Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Justiça


George pvo---

A Constance e o Jean estão apaixonados. Sei disso, percebo isso. É fácil de notar na atração que sentem um pelo outro.

Passei a viagem toda até ao 8 círculo de parte, sem ter quase a minha presença notada. Eles não se amam realmente. Apenas sentem uma atração física um pelo outro, enquanto estão no local mais negro, sombrio e improvável do mundo: o Inferno. Talvez seja o desespero a falar mais alto.

Caminho atrás deles, que parece que estão a ter uma conversa importante, enquanto John caminha ao meu lado, em silêncio.

- Onde achas que o Jack pode estar?- pergunto por fim, quebrando o silêncio.

- No 2 círculo.- ele diz.

- E isso é...?- pergunto sem entender.

- No 2 círculo está o local onde os luxuriosos, que viviam cheios de luxo e que O ignoravam. Mas também existe uma espécie de... tribunal. Onde um ser julga todas as almas e condena-as a um dos círculos, de acordo com os pecados que cada um teve.

- E ele ainda lá está?- pergunta Constance que ouvia a conversa.

- Sim, ainda. Por vezes pode demorar anos até que se decida a qual círculo pertence.- responde agora Jean.

- Então só temos de convencer o monstro de que o Jack não merece cá estar.

- Não vai ser assim tão fácil.- diz John.

- Porquê?- pergunto, receando a resposta.

- Porque o ser que julga as almas é Minos, o Juiz.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Não sei quanto tempo passou desde que entrámos no inferno mas já cá estamos à tempo suficiente para ficarmos traumatizados pelo resto da vida. Depois de subirmos do 8 para o 7 e 6 círculo passamos para o quinto.

Durante o caminho vimos cada vez destinos mais cruéis, mortes eternas e sangue, muito sangue. Toda esta aventura faz-me pensar o que me vai acontecer quando morrer. Irei para o Céu ou virei até ao Inferno e ficarei a sofrer eternamente? E a minha... a minha filha?

Subimos então para o 4 círculo, a GANÂNCIA. Enquanto atravessamos o círculo vejo centenas de almas a derreterem num lago dourado...

- Aquilo é ouro?- pergunto. Jean olha para trás e diz que sim. Continuamos a caminhar. Estou impressionado por não termos enfrentado ainda nada desde que saímos do oitavo círculo. Pelo menos, nada tão perigoso. O demónio que guardava John era perigoso, sim. Mas algo não está certo. Deveríamos ter mais ataques para nos tentarem deter. Afinal, estamos a levar duas almas condenadas para a vida.

- CUIDADO!- grita Constance, tirando-me dos meus pensamentos. Olho para o local onde o grito vem e vejo na verdade um saco enorme a rebolar na minha direção. Não me lembrava que estávamos a subir uma colina.

Salto para o lado, mesmo a tempo de ver o saco que continha moedas de ouro a embater contra uma rocha. Quando tenho mais tempo para ver os pormenores consigo notar nos corpos dos condenados presos ao saco, em sofrimento.

- Estás bem George!?- pergunta Jean.

- Sim, estou... Vamos continuar.- nem tento perguntar o porquê daqueles sacos mas algo me diz que servem para punir os gananciosos.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Chegamos ao 2 círculo. Estamos agora na ponte que leva ao grande e horrendo monstro, Minos, que vai julgar o Jack. Não estamos prontos para combater. As nossas armas não são suficientes e pelo que John disse, ele é grande o suficiente para nos esmagar com facilidade.

- Acham que vamos conseguir convencê-lo a deixar o Jack ir?- pergunto com receio da resposta.

- Sim, temos de conseguir.- responde Constance, enquanto caminhamos pela ponte de pedra. Em frente, ao fundo está um pátio enorme, composto por pedras escuras. De cada lado existem colunas que albergam várias almas, à espera para serem julgadas. No chão, em baixo das colunas existem dois poços de lava e nela também existem almas. Por fim, no meio, está Minos.

- Oh meu... odeio isto.- comenta Constance horrorizada.- A cara dele... ele não tem olhos.

Só tem boca. Uma boca distorcida e dilacerada, coberta de dentes. O local onde deveriam estar os olhos está coberto de pele branca. Talvez a única coisa clara que vi até agora no Inferno: branco.

Os braços são compridos e esguios, a barriga está ligada às rochas por baixo dele.

Ele faz parte do Inferno...

- Minos julga as almas pelos seus pecados. Agarra alguém e cheira-os, sentindo os seus pecados. Depois envolve-os na sua cauda um certo número de vezes... cada círculo representam uma volta na cauda dele. As almas são escolhidas assim.- ouço Jean a explicar mas não o ouço realmete. Já estamos perto o suficiente para ver os julgamentos.

Observo Minos, que agarra numa mulher idosa, cheirando-a em seguida. Ela não pára de gritar, a pedir perdão. Depois ouve-se uma voz grossa e fria.

- SEXTO CÍRCULO!- Minos fala. Vejo então a cauda a enrolar-se em volta da mulher seis vezes até que por fim ela desaparece, transformando-se num líquido vermelho que identifico ser sangue.

- Ok, quem vai falar?- pergunto assustado.

- Eu falo.- Jean anuncia.

- Não vou retorquir.- comenta John. Permaneço calado. Não quero enfrentar perigos desnecessários, pois o importante agora é voltar para a minha filha.

Se ao menos ela soubesse a verdade...

- Não te vou deixar ir Jean!- diz Constance.- Temos de ir todos.

- Mas e se eles nos decidir matar a todos?!

- Então a nossa aventura acaba aqui.- diz ela cruzando os braços.

Miúda teimosa. Se continuar assim vai acabar por morrer.

Ele assente e começa a caminhar para o centro do pátio. Caminho atrás de Constance e John segue atrás de mim.

- MINOS! DESEJAMOS FALAR CONTIGO!- grita Jean, fazendo o ser parar os julgamentos.

- QUEM SE ATREVE A ENTRAR NA MINHA CASA?!- pergunta ele olhando para nós, ou pelo menos, movendo a cabeça na nossa direção.

- SOMOS JOVENS GUERREIROS QUE VIERAM A MANDO DE FURFUR!

- Furfur ãh...? Ahahahaha- ele ri devagar, fazendo pequenas pausas.- Esse demónio nunca soube o que fazer da morte dele. E o que ele vos mandou aqui fazer?

- HOUVE DOIS ENGANOS! DUAS DAS ALMAS QUE AQUI ESTÃO NÃO ERAM PARA CÁ ESTAR! ELE PEDIU PARA QUE AS TROUXESSEMOS DE VOLTA À VIDA!

- O quê?! NÃO!! NÃO IREI DEIXAR!- grita ele irritado.- Eu julgo todas as almas que aparecem aqui, justamente!

- Nós sabemos Minos. Mas estas duas almas... não estão mortas! Ambas entraram aqui por sua escolha. Este que está connosco é uma delas!- Constance fala e aponta para John.- Ele entrou aqui atrás de Cerberus!

- Eu lembro-me de o ter julgado. Ele não morreu, mas o que fez em vida fê-lo merecer o Inferno. No entanto, ele está vivo... Ele poderá ir com vocês.

Suspiro de alívio. Abraço John que sorri, feliz pela notícia mas continuo a pensar no que ele fez em vida para merecer um lugar tão horrível.

- Agora, quem é a outra alma?

- Ele ainda não foi julgado! Chama-se Jack Lee!- grita John eufórico.

Minos não diz nada mas começa a cheirar. Move a cabeça para todos os lados e por fim move a mão dele na direção de um poço com lava, retirando de lá alguém.

- É este?- olhamos para o rapaz nu e antes que qualquer um possa responder John corre para ele.

- JACK! FINALMENTE!- mas Minos empurra John para o chão com a cauda e levanta Jack à altura da sua cara.

- ELE NÃO FOI JULGADO! NÃO PODEM TOCAR NELE!- grita indignado.

- Por favor Minos. Ele não precisa de ser julgado! Basta dá-lo a nós!

- NÃO! ELE SERÁ JULGADO! A ÚNICA FORMA DE ELE VOLTAR À TERRA É SER SALVO POR DEUS!

O cabrão é capaz de dizer o nome de Deus.

Começo a entender o jogo. Jack vai ser julgado e se for enviado para o Limbo, poderá eventualmente ser salvo por Deus, ou por nós.

- Julga-o então.- diz Jean. Minos começa então a cheirar o rapaz.

- NUNCA ROUBOU NEM NUNCA FOI VIOLENTO. NO ENTANTO, LUTOU CONTRA DEMÓNIOS...

- Para viver! Para o bem do mundo!- completa John.

- ACREDITA EM DEUS E NÃO EXISTE IRA NELE. A GULA É QUASE ENEXISTENTE E A GANÂNCIA NUNCA EXISTIU NESTA ALMA...- a cada palavra que ele profere ficamos mais tensos. Tenho medo do que lhe poderá acontecer.

- ESTA ALMA É DIFERENTE... ESTA ALMA... NÃO TEM QUASE NENHUM PECADO... SERÁ ENVIADA PARA O LIMBO...

- Mas... mas o Limbo é apenas para quem é pagão...- contrapõe Jean nervoso.

- ELE TEM UMA CHANCE DE SER SALVO POR VOCÊS, MORTAIS. SINTAM-SE FELIZES.- então ele enrola Jack com a sua cauda apenas um vez e aperta-o, fazendo-o desaparecer numa explosão de sangue.- AGORA... VOCÊS...

- O que quer dizer com isso?- pergunta Jean agarrando na mão de Constance.

- VOCÊS ENTRARAM NOS MEUS DOMINIOS E EXIGIRAM A LIBERTAÇÃO DE DUAS ALMAS! UMA DELAS ESTÁ VIVA MAS A OUTRA NÃO! EU POSSO TRAZÊ-LA DE VOLTA... MAS EXISTE UM PREÇO...

- Foda-se! Foda-se, foda-se, foda-se!- grita Jean irritado.- O QUE QUERES AGORA!?

- A TROCA DE ALMAS É IMPORTANTE PARA MIM. SE VOCÊS VÃO LEVAR UMA ALMA PARA A TERRA, DEVEM TAMBÉM DEIXAR CÁ UMA EM TROCA.

Fudeu...

Mary pvo---

- O que fazemos agora?- pergunta Cristine.

- Esperamos.- anuncia Furfur enquanto fecha o portal.

- Mas por quanto tempo?- pergunta ela insistindo.

- Quando eles estiverem prontos para sair, eu saberei. Agora... vou embora.- ele começa a caminhar para a porta.

- ESPERA O QUÊ?!- pergunta Eleanor irritada.

Estou sentada numa das cadeiras da esquadra, com Jean Jr. de um lado e Kira do outro.

- Não irei ficar aqui. Quando eles estiverem prontos para regressar eu irei ter com vocês.

- Tu não podes ir embora! Vais ajudar-nos a combater os outros monstros!- ordena Eleanor.

- Não quero. Não tenho paciência para isso. E para além disso... eles são demónios, tal como eu.- ele abre a porta e afasta-se.

- Então porque estás a ajudar-nos!?- pergunta Cristine.

Ele olha para trás e sorri. Quando se vira desaparece num monte de fumo roxo.

- Foda-se!- pragueja Eleanor irritada. O grupo dispersa e tento consolar as crianças que estão assustadas.

- Olá.- ouço uma voz masculina e levanto o olhar para o meu namorado.

- Bill...

- Precisamos de falar.- ele olha para as crianças e entendo o recado.

- Kira, Jean, porque não vão dar uma volta aqui dentro? Talvez encontrem algo para se entreterem.

As crianças acenam e levantam-se, deixando um lugar para Bill se sentar.

- O que queres?- pergunto olhando para Eleanor e Merle que estão a discutir algo.

- Preciso de te contar algo.- ele olha para mim e eu olho para ele. Vejo o olhar de pena nos olhos dele e percebo o que ele me vai contar. Nesse momento tenho um flashback.

Flashback on---

Alguns meses atrás...

Entro na casa de banho a correr e abro uma porta dos cubículos. Puxo as calças para baixo e vejo a quantidade de sangue. Não esperava que ele viesse agora, a aplicação do telemóvel estava errada. E para piorar, veio durante o teste de Química.

- Merda...- murmuro enquanto trato da minha higiene pessoal.

Depois de limpar as pernas e de colocar um tampão pego nas calças e coloco-as na mala de educação física que trouxera e visto umas novas.

- Melhor...- no momento em que falo ouço a porta a abrir-se e penso imediatamente que é alguém a gozar comigo. Mas não é.

- Bill...- ouço o murmúrio de uma miúda, mais um gemido.

Bill...? O meu namorado?

Fico o mais parada possível e ouço o som de beijos.

Não... não...

- Fode-me Bill...- geme ela. Tenho a sensação que já ouvi a voz dela algures...

- Eleanor... sua vadia...- ouço agora a voz de Bill e o som de uma palmada no rabo.

Não acredito nisto...- coloco a mão na boca para não fazer nenhum som e ouço-os a abrir a porta do cubículo ao meu lado. Logo depois ouço o fecho das calças de Bill e percebo que estão a despir-se. De repente fica tudo silencioso e então ouço o som de gemidos.

- Ohh.... Fode-me Bill...- ouço o som de gemidos e de sons contínuos.

Tenho de sair daqui. Não aguento mais.

Arrumo as minhas coisas o mais silenciosamente possível, aproveitando alguns barulhos mais altos deles para fechar o zip da mala. Quando acho que estou pronta o som da campainha dos 45 minutos toca e aproveito para destrancar a porta do cubículo. Eles não notam a minha presença e continuam a fazer sexo.

- Achas que a Mary vai desconfiar?- ouço Eleanor a falar entre gemidos.

- Na... não. Ela nunca vai saber.- não consigo aguentar mais e saio da casa de banho, não me importando com o barulho.

Corro. Corro pelos corredores, entre algumas pessoas que por ali passavam e ignorando a repreensão de um contínuo que por ali estava. Choro e corro. Não quero saber de mais nada. Quero morrer. Quero matar o Bill, quero matar a Eleanor. Quero morrer.

Flashback off---

- Tu e a Eleanor andam a fuder.- digo simplesmente, sem desviar o olhar dele. Quando Bill recebe a noticia fica admirado e chocado por eu saber e desvia o olhar.- Olha para mim. OLHA PARA MIM!

O resto do grupo olha para nós, tal como Bill. Um silêncio incomodo instala-se no edifício. Não consigo descobrir quais são as emoções dele no momento.

- Como... como sabes?- pergunta ele por fim, a gaguejar.

- Eu estava na casa de banho quando tu e ela foram fuder! Eu ouvi tudo! TU TRAÍSTE-ME! EU AMAVA-TE! E TU TROCASTE-ME POR... POR ELA!- grita enfurecida e olhando com desprezo para Eleanor.

- Eu... eu...

- NÃO QUERO SABER! VAI LÁ TER COM A TUA PUTA DE SERVIÇO QUE EU ESTOU FARTA!- grito para ele, dando-lhe uma estalada em seguida. Todos sustêm a respiração e ouço Kira a choramingar.

- EI! NÃO TOQUES NELE!- grita Eleanor correndo até mim e empurrando-me contra a parede.

- Sua cabra!- grito e corro para ela, atirando-a ao chão. Começamos a bater uma na outra. Eu dou-lhe socos e estaladas e ela puxa-me o cabelo mas não ligo para a dor. Só a quero matar.

- PAREM! AS DUAS!- grita Merle. Fred pega em mim, tal como Cristine enquanto o Merle e Bill agarram Eleanor.

- Não podem continuar assim!- diz Merle irritado.- Temos de trabalhar em conjunto!

- Ela... ela tentou namorar com o Richard quase que o roubou à Susan! Agora sou eu! E roubou-mo!- digo a chorar de raiva e tristeza.

- Talvez porque tu não eras boa o suficiente!- diz ela a provocar. Tento libertar-me mas sou impedida por uma corrente de ar. Não, não e uma corrente de ar. Um furacão.

Tudo acontece ao mesmo tempo.

Sinto o meu corpo a deixar o chão e sou atirada pelo ar. Sinto algo frio a cortar-se a face. Tento abrir os olhos mas a poeira e os destroços são demasiados então fecho-os de novo. Tento gritar mas não consigo. Estou à mercê do vento. Do grande vendaval que destrói a esquadra. Não sei o que aconteceu aos outros mas demorámos demasiado tempo na esquadra e esquecemo-nos do outro desastre.

Agora tenho a certeza de que vou morrer. Sinto o meu corpo a embater contra algo duro e caio no chão, inconsciente.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Bem, após muito tempo de inatividade, voltei! hehe 

Peço desculpa (mais uma vez) a todos os que esperaram ansiosamente por novos capítulos mas... finalmente posso dizer que estou pronto a publicar um capítulo por semana (quem sabe dois). O meu objetivo é acabar esta história antes do dia 1 de Maio, que é o meu dia de anos! 

Espero que estejam a gostar, tenho procurado algumas imagens par tornar a história um pouco mais real!

(A IMAGEM NO INICIO DO CAPÍTULO É DA CONSTANCE!!!)

Qualquer erro, avisem por favor! :D

E não esqueçam de votar ;)

Abraços! 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro