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Pesadelo

Olá! Feliz Halloween!! Como bónus aqui está um novo novo capitulo! Espero que gostem e não se esqueçam de votar e comentar porque vocês são uns fofos e fofas e vão fazer isso não é? :3

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Constance pvo---

21:00

Pedalo o mais depressa possível até a escola. Depois de saber que faltam apenas 3 horas para chegar a meia noite fiquei mais stressada. Ao pedalar pela cidade vejo-a decorada com o tema, Halloween. Aboboras, campas nos jardins, e já vejo algumas crianças a fazer a famosa: " Doçura ou Travessura". Saudades daqueles tempos que nunca voltarão.

Chego há escola e já está a ficar escuro. O céu está estranho. Com um tom esverdeado, está a ficar um pouco de vento e ao olhar para cima vejo que as nuvens formam uma espiral.

- Jack?- pergunto baixo para não chamar atenção.

- Aqui!- fala uma voz vinda dos arbustos. Aproximo-me receosa e quando olho por entre eles algo salta sobre mim atirando-me ao chão. Começo aos gritos mas uma mão com luvas tapa-me a boca impedindo-me de gritar.

- Agora não escapas!- sussurra a voz ao meu ouvido. Mas... Eu conheço-a.

Mordo a mão do desconhecido e ouço a figura misteriosa a praguejar.

- És um filho da mãe, Jack. Não voltes a fazer isso.- digo dando-lhe um empurrão.

- Ahahah desculpa, mas não consegui resistir. Mas não precisavas de me morder.- responde ele escondendo a minha bicicleta nos arbustos.

- Era preciso sim. Achava que eras um violador ou um... demónio!- retruco.

- Ah, pois...- responde ele revirando os olhos.

- Vamos entrando?- pergunto.

- Sim, vou abrir a porta com uma chave que roubei do contínuo.- responde ele abrindo a porta traseira.

- Que rebelde...- digo irónica.

- Cala-te. Vamos procurar o tal professor.- diz ele.

Encolho os ombros e sigo-o pelos corredores escuros. Tentamos ser o mais silenciosos possível e quando viramos num corredor vemos uma porta aberta e uma luz vindo de lá. Olhamos um para o outro e percebo que ele quer que eu vá em primeiro.

Aproximo-me devagar da porta. Tento escutar algum barulho vindo de lá mas só ouço o som de folhas e um lápis. Ganho coragem e entro na sala de aula.

- Constance!- fala Jack mas de nada adianta.

- Quem são vocês? O que fazem aqui?- pergunta o professor Jean olhando para nós um pouco assustado e admirado.

- Hum... Olá. Eu sou a Constance e aqui o meu amigo é o Jack. Estamos aqui porque precisamos de saber algumas coisas sobre um certo assunto...- digo colocando-me em frente da mesa dele.

- Ah... e porquê a estas horas?- pergunta ele pousando o lápis.

- Porque é urgente.- responde Jack pondo-se ao meu lado.

- Hum... E então é sobre o quê?- pergunta ele encostando-se na cadeira.

- Bem... É sobre uma aula que você deu hoje. Falou algo sobre uma árvore qualquer que atraia seres sobrenaturais para a cidade...- digo.

- Bem... Por onde começar...- ele diz pensando um pouco.- Então, o Nemeton era um espaço sagrado na religião do povo Celta...

- Nemeton?! Que raio de nome é esse?!- pergunta Jack admirado.

- Cala-te, não interrompas.- digo batendo-lhe no braço.

- Não há problema. Continuando... os Nemetons eram espaços sagrados ou até mesmo templos! Existem alguns na Escócia, Turquia, Espanha e extremo Oriente, mas também existem poucos e é raro saber-se onde eles estão aqui, no Canadá. O Nemeton era usado pelos druidas que acabaram por fazer rituais nele transferindo assim a sua magia para a árvore. Como eles eram seres sobrenaturais o Nemeton acabou por absorver essa energia.

- Uau. Isso é espetacular!- comenta Jack. Não consigo saber se está a ser irónico ou se está mesmo admirado.

- Costuma-se dizer que o Nemeton desta cidade atrai seres sobrenaturais mas não acredito nisso apesar de ser uma história fascinante.

- Então... E sabe onde poderia estar esse suposto Nemeton?- pergunto tentando não parecer muito ansiosa.

- Ele só pode ser encontrado quando precisamos de algo dele. Se quiserem podem tentar. Basta irem para o meio da floresta há noite e procurem-no.- diz ele rindo-se.

- Hum.. Então e se....- começo mas sou interrompido pelo telemóvel de Jack.

- Peço desculpa. Vou atender.- diz ele saindo para o corredor.

- Então, e se essa lenda for verdade, os seres sobrenaturais são atraídos até ele ou não?- pergunto.

- Bem... Eu acho que eles assim que chegam há cidade ficam algum tempo parados em frente a ele e só depois dirigem-se há cidade... Mas não tenho a certeza.- comenta Jean pensativo.

- Ok, muito obrigado.- digo no momento em que Jack chega.

- Constance, temos de ir. O Fred telefonou-me a dizer para o grupo todo se reunir em casa da Susan. Parece que eles acharam um familiar da Suse que conhece aquilo tudo que está a acontecer.- fala ele olhando para mim e para o professor.

- Ok, vamos já.- digo para ele e depois olho para Jean.- Obrigado pela ajuda!

- Não têm de agradecer. Eu gosto de ajudar os alunos que têm duvidas.- fala o homem de 29 anos.

Dirijo-me para a saída mas depois lembro-me de uma coisa.

- Ah, e... acho melhor você ir para casa e não sair de lá durante o dia de amanhã.- digo alertando-o.

- Hum... Porque diz isso?- pergunta ele desconfiado.

- Por nada! Mas faça o que digo.- e com isto saio a correr.

Quando saímos da escola pegamos nas bicicletas e pedalamos o mais depressa possível até há casa da Susan.

Susan pvo---

- Já estamos todos?- pergunto olhando para o relógio, 21:55.

- Não. Ainda falta a Constance e o Jack. Devem estar a chegar da escola.- fala Fred.

- Ok... Vamos esperar mais um pouco..- digo mas sou interrompida pelo som da trovoada.

- Já está a começar...- murmura o meu tio.

- O que já está a começar?- pergunta Richard encostado à parede.

- O Nemeton já está a chamar.- fala Constance entrando em casa juntamente com Jack que se vai sentar.

- Que Nemeton?- pergunto.

- Acho melhor começarmos pelo início.- fala Richard.- Onde está o Bill e o John?

Decido então explicar tudo desde que começámos a achar os demónios e os desastres até ao momento em que encontro o meu tio. Depois é a vez do grupo de Richard. Eles estiveram a treinar o mais rápido possível dadas as circunstâncias. No entanto, continuo duvidosa em relação às nossas habilidades.

Por fim chega a vez de Jack e Constance falarem sobre a sua descoberta e todos ficamos admirados com o que descobriram.

- Tenho de ir falar com o John. Ele não pode ficar sozinho.- diz Jack saindo.

- Jack, tem cuidado! Se vires que não vai dar em nada telefona!- avisa Richard.

- O que a loirinha ali disse é verdade. O Nemeton está a atrair os seres sobrenaturais para aqui. O mais estranho é que ele faz isso durante o ano todo mas parece estar mais poderoso nestes últimos dias. Ainda ontem matei uma horda de duendes que estavam a tentar entrar na minha casa.- conta Merle enquanto observava a sua faca.

- Duendes?- pergunta a minha irmã fascinada.

- Sim! Mas eu matei-os a todos! Agora temos de sabre quem anda por detrás disto. Vou agora mostrar-vos a lista dos desastres.- diz ele retirando uma folha amachucada do bolso.

Desastres:

1. Escuridão

2. Isolamento

3. Frio

4. Enchentes

5. Calor

6. Trovoada

7. Zombies

8. Esqueletos

9. Duendes

10. Doença

11. Bruxas

12. Gnomos

13. Morcegos

14. Ventos Fortes

15. Lobisomens

16. Fantasmas

17. Vampiros

18. Trolls

19. Natureza Viva

20. Aranhas

21. Pássaros

22. Frankenstein

23. Nevoeiro

24. Morte

- Estes são os desastres?- comenta Mary.

- Sim são.- confirma Merle.

- Alguns não parecem ser difíceis de acreditar mas a Morte, gnomos, ventos fortes e nevoeiro?- diz Eleanor passando a lista a Fred.

- Eu sei que são estranhos mas é a verdade.- defende Merle.- Por exemplo, os gnomos são coisas pequenas tipo duendes que nos vão tentar matar! E deixa que vos diga, são bastante teimosos. Quanto aos ventos fortes nunca ouviram falar de tornados?

- Sim, sim... E quanto ao nevoeiro e à morte?- pergunto impaciente.

E no momento em que digo isto o meu tio fica com uma expressão seria e assustadora, parando de brincar com a faca e fixando o olhar nos meus olhos.

- O nevoeiro vai chegar, e vai matar-nos. Ainda não sei como mas muitas pessoas irão morrer, e então chega a Morte.- ele diz num tom de voz diferente. Ficamos uns segundos assim até que ele volta a falar mais devagar.- Ela vai caminhar pelas ruas destruídas e silenciosas e procurará as pessoas que merecem morrer.

- Ok! Pare! Está a assustar-me!- diz Cristine.

- Está a assustar todos.- digo encarando-o.

- Peço desculpas mas é a verdade. Têm de deixar de ser crianças e encarar a realidade de frente.

- Isto tudo não parece nada a realidade!- diz Cristine levantando a voz.

- Calma, calma! Não comecem a discutir. Vamos treinar lá para fora. Ainda nenhum de nós está pronto para isto.

- Eu sei usar armas. Posso ensinar-vos a todos...- diz Merle.

- A sério?- pergunto entusiasmada.

- Claro! Vamos.- diz ele saindo para a rua depois de pegar nos sacos com as armas.

Saímos para a rua. Ficamos todos lado a lado e observamos o meu tio a retirar as armas do saco e a analisá-las. Alguns segundos depois ele olha para todos nós e começa a distribuir as armas.

- Fred, tu vais ficar com esta rifle de airsoft Umarex modelo HK MP7 A1. É uma arma de defesa pessoal e sempre que fores atacado podes usa-la para atirar defendendo-te. Também te vou dar esta G25 que podes usar em qualquer altura.- diz ele dando-lhe as armas.

- Cristine e Constance. Vocês podem ficar com uma fuzil M-40A3 cada uma. São snipers e podem ficar escondidas num prédio e atirar. Para além de ficarem um pouco fora de perigo ajuda-vos na vossa capacidade de mira.- diz ele dando-lhes as armas. Elas olham uma para a outra e começam a conversar sobre qualquer coisa.

- Para a Eleanor e para a Mary vou dar 5 granadas de mão a cada uma e uma shotgun. Quero que tratem bem pois gosto bastante delas as duas.- diz ele sorrindo para ambas.- Também vos vou dar um cinto para guardarem as granadas.

- E por fim para o Richard e para a Susan eu vou dar 3 granadas de mão e 2 de fumo. Também irei dar uma Fuzil de Assalto que podem usar no ataque.- Diz ele dando-me a arma. Ela é um pouco pesada e fico um pouco atrapalhada mas consigo coloca-la da forma correta.

- Isto é tudo necessário?- pergunto olhando para Merle enquanto ele prepara uns alvos de diferente dificuldade.

- Claro que é. E temo que não seja o suficiente.- diz ele sem tirar o olhar dos alvos.- Claro que vocês vão começar a notar que têm habilidades para disparar e esfaquear, está no vosso sangue.

Olho para o resto de grupo preocupada mas com vontade de continuar.

23:30

- Que horas são?- pergunta Merle. Já estamos a treinar desde as 21:55. Foi pouco tempo mas foi o suficiente para estarmos mais ou menos.

- São 23:30!- grita Cristine olhando para o seu relógio.

- Já!?- digo assustada.- O que fazemos? Para onde vamos?- pergunto olhando assustada para o meu tio.

- Calma! Vamos ter com o Richard e com a Eleanor ao Nemeton. Eles não foram procura-lo?- diz ele. O Richard e a Eleanor têm muito jeito em armas e fizeram mais progressos que o resto do grupo. Então eles foram procurar o Nemeton. Há 10 minutos atrás eles acharam-no e estão lá a preparar uma estratégia para capturar o primeiro demónio.

- Ok. Gente, arrumem o material e preparem-se. Vamos para o Nemeton.- anuncio. Aceno para Fred vir ter comigo e quando chega pergunto.- Já temos notícias do John, o Bill e do Jack?

- Ainda não. Achas que lhes devemos telefonar?- pergunta ele colocando as suas granadas que Merle lhe ofereceu durante o treino no cinto.

- É melhor. Eles não têm treino nenhum e acho melhor avisá-los.- digo pegando no meu telemóvel.

23:45

Estou assustada. O Nemeton é enorme. Estamos todos prontos e faltam 15 minutos para o primeiro desastre e para o primeiro demónio. A minha casa é perto da floresta por isso chegámos cedo. Já estamos todos posicionados mas não sabemos o que é o tal desastre. Tenho medo que me aconteça algo, mas estou mais preocupada com a minha irmã que está escondida no topo de uma árvore. E se ela cai? E se ela se magoar?

- Escuridão. O que achas que será?- pergunto para o meu tio que está ao meu lado.

-Não faço ideia. Pode cegar-nos a todos ou tornar tudo escuro, quem sabe.- diz ele procurando na escuridão por algo que se mova.

- Como é possível? Você deveria saber!- digo frustrada.

- Mas não sei. E agora a única forma de sabermos o que é, é esperarmos.- diz ele.

- Você é estranho. Pelo menos devia ter-nos dito que não sabia o que significava o desastre.- digo voltando o olhar para a cidade iluminada.

- Que horas são?- pergunta ele.

- 23:59.- digo olhando para o relógio.

Não tenho tempo de dizer mais nada. É meia noite e o pesadelo começa. A luta pela sobrevivência. E agora já sei o que é a "escuridão". Quando olho para a cidade vejo-a escura. Nem uma única luz. Tento ligar o meu telemóvel mas nada. A escuridão é o fim da eletricidade. Vamos ficar sem meios de comunicação.

- Atenção!- grita Richard da outra ponta do Nemeton.- Acho que o demónio chegou!

E assim começa o pesadelo.

O+

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