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"Tenho sede"

John pvo---

- NÃO, TEMOS DE VOLTAR! ELE ESTÁ LÁ SOZINHO!-grito, andando de um lado para o outro no topo do edifício.

- Não podemos fazer nada senão rezar e esperar que ele esteja vivo.- diz Jean, tirando o casaco dele e dando-o ao rapaz.

- Você não percebe! Ele não pode morrer! Eu não quero que ele morra! Ele é tudo o que eu tenho!- grito a chorar para o homem.- Eu não queria nada disto...

Ele aproxima-se de mim e abraça-me. Sinto-me como se o mundo estivesse contra mim, e como se a cúpula que cobre a cidade me impedisse de estar com ele.

- Eu... eu sinto muito. Mas temos de continuar, continuar a lutar. Era o que Jack quereria, lembras-te?

- Sim... Vamos... Para onde?!- pergunto, tentando recompor-me e olhando em volta.- A água está a abaixar.

- Sim, está quase a desaparecer. O bom nisto tudo é que a água e o gelo desaparecem rapidamente assim que acaba a hora.- diz ele, encaminhando o miúdo para uma escada de emergência.

- Mas começa logo outro desastre a seguir.

- Pois... bem, vamos descer. Temos de voltar ao hospital.- diz ele, começando a descer. Sigo-o e quando é a minha vez tento não pensar no meu namorado mas é inevitável.

- Temos de ir procurá-lo.- digo determinado.

- John, eu sei que estás mal mas muita gente está a morrer e o nosso objetivo é ajuda-los.

- Não, isso não vai acontecer. Vá ter com eles e diga-lhes onde estou. Eu irei atrás do meu namorado.- começo a correr na direção por onde a carrinha foi e olho uma ultima vez para trás, a tempo de ver Jean e a criança a correrem pela rua até ao hospital.

Olho agora para a frente e vejo que vou sair da cidade, em direção ao desconhecido.

Susan pvo---

- Temos de sair daqui.- digo decidida, olhando para as pessoas que ali estão.- Sabemos que o calor está a chegar e em pouco tempo todos iremos morrer de desidratação! Temos de ir para o lago!

- Como é que vocês sabem disso tudo?!- pergunta alguém.

- Isso agora não importa! Temos de nos manter unidos e sobreviver a isto!- fala George, colocando-se ao meu lado.

- E onde esteve a polícia este tempo todo?- grita o mesmo homem.

- A ajudar todos os que mais precisavam de ajuda! Agora, querem ajudar a cidade a recompor-se, querem ajudar os vossos lares a manter-se erguido?! Então temos de nos manter vivos, porque somos nós que mantemos a cidade viva!

- Certo, vamos então para o lago...- resmunga o homem, ainda com dúvidas.

- Vamos andando agora, temos de guiar as pessoas o mais rápido possível para o lago.- digo, olhando para o grupo que se formou ali.- Ollena, Kira e Constance. Guiem as pessoas, evitando que alguma se afaste do grupo, certo?

- Certo.

- Mary, George e eu iremos fazer uma busca pela cidade para encontrar sobreviventes.

- E nós, o que podemos fazer?- pergunta uma voz conhecida atrás de nós. Quando me viro vejo Jean à porta e com um miúdo atrás da perna dele.

- Jean!- grita Constance correndo para o homem e abraçando-o.

- Bem, acho que podes ajudar-nos a encontrar sobreviventes.- olho outra vez para o rapaz e pergunto com um sorriso nos lábios.- E quem é esse menino fofinho?

- Chama-se Jean, tal como eu. Era o rapaz que estava sozinho na colina.

- Onde está o John e o Jack?- pergunta Mary de braços cruzados, um hábito dela.

- Estávamos presos na carrinha e... o Jack ajudou-nos a escapar mas... não conseguiu sair dela...

Mary cerra os punhos e tenta conter as lágrimas, enquanto Constance coloca as mãos na boca e começa a chorar, tentando abafar os gritos, sem êxito.

Nunca fui uma amiga próxima de Jack mas sempre o apoiei, tanto quando éramos mais pequenos, como a partir do momento em que ele e John se assumiram. Um miúdo engraçado e com um feitio estranho mas sempre simpático. E agora foi-se, simples assim.

- Temos de ir... O próximo desastre começa em poucos minutos...- digo, afetada com a informação. Limpo as lágrimas rapidamente e pego numa arma e dou-a a Jean.- O Jean Júnior pode ficar com Ollena, ele ficará a salvo.

Espero ter a certeza...

- Certo, anda Jean, vamos apresentar-te a uma menina muito querida.- Constance pega na mão do rapaz e leva-o para fora da porta, sendo seguida por Ollena e por Kira que se despedia de Mary e George.

- E quanto a John?- pergunta Mary.

- Ele foi procurar pela carrinha, com esperanças que o namorado esteja vivo... Não tenho esperanças quanto a isso.- todos ficam em silêncio, apenas ouvindo o murmúrio incessante ds habitantes, alguns choros e alguns gemidos de dor.

- Vamos, está na hora.- digo, quebrando o silêncio constrangedor, saindo para a rua, decidida a manter-me viva, a mim e aos meus amigos.

Richard pvo---

- Acho que estou a ouvir vozes!- grita Fred, a correr na direção das vozes que se fazem ouvir mais à frente na floresta.

- Tem cuidado!- grito inutilmente. Estamos quase a chegar à borda da cidade com a floresta e então começo a ouvir vozes um grupo grande de pessoas até que por fim começo a vê-los.

- O que raio está a acontecer?- pergunta Merle, coçando a cabeça.

- Parece que a cidade toda está a vir para aqui...- murmuro. É então que a vejo. Deixo de parte o facto de a cidade estar toda reunida na floresta e corro para Susan.

- Richard!- grita ela, pondo a arma para trás e correndo para mim, de braços aberto.

- Susan, estás bem? O que aconteceu?- pergunto, preocupado com ela.

Beijamo-nos e sinto mais uma vez os seus lábios macios e doces contra os meus. Apesar do pó e sangue seco, este beijo continua a ser perfeito, como todos os outros.

- Estou bem sim. E tu? Mataram o demónio certo?- pergunta ela depois de desfazer o beijo.

- Sim... ele... ele era uma ela na verdade e esse monstro seduziu todos os rapazes... bem, as rapariga tiveram de quebrar o feitiço e matar o demónio...- digo, com medo do que ela fará quando descobrir que a Eleanor beijou-me.

- E conseguiram! Mas...

- Richard, temos de ir! Parece que o próximo desastre é o calor e temos de voltar para o lago.- diz Eleanor, interrompendo-me.

- Sim, certo. É melhor irmos.- diz Susan, esquecendo-se de me perguntar o final do acontecido. Ela sorri para mim e adianta-se, juntando-se à irmã numa conversa animada. Suspiro de alivio mas momentos depois Eleanor aparece ao meu lado a sorrir.

- Ei, tudo bem?- pergunta ela.

- Sim, tudo. Porque não haveria de estar?- deixo algumas pessoas passar à frente e depois completo.- Para além desta cena toda de matar demónios...

- Porque eu beijei-te. E ouvi o que estavas a contar à Susan. Ela não pode saber o que aconteceu!- diz ela, agora séria.

- Mas eu sou namorado dela! Tenho de ser leal com ela!- digo, olhando para a loira.

- Olha para mim.- diz Eleanor. Olho para ela, e vejo os seus olhos cinzentos e belos a olharem para mim também.- Sim, és o namorado dela. Mas ela não vai entender quando lhe contares o que aconteceu. Eu sou amiga dela desde pequena, e algo que eu sei, é que ela vai acabar contigo assim que descobrir a verdade, e a minha amizade com ela vai acabar.

- Ok, eu não lhe digo nada. E quanto a Bill, Fred, Merle e Cristine?

- Eles prometeram-me não contar-lhe nada. A Cristine entendeu o meu ponto de vista mesmo a contragosto.

- Certo, então vamos manter isto em segredo. Para o bem da Susan.

- Para o bem da Susan.

Susan pvo---

Senti-me tão feliz quando beijei Richard. Foi como estar no Paraíso, onde tudo o que via me fazia lembrar ele. Sorrio uma última vez para ele e viro-me para a população da cidade que estava no hospital e para as que foram salvas durante o caminho até aqui.

- Chegámos agora ao lago! Já repararam que o calor tem vindo a aumentar nos últimos 25 minutos, desde a partir das 4 da manhã?- vejo algumas pessoas sem camisolas. Mesmo estando de noite, o calor tem aumentado como se algo estivesse a ligar um aquecedor.

- O calor vai continuar a aumentar até as 5:00 da manhã! Durante a procura de sobreviventes também procurámos por água. Não temos muita disponível, por isso terão de beber água do lago até passar esta hora.

- O quê? Eu não irei fazer isso! É nojento!- grita uma mulher, mas é acalmada por Ollena, que tem Kira e Jean Júnior ao pé dela.

- Se quiserem morrer, a opção é vossa. Mas por enquanto temos de nos manter unidos e sobreviver a isto!- digo, descendo da rocha.- Não se afastem por favor!

Ao chegar ao chão vou ter com o resto do grupo e vejo-os todos suados, junto ao lago.

- Temos de nos manter aqui até ao fim do desastre. Não vamos conseguir combater o demónio nestas condições.- digo, sentando-me com os pés no lago.

- E o John? Ele está lá sozinho, sem água ou ajuda.- diz Constance preocupada.

- Não podemos fazer nada. Ele está no lado oposto ao nosso, iríamos demorar imenso tempo a lá chegar.- diz Jean a arrastar os pés de tão cansado está.- O que temos e fazer agora é esperar.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

4:40

- Tenho... tenho... sede...- murmura Cristine, à beira do que resta da água do lago, agora muito pouco.

- Temos de nos manter hidratados...- murmuro, mas vejo que a água chegou ao fim para todos mas ainda ninguém morreu... ainda.

Todos os membros do grupo estão perto de mim, até mesmo os que não sabem de nada. Tenho de os manter vivos. Procuro na minha mala por algo que ajude a hidratar e então encontro 3 ice tea de limão e uma garrafa de água, suficiente para duas pessoas.

Faço algumas contas e concluo que os 3 pacotes de ice tea dão, por pouco, para 6 pessoas. Metade de cada ice para duas pessoas. A garrafa de água consegue hidratar mais 2 pessoas. No fim, 8 pessoas do grupo serão hidratadas, enquanto as outras 6 ficarão entre a vida e a morte.

Merda de dilemas.

Peço a todos os membros do grupo para se dirigirem a um lugar escondido de olhares alheios e dou-lhes a notícia. Todos ficam assustados e com medo de não poder beber o líquido que lhes poderá salvar a vida, mas percebo que estão a tentar evitar tirar-me as bebidas à força.

- Temos de... de chegar a um consenso. Eu não irei beber, quero dar... a... a bebida a outra pessoa.- digo.

- Eu também abdico...- fala Richard, o único ainda forte o suficiente para se manter em pé e falar bem.- Acho que todos concordamos em dar parte das bebidas aos mais pequenos...

Todos acenam e assim é feito. Dou um ice tea a Kira que bebe até metade, gemendo em seguida por saber que não pode beber mais. Ela recupera um pouco das forças, tal como Jean júnior, que bebe o resto.

Agora apenas 6 pessoas poderão beber...

- Quem mais quer abdicar...?- pergunto.

Cristine levanta a mão mas respondo zangada.

- Tu não... tu não podes abdicar. Estás... estás fraca.

- Eu decido a minha vida. Já não... sou uma criança.- responde ela, tentando parecer forte.

Respiro fundo e olho para George.

- George, tu tens de beber. Sabes algo sobre o que aqui está a acontecer... tens de te manter vivo.

- Eu...- não o deixo responder e dou-lhe a garrafa de água, fazendo-o beber até metade.

- Constance... Fred... bebam o outro ice tea...- digo, dando-lhes o pacote.- Tenho de vos proteger, não importa o que custe.

- Todos estamos a proteger-nos uns aos outros.- diz Richard estendendo o ultimo pacote de ice tea a Bill e Cristine.

- Eu... não quero.- diz Cristine.

- Por amor de Deus Cristine! Bebe a porcaria do sumo!- digo um pouco mais alto do que esperava.

Ela acena e bebe o sumo, tal como Bill.

Falta metade da água...

- Merle, bebe a água.- digo, estendendo-lhe a garrafa.

- Não!- grita Ollena, agarrando na garrafa mas Richard pega nela e dá a Merle.- Não, eu quero viver! Dá-me a água! Dá-me a garrafa!

- Cala-te sua estúpida! As pessoas estão a começar a perceber!- grito mas ela não ouve. Vejo Richard a aproximar-se dela e a bater com uma pedra na cabeça dela.

- Pronto...

- Agora já não há mais água. Temos de acreditar que nenhum dos que não beberam não vai morrer de desidratação.- digo, olhando para o céu.

- Susan, as pessoas...

- O que é?

- Elas estão a lutar entre si para ver quem bebe a água do lado.

Arrasto-me até à pedra e olho para a cena que se desenrola à minha frente. Várias pessoas, algumas mais fracas que outras arranham-se, dão socos e pontapeiam os que podem, tentando desesperadamente chegar à água que sobra no meio do lago. O lago sempre foi grande, mas com o calor diminuiu a metade na última meia hora e em pouco tempo a um terço do que havia. Agora estão todos a tentar beber a água, colocando a cara nela e engolindo o que podem.

- Oh meu deus...

John pvo---

Acordo mas continua tudo preto. Sinto uma dor forte na parte detrás da cabeça e tenho alguns flashbacks da busca por Jack, que nunca cheguei a encontrar depois de ser apanhado por alguém desconhecido, que me fez a ferida na cabeça.

- Alguém!? Ajuda!- grito e faz eco mas ninguém me ouve. Sinto algum calor e percebo que deve ser outro desastre mas algo impede o calor de entrar. Percebo então... tal como o que deve ter acontecido no lago... uma cúpula contra o gelo, quando os outros lutavam contra o demónio...

- Uma cúpula contra o calor porque...- percebo finalmente quem me raptou.- um demónio...

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A porra está a começar a aquecer... literalmente também kkkkk

1 minuto de silêncio pelo nosso amado Jack :( RIP ):

Maaaassss, avançando gente. O que acharam desse capítulo intenso? Muito drama? alguém prevendo porrada após esse beijo secreto de Eleanor? Comentem aí XD

Espero que tenham gostado da foto do Richard, acho que todas as leitoras gostaram kkkkkk (Teen Wolf acabou e eu estou bem triste, vou sentir saudades)

Esta semana ainda irei publicar mais um capítulo por isso mantenham-se atentos!

Não se esqueçam da estrelinha! :D

Abraços!

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