Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Rumpel quê?

Richard pvo---

Isto está cada vez mais louco. A mãe da Susan, da minha namorada, está a fazer cortes no braço dela, fazendo o sangue escorrer pelas fissuras com desenhos que estão na parede. Sinto-me impotente e uma dor horrível no coração por deixar que magoem a minha namorada mas é necessário para encontrarmos o Anel.

- É necessário ter cortado assim tanto o braço? Não bastava um pequeno corte na mão?- pergunto tentando não parecer muito preocupado.

- Só o sangue de um Descendente pode abrir a porta e ela parece ser a mais forte dos 4. Ela é capaz de aguentar.- afirma a mãe dela, enquanto move o braço da filha pelas rochas. Segundos depois afasta-se e fica a olhar para a parede.

- E agora?- pergunta Fred impaciente.

- Esperem...- diz a mulher.

Por momentos achava que não iria acontecer nada mas então ouve-se um clique e vejo as rochas a caírem abrindo um buraco do tamanho de uma abobora. A Susan avança e ao aproximar-se do buraco estende o braço e retira o Anel Esmeralda. Todos nos aproximamos para ver melhor e reparo que é um anel lindo, com uma esmeralda no topo, sendo que o resto dele é puro ouro.

- Finalmente...- diz o meu pai.- Depois de tanto tempo a esconde-lo...

- Vocês sabiam onde estava?- pergunto chocado por eles nos terem escondido a informação.

- Tínhamos a teoria de que o rapaz mistério podia estar a disfarçado no corpo de um de vocês e assim obter o Anel mas parece que não.- ele justifica-se e até tenho de lhe dar a razão.

- O "rapaz mistério" tem nome, sabiam?- ouço uma voz desconhecida atrás de mim mas percebo que a Susan já o conhece. Viro-me e vejo pela primeira vez o filho da puta que levou a Susan e tornou-a num ser maléfico e nojento. Todos olhamos para trás mas quando alguns dos pais começam a disparar, o rapaz mistério faz um movimento com a mão e todos os nossos pais e mães desaparecem numa nuvem de fumo roxo.

- O QUE É QUE FIZESTE?- pergunto aos gritos. Não posso perder os meus pais, não de novo.

- Hum... não os queria a incomodar. Deixei-os lá em baixo, assim eles não terão tempo de impedir o que está por vir.- estive tão focado nos meus pais e no rapaz que não reparei que ele não está sozinho.

- Ele tem a Kira!- corro para pegar na minha arma, tal como Bill, mas com um gesto das mãos ele atira-nos contra a parede, tornando a minha visão turva por uns momentos.

- Richard, estás bem?!- Mary aproxima-se de mim e ajuda-me a levantar.

- Já deve ser a sexta ou sétima vez que sou atirado contra alguma coisa.

- Muito cómico não é? Mas agora a parte seguinte será mais séria.- ele estende a mão.- Susan, o anel.

- Eu não sou nenhuma cadela para andar a ir buscar as coisas para te dar a ti.- ela diz confiante.- Não funcionou aquele feitiço que fizeste.

- Ok, eu tentei da forma fácil mas agora virá a parte difícil.- ele agacha-se e diz ao ouvido da criança.- Manda-a trazer-me o anel aqui.

Não entendo o porquê de ele ter dito aquilo mas desejava não querer saber. Pelos vistos o poder da Kira é nada mais nada menos que o controlo da mente, pois momentos depois a Susan está a aproximar-se do rapaz e eu sinto-me incapaz de me mover.

- KIRA, O QUE ESTÁS A FAZER?!- a Susan tenta parar de andar mas não é capaz, o que torna as coisas ainda mais estranhas.

- Vocês mataram a minha mãe, a minha avó e o meu pai. E ainda me tiraram um braço! Vocês têm de pagar!- noto um pouco de sangue a escorrer do nariz dela.

- KIRA, NÓS NÃO MATÁMOS NINGUÉM! TENS DE ACREDITAR EM NÓS! O TEU PAI SACRIFICOU-SE PARA QUE NÓS AJUDÁSSEMOS A CIDADE! Por favor...- diz Cristine presa ao chão.

- NÃO! Eu não acredito em vocês! O...

- Não digas o meu nome!- grita o rapaz assustado pela primeira vez.

- Porquê?- pergunta ela inocentemente.

- Porque eles podem usar isso para te matar.

- NÃO! Isso não é verdade!- grita Susan que conseguira recuar um pouco com a distração da miúda.- Kira, olha para mim. Eu sou tua amiga. Cortámos teu braço porque ias morrer se não o fizesse e nenhum de nós queria isso! Nós tentámos de tudo para salvar todos quanto pudemos!

- Kira, lembra-te do Jean. Ele vai morrer se deixarmos o Anel ser entregue a esse rapaz! Ele é que é o mau da fita! Foi ele que criou tudo isto!- Mary tenta convencer a miúda.

- Os demónios, os desastres, a morte da tua família. Foi tudo culpa dele!- digo ainda imóvel. Por um lado até é cómico pois o destino do mundo estava nas mãos de um grupo de adolescentes irresponsáveis e agora está nas mãos de uma criança de 10 anos.

- Não ouças o que eles dizem! Eles enviaram o teu pai para o Inferno!- o rapaz de cabelo escuro murmura ao ouvido dela.

Fecho os olhos pois já não há nada a fazer. Apenas esperar pelo pior ou pelo melhor.

Ouço o grito de alguém e percebo que o rapaz mistério está com as mãos na cabeça dele, aos berros.

- PÁRA SUA CABRA!- ele pontapeia Kira no estômago, fazendo-a cair ao chão e encolhida de dores. Mas devido à mudança súbita de lado, nós somos libertos e corremos todos automaticamente para as nossas armas. Pego na minha glock e começo a disparar contra o miúdo que apanha as balas com as mãos, desviando outras do seu caminho.

- Kira, precisamos de saber qual é o nome dele! Ele estava a enganar-te! Não és tu que podes morrer mas sim ele. Só tens de nos dizer o nome!- diz Cristine com a voz mais calma possível que consegue ter naquele momento tenso.

- NÃO!!! SE O DISSERES IRÁS MORRER E JUNTARES-TE AO TEU PAI NO INFERNO!- grita ele desesperadamente, enquanto é agarrado por Bill, Jack e John que mais tarde são atirados para trás pela telecinese do rapaz.

- Prefiro juntar-me ao meu pai no Inferno do que deixar-te vivo!- ela diz irritada e vira-se para nós.- Ele chama-se Rumpelstiltskin.

- OH MEU DEUS! EU SEI QUEM ELE É!- grita Cristine a correr para a mala dela. Pouco depois ela volta com um livro.- Encontrei este livro na biblioteca antes de tudo começar... Rumpel... está aqui.

- VOCÊS JULGAM QUE EU VOU MORRER ASSIM TÃO FACILMENTE?- o rapaz agora com nome diz a sorrir.- NINGUÉM ME PODE MATAR! NEM MESMO AQUELE DEMÓNIO CONVENCIDO... FURFUR! Ei Susan, sabes aquele cérebro de demónio que usei no ritual? Era o cérebro do Furfur! Ele está morto e sim, fui eu que matei o pai da Mary e não aquele demónio convencido!

- SEU FILHO DA MÃE!- Mary levanta-se e atira-lhe uma rocha, acertando inexplicavelmente na perna dele, fazendo-o encolher-se. Aproveito esta oportunidade e disparo contra o seu braço, provocando um uivo de dor.

- Kira, mantém sobre controlo o Rumpelstiltskin. Não podemos deixá-lo escapar.- peço para a miúda que está frente a frente com ele.

- Eu trato dele. Continuem aí mas eu não consigo aguentar muito tempo.- ela começa a exercer pressão sobre ele, obrigando-o a deitar-se no chão, imóvel. Sinto um pouco de pressão sobre o meu corpo e percebo que os poderes de Kira são muito maiores do que achávamos.

- Eu sou mais forte que tu, criança estúpida!- diz ele tentando levantar-se, sem sucesso, emitindo uma sombra negra em seu redor.

- Richard. Ele é a reencarnação do Rumpelstiltskin. Sempre que um Rumpelstiltskin morre, outro renasce no seu lugar. É por isso que ele tem os poderes que tem. Mas existe uma maneira de o matar. Alguém tem de usar o Anel e dizer o nome dele 3 vezes, enquanto o aponta para lua...

Fico admirado pela facilidade com que isto é mas só mais tarde é que venho a saber que era necessário ser durante a Lua Cheia.

- Sorte a nossa que temos o anel, temos 3 Descendentes aqui e que a lua já está no céu!- digo contente por a sorte estar finalmente do nosso lado. Olho para o relógio apenas para conferir o tempo que falta para o próximo demónio e desastre e vejo que já são 19:40.

Susan pvo---

- Temos que nos apressar!- Fred anuncia com a arma a mirar no Rumpelstiltskin.

- Susan, põe tu o Anel.- Cristine entrega-mo.

- Tens a certeza?

- Suse, ele prendeu-te, mudou-te e matou centenas de pessoas. Tens de ser tu. Eu confio em ti.- ela abraça-me e depois afasta-se para me deixar matá-lo, como se matar alguém fosse a coisa mais fácil do mundo. Respiro fundo e coloco o Anel Esmeralda no meu dedo anelar da mão direita.

- LIBERTEM-ME AGORA!!- sorrio. Finalmente vingança, após tanto sofrimento.

- Uma pergunta. Como é que consegues viver com o peso da morte de centenas de pessoas inocentes? Tu mataste crianças, mulheres, velhos... todos eles morreram apenas porque tu quiseste. Não sentes um pouco de remorsos?- pergunto curiosa por saber um pouco mais deste individuo.

- Vais morrer Susan. Não importa o que faças. Todos vocês vão morrer!- ele contorce-se cada vez mais. Aponto o punho para a lua que já estava no alto do céu.

- RUMPELSTILTSKIN!- o rapaz começa a gritar, um grito gutural, um grito demoníaco. Sinto-me feliz por ouvir os seus gritos de dor. Quero vê-lo sofrer, quero esmagar-lhe o coração e...

Não penses apenas nisso. Pensa em coisas boas. É a felicidade e o amor que o vão matar, não o ódio.

- VOCÊS VÃO MORRER! TODOS OS MEUS DEMÓNIOS IRÃO VOS MATAR E ESVENTRÁ-LOS!

- RUMPELSTILTSKIN!- grito mais uma vez agora o Anel está a brilhar num tom esverdeado. Sinto o seu calor e poder dentro de mim, a crescer cada vez mais. O poder de todos os antepassados e líderes da Tribo Odawa que estão aqui presentes. Olho em volta e vejo os espíritos de todos eles. Todos os líderes, os meus antepassados. Ouço o som de uma música e ganho mais coragem.

- RUMPELSTILTSKIN!- grito uma última vez e vejo o rosto do rapaz a tornar-se em pó.

- VEJO-VOS NO INFERNO!- ouço-o uma última vez antes deste se desintegrar e ser levado pelo vento. Quando olho em volta já lá não vejo nenhum espírito. O Anel já não brilha.

- Conseguimos. Não acredito...- murmura Richard caindo no chão de exaustão com os olhos marejados de lágrimas.

- Foi assim tão fácil?- diz Fred atónito enquanto abraça Cristine que também chora, talvez de felicidade?

- Acho que sim...- murmura Eleanor abraçada a Bill. Ainda não gosto de os ver juntos.

- Ainda não terminou.- digo tentando recompor-me de toda esta emoção, desta batalha, pois a guerra ainda não está ganha.- Os demónios ainda andam por aí! Temos de acabar com eles antes da meia-noite. Não se esqueçam que assim que a cúpula cair os demónios podem sair e destruir o mundo todo... e aí serão imbatíveis.

20:20

Chegamos finalmente ao fim da montanha. Quando olho para cima fico com a sensação de ver um vulto enorme no topo mas momentos depois já lá não está e decido focar-me no grupo.

- PAI!- ouço Fred a gritar. Olho na sua direção e vejo-o a correr e a abraçar o seu pai. Estou feliz por ele mas foco-me nos meus próprios pais, tal como Cristine e... Kira.

- Pai, mãe! Nós matámos o Rumpelstiltskin. Ele já não pode invocar ninguém! E... a Kira está connosco.- digo aproximando a Kira do resto da família.

- Minha querida Kira.- a minha mãe estende as mãos para a filha mais nova mas a pequena afasta-se a medo. Vejo no olhar da minha mãe que ela ficou magoada, mas o que é que ela estava à espera? De uma receção calorosa?

- Se vocês mataram o vampiro, o demónio, então agora temos de lidar com umas aranhas?- pergunto, tentando desviar a conversa para o que realmente interessa. Os problemas familiares podem ser resolvidos depois.

- Não, a hora delas já passou. Esperemos que a cidade tenha sobrevivido. E na verdade elas são enormes, não te deixes enganar.- diz a minha mãe, enquanto começamos a caminhar todos pela floresta. 23 pessoas, todos com treino para matar demónios, armadas e preparadas para um ataque surpresa, todos exceto Kira, mais poderosa que eu e que pode matar qualquer um de nós apenas com um pensamento. Estamos prontos para qualquer coisa.

- Então o que temos de enfrentar agora? Já está a ficar escuro de novo, temos de nos despachar.- diz Cristine do lado direito da nossa mãe.

- Pássaros.- diz ela apontando para cima e disparando, onde momentos depois vejo cair um vulto enorme. Quando nos aproximamos em alerta máximo fico atónita com o tamanho da águia.

- Parece aquele hipogrifo do Harry Potter.- comenta Fred.

- Só tu para dizer isso. E não, isto é uma águia mas muito maior. Temos de ter cuidado, vão haver mais por aí!- afirma o pai do Richard.

Minutos depois de chegarmos à cidade vemos várias águias de vários tamanhos, todas maiores que um autocarro, a levantarem voo com algo agarrado nas patas. Quando semicerro os olhos descubro que são pessoas.

- TEMOS QUE OS AJUDAR!- grito e corro para o centro da cidade. Olho para trás para ver se me estão a seguir e percebo que o grupo dividiu-se em 3. Mary, Bill e alguns pais seguem-me e deduzo que os outros tenham ido pelas outras ruas da cidade.

- Vamos ajudar todos os que pudermos!- digo preparando-me para disparar quando me tocam no ombro.

- Suse, tu não vais atacar.- a minha mãe diz-me.

- O quê? Porquê?- pergunto zangada.- Não é hora para seres uma mãe galinha.

- Não é isso. O Anel pode reconstruir a cidade. Tenta usá-lo para reconstruir as estradas. Assim será mais fácil de caminhar pela cidade!

- Ok...- digo a contragosto, pois tenho vontade de lutar mas corro no sentido contrário.- Ok Anel, não sei como funcionas mas ajuda-me por favor.

Estendo o braço para a estrada e penso em controlar o ambiente, as pedras, a terra e tudo o que está em volta de mim. Ouço alguns sons estranhos e quando abro os olhos vejo, para meu espanto, a estrada como nova.

- Acho que já podes ir para as obras públicas.- ouço a voz de Richard atrás de mim e quando me viro vejo-o a disparar contra uma águia que estava a vir na minha direção, por trás de mim.

- Obrigado amor.- digo piscando os olhos. Ele sorri mas momentos depois uma águia apanha-o, vindo do lado esquerdo e levanta-o no ar. Ainda tento disparar contra o monstro mas não sou capaz, ficando apenas a ver o meu namorado a ser levado por um monstro, para um lugar desconhecido.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro