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Sacrifício

Constance pvo---

- O que fazemos? Temos de decidir o que fazer e ainda encontrar o Jack!- digo assustada pela primeira vez que aqui estou.

- Podemos tentar matá-lo. Depois vamos para o limbo e vamos buscá-lo.- diz George.

- Já viram aquelas tripas?- pergunta John que apontava para uma alma com os órgãos de fora.

- John, concentra-te!- aviso-o. Parece que o Inferno o afetou mais que o esperado.

- Não podemos matá-lo. Só ele nos poderá fazer regressar à terra.- diz Jean.

- TÊM DOIS MINUTOS PARA DECIDIR!- ruge Minos, enquanto continua a dar um destino às almas.

- FODA-SE!- grita George irritado.

Isto vai correr mal. Tenho a sensação que sim. Um de nós terá de ficar. Nem John nem Jack poderão cá ficar, pois viemos cá buscá-los. George, Jean ou eu. Vai ter de ser por votos.

- Acho que todos estamos de acordo que terá de ser por votos.- digo, tentando não parecer desesperada para não ser escolhida.

- NÃO! Não podemos deixar que ele vença! Temos de regressar todos!- diz Jean irritado. Entendo que ele não quer deixar ninguém para trás.

- TEMOS DE DECIDIR AGORA OU FICAREMOS TODOS AQUI PRESOS!- digo agora mais exaltada. Ouço Minos a rir-se.

- Temos de decidir. Agora.

Não posso ser eu. Não posso deixar que seja eu. Mas por outro lado... quem poderia ser? Jean ou George?

- O que fazemos?! Temos de decidir mas não quero ter de sentenciar alguém à morte.- diz o professor com lágrimas nos olhos.

- George, o que achas?- viro-me para ele e vejo-o a chorar. Quando tento falar ele corre para mim, abraça-me e sussurra.

- Diz à Kira...- ele pára por uns segundos.- que eu não sou o pai verdadeiro dela. Ela... ela foi adotada quando era pequena... os pais... os pais verdadeiros tinham como ultimo nome Martin. Não sei de mais nada.

- George, o que vais fazer?- pergunto já a prever os pensamentos do polícia.

- John, encontra o teu namorado e sejam felizes.- vira-se para Jean.- Jean, tive pouco tempo para te conhecer mas posso dizer que... que percebi o clima entre ti e Constance... não se deixem rebaixar pela opiniões dos outros. Apenas sejam felizes juntos. Mandem um abraço para todos lá em cima e... obrigado por esta aventura.

Dito isto, ele corre na direção de Minos e quando se aproxima o suficiente grita para o demónio que está alegre por ter o que quer.

- GEORGE, NÃO!- grita Jean, começando a correr para ele mas agarro-o e puxo-o, fazendo-nos cair no chão. Jean começa a chorar e eu, que apesar de estar feliz por não ter sido escolhida, sinto os meus olhos ficarem húmidos.

- LEVA-ME CONTIGO E ENVIA OS OUTROS PARA O LIMBO!- este abre os braços e fecha os olhos à espera do pior. Então o monstro usa a cauda e enrola-o em volta do corpo de George que começa a gritar e a espernear. No entanto, percebo que este foi enviado para o limbo.

- SEU CABRÃO! VAIS MORRER!- grita Jean, libertando-se finalmente dos meus braços e correndo para Minos. Mas quando este se aproxima da barriga enorme do monstro, este usa a sua cauda e fá-lo desaparecer.

- JEAN!- grito assustada. Pego na mão de John que estava a brincar com um bocado de lava e corro para o monstro.- EU VOU POR UMA BALA NA TUA CABEÇA NOJENTA!

- VÃO-SE EMBORA!- ele ruge uma vez mais, agarra em nós com a sua cauda, enrolando-a uma vez apenas e quando dou por mim estou num túnel cheio de fumo roxo e preto, a cair. Não sei quanto tempo passa mas por fim caio no chão escuro e vejo que estou no Limbo.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

- JACK! OH MEU DEUS! JACK, FINALMENTE!- grita John, que assim que viu o namorado ficou mais são.

- JOHN! COMO VOCÊS ME ENCONTRARAM?!- eles beijam-se, abraçam-se e por fim olha para mim e para Jean.

- Procurámos por todo o lado. Mas isto é apenas um vazio escuro, sem nada...

- Eu sei... Mas e agora como saímos daqui?- pergunto, olhando para o escuro sem fim.

POR ESTE PORTAL.

Ouço uma voz grossa e assustadora e pelos olhares de todos percebo que todos ouviram e acredito seriamente que foi Minos. Mas não me interessa mais pois momentos depois aparece um portal cheio de luzes que desafia as leis da física pois apesar da enorme quantidade de luzes, a luz não se expande. Apenas existe no portal.

- Corram para lá antes que se feche!- digo a todos. Começo então a correr de mãos dadas com Jean.

Bem, vamos ver se esta relação vai funcionar...

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

- Oh meu deus. Achei que nunca voltaria a ver-vos!- ouço Richard a gritar. Saio do portal, saio do inferno apenas para voltar para outro.

Que merda...

- O que...

- O George... ele sacrificou-se para nos deixar voltar...- digo tentando não chorar.

- Ele... ele... FODA-SE!- Richard grita e sai para a rua. No entanto, antes de dar mais um passo Bill aparece a voar e a cair alguns metros atrás no meio da estrada.

- UAAAAAHHHHH!- ouço um rugido gutural e corro para agarrar na minha arma. Vejo alguns também a carregarem as suas armas.

- O QUE É ESTA MERDA?!- pergunto à espera que apareça algo monstruoso à nossa frente.

- Um troll.- diz Eleanor que estava escondida atrás de uma secretária. Ela levanta-se e corre até Richard.- Temos de ir buscar o Bill! Não o podemos deixar à mercê do troll!

- EU SEI! Cristine, Mary e Fred. Vão buscar o Bill, tragam-no para dentro e tratem das feridas que ele tiver. O resto vem comigo e espalhem-se pela estrada. Vamos matar aquele monstro!

Ninguém diz nada mas todos sabem o que têm de fazer. Corro para a rua a toda a velocidade até atingir o outro lado do passeio. Quando viro-me e aponto a arma vejo um ser com pelo menos 4 metros de altura, gordo, careca e sem alguns dentes de onde escorre sangue. Tem a pele escamosa e pés enormes.

- És das coisas mais feias que já vi até hoje, seu cabrão.- digo e então disparo para a sua cabeça. O monstro começa a gritar e percebo que as balas não fazem efeito. Apenas batem na pele dele e ressaltam para o lado.

- ELE NÃO MORRE! O QUE FAZEMOS?!- grito para Richard que continuava a tentar disparar, sem resultado. O troll vira-se então para ele e com o seu longo braço dá-lhe um soco, atirando-o contra a parede do edifício.

- Constance! Acerta-lhe no olho!- ouço Cristine a gritar, com um livro na mão.

O que é que ela anda a magicar?

Disparo contra a cabeça dele e quando esteve se vira para me atacar miro no seu olho e acerto-lhe em cheio no olho direito. Pouco depois ele tomba para o lado e cai com um grande estrondo.

- OBRIGADO PELA AJUDA!- grito mas ao virar-me vejo outros dois a virem na nossa direção.- Foda-se, preciso de uma rifle!

Corro para pegar a do Bill e faço mira nos olhos de um deles. Disparo pelo menos duas vezes e à terceira mato-o. O mesmo se sucede com o outro. Corro então para dentro para ver como estão os outros vejo Mary a enfaixar o braço de Bill.

- Temos de sair daqui!- diz Richard com falta de ar.

- Estás bem? O impacto deve ter doído, não partiste nada?- pergunta Cristine enquanto arrumava o livro na mochila dela.

- Não, estou bem. Onde tinhas isso?- pergunta ele enquanto ajuda Bill a levantar-se.

- O Merle... ele... deu-me este livro...- ela limpa uma lágrima do olho.- antes de morrer. É sobre todos os monstros que iremos enfrentar... e sobre os demónios.

Percebo a dor que deve estar a sentir. Perder os pais e voltar a encontrá-los e estar afastada deles. A irmã dela está desaparecida. Conheceu o seu tio pela primeira vez e viu-o morrer horas depois. Demasiado para uma miúda de 15 anos.

Richard caminha até ela e abraça-a. Ela aceita o seu gesto e coloca a cabeça no seu ombro. Quando se afastam ela não tem a cara molhada de lágrimas.

- Eu sou mais forte do que parece e sei que iremos encontrar a minha irmã.

- Ok, eu sei que isto é difícil para todos mas temos de sair daqui. Sabem, um monte de trolls andam por aí e nós ainda temos de encontrar a Susan e o anel.- digo enquanto como umas bolachas que tinha encontrado numa mochila.

- Esse anel... tens a certeza que está nas montanhas?- pergunta Richard a Jean.

- Sim tenho. Na verdade, acho que sei o sítio exato onde se encontra. Eu fiz uma visita de estudo há uns anos atrás com uns miúdos... eles fugiram do grupo e quando os encontrei estavam a explorar um terreno plano na montanha em que estávamos... havia símbolos no chão e nas paredes mas não liguei muito e desde aí nunca associei esse local à nossa situação. Mas acho que é a nossa melhor opção.

- E estás correto. Vamos, temos de lá chegar o mais rápido possível.

17:39

- Ei, Constance.- Richard aproxima-se de mim.- O que aconteceu lá em baixo... sabes, o porquê...

- Encontrámos um ser mitológico. Minos. Obrigou-nos a escolher alguém para tomar o lugar de Jack. George correu para o monstro e sacrificou-se.

- Constance... tu não pareces muito afetada com o que aconteceu... estás diferente...

- Richard, eu já sabia da existência de demónios muito antes desta merda acontecer. Os meus pais adoptivos contaram-me e pediram para manter em segredo. Eu fingi não saber disparar... mas eu sei... e sei muito sobre eles.- paro para dar tempo ao rapaz de absorver tudo o que eu disse.

- Tu... tu tens 16 anos...

- E tinha 14 quando comecei a caçar demónios.

- Tu... oh meu deus. Tu... porque é que nunca disseste nada?- pergunta ele chocado, enquanto subimos a encosta de um monte.

- Porque eu não podia. Nem queria. E não achei necessário dizer, mas depois de vir do Inferno decidi que era o melhor a fazer. Depois de ver tanta morte, tanto sangue a ser derramado em vão. Estou decidida a ir até ao fim, a fazer o necessário para a nossa sobrevivência, para a minha sobrevivência.

- Constance... eu sinto muito...

- O quê? Porquê?

- Primeiro... por tudo o que tens passado. Sei que é difícil para ti... Mas todos nós temos passado o mesmo.- diz ele. Percebo que está a esconder alguma coisa.

- O resto.

- Que resto?

- O que não me estás a contar.

- Eu... Constance... quando nós salvámos os nossos pais... nós descobrimos que o teu pai estava morto...

Filhos da puta.

- Quem...- tento não parecer fraca.- quem o matou?

- Acreditamos que tenha sido Furfur, aquele demónio convencido e inteligente. Ele já não aparece à horas mas acreditamos que foi ele... mas depois lembrámo-nos de quem levou a Susan... e estamos abertos a essas duas opções.

- Ninguém... ninguém viu nada?- ouço os outros a arfar enquanto tentam subir mas não olho para trás. Mesmo assim, até eu arfo devido ao esforço que é subir esta montanha.

- Não... estavam todos desmaiados...- ficamos em silêncio por um bocado.- Const... Sinto muito.

- Ok, eu sei. É uma pena mas é assim que é a vida. Muitos morrem, outros ficam vivos.

- Sim, mudas-te mesmo. Só espero que não afete...

- Chegámos!- Jean interrompe a conversa, aparecendo na beira da montanha, a olhar para nós com um sorriso no rosto. Quando todos subimos olho em volta e vejo um local plano, com neve por todo o lado e então reparo em vários símbolos marcados nas rochas.

- Temos de tirar a neve toda.

- PAREM OU EU MATO-VOS!- ouço um grito feminino e quando me viro, vejo-a, vejo-a a flutuar no ar, com uma arma em cada mão a apontar para o grupo.

- Susan?

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