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O Demónio Perdido

Richard pvo—

- LARGA-ME, SUA FILHA DA MÃE!- grito o mais alto que posso mas sei que se o monstro me largar vou cair e morrer com o embate.

- RICHARD!- ouço a voz de John do meu lado direito e vejo outras águias onde numa delas também John e Eleanor estão presos.

- John!- olho para a frente e vejo mais duas pessoas, o pai de John e o pai de Bill.

Foda-se.

- PAI! Temos de fazer alguma coisa! Para onde é que elas nos levam?!- pergunta ele tentando libertar-se. Vejo também algumas pessoas desconhecidas em redor e percebo que cada águia tem alguém.

- RICHARD! OLHA!- Eleanor tenta apontar para baixo. Olho para onde ela aponta e percebo o porquê desta direção.

- ELES ESTÃO A LEVAR-NOS PARA A RAVINA!- grito para todos me ouvirem. Muitos entendem e começam a gritar ou a chorar, com medo do que lhes irá acontecer a seguir.

Olho também lá para baixo e vejo a grande ravina, negra e misteriosa. Lembro-me das aulas de história do 9 ano, onde fiz um trabalho sobre a ravina, um lugar que nunca ninguém vai pois é demasiado perigoso. Fica na ponta Sudeste da cidade e tem o tamanho de 3 campos de futebol. Há 3 anos atrás tentaram fazer explorações para ver o que lá havia em baixo e para obter minérios mas todos os que tentaram descer, nunca voltaram. Ninguém sabe muito bem como ela apareceu ou desde quando ela cá está.

Quando tinha 11 anos, eu e Bill fomos até à ravina e atirámos uma pedra enorme com uma lanterna presa a ela para o misterioso buraco. A dada altura a luz deixou de se ver e nunca chegámos a ouvir a pedra a bater no chão. Apenas sei que, a dada altura, a luz da lanterna iluminou a parede do nosso lado e vimos um vulto enorme, com pêlos a tentar subir. Corremos para casa e nunca mais lá fomos, até hoje.

Agora estou a ser levado para aquele buraco da morte, desconhecido por todos, como se fosse a entrada para o Inferno.

- NÃOOOOO!!!!!!- ouço algumas pessoas a gritar e quando olho para o fundo vejo as águias a largarem as pessoas no buraco, deixando-as cair no escuro, sem esperança.

- TEMOS DE FAZER ALGUMA COISA!- grito para Eleanor e John mas estes estão paralisados de horror e sem esperança de poderem sair dali vivos.

- JOHN!- grito uma última vez antes de um rochedo enorme acertar na águia à minha frente, fazendo-a cair também na ravina. A águia que me estava a agarrar desce e apanha o pai de John mas vejo que o pai de Bill está preso à outra águia. No entanto, momentos depois esta larga-o e ele cai na ravina, gritando o nome do filho uma última vez.

- O que foi aquele rochedo?- pergunta Eleanor assustada. Tento olhar na direção de onde veio o rochedo e vejo a norte, nas montanhas, um vulto enorme. Não consigo perceber o que é mas decido que tenho de fazer algo. No entanto, na altura em que ia tentar libertar-me das garras da águia, esta vira abruptamente na direção do enorme vulto, tal como a águia de Eleanor.

- O QUE ESTÁ A ACONTECER?!- pergunto.

- E as outras pessoas?- pergunta John com lágrimas nos olhos.

- Já não há esperanças para eles!- digo com a voz a fraquejar.

Quando nos aproximamos por fim da montanha já não vemos nenhum vulto mas sim o demónio branco enorme, peludo, com barbas e pés enormes. Os seus olhos brancos como a neve que nos rodeia fixam-se em mim e depois nos outros 3.

- Richard!- viro-me ao ouvir a voz de Constance.

- Constance? O que... o que fazes aqui?

- Eu sei que é muito estranho mas... eu e o Jean encontrámos o Barbegazi enquanto descíamos a montanha. E... ele não é perigoso!- ela sorri referindo-se ao sexto demónio, das 10 ao 12, que nunca chegou a aparecer. Ela aproxima-se do monstruoso ser que estava parado e com os olhos fixados num ponto qualquer e começa a fazer-lhe afetos para o espanto de todos.

- Ele não nos vai fazer mal. Ele ajudou-nos a descer a montanha e acabámos por ir para a casa onde a Susan tinha sido raptada inicialmente pelo Rumpelstiltskin. Vamos lá ficar a viver... com ele.- Jean diz, enquanto abraça John que ainda está afectado pelo susto que teve na ravina

- VOCÊS SÃO LOUCOS!? Vocês vão manter um demónio aqui, na Terra, e... viver com ele?- grita Eleanor com a arma pronta a atirar no monstro barbudo que entretanto grunhia com a possível ameaça.

- NÃO! Ele é bom! Ele ajudou-nos e se vocês tivessem lido o livro do Merle saberiam que ele é dos demónios mais inofensivos que teremos que enfrentar!- Constance coloca-se entre Eleanor e Barbegazi de braços abertos.- Ele controlou as mentes das águias para vos deixarem aqui. Ele também controlou todas as águias que estavam a levar as outras pessoas.

- Bem... contra isso não posso argumentar mas...- suspiro, cansado.- Temos que sair daqui e ir ajudar os outros. Temos que nos preparar para enfrentar o que vier pela frente.

- RICHARD! NÃO PODEMOS SIMPLESMENTE DEIXAR ESTE DEMÓNIO AQUI COM ELES!

- Chega Eleanor! Ele não é perigoso e ajudou-nos! Aliás, ele pode ajudar-nos no futuro!- tento conter-me para não gritar também com ela, não só pelos seus gritos mas também porque ainda tenho presente na minha mente a tentativa dela de separar-me a mim e à Susan.

- Ok, tanto faz. Como voltamos para a cidade?

- A voar.- diz Constance a sorrir.

Susan pvo---

- Ouve, tenho a certeza que eles estão bem. Temos mais problemas com que nos preocupar.- quero dizer à minha mãe que está certa mas não consigo. Não posso.

- De um momento para o outro todas as águias saíram daqui, deixaram de levar pessoas e pararam de nos atacar. O Richard, o John e a Eleanor estão desaparecidos e a Angrboda, o demónio das 18 às 20 horas ainda não apareceu. Temos motivos para estar preocupados!- digo olhando nos seus olhos.

- Suse, eles estão bem. E quanto à Angrboda... ela não nos fará mal. E tu sabes disso, está no livro do nosso tio.- Cristine coloca a mão no meu ombro.- Por favor, acalma-te e vamos focar-nos no próximo demónio.

- CONCORDO! TEMOS NOVIDADES PARA VOCÊS!- ouço a voz do meu namorado e quando levanto a cabeça vejo duas águias a pousar na estrada.

- RICHARD!- corro e abraço-o.- Estava tão preocupada...

- Eu também. Mas estou bem... o pai do Bill... ele não sobreviveu.

- Foda-se.- olho para as águias.- o que é que elas estão aqui a fazer?

20:50

- E é isso. Parece que existe mesmo um demónio que não nos quer matar.- Richard termina de contar.

- Então... e agora? O próximo é o Blalrog, o demónio do fogo!- diz Bill como se fosse algo que horrível. Ok, talvez seja mas temos o Anel connosco e 3 Descendentes, o que pode correr mal?

No entanto, nenhum de nós lhe responde pois nesse momento ouvimos um rugido proveniente do lado oeste da cidade. Viramo-nos nessa direção e vemo-la por fim.

- Angrboda...- murmura Cristine, chocada e emocionada. É realmente uma visão perfeita. Achava que este demónio era um ser nojento e assustador como todos os outros mas não. Ela parece ser quase da altura da Torre Eiffel, em França, tem cabelos pretos compridos que lhe chegam até ao rabo, pele branca como a neve e com olhos verdes claros.

- O que é que ela vai fazer?- pergunta Fred de boca aberta.

- Ela... não sei.- pela primeira vez em muito tempo a Cristine diz que não sabe alguma coisa.

- Ela é a anunciadora da morte. Ela não nos vai atacar se nós também não a atacarmos.- diz a minha mãe abraçada ao meu pai. Parece que a presença dela revelou os nossos lados mais afectuosos. É bom ver um demónio que não deseja a morte e que faz sobressair os nossos sentimentos pelas pessoas que mais gostamos. Não só prova que amo mesmo o Richard como também nos dá uma espécie de intervalo nesta luta fatídica.

- Tenho medo de te voltar a perder.- digo com toda a sinceridade enquanto estou abraçado ao rapaz.

- Não irás voltar a perder-me, prometo-te.

- Amo-te Fred.- ouço Cristine a dizer e segundos depois estão a beijar-se intensamente.

- Desde quando é que vocês namoram?- pergunta a minha mãe chocada e preocupada.

- Desde... hum... ontem à noite?- ela diz nervosa.

- Estou só a brincar com vocês, Suse, estás a dever-me 20 dólares.- ela olha para mim a sorrir.

- O quê?- pergunta Cristine sem entender.

- Eu e a mãe fizemos uma aposta na semana passada. Eu apostei que irias namorar com o Fred até ao final da semana. Hoje era o último dia... e eu ganhei!

- Quando isto tudo acabar nós tratamos disso.- Cristine olha para mim como se me quisesse matar.

- Hum... malta, o que é que a Angrboda está a fazer?- John afirma a apontar para o demónio.

- Ela está a ir para a floresta norte.

- Porquê?- pergunto sem entender. No entanto, logo depois ouvimos um rugido proveniente da floresta e uma coluna de fogo a elevar-se no céu até embater na cúpula invisível que ainda cercava a cidade.

- O QUE FOI AQUILO?- pergunta Jack assustado, dando a mão ao namorado que estava a olhar para o céu, estático.

- Aquilo foi o Balrog, o demónio do fogo.- a minha mãe diz preparando a arma.- Temos que acabar com ele. A Angrboda irá ajudar-nos mas se lhe acertarmos ela vai querer atacar-nos, por isso cuidado!

- Boa, agora temos de ter cuidado com um demónio fêmea que nos quer ajudar mas se tocarmos nela podemos acabar mortos.- comenta Bill suspirando. Ele está cada vez mais frio desde que acabou com a Mary. Depois de saber da morte do pai deve ter ficado ainda mais devastado. Nem quero imaginar como ele se está a sentir.

- Sim, é praticamente isso.- diz Mary também num tom frio.

- Vamos lá então.

21:00

- SUSAN! CUIDADO!- ouço a minha mãe gritar e instintivamente atiro-me para a direita, escapando por pouco ao grande pé do demónio tolkiano que lutava contra Angrboda.

- COMO É QUE O VENCEMOS?!- tento fazer-me ouvir por cima dos urros do demónio.

- CRISTINE, PRECISAMOS DE UMA AJUDA AQUI!- pede Richard enquanto tenta disparar contra as pernas do demónio, sem efeito.

- ESTOU A TENTAR! NÃO ENCONTRO QUASE NADA SOBRE ELE AQUI!- diz enquanto folheia o livro apressadamente.

- Susan, acho que o podemos atrair para o precipício a sudeste da cidade. Tenho a certeza que com a queda ela não irá sobreviver.- diz o meu pai aproximando-se.

- Ele é um demónio! Eles não morrem apenas com uma queda! Tu mais que qualquer um aqui devia saber disso.- digo cansada, enquanto recarrego a minha arma. Enquanto estava a reclamar por ter perdido o Richard para as águias, alguns dos pais foram a casa deles buscar munições para as armas que já estavam quase nem balas. Sorte a nossa, pois estamos a gastar uma quantidade extraordinária.

- E sei. Por isso mesmo é que te digo para atirámo-lo lá para baixo.

- Não me estás a entender. Nós não o conseguimos...

- SUSAN MARTIN! OUVE-ME!- calo-me imediatamente após o grito dele, assustada.- ouve, eu sei que isto é difícil, está a ser para todos nós mas como tu própria disseste, eu sei caçar demónios e... bem, eu não te queria contar isto mas...

- O que é?- pergunto curiosa, mesmo sabendo que não vem nada de bem da boca dele.

- Nós somos os guardiões principais desta cidade. E isto acontece de geração em geração... nós iriamos passar para ti a tarefa de proteger a cidade mas com tudo isto... não houve oportunidade.

- CUIDADO!- somos impelidos para trás com a queda de Balrog depois de ser empurrado por Angrboda.- Temos de sair daqui!

- ATRAIAM-NO PARA O PRECIPÍCIO!- grita o meu pai para o resto do grupo.

- PAI! Acaba a conversa. O que se passa?- agarro no braço dele.- por favor.

Ele suspira e olha-me nos olhos.

- Os nossos antepassados criaram aquele buraco. Não por causa das explorações de minérios nem por explosões... foi criado por magia. Todos os guardiões daquela época juntaram-se e invocaram um feitiço... feitiço este que abriu aquele buraco...

- Mas... porquê? Porquê criar aquilo?- pergunto atónita.

- Eles estavam a tentar deter um demónio poderoso e achavam que criando um buraco que fosse dar ao Inferno, quando o demónio caísse lá dentro, era para o fogo eterno que ele voltaria. Mas quando ele estava a cair, usou uma última vez os seus poderes e puxou todos lá para dentro também. Por pouco a linha de Guardiões não foi extinta.

- Então estás a dizer que os nossos antepassados fizeram merda e agora somos nós que temos de tomar precauções?- pergunto espantada.- E o pior de tudo é que... eles criaram um buraco, literalmente, para o Inferno?!

- Sim... Foi isso.

- Sabes, não sei porque não estou irritada... estou desiludida. Desde que começou toda esta confusão, sempre achei que vocês eram os heróis, que NÓS éramos os bons nesta batalha toda e agora dizes que... que... Esquece.- começo a correr na direção do precipício, onde todos os outros se dirigiam, deixando o meu pai para trás, sozinho.

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