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Algo que nao devia ter feito

Universidade de Doncaster

9:40 A.M.

5 de Maio 

*Harry* 

Passando as mãos no cabelo, sentindo alguns fios caindo pelo seu rosto, Harry volta a deitar a cabeça para o lado, concentrado nas provas que Liam estava corrigindo dos alunos, semana passada estava sendo bem pesado para os alunos, nem mesmo as aulas extras de Harry, faria com que eles se acalmassem, incluindo seu Bear que não falava direito com ele depois que as provas e trabalhos começaram a cair sobre seus “ombros”. Apesar de sentir falta das mãozinhas do Louis lhe abraçando e dando carinho, ele entendeu, rezando logo para as férias de verão chegarem e ele poder curtir uma temporada com Louis em Londres. Eles já estavam com três meses de namoro, longos e intensos, maravilhosos, não poderiam desejar melhor aquele relacionamento as escondidas. 

Embora Harry quisesse tocar algumas vezes em Louis, do modo como os namorados faziam mas infelizmente não podia, ainda não, até que chegasse Junho para que tudo se acalmasse na mente do seu pequeno humano. Esses últimos tempos, Anne passara falando com Harry, lhe informando do estado de saúde de Robin, que estava tudo bem com o tratamento e as coisas pareciam melhorar, o otimismo na voz da sua mãe deixava Harry apreensivo e feliz ao mesmo tempo. Ele chorava as vezes, enrolado na sua cama, pedindo tá Deus que não levasse Robin ainda, porque ele ainda precisava ouvir muitos conselhos do seu padrasto. 

Nesse meio tempo que se passou, Liam é Zayn tem ficado mais próximos, de certa forma, esse era o último semestre de alguns alunos, Zayn era um deles, então eles não contavam os dias para que o moreno seja declarado como formando e ambos pudessem tornar esse relacionamento algo mais forte do que já é. Harry torcia para ambos, Perrie também estava se formando, faltava uma semana, o que dizer dela e da Jade? Essas duas nasceram uma para outra, uns amores de pessoas. Enquanto isso Niall, que ainda ficaria até o fim do ano, juntamente com o Bear, Camila, Luke, Justin e Mike, estava tentando algo maior com um aluno da sua classe, Harry acreditava que o loiro queria provocar mais o Josh, que lerdava em relação a relacionamento ou quem lhe dava cantadas, mas se não, ficava feliz pelo loiro está embarcando em um relacionamento forte. 

A cada dia que se passava, Harry se considerava um cara apaixonado, olhava todos os dias para a aliança que tinha seu nome gravado junto com o do Louis, namorados, nunca imaginária isso, mas para que imaginar, se pode estar vivendo isso intensamente com o pequeno Louis? 

Aquela manhã estava sendo bem entediante para ele, já ainda não tinha visto Louis é muito menos dado uma aula hoje, frustante demais àquilo, Harry chegava até xingar mentalmente por pensar assim. Até parecia que era dependente de Louis, mil vezes sim, ele sabia que estava dependente do pequeno Bear. 

“ — Sai Harry, não é hora para saliência! — Louis brincava com os dedos nos fios de Harry, que não parava de passar os dedos pela cintura do Louis, debaixo daquele moletom azul que havia comprado para o pequeno. 

Pois Louis ficava parecendo um ursinho escondendo as mãozinhas no mesmo, aquilo derretia o coração do Harry, todos seus órgãos, ver Louis escondendo seu rosto no peito desnudo dele, era demais, tipo em alto nível. 

— Harold! — Louis mordeu seu queixo de vagar, levando a pontinha do seus dedos até o canto dos olhos do Harry. 

— Não me chame assim.... amor. — Envolvendo sua palma ao redor do corpo do Louis, o Harry começa a mordiscar os ombros do garoto.

Não ligava se estava de madrugada e seus pais estavam ali, ele só queria estar tocando seu namorado, como não poderia fazer isso na universidade. De vagar, Harry foi trilhando seus lábios para aonde a tatuagem do Louis estava, a sua preferida, It is what It is , seus grandes dedos subiram para acariciar mais a barriga só Louis, subindo e descendo-a ali. 

— Diga quem é a pessoa mais adorável de todas? — Harry roçou seu nariz no pescoço do pequeno. 

Louis apenas rir baixinho, segurando ainda mais os cabelos do Harry, ele ria alto, até demais para aquela madrugada fria, Harry tapa sua boca, colocando o indicador na boca, Indicando para o pequeno fazer silêncio. 

— Quem é Amor? — Ele começa a fazer cócegas em Louis. 

O pequeno se contorce na cama, segurando-se para não rir alto e acordar seus sogros.

— É o Ian Somerhalder! — Louis mordeu os lábios, dobrando os joelhos, enquanto Harry o tortura com as cócegas. 

— Você tem que parar de assistir The Vampire Diares. — Harry o fuzilou com o olhar — E sua resposta foi errada, sr. Tomlinson! — Harry continuou a fazer as cócegas.

Louis pressionou as pequenas mãozinhas na barriga afim de fazê-lo rir, mas mal conseguia parar de se contorcer na cama, elas acabaram escorregando para box do Harry, o pequeno acabou ficando mais vermelho do que o esperado.

— Tá, ta, é Você Harry. — Rendeu-se. 

— Seja mais explícito! 

— Harry você é a pessoa mais adorável, sexy, lindo de todos e idiota também. — Louis Gargalhou baixinho. 

Parando tudo, Harry arqueou a sobrancelha indignado com a última fala do seu namorado, contudo, ficou mais admirando o pequeno limpar as lágrimas que escorriam pela sua face, Louis aquele jeito angelical e maravilhoso que fazia a barriga do Harry da aquela tremida bem profunda. Como agora.

Após um longo silêncio, eles ficam se entre olhando, apaixonadamente perdidos em seus próprios mundos, Harry sorrir e sente os dedinhos do Louis tocarem na suas covinhas e o pequeno soltar uma risada gostosa, como uma criança, Harry desceu seu corpo para poderem encostarem suas testas e juntarem seus lábios. Suas línguas rolavam uma na outra, naquela incrível batalha para ver qual ultrapassa a barreira de ir mais fundo, o maior sempre se entregava de cabeça em tudo, enquanto sentia o carinho do Louis na sua nuca. 

Era como se ele estivesse em um espaço sem tempo e lugar, flutuava para todo os lados, mantendo a mente concentrada em estar ali, naquele momento. 

Suas mãos começam aquela velha caminhada, pelas costas do pequeno e traçando para as laterais e subindo para dentro do moletom do Louis, encontrando seus mamilos rígidos, fazendo círculos Harry brinca naquela região, tirando arfadas do Louis durante o beijo, de vagar ele baixava para pressionar a mão por dentro da box do jovem, permitindo que sua palma fique toda envolvida nos glúteos do namorado. 

Louis desceu seus lábios para o maxilar de Harry, mordendo o com força e seguindo caminho até o pescoço do mais velho, molhando-o com seus chupões e beijinhos por todo o canto. 

— Nós vamos fazer mesmo amor aqui? — Louis sibilou ainda mordendo o pescoço do Harry. 

'Puta merda Lou' , pensava Harry gemendo baixinho. 

— Está me provocando Anjo, isso vai acabar com nós dois peladões no meu quarto. — Harry o encarou por alguns segundos.

Louis apenas riu e mordeu os lábios. 

— Quero ver como se faz amor silencioso.... — O jovem interlaça as pernas na cintura do Harry. 

— Caralho amor. 

Harry beija Louis com mais vontade.” 

............

— Uma das coisas que odeio quando se é professor é corrigir provas, cacete, porque os alunos de música tem que fazer prova? — Liam resmungava jogando a caneta sobre a mesa depois de dar seu último visto da na prova da sua turma — Sinceramente acho que vou ter que conversar com o George para que o próximo semestre, façamos uma apresentação no lugar dessas merdas, Cristo, estou com dor de cabeça agora. 

Harry rolou os olhos, diante ao drama do seu amigo, Liam sempre foi assim desde que se entende por gente, quando alguém comia seu lanche e ele notava isso, faltava encher a sala com uma piscina de lágrimas onde ele lamentava o fato indignado e depois começa a xingar a pessoa que fez a tal proeza. No final Harry acabava lhe dando o lanche dele, para ter que conter a euforia do Liam. 

— Vamos tomar um café, quem sabe você não relaxa mais! — Propôs, juntando toda aquela papelada sobre a mesa e entregando ao amigo. 

— Eu relaxo com outra coisa, mas eu aceito sim. — Piscou para Harry, que negou com a cabeça, lançando um olhar para o Liam como se dissesse “Você não tem jeito né?!” 

Guardaram os materiais no armário dos professores, depois juntaram suas coisas e andaram pelo corredor mais vazio do que a frequência. Harry ficou ouvindo Liam reclamando dos calos nos seus dedos e que odiava canetas, porque elas davam bolhas, quando viu de longe aquele pequeno ser que ele chamava de namorado se aproximar de ambos, Harry abriu um sorriso ao ver o pequeno novamente, ele só não esperava ganhar um tapa forte no rosto, Liam até mesmo parou de falar para encarar aquela cena um tanto confuso. Harry sentiu uma pequena ardência no rosto e olhou para Louis, que estava chorando com papéis na sua mão. 

— Desde quando Harry? — Indagou o jovem, batendo os papéis contra o peito do mais velho. 

Harry balançou a cabeça sem entender nada e pegou os da mão de Louis. Suspirou, já sabendo do que se tratava e odiando a si mesmo por Louis ter descoberto, não era pra ser assim, não daquela forma. 

— Fala Harry! — Louis soluçava, abraçando o próprio corpo com as pequenas mãozinhas. 

.............

“Louis William Tomlinson..... Doncaster.....Morte de uma garota chamada Alicia, na residência da Família, suspeitas de que o garoto matou a jovem ou que a casa fora atacada por criminosos quando ambos estavam na residência. Pelos exames comprovados, não à sinais digitais do jovem na garota, nem mesmo no jarro quebrado da casa. No dia 26 de Setembro, Alicia Katherine Stuart foi encontrada sem vida na casa do seu amigo Louis William Tomlinson, que está na UTI devido a hematomas graves no corpo. Eles tinham por volta de dezesseis anos, quando o fato misterioso aconteceu, segundo seu padrasto Mark Tomlinson, que chegou minutos depois da tragédia, disse que havia saído para comprar um lanche para eles, pois os meninos estudavam na sua sala, para ele foi um choque voltar e ver os pequenos debruçados de tal forma, Mark também disse que levou uma pancada forte na cabeça e apagou por alguns segundos, ele desconfia de que fosse o criminoso que invadira sua casa, quando acordou correu para o telefone e ligou para a polícia.

Não se sabe ao certo, quanto tempo esse caso vai durar, mas tudo que se espera é uma resposta, para o que aconteceu. 

(...)

Louis Tomlinson acorda depois de duas semanas, suas memórias ainda são confusas, ele não se lembra do que aconteceu e também anda com alguns problemas de pânico. O pobre garoto, segundo os médicos, está com trauma devido ao acontecimento, Infelizmente sua memória pode ou não voltar, Louis está recebendo todo apoio da sua família quanto da sua amiga falecida. Um caso lamentável e que assusta a cidade de Doncaster. 

(....)


— Diga me, o que aconteceu! — Harry tremia com as cópias que tinha tirado do artigo de anos atrás.

A uma semana, depois que chegou com Louis da casa dos seus pais, Harry foi para seu apartamento e decidiu fazer uma pesquisa com o tema de Acontecimentos em Doncaster, acabando por clicar em um site na internet que falava sobre seu namorado e uma garota morta. Harry não queria mas acabou lendo a matéria do jornal e se assustando com a tragédia. Tanto que tirou algumas cópias dos trechos e levou para a escola, sabia que Louis não iria dizer nada, ele também não queria que o jovem achasse que ele estava investigando sobre a sua vida, porque ele não estava. Então depois de uma longa aula, Harry chamou Perrie e a Jade para uma conversa séria. Mostrando a elas sobre tal assunto, esperando alguma explicação para aquilo. 

— Por favor, eu tenho que saber, Louis .....bem não quero que ele pense que estava futricando sua vida na internet, nem sei se ele acreditaria que apenas joguei as palavras Acontecimentos em Doncaster e tenha saído essa reportagem em primeira mão. — Harry juntou os dedos, colocando-os sobre a mesa. 

Viu sua cunhada e amiga olharem uma para outra, enquanto colocavam o papel sobre a mesa novamente, suas expressões eram bem apreensivas e sérias. 

— Harry, eu não posso..... — Perrie negou com a cabeça.

— Pe, eu prometo a você que não toco no assunto mais, nada irá mudar entre mim e o seu irmão, mas eu preciso saber, para entender o que realmente aconteceu naquele dia. — Harry suspirou profundamente — Só me diga! 

Perrie olhou para Jade novamente, que apenas assentiu para a loira, em seguida passou o braço sobre o ombro dela.

— Isso vai ficar apenas entre nós, ouviu bem? — Ela falou baixinho. 

— Lhe dou a minha palavra. — Harry mexeu na manga do seu Suéter azul claro, batendo os joelhos um no outro, agoniado com a demora. 

Ele só queria entender porquê seu namorado estava em destaque no site e porquê de todo aquele assunto, ter saído anos atrás. Seu pequeno Bear, ter perdido um pouco da memória lhe apertava o coração, fora que Harry sentia raiva pelo criminoso ter machucado seu namorado. Se ele pudesse voltar no tempo, pegaria o desgraçado que fez tal barbaridade e o faria pedir desculpas para o Louis com os dentes quebrados. 

Perrie suspirou e olhou para os lados, certificando que ninguém ouviria. 

— Em 2013 quando Louis estava quase terminando o Ensino Médio, ele vivia no seu mundo fechado, não ouvíamos muito a sua voz e ele vivia sempre com medo de algo, ele ficava mais à-vontade quando estava com a Alicia, sua melhor amiga. Eles eram bem chicletes, tanto que achávamos que eles eram namorados, mas Louis já tinha se assumido sexualmente e tratava a Alicia como irmã. Contudo, nesse dia, eu fui dar uma volta no parque porque tinha discutido com o Mark, então sai, porque sei que ele é bem violento e eu não queria ser uma das suas vítimas....

— Ele batia no Louis? — Harry interrompeu a jovem, cerrando os punhos, lembrando da cena que viu em casa. 

Perrie assentiu. 

— Filho da Puta! — Xingou batendo o punho na mesa. — Ele também...fazia outra coisa com o Lou? 

Harry rezava para que a mesma disse não, para ele não precisar levantar daquela mesa e dirigir até sua casa e espancar Mark até ele pedir perdão por todas as merdas que fez. 

— E-Eu não sei, apenas, Louis me falava que o Mark o batia muito quando a mamãe ia para o trabalho. Minha discussão com o Mark foi por essa razão naquele dia. — Perrie explicou e Harry sentiu seu peito queimar de raiva, mas manteve a calma para poder ouvir a loira dar continuidade — Bem, quando eu voltei para casa, Louis já estava entrando na ambulância e a Alicia estava coberta por um pano, seu corpo estava sendo levado para o carro do IML, não entendi nada é exigir explicação do Mark, que estava assustado e conversava com a polícia, mas ele não disse merda nenhuma, então eu entrei no carro da ambulância e foi com Louis para o hospital. Eu chorei tanto, pedindo pro meu irmãozinho voltar e não desistir de viver. Passamos uma semana inteira em pânico, a mamãe não deixava ninguém ficar sozinha, ela pediu para seu chefe da empresa deixa-la ficar conosco até que Louis estivesse bem. Todos os dias eu a via chorar, rezar para que Louis estivesse vivo, foi doloroso, mas então ele acordou, perdido e chorando muito. — Perrie para um pouco para respirar — Estava tão assustado, não conseguia falar e ninguém podia chegar perto dele, que ele chorava. Seu trauma foi duro, ainda mais quando ele descobriu que sua amiga morreu, depois de um longo tratamento Louis voltou ao “normal”, mas estava mais fechado do que antes, era bem raro ouvir sua voz, eu fiquei tão desolada. Sabe? Sua memória.....ela voltou e Louis me puxou para seu quarto nos trancando lá, eu não entendi nada mas o acompanhei, Lou me disse que o Mark tinha matado a Alicia, que ele se alterou e quebrou o vidro nas costas dela. Lógico que eu me assustei com aquilo, iria contar para a mamãe, mas Louis me fez prometer que não, ele tinha medo, porque era o que ficava em casa sozinho e as vezes com Mark, infelizmente eu aceitei sua condição, passamos nossas vidas escondendo esse segredo. E estamos aqui hoje. 

Harry estava sem palavras, a raiva que estava sentindo de Mark apenas aumentou, depois daquela cena de quase estrupo que presenciou naquele noite, só fez ele juntar as peças do quebra cabeça, ele entendia porque Louis não quis ir para casa, o medo de ficar sozinho, o fato de não querer falar sobre esse bendito passado. Lhe doía muito saber que seu pequeno sofreu tanto, calado, sem poder contar com ninguém, porque se a Perrie não sabia sobre os abusos, então queria dizer que Louis viveu calado. Sua vontade era de pegar o carro agora e acabar com a raça do Mark. Contudo se conteve, mas do que tudo, sabia que Louis precisava dele, quando saíssem dessa universidade, ele já estava com planos de levar Louis para morar com ele, iria cuidar do seu Bear, ninguém iria o impedir. 

— Eu não entendo, por que manter esse canalha na vida de vocês ainda? — Harry balançou a cabeça confuso. 

— O Louis acha que a antipatia do Mark é só com ele, agora que nossa mãe morreu, as meninas não tem mais ninguém somente o Mark. — Perrie explicou — Harry prometa para mim que Louis nunca ficará sabendo que você sabe sobre isso. 

— Ele fará amor, não é mesmo Harry? — Jade o encarou. 

— Meu momento agora é só cuidar do seu irmão, depois do que ouvi hoje, sei que tudo que ele precisa é de um carinho, quanto à essa merda. — Harry pegou os papéis — Elas vão sumir da minha vida, aquele passado não importa mais. 

— Certo. 

Naquele dia Harry deu suas últimas aulas e fora para casa, pegou aqueles papéis e os jogou no lixo, ele iria queima-los, mas Louis acabou lhe fazendo uma visita surpresa, então ele teve que esconder os papéis no guarda roupa. Os dias foram passando e Harry acabou se esquecendo dos mesmos...”

..........

Louis o encarava com muita dor e desapontamento, Harry se sentiu a pior pessoa e se odiando por não ter se livrado daquela papelada a tempo. Tudo o que ele não queria era que o Louis sentisse raiva dele mas naquele momento pareceu inevitável, já que o pequeno não parava de Soluçar. 

— Algum problema senhor Tomlinson? — George apareceu, logo atrás de Harry e Liam. 

Ao mesmo tempo que Harry queria falar e se explicar, sentia se travado, procurando as palavras na sua mente, para que Louis entendesse o que realmente aconteceu. 

— Ele está com dor de cabeça George, está forte e se nega a ir para o hospital comigo! — Harry se vira para encarar o reitor. 

George franze o cenho, mantendo os braços cruzados acima do peito. 

— Louis, precisa deixar que Harry o acompanhe, se for grave demais teremos que chamar seu padrasto. 

— Não será necessário George, Liam  e eu conversamos seriamente com ele, vou levar o Lou para hospital e o trarei de volta. — Falou o mais velho, mantendo fora de cogitação a vinda de Mark para a universidade. 

— Infelizmente, a enfermeira da Universidade foi almoçar, se não fosse por isso, poderiam ir até a sala da Enfermaria. — George balbuciou. 

— Sim, ãn, George, tenho que falar com você sobre os exames do próximo semestre. Podemos? — Liam intervém, após ver a troca de olhares de Louis e Harry. 

O pequeno soluçava mais baixo agora, escondendo suas mãozinhas no moletom que usava, Harry queria abraça-lo e dizer que tudo não significava nada, aquelas folhas não eram de importância para ele. 

— Certo, você se cuide rapazinho! — George falou, apoiando as mãos no ombro do Harry — Vamos para a minha sala Liam! — Começou a se afastar.

Liam apenas lançou um olhar de Boa Sorte para o amigo, lhe dando tampinhas no ombro e seguiu George pelo corredor. Deixando o casal parado no corredor, em silêncio e sem palavras para dirigirem um para o outro. Harry sabia que era sua culpa aquilo estar acontecendo, que se ele  tivesse contido essa curiosidade de tentar entender o Louis, esperando que o jovem falasse tudo para ele, não teria de lidar com essa situação tensa que estavam. Embora não fosse sua culpa em cem por cento, pois a matéria que lhe surgiu na tela do Notebook, não podia simplesmente ignorar o noticiário que falava sobre seu namorado. 

Ele observa o pequeno, limpar suas lágrimas com a ponta da camisa, seus olhos não encaravam mais Harry e sim os pés, aquilo doeu profundamente em Harry.

— Por favor, vamos conversar, mas em outro lugar. — Harry pediu, tentando tocar nas costas de Louis, que apenas deu passos para trás e andou para longe dele. 

Um longo e melancólico suspiro saiu dos lábios de Harry, que seguiu o jovem até o estacionamento, seu eu gritava e xingava a si próprio de vários nomes ruins, Harry amaçava os papéis na sua mão, querendo que eles nunca mais aparecessem na sua frente. Ele então os joga na lixeira que apareceu na sua frente, apertou o botão para destravar o carro, Louis entrou passando o cinto no corpo e batendo a porta com força, Harry deu a volta no carro e entrou. 

No caminho, não ouve palavra de nenhum dos dois, Louis permaneceu com a cabeça virada para o lado, fungava baixinho no banco do passageiro. Harry sentia um peso forte nas mãos ao segurar aquele volante, segurando-se para não cair em lágrimas e motivar um acidente ali. Após minutos na estrada, ele estaciona o carro próximo a uma praça, assim que parou o carro, Louis saiu do carro e nem o esperou. Aquilo estava doendo muito mas Harry pegou forças de onde não sabia que tinha e saiu do carro, seguindo Louis até o Gazebo floral que Louis estava escorado, olhando para frente tristemente. 

Subiu os pequenos degraus, ficando ao lado do pequeno, suspirando diversas vezes, Harry queria toca-lo mas sabia que não era o momento para isso. 

— Comece. — O tom duro na voz do Louis, foi tudo o que ele ouviu. 

Nem mesmo pode olhar os olhinhos azuis do pequeno. 

Harry baixou a cabeça, apoiando suas mãos na pequena mureta que estava na sua frente. 

— Eu estava em casa, procurando por um tema para trabalhar com vocês na aula, aonde tiraríamos fotos motivados aos acontecimentos em Doncaster, quando apareceu um noticiário que falava sobre a morte da sua amiga e o que aconteceu com você. Então eu cliquei e li toda a reportagem, fiquei surpreso com o que via, Lou, não era pra ser entende? — Harry morde o lábio inferior, mas Louis não o encarou — Infelizmente eu acabei lendo, então fui buscar por mais informação, mas eu parei porque não tinha motivo....

— E por que ainda estava na sua casa Harry? Nas suas coisas? — Louis perguntou choroso. 

Harry queria fazer o mesmo mais se conteve. 

— Estava no meu lixo, eu ia queimar essa papelada, mas você chegou de surpresa no meu apartamento, então para que você não pensasse que eu estava investigando sua vida, acabei escondendo no meu guarda roupa, os dia foram passando e eu acabei esquecendo que os papéis estavam por lá. — Explicou calmamente, vendo o semblante do Louis mudando, Harry queria que Louis acreditasse nas suas palavras — Meu amor, eu te juro que não continuei a pesquisa, simplesmente aconteceu. 

Louis permaneceu com a cabeça baixa e de vagar foi escorregando para o chão, encostando suas costas na mureta, seus olhos não fitavam Harry, parecia que algo o impedia de fazer isso, no entanto, Harry sentia-se cada vez mais doído com sua atitude. 

— Sabe o que me dói mais nisso tudo? — Indagou o jovem, limpando as lágrimas que caiam bruscamente pelo seu rosto. — É que, eu prometi que não seria um ano de sofrimento para mim, porque eu já passei tanto tempo vivendo tanta desgraça. Passou um mês Harry, um mês que me esconde isso....

— Lou não, por favor, me escute! — Harry se ajoelha na sua frente, desesperado e tomando cuidado para não tropeçar com as palavras — Isso não me interessa, apenas estar com você. Mas antes, pra mim era difícil te ver triste, sabendo que tem algo que lhe machuca toda vez que vai dormir, mas que não quer me contar. As vezes fala coisas que me deixa pensativo, tentando entender porquê fala isso. Porque pra mim Louis, relacionamentos tem se compartilhar as coisas sejam elas boas ou ruins, confiança...

Louis rir em ironia.

— Confiança....engraçado essa palavra sair com sarcasmo de você Harry. — O garoto junta as sobrancelhas, deixando algumas lágrimas escorrer pela sua face. — Há coisas dentro de mim que não acho que seja necessário que você saiba, porque me machucam, lembrar ou falar delas me doem. Então eu só queria poder viver o meu hoje, passar o pano no que me feriu anos atrás. Mas parece que você quer viver meu passado ao invés de estar vivendo o nosso presente.

Aquelas palavras estava sendo como socos no seu estômago, Harry estava se dilacerando aos poucos. 

— Aquele dia que vi o Mark prestes a fazer algo pior com você, me acendeu uma fúria enorme, eu não suportaria ter chegado e visto ele fazendo coisa pior. Caralho, eu me segurei muito para não acabar com ele aquele dia. Depois que li a merda dessa matéria, juntei dois com dois, descobri que esse filho da puta abusava de você, por isso não quis ficar sozinho aquele dia, por causa dele. Eu sinto muito Louis, pelo que passou nas mãos desse homem, se é que pode ser chamado assim, eu sinto muito pela Alicia, sinto muito se acha que a minha preocupação é um modo de querer reviver seu passado. 

Agora não era somente o Louis que chorava, Harry também estava debruçado em lágrimas, nada daquilo era pra estar acontecendo, aquilo doía tanto quanto para o jovem quanto para Harry. 

— Louis eu te amo! — Ele se aproxima do pequeno, que não se moveu, apenas fechou os olhos quando sentiu a grande mão do Harry tocar no seu rosto. A palma do mais velho estava sendo molhada pelas lágrimas do Louis. — Por favor, olha pra mim anjo.... — Pediu gentilmente.

Mas Louis negou com a cabeça e tocou as pequenas mãozinhas no seu peito, empurrando Harry para longe de seu corpo. 

— Não da mais, desculpa, mas não posso mais ficar com você Harry! — Ele se levantou rapidamente, colocando a mão na boca para segurar seus soluços. 

O peito do Harry apertou, aquilo era o que ele não queria, perder o Louis era um de seus medos e que agora estava se concretizando. Estava doendo mais do que quando se divorciou do Theo. Ele simplesmente não teria estruturas para aquilo, ele não queria que estivesse acontecendo. 

— Lou, Lou por favor não faz isso comigo Amor. — Harry anda descompensado atrás do garoto que se afastava dele cada vez mais — Eu não....Lou! — Ele consegue agarrar Louis pelo braço e o puxar para perto de si, agora seus olhos se encaravam, Harry sabia que Louis ainda o amava, ele poderia mudar de ideia depois de uma boa conversa, ele só não queria ficar sem seu Bear — Não faz isso conosco, ainda temos tempo para vivermos tantas coisas, esqueça tudo isso e vamos construir nossas memórias, nossas vidas. 

Seus dedos acariciam a face do pequeno, Louis voltou a fechar os olhos, soltando um longo suspiro, Harry estava se derretendo pelo modo que Louis agia aos seus toques, de vagar ele foi curvando seu corpo para baixo, deitando a cabeça para o lado, de modo que pudesse juntar seus lábios, Harry depositou um selinho demorado nos lábios finos de Louis. Ele puxa o pequeno para colar no seu, não permitiria que Louis se afastasse.

— Harry... — Louis mexeu um pouco, afastando seus corpos. 

— Hum? 

— Não venha atrás de mim, por favor. — Louis tira as mãos de Harry do seu corpo, em seguida vai se afastando de Harry. 

Foi então que Harry chutou a primeira coisa na sua frente, suas  mãos foram direto para seus cabelos sentindo uma enorme vontade de se descabelar. Agora ele não tinha seu Bear, por culpa de si mesmo, era como se estivesse queimando na chuva, não fazia sentido, mas doía muito. 

Uma semana depois.....

*Louis* 

Mais uma pequena tarefa que ele estava fazendo, antes de entrar de férias e descansar na casa da Perrie, afinal a sua irmã iria se formar hoje e ia morar com a Jade. Estava feliz pela decisão delas, por estarem felizes. Foi difícil pra ele tomar a decisão de terminar tudo com o Harry, mas foi o certo, afinal Louis era um verdadeiro enigma, nunca ia conseguir explicar os motivos de chorar todas as noites, mesmo que Harry já soubesse sobre o que viveu, ainda não havia descoberto um que Louis de fato não seria capaz de falar. Era melhor assim, ficar sozinho, apesar de tudo, ele sabia muito bem que não poderia ser um bom namorado para Harry. 

Foi duro, frequentar as aulas de Harry e ver que o mesmo tentava se aproximar e ele se afastava, ou quando ele via nos olhos do maior, tristeza e culpa. Mas era assim que tinha que ser, Louis sentia que era melhor estar sozinho, que esse é seu destino. Então seria assim mesmo, infelizmente seu orgulho era o que lhe sustentava. Quando que ele iria imaginar que a vida dele iria virar de cabeça pra baixo de novo? 

Suspirou após esse pensamento, Louis levanta da sua cama e guarda seu trabalho na mochila, pega seus fones da mesinha do seu quarto e o conecta no ouvido, sentando se novamente na cama e escolhendo uma música do seu celular. Rolou os dedos pela tela e clicou Sorry, Blame It On Me, e puxa seu pombo de pelúcia e o abraça, enquanto seus pensamentos vão longe. 

“I’m Sorry for things that I not Say” 

“You can put Blame It On Me” 

Louis sentiu uma pontada no coração, aquela música só estava machucando ele por dentro, já se sentia culpado por muitas coisas, sentir-se mais acabaria com tudo nele. Mudou a música para How Would You Feel do Ed Sheeran, cantor preferido dele e do .....Harry. 

How Would You Feel? If I Told You I Love You? It's Something that Won’t to do?

I'll be Take my time, Spend my life, fall in deep when Love You, So Tell me that Love me Too” 

Parecia que sua playlist estava afim de mexer com o que lhe restava do psicólogo, atordoado e triste. 

Tell me that You Love me Too”

“Tell me that You Love me Too”

“Tell me that You Love me Too” 

O pequeno muda de música novamente, rezando para que a próxima não lhe viesse como um tapa na cara. 

Why everything so Confused? Baby Understand On My mind Yeah Yeah Yeah....

....I Won’t You , Take me body and Hand,Take me Somewhere Knew, I don't Know Who You are, But I’m With You , I'm With You” 

Louis arregalou os olhos e tentou uma última música, porque pelos céus, aquilo não era possível. 

So Tell me, When It’s not Right, When It's Not Okay, Will You Trying make me Feel Better?  Will You say or Right? will You say Okay? .....Say Okay Yeah Yeah”

Louis clicou fortemente na tela do seu celular, caindo em mais outra música.

“Lie Down, With me, And Hold me, and in your arms, And your heat's against my chest, Your lips pressed in my neck, I falling for  Your Eyes, But they don't Know me Yet, And Whit a Felling , I’ll Forget, I'm in Love Now, Kiss me, Like  wanna be loved, This Feel’s Like in Falling Love

Desistindo de recorrer as músicas, Louis deixa seu celular no criado mudo, seria mesmo possível tais letras fazerem ele lembrar de Harry? Nem era preciso responder que ele sabia a resposta. 

— Kevin, isso não é justo! — Olhou para o pombo, esperando que a pelúcia fosse lhe dizer algo confortante. 

Louis pegou seu travesseiro e o jogou com toda força em direção a porta, que na mesma hora é aberta, a pessoa acaba sendo acertada no rosto e cambaleara para trás com o travesseiro em mãos. 

— Okay, não sei porquê da revolta mas eu gosto do meu belo rosto como é! — Niall fez careta, entrando juntamente com Camila e Zayn logo atrás. 

— Desculpe! — Louis baixou a cabeça, corando na mesma hora. A verdade era que todo seu corpo estava quente. 

— Pulo de bomba! — Zayn corre até o pequeno, caindo sobre ele. 

Uma gargalhada alta ecoa pelo quarto, do pequeno, o moreno começa a lhe fazer cócegas por toda a barriga, Louis encolhe as pernas e grita para que Zayn parasse, mas o mesmo continuou a fazer rindo juntamente com o amigo. 

— Harry para! — Após falar isso, Louis nota que havia citado o nome de Harry, pois o maior que gostava de lhe fazer esse tipo de coisa. 

Novamente ele fica vermelho, vendo Zayn se afastar um pouco, enquanto seus amigos o encarava como se dissesse “Está com saudades dele, não é?!”, o pequeno cobre o rosto com as mãos, rezando de pés juntos para que o Niall não viesse com um de seus comentários, porque ele sabe que ficaria sem o que dizer. 

— Eu acho que você deve parar de ficar com um orgulho idiota e voltar para o Styles! — Niall solta uma risadinha, deitando na sua cama. 

Como evitar o inevitável?, Era o que o Louis pensava sobre o amigo.

— E eu acho que deve cuidar da sua vida Horan. — Rebateu fazendo bico. 

— OUÇA BEM QUERIDO, EU VOU TE DAR UMA VOADORA BEM LEGAL, SE CONTINUAR COM ESSA GROSSERIA! — Ameaçou apontando o dedo na direção do Louis, que apenas rolou os olhos — Você quem fica chamando pelo Harry aí e eu que só falo a verdade, ganho patada, sai dessa bicha. 

— Okay, já chega! — Louis o acerta com outro travesseiro, recebendo do loiro com mais força no rosto. Ambos deram língua um para o outro, como duas crianças brigando. 

— O que acham de voltar para o pré? — Camila rir, puxando Niall para deitar a cabeça dele em seu colo. 

— Já vou pegar o número da transferência... — Zayn entrou na brincadeira, puxando o celular do bolso. 

Louis tomou da sua mão na mesma hora, avisando que ligaria para o hospício dizendo que o doido estava andando pela universidade, Zayn apenas o puxou para seu colo, lhe enchendo de beijinhos no rosto. 

— Vai para a formatura dessa besta quadrada e da sua irmã? — Niall pergunta, rolando os dedos nos fios de cabelo da Camila. 

Louis abraçou a nuca do Zayn e rir, ao ver que o moreno beliscada sua perna. 

— Eu vou, isso é bem óbvio né Horan. Que pergunta! — Louis disse com deboche.  

— Caralho, mais hoje você tá atacadinho né! Isso é falta de Harry na vida. — Niall rir escandalosamente. 

Louis pega seu sapato e acerta em cheio na barriga do amigo que fez careta e lhe mostrou o dedo do meio. 

— Vou sentir falta disso! — Zayn comentou, fazendo carinho na cabeça de Louis, que deitou-a no ombro do moreno. 

— Em breve vamos estar nos formando também, aí vamos comemorar muito e você poderia nos visitar durante esses meses Malik das Ervas. — Camila comenta passando os dedos na sobrancelha do Niall. 

— Ela tem razão Zee, vai se formar mas poderá nos ver sempre. — Louis beijou a bochecha do mesmo. — Fique feliz, porque agora você e o Liam poderão viver o relacionamento de vocês sem a interferência da Universidade. 

Um ponto de vista muito bom para aqueles que se apaixonavam pelos professores, era o final do curso e enfim poderem andar de mãos dadas quando, onde e como quiserem. 

— Falando sério agora, Lou, passou uma semana, você e o Harry já estão provando que ficar longe um do outro faz mal para ambos. A Lauren disse que eles está sempre cabisbaixo e não sai mais para se divertir com ela e os outros. — Camila lançou um olhar singelo para o mesmo. 

Seus amigos sempre vão estar falando sobre ele é o Harry, mesmo não sabendo do verdadeiro motivo do término deles, mas Louis não queria, não por deixar de amar Harry, a verdade é que ele ainda o ama, por isso o priva de viver seus problemas. Mas ninguém vai entender isso, que Louis está deixando Harry para poder ser um problema a menos na vida dele. 

— Mila, eu sinto pelo que está acontecendo mas....eu não quero falar sobre isso. — Ele sorri triste.

— Não adianta Mila, ele não vai mudar nada. Deixa que uma hora as coisas vão melhorar. — Niall argumentou com humor. 

Aquela tarde, Louis deu sua opinião para a roupa que Zayn poderia usar, eles marcaram de ir para uma boate depois, pois George havia liberado pra somente os amigos do Zayn, Louis não queria ir mas aceitou porque era a despedida do Zayn e da Perrie. Mais tarde Niall e ele se arrumaram, afinal ficaram meia hora brigando para quem fosse o primeiro a entrar no banheiro, Louis encara seu corpo no espelho pela segunda vez, ele usava uma calça colada preta, um Suéter vermelho, nos pés estavam seu velho vans preto, sua franja escorria pelo seu rosto mesmo que ele ousasse passar os dedos para levanta-la. Suas mãos estavam bem escondidas na manga do seu Suéter, no seus dedos ainda estava a marca da sua aliança, da qual ele usava como um colar para ninguém vê-la pois iria vir comentários e Louis queria evita-los para não machucar Harry quanto a ele. 

Harry....

Ele sabia que de qualquer forma encontrara-o lá no palco da sala de teatro, não sabia se Harry tentaria algo, que ele ia fraquejar aos toques do mesmo, por isso ele se afastava, o toque, é seu maior perigo no momento. 

— Vamos cinderela? — Niall falou parado entre a porta.

Louis o encarou e sorriu triste. 

A sala de teatro estava mesmo cheia, pais dos alunos e alguns estavam ocupando seus lugares. Mark não foi para lá, o que era um alívio para Louis, apenas Fizzy e Lottie iriam marcar presença, as gêmeas também vieram. Louis estava com uma saudade louca delas e abraça-las. Sua cabeça virava no ângulo de cento e oitenta graus, até que seus olhos batem nos de Phoebe que acenava para ele e o Horan. Louis sorri e se aproxima das irmãs. 

— Achei que estava nadando na banheira Tomlinson! — Lottie comentou do seu lugar, Louis apenas rolou os olhos, terminando de dar um abraço em Daisy e Phoebe. 

— Está cheiroso Lou! — Fizzy lhe aperta fortemente. 

— Você está uma graça Fizzy! — Louis coloca uma mecha do cabelo da irmã atrás da orelha. 

— Vai me abraçar não troço? — Lottie fez bico.

— Melodramática! — Louis a puxa para um abraço e um beijo no rosto. 

Niall cumprimenta as meninas e senta-se ao lado de Louis, o loiro começou a trocar piadinhas com a Lottie, logo juntaram-se a eles Camila, Mike, Justin e Luke. Então comentários não faltaram entre ambos, Louis ria de algumas piadas que o Niall contava e a própria Camila tentava dizer também. Lá na frente estava a Perrie e o Zayn, acenando para o grupo, Louis retribuiu com um largo sorriso. Estava adorando ver sua irmã e amigo vestidos com a beca azul escura, juntamente com aquele chapéu engraçado. O pequeno chegou a pensar quando fosse a sua vez, ficava até com um ansiedade para que o fim do Ano chegasse logo. Seus olhos andaram um pouco mais para cima do palco, aonde se encontrava a Jade, Josh, Liam, Lauren, Selena, Demi e o Harry. Sua atenção foi mais para o professor, Harry usava um terno preto, com um bordado na barra da calça, achava fofo quando o Harry dava aquele toque dele nas roupas, ainda mais quando usava suas botas masculinas, mas hoje ele estava com um sapato social vermelho. Cabelos jogados para trás, mas seus olhos, estavam sem brilho, o verde sem vida, aquilo apertou o coração do pequeno. 

— Vai começar! — Camila deu um gritinho animado, quando o reitor George apareceu. 

Seu discurso foi meramente longo e entediado,  Louis olhava bem para a Perrie que ficava puxando os cabelos verdes do Zayn, e ele a encarava sem entender nada, aquilo fez Louis sentir pena do pobre amigo. Algumas vezes seus olhos encontravam os de Harry, de certa forma seu coração começava a reagir quando as íris claras do maior estavam mantendo a concentração nele.

Depois de uma hora ouvindo George falar, os alunos começaram a subir para receber seus diplomas, apertar a mão dos professores e tirarem uma foto com o Liam e o George, eram muitos nomes, então a Perrie e o Zayn foram um dos últimos, quando enfim Perrie subiu não lhe faltou aplausos, Louis fez questão de ficar de pé para irmã, foi acompanhado pelas irmãs e amigos, Perrie fez uma pose engraçada para a foto com Liam, da qual deixará George parecendo o único normal ali, em seguida ela acena para a família com um olhar bem feliz. Na vez de Zayn, fizeram o mesmo, o moreno no caso fora mais ousado na foto, quando pegou Liam no colo e lhe deu um beijo bem dado na frente de toda a Universidade, George apenas rir, pois a cena foi engraçada, Já que Liam deu tapas no namorado por quase cair de cara no chão. 

Como Zayn era o último aluno, os alunos jogaram o chapéu para cima, como é tradição, depois foram correndo para abraçar seus familiares, Perrie correu até sua família, pulando no colo do Louis.

— Ahhhh meu Deus eu sou formada em Música, Caralho! — Ela enchia o irmão de beijos.

— Estou orgulhoso irmã, agora sim pode realizar seu sonho! — Louis a rodopiava no ar, tomando cuidado para não cair. 

— Estou tão emocionada, queria que a mamãe estivesse aqui. — Perrie começa a chorar, Louis sentiu o corpo apertar mais o da irmã e seus pequeno dedos limpar suas lágrimas.

— Ela está aqui, de alguma forma, você sabe! — falou e a mesma concordou.

— Hey Formanda! — Lottie a gritou.

Perrie saiu do colo do Louis correndo para dar atenção para as outras irmãs, Zayn que se despedia da família se aproxima dos amigos. Sorridente e saltidando que nem uma criança feliz. 

— Ervaldo se formou gente, que lindo! — Luke comentou, dando um leve cascudo na cabeça do Zayn que rir. 

— Ainda me pergunto como, mas aí eu me lembro que o Boy dele que dava aula pra ele. — Niall rir e pula no colo do Zayn — PARABÉNS COISO ERVADO! 

— Obrigado! — Zayn rir ainda mais, olhando para Louis que deixava algumas lágrimas escorrendo pelo rosto. — Ei! 

— Estou orgulhoso de ti Zee, sério! — Louis envolve seus braços ao redor do pescoço do moreno, distribuindo beijos pelo seu rosto — Te amo tá? 

— Eu Também Lou, qualquer dia desses nois vai dar uma Ervada boa aí! — Zayn apertou sua cintura. 

Louis rir corado. 

— FOTO PRA GUARDAR DE LEMBRANÇA! — Niall gritou. 

Todos começaram a se juntar, até mesmo a Jade e os professores que estavam no palco, Louis foi para um cantinho, já que não gostava muito de tirar foto, estavam todos bem juntinhos, olhando para o celular do Niall que arrumava a cabeleira loira, de vagar, Louis sente uma mão envolta da sua cintura e um corpo quente contra suas costas. Seus olhos rapidamente olham para cima, vendo o Harry bem próximo dele. Louis perde o ar, toque, toque, sua fraqueza, o que iria fazer agora? 

— Sorria! — Harry falou mantendo seu olhar na câmera, Louis ouviu o disparo mas continuou olhando que nem um bobo para Harry. 

Aquilo estava fora de cogitação, ele simplesmente estava tremendo com aquela aproximação inesperada – mas nem tanto. 

“Não aja como uma anta Louis, olha para frente e sorria para a foto” 

Ele balança a cabeça e tenta ignorar o fato do Harry estar o tocando, Niall fez eles tirar umas quinhentas fotos, escolhendo apenas que ele saia em um bom ângulo. Louis realmente não estava tão encabulado com aquilo, quanto ao fato das mãos do Harry apertando sua cintura e cada vez sentindo seus corpos colarem. O ar que ele tinha já fora embora, porque Harry tinha o levado. 

Quando todos se afastaram, Louis continuou parado, fitando Harry novamente, o maior sorria para ele, agora seus olhos estavam com um brilho vivo, estavam tão perto, até demais. Por um lado, Louis agradeceu por ter as grandes mãos de Harry mantendo ele firme ali, pois só assim ele não caia com tudo no chão. 

— Oi! — Ouviu aquela voz grossa do mesmo. 

“Recomponha-se Louis, pelo amor.” 

— O-Oi! — Ele da um passo para trás mas Harry o puxa para mais perto. Prendendo o ali. — H-Harry estão nos vendo. — O alertou para as pessoas que os cercavam. 

— Não me importo, estou com saudades Lou, estou sofrendo a cada dia que passa, estou precisando de você! — Harry murmurou passando os dedos por dentro do seu Suéter, sentindo a pele nua do Louis. 

Por que tudo era tão complicado para ele? Harry não o deixava, não facilitava as coisas para Louis, aqueles toques, sua voz implorando para o pequeno voltar. Estava amolecendo o coraçãozinho do Louis, aquilo era injusto demais. 

— Harry... — Mas que droga era aquela? Louis pensava que tudo que conseguia falar era apenas o nome do ex-namorado. 

— Anjo, eu fui um idiota antes, não devia ter insistido no que não me dizia respeito, estou pagando por isso, tá doendo, eu estou segurando as pontas. Mas até quando? — Harry aperta mais seu corpo contra o dele — Eu te amo demais Louis, minha vida pertence a você agora. 

Não, não, mil vezes não.

Louis não queria que Harry sentisse culpado naquela história toda, estava errado, era para ele entender que Louis não valia a pena, por que o Harry enxergara o contrário? Caramba, seu coração batia cada vez mais rápido, ele não sabia o que dizer na verdade. 

— Por favor, não é sua culpa, mas minha Harry, sou complicado demais, minha intenção era poder mostrar a você que não te mereço.....

— Não. — Harry o interrompe num tom duro, Louis arregalou os olhos assustado com a forma que Harry falou — Você é alguém que vale a pena, muito Louis, estou aqui para te provar isso. Não diga uma asneira dessa, pelo amor, a verdade é que ninguém ainda te fez sentir que é mesmo alguém que vale a pena mas eu quero ser esse alguém, esse indigente, ser seu novamente. Por favor Lou, não machuque mais nossos corações. 

Realmente, agora Louis ficará sem palavras. Aquela declaração provava mais ainda que Harry não iria desistir dele tão fácil, contudo Lou ainda não estava preparado para aquilo, não que estivesse magoado mas seu eu sentia se mal, com tudo, ele precisava ficar bem consigo mesmo para poder voltar para seu amor, de modo que não tivesse segredos a parte. 

Suas mãozinhas sobem para o rosto do Harry, acariciando sua face com delicadeza.

— Eu te amo Harry, só preciso de um tempo para estar de bem comigo mesmo. Quero voltar para você mas no momento certo. Peço que por favor, tenha paciência comigo. Sei que sou complicado, mas eu sei exatamente o que estou fazendo. — Falou respirando irregularmente.

— Sabe mesmo? — Harry agora se afastou dele com brutalidade — Você parece com ele, com o Theo, gosta de brincar com os sentimentos dos outros. Eu achava que fosse diferente Louis, está me machucando sabia? — Passou as mãos no cabelo — Eu estou cansado de me humilhar tanto e tomar na cara. Se não tem mais sentimento por mim, porquê simplesmente não fala? O otário aqui cansou de tudo. 

Harry o olhou desapontado e saiu, deixando Louis ali parado, vendo que agora, perderá Harry, pois conseguiu despertar o ódio dentro do coração dele.

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Aniversário do Boliam gente :'-)
Tem uma lágrima no meu olho
Desculpem os erros, espero que estejam gostando ❤
Obrigado pelos 189 Views ❤

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