabendo da sua vida sexual amigo?” 

“Nenhuma, só quero que saiba mesmo, porque eu sou fogoso, estou esperando o Zayn me levar para a casa, porque ele me trouxe de carro para um restaurante de maconheiros, cujo o nome nem sei!!”

“E aonde ele está?”

“Está saindo do banheiro agora, ahhhh, eu sabia que se fosse falar com você daria macumbaria pra ele aparecer, Obrigado Harryzinho :-)”

“Ouch, vai ficar me devendo uma Payno, usufruiu do meu tempo =_=”

“Affs, eu vou foder agora Styles, bjs” 

Harry desligou o celular, perguntando como Liam conseguiu se formar na faculdade sendo que tem um parafuso a menos na cabeça, talvez seja por isso que ele e o Zayn tenham combinado. 

Seus pensamentos são esvaídos quando seus olhos param em Louis com a toalha enrolada na cintura, seus cabelos estavam sendo secados por outra, o pequeno sorrir ao ver que Harry o encarava. 

— Deita aqui amor. — Harry bate a mão no lado vazio da sua cama, Louis sorrir, tirando sua toalha e a pendurando.

Estava nu, isso agradava ao Harry, ele também sabia que Louis gostava de dormir daquela forma, o que não era nada mal para o maior. Louis engatinhou pela cama e se enrolou por debaixo do edredom com Harry.

— Obrigado, pelas palavras que me disse hoje anjo. — Sussurrou Harry, passando suas mãos pela cintura do Louis. 

— Não agradeça, fiz isso porque era o certo. Sei que faria da mesma forma. — Louis se aconchegou nos seus braços, apreciando o toque de Harry. 

— Meu pequeno Anjo! — Harry falou, tocando o indicador no queixo do Louis, afim de ergue-lo — A cada dia que passa me apaixono mais por você, o cara mais lindo de todos. 

Louis sorri ruborizado, negando com a cabeça. 

— Tem certeza disso? Eu sou só eu... — O tom da sua voz saiu mais baixa que o esperado, Harry não entendeu se Louis zombava do que ele dizia, ou estava se pondo novamente para baixo.

Entre as duas, ele sentiu que se tratava mais da segunda opção.

— Amor, és incrível, esses olhos azuis, quase transparentes são tão lindos, não foi atoa que me encantei por eles, quando estiveram tão próximos dos meus. Ainda tem esse sorriso lindo, que só você sabe dar, se mostrasse mais dele para todos que lhe cercam, com certeza o mundo se encantaria. — Harry fica por cima do pequeno, arrancando lhe uma risada — Por que se põe como uma pessoa inferior as outras? 

Louis engoliu seco, umedecendo os lábios depois da pergunta do Harry. 

— Eu só não me sinto como alguém superior Harry, não sou assim, então passei a me acostumar com isso. — Argumenta o garoto.

— Pois você deveria pensar que pode ser, porque não é diferente de ninguém. A menos que tenha algo que ainda não me disse para que se sinta assim... — Lá estava Harry insistindo no assunto, ele sabia que deveria dar espaço para Louis mas as vezes seu namorado virava um enigma para ele, tentava entende-se mas se confundia ainda mais. 

— Eu não tenho nada para te dizer, tudo que sabe sobre mim é o que importa, está bem? — Louis sorrir — Agora pode me beijar antes que isso fique tenso demais! — Lhe pediu fazendo aquele biquinho é cara manhosa.

Harry não conseguia resistir, por mais que lutasse, seus encantos pelo Louis falava mais alto.  Ele puxa o Louis para um beijo quente e calmo, contudo Harry mantinha na cabeça uma ideia, não sabia se daria tudo certo no final, mas o ajudaria a entender porquê o Louis agia tão misterioso, o que o Mark lhe fizera para ele ter tanto medo dele. 

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Capítulo Bônus

Caminho para o apartamento 

Do Liam

12:45 A.M.

Liam Pov.

Eu estava quase dormindo no banco do carro, o Zayn havia colocado uma música do Bob Marley tão lenta que eu não conseguia manter meus olhos atentos a estrada. Hoje ele havia me proporcionado uma noite incrível, de certa forma ele conseguia agir seriamente comigo, como também ser romântico como um verdadeiro cavalheiro. Ele não era o primeiro aluno que me envolvi um dia, mas era o primeiro que eu estava embarcando com tudo, tipo mergulhando em um imenso mar de “Zayn’s”.

Posso estar me apaixonando pelo seu jeito, por tudo que lhe compõe, eu me sentia feliz e entregue aquele relacionamento. Queria cada vez mais Zayn somente para mim, sim, sou uma pessoa possessiva demais, não ligo. Esse era meu jeitinho, não vou muda-lo não.

Já cometi uma grande burrada no passado, de tentar mudar o que  sou por causa do Bullying que sofria na escola, por ser acima do peso, eu ficava sem comer por horas, isso de certa forma me fez mal e passei algumas semanas no hospital, tomando vitamina na veia. Corri o risco de quase morrer, de novo, porque nasci sem uma parte do meu rim, então os doutores disseram para a mamãe que eu não sairia daquele hospital vivo, Bem, me parece que lhes provei o contrário. Todas as vezes que eu estava sofrendo na escola, com murros, xingamentos, pontapés, minha cara na privada todas as manhãs, eu lembrava do quão guerreiro eu era por ter conseguido viver. E também tive aquela ajuda básica do Harry – Homão da Porra e incrível que entrou na minha vida, sou realmente grato por ele. Estou aqui hoje, graças a ele e a mim também. Não posso estar mais orgulhoso de olhar para trás e ver que consegui superar tudo, aquele sofrimento que passei.

Hoje posso dizer que valeu a pena. 

— Yeanling! — Zayn me chamou, do outro lado, aonde segurava a porta para que eu saísse, balancei a cabeça deixando que meus pensamentos fossem embora. 

Sobre ele me chamar de Yeanling , bem ele me dizia que pareço um cordeirinho, o seu cordeirinho, essa palavra significa isso, eu achei fofo, realmente é, Zayn é uma pessoa encantadora e sexy, tipo cem por cento. 

Desci do carro sorrindo para ele, o vejo bater a porta do seu carro, em seguida envolver sua mão na minha cintura, elas eram tão grandes e quentes, diferentes das minhas que eram médias e delicadas, tirando o fato de eu ter um tatuagem de uma flor em uma delas, mas enfim, aquilo não fazia diferença. Eu só sei que me sentia um Yeanling, perto do Zayn, sabe ao mesmo tempo que ele estava me passando carinho e segurança, sentia que ele queria me devorar em todo o estante. Por mim, ser devorado por ele seria uma delícia. Porque é o Zayn Malik, meu misterioso homem.

Entramos no elevador, recebendo alguns olhares, mas nem me importei, nem mesmo ele, que apertava cada vez mais meu corpo para colar no seu, de um modo bem possessivo. 

— Sabe o que estou querendo fazer agora Yeanling? — Ele sussurra no meu ouvido.

Caralho, me pergunto porque ele fazia isso, arfei ao sentir seus lábios roçando na minha orelha, logo sentindo seus dedos pressionando o meu pau, que latejava bastante. 

— Hum....diga me Zee! — Gemi, fechando os olhos e apreciando seu toque.

Zayn me virou de frente para ele e me empurrou contra a parede, com força, prendo o ar na mesma hora, esperando para o próximo ato, eu ansiava por ele, Zayn envolve toda sua palma na minha bunda, apertando-a com brutalidade, aquilo foi gostoso demais, caralho, abri meus olhos para encarar os seus, os cabelos verdes dele caiam no rosto e seus lábios arfavam, mordi o canto dos meus afim de provoca-lo. 

— Não brinque com a minha sanidade Liam! — Ele esmurre a “parede do elevador”, dei um pequeno pulo adorando sua reação. — Porra, quero beijar cada canto do seu corpo, chupar seus lábios e sentir seu gozo escorrendo pelos meus lábios enquanto nos beijamos na sua casa, Ooh porra! — Ele leva sua mão até o próprio membro.

Estava enlouquecendo assim como ele.

— Eu quero que me foda gostoso amorzinho, acabe comigo daquele jeito, eu quero sentir seu pau na minha boca, quero brincar com ele! — Mordi seus inferiores.

O elevador para, relutando Zayn se afasta de mim e interlaça nossas mãos assim que o mesmo abre, e pessoas entram dentro enquanto saiamos. Mal conseguia andar por aquele extenso corredor sem gemer toda a vez que meu membro pulsava contra a calça que estava usando, será que sou muito louco em querer que o Zayn me foda naquele lugar que nos encontrávamos? 

Meu corpo estava inflamado, tipo eu queimava em brasa e ter em contato sua pele, só aumentava o que não estava bom.

Agradeço mentalmente, quando paramos de frente para a minha porta, para me provocar, Zayn me abraça por trás encostando seu pau na minha bunda, ainda sim começou a beijar meu pescoço, enquanto eu, tremia mais que tudo ao enfiar a chave e roda-la, foi meu desespero de querer ser fodido por ele que  falou mais alto, quando enfim consegui abrir a porta. 

Tudo foi tão rápido, como um flash, Zayn bateu a porta atras de si com o pé, nem me  deixou virar para tranca-la, ele mesmo já tinha tomado a chave da minha mão e fazer tal ato. Nossos corpos cambalearam pela sala, Zayn agarrou a gola da minha blusa e rasgou-a com facilidade, logo foi puxando minha jaqueta e jogando ambas no chão. Queria me virar para beija-lo, tocar na sua face, mas ele não me deixará fazer isso, mantendo nossos corpos presos como estavam. 

Senti seus lábios molhando meus ombros, engoli seco para poder conseguir me concentrar somente no seu toque, naqueles beijos, ele leva os dedos para que interlaçassem entre os fios dos meus cabelos, logo que foram puxados para trás com ferocidade. 

— Ooh! — Gemi, estou pouco me importando para ter o “momento certo para gemer”, Ah, eu faço isso quando eu quiser.

Nos aproximamos da minha mesa de jantar, foi quando vi Zayn agarrando minha cintura e me colocando sobre ela, agora estava melhor, poder ver seus olhos, seu rosto, olhar dentro daqueles caramelos que me devoravam a todo custo. 

— Vou te foder gostoso amor, não tem escapatória! — Falou levando o indicador no meu botão e o abriu, não sei porquê, mas eu Gemi alto. 

Ele sorri e puxa a minha calça com a cueca junto, depois vai subindo os lábios beijando minha canela até a coxa, meu membro estava pulsando e a cartilagem já estava toda ereta, assim como do resto para baixo. 

— Me fode Zee, eu te imploro! — Apertei seus braços que segurava minha cintura. 

Juro que a minha voz saiu quase num choramingo manhoso. 

— Ainda não Yeanling, tenho que te provar! — Zayn segura o meu pau. 

O cúmulo do limite já não existia para mim, joguei a cabeça para trás, ao ver sua cabeça descendo de encontro com minhas bolas, caralho, nunca me senti tão agoniado para transar como estava sentindo com o Zayn. De vagar, ele chupa a bola direita, soltando um estalo com os lábios, na esquerda ele começa a suga-la para dentro da boca, como se fossem um pirulito, foi demorado e excitante. Meu corpo formigou, ansiando para que ele não parasse com o que fazia.

Senti um vazio, quando seus lábios desvencilharam do meu corpo, contudo, foi logo preenchido no momento em que Zayn passou a chupar meu pau, contrai minhas pernas mas foram contidas no mesmo instante em que Zayn apertou-as. Sua boca é tão acessível no meu membro, ele não precisava nem mesmo de  me tocar, se ela estivesse dentro de mim, já me perdia por completo. Os efeitos daquele homem sobre mim, era inexplicável.

Sem me avisar, como sempre fazia, Zayn me virou de costas, não terminando seu trabalho com meu membro, ele puxa as laterais das minhas nádegas, permitindo que minha entrada estivesse aberta. Agarrei-me nas laterais da mesa, estava com a respiração irregular. 

— Que belo cuzinho Yeanling, ele é só meu não é? Pertence só a mim... — Roçou o nariz no meu ânus.

— Hum... 

— Diga me, quero ouvir você falando! — Ordenou.

Como eu permitia? Simplesmente adorava quando ele falava com aquela sua voz rouca para que meu corpo reagisse de diversas formas. 

— Ãn....Sim, ele pertence somente a ti babe, há mais ninguém! — Encostei minha testa na mesa. — Agora me prove, porque não estou aguentando mais essa enrolação! — Grunhi. 

Ouço sua risada, oh mais que linda, me encantava quando ele ria, ainda mais próximo do meu ouvido. Se não estava respirando antes, agora já não sabia como se fazia tal ato. 

— Tudo bem! — Ele enterra sua língua dentro de mim, senti-me no céu, percorrendo o universo apenas com as voltas que Zayn dava com a língua.

— Oh Dê mais prazer para mim seu Filho da Puta! — Bati o punho na mesa, eu desejava mais, aquilo era o efeito do Zayn sobre meu corpo. 

Não sei se ele entendeu como algum tipo de ordem, mais o senti aprofundar ainda mais dentro de mim, Zayn afastou-se jogando sua saliva no minha entrada, passando o indicador e o dedo médio nela, lubrificando a em seguida volta a brincar com a língua ali. Limites era uma palavra desconhecida do dicionário do Zayn, tinha certeza disso, como também agradecia, porque só assim podia sentir do que ele era capaz de me proporcionar. 

Segurei meu membro com a mão direita, masturbando me com velocidade, fiz uma junção dos dois prazeres que estava sentindo, meu coração estava acelerado demais, minha barriga tremia, isso significava que meu ápice estava chegando ao auge. 

— Vai gozar Yeanling? — Perguntou após desvencilhar seus lábios da minha entrada.

— Oh sim, está chegando. 

Zayn parou com o que fazia, ficando por baixo de mim, de modo que seu rosto ficasse de frente para meu membro. 

— Quero sentir seu gosto. — Falou, manter do suas mãos ao redor da minha bunda.

Aumentei os movimentos com a mão, já estava com o pulso doendo de tanto que o contraia, porém não parei, não queria. Me vi sem ar, como também com o peitoral queimando, estava ejaculando, na boca do Zayn, oh aquela cena é tão linda, não iria esquecer nunca. 

O vi lambendo o canto da boca, sensual, meu pai, que homem gostoso, não me canso de falar isso, não tem nem como. 

Ele sobe um pouco mais, ficando cara a cara comigo, envolve, suas mãos na minha nuca, beijando a com delicadeza, mordiscando e a chupando, só daquele jeito que ele sabia fazer. Ainda estava regularizando a minha respiração quando ele me beija, com força. Que se foda a falta de ar, quero me entregar para o meu Zayn. 

Fui descendo, os beijos para o seu pescoço, lambendo cada cantinho do seu pescoço, vou mostrar que também sabia como enlouquecer alguém. Desci da mesa, ajudando Zayn a se despir, caso tivesse uma música para definir esse momento, eu escolheria Gasoline Da Halsey, porque de certa forma estavamos em chamas, sei que o estilo de música dela era para mulheres mas enfim, gostava da música. Simplesmente. 

Zayn estava despido, eu beijava seu peito e lambia sua barriga, sorrindo de modo que pudesse o provoca-lo. Ele tentava me tocar mas eu estava fazendo meu jogo duro, quando disse que o enlouqueceria, não brincava.

— Nada disso babe, agora quem vai dar as cartas aqui, sou eu! — Mordi a lateral da sua barriga. 

— Vou te foder com tanta força Liam, que vai se arrepender de me fazer isso! — Rosnou. 

Gargalhei com seu comentário. 

— Estou louco para que me mostre babe! — Lambi seu membro, prendendo o seus braços sobre a mesa. 

Zayn jogou a cabeça para trás e eu adorei mais aquilo, comecei a chupar a linha que ficava no meio do seu saco escrotal, mordiscava cada parte dele, distribuindo beijinhos envolta.

— Porra Liam, não me torture assim Yeanling! — Chamou me de duas formas, eu sabia que ele estava indo a loucura. Essa era a minha intenção, que bom que ela estava dando certo. 

Levei a ponta da minha língua até seu pau, passei ela de modo que contornasse seu membro, depois o lubrifiquei com a minha saliva, passando a chupar Zayn,  ele gemia meu nome, contraindo seu corpo, assim como também tentava mover as mãos para poderem me tocar, mas eu o impedia, causando revolta no mesmo.

Provar meio dele, estava sendo pouco demais para mim, então, enterro todo o seu membro na minha boca, assim sinto sua cartilagem rosada encostar na minha válvula, tossi ainda com seu pau na minha boca, me veio a ânsia, contudo continuei, queria satisfazer meu bebê, que já não era tão bebê assim. Movimentei minha cabeça para cima e para baixo, diversas vezes, faria quantas vezes fosse necessário.

— Caramba, Yeanling....isso porra, ahh! — Gritou Zayn na mesa.

Estava orgulhoso de mim mesmo, por estar fazendo tudo certo, fiquei mais alguns segundos daquele jeito, quando Zayn ejacula na minha boca também, engoli seu gozo quente, não tinha gosto como muitos diziam que tinha quando se ejaculava na boca de alguém, não era bom como também não era ruim. Era saboroso para o momento. 

Zayn sorri na mesa, parecia um modelo com aqueles cabelos caindo em seu rosto, ele se aproxima de mim vagarosamente, tocando nos meus lábios e depositando um beijo nos meus lábios. Esse foi mais calmo e preciso, suas mãos abraçaram minha cintura e me impulsionaram para o seu colo, interlacei minhas pernas ao redor dele, Zayn caminhou pela sala, virando para ir direção ao meu quarto, com cuidado me deitou na cama já me deixando de costas para ele. 

— A camisinha está na gaveta do criado mudo! — Falei apontando para o local. 

Zayn beija a minha bunda e pega a camisinha, colocando a no seu membro, ele se aproxima de mim novamente, puxando me para colar minhas costas no seu peitoral, senti aquele choque, foi bom, tombei minha cabeça para trás de modo que ficassem sobre seus ombros, Zayn segura meu pescoço, com delicadeza, depois penetra dentro de mim. Me senti preenchido, completo, satisfeito, ele leva sua mão esquerda para segurar meu membro, afim de estimular ainda mais meu prazer. 

— Ooh Ooh! — Ele gemia perto dos meus ouvidos, causando calafrios pelos meus pelos e todo o resto do meu corpo. 

— Oh Babe, meta mais forte. — Pedi mordendo os lábios logo em seguida. 

Zayn soltou minha garganta, deitando me na cama, de modo que eu apoiasse meus braços sobre a cama e ele penetrasse seu pau todo de mim. Novamente me vi sem ar, caralho, como ele conseguia tirá-lo tão facilmente de mim? 

Mas nesse momento não importava, somente seus movimentos dentro de mim, já havia me esquecido de como seu membro ficava tão apertado quando estava movimentando-se para frente e para trás. Apertei o lençol, sentindo a proporção do que ele me dava a cada toque. 

Seus lábios molham minhas costas, quando ele passa a distribuir beijos por ela, chegando na altura do meu cóccix, mordia os lábios, não sei quantas vezes, estava tudo tão gostoso. Eu não queria parar, a chama estava alta quase próxima do topo.

[....]

— Você sempre me surpreende Yeanling! — Zayn comenta, olhando nos meus olhos, acendendo seu cigarro, como de costume. 

Sorri, enrolando o lençol na minha cintura, ficando de bruços ara encara melhor sua bunda enquanto ele estava em pé, soltando a fumaça dos lábios. 

— Não preciso nem dizer, sabes que faz o mesmo comigo babe. — Brinquei com o lençol por alguns segundos. 

Zayn virou se para mim, com o cigarro nos lábios.

— Vem cá! — Pediu.

Assenti engatinhando na cama, depois deixando o lençol para trás, aproximei-me dele, abraçando sua cintura e olhando nos seus olhos com fascínio. Zayn coloca seu cigarro nos meus lábios e sopra sua fumaça para o lado. Com o dedo médio e o indicador, trago um pouco. Zayn acaricia meu rosto com o polegar, perdido em algo da sua mente. 

— O que temos de verdade? — Perguntou calmo.

— O que quer que tenhamos? — Lhe respondi com outra pergunta.

Não tinha nada contra em me envolver com ele, faz dois meses que estamos saindo as escondidas apenas a vista de nossos amigos, eu sentia algo forte por aquele homem, quem não sentiria? Ele sabe ser romântico, trata a mim como um tesouro, é o cara que sempre quis mas precisava ter a certeza de que ele sentia o mesmo, que não seria o único a ter um sentimento em toda relação.

— Eu quero ter você como meu, de mais ninguém. Quero me deliciar com cada momento que vier pela frente, assim como quero te levar para sair e dizer que temos um significado um para o outro. — Minhas pupilas dilataram, não acreditava que estava mesmo ouvindo tais palavras. 

Deixei o cigarro no cinzeiro, toquei no rosto do Zayn e o observei atento. 

— Quero ser seu e quero que me mostre seu mundo. — Juntei nossos lábios.

Zayn sorri no meio do beijo e me pega no colo, rodando-me pelo quarto, pelo que entendi agora, estamos oficialmente namorando. 

⚓⚓⚓⚓⚓⚓
Pessoas só quero agradecer por tudo, a fic está terminando :-/
Agora vou postando de um em um
Tenham um ótimo sábado e um maravilhoso domingo ❤

Bjs. Andressa

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