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Alma

Susan pvo---

Algumas horas antes...

- O que é que queres de mim?

Ele não me responde. Ele não me respondeu durante a última hora que passou e até agora continua calado, desaparecendo por vezes na névoa negra que me transportou para um pequeno casebre nas montanhas. Quando a Cristine estava nos escuteiros ela fazia caminhadas por estes montes mas nunca me falou desta casa.

Não sei quanto tempo permaneci aqui, mas sei que durou horas pela espera de um destino desconhecido. Ao fim de algum tempo ele chega na mesma névoa misteriosa.

- Ok, é agora. Vamos lá tratar dos nossos assuntos...- ele levanta-se, aproxima-se da cadeira de onde eu estava presa e com um gesto de mão as correntes que me prendiam, soltam-se, mas não tenho tempo para atacar pois a névoa engole-me de novo.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

- O que é que estás a fazer?- pergunto a tremer de frio.- Porque é que me soltaste? Sabes que eu posso fugir.

- Mas não vais. E isto irá ajudar-me bastante no futuro...- diz ele na sua voz grossa, enquanto retira um frasco cheio de sangue.

- Para que serve isso?- pergunto receosa. Olho em volta, vendo a cidade ao fundo, sem luz. Por vezes ouço o som de demónios ou explosões.- O que estás a fazer?

Pergunto de novo, insistindo, mas mais uma vez ele não responde. Começo a caminhar pelo local, analisando as rochas e a camada fina de neve por cima da mesma. Estamos numa das montanhas, mas este parece ser um local sagrado.

Penso em Cristine, no Richard e nos meus pais. O que eu fiz e passei para os proteger e neste momento quem precisa de ser protegida sou eu. Tenho de arranjar uma maneira de sair daqui mas é impossível. A neve cobre o local e a não ser que eu salte para a morte certa, não à outra forma de escapar.

- Limpa os canais.- ele pede, ou melhor, ordena. Quando me viro para o local vejo um círculo, com várias reentrâncias na terra, como se pudessem transportar um líquido por esses canais, todos guiando para 4 buracos diferentes, em pontos opostos do círculo. Num dos pontos estava um cérebro ainda coberto com um pouco de sangue; nos outros pontos estavam um coração e uma espada.

Depois de limpar a neve e de revelar totalmente o círculo o rapaz aproxima-se de mim, talvez demasiado próximo...

- Não te mexas.- não confio nele mas não me mexo. Ele eleva o braço à altura da minha cabeça e quando acho que me vai matar, retira apenas um cabelo meu, deixando-o cair na última reentrância vazia.- Muito obrigado.

- O que vais fazer. Responde-me!

- Com o cérebro de um demónio, irá permitir-me ganhar um poder maior, um poder... demoníaco. Com o coração de um humano inocente que encontrei na cidade, irei ter o poder da inocência, corrompida claro.- ele sorri um pouco, revelando os seus dentes brancos.- Depois com a espada, a espada dos descendentes, poderei ganhar os vossos poderes.

- Nossos?

- Sim, tu, a tua irmã e Merle. Três descendentes da mesma família. No entanto, ainda existe uma outra pessoa que desconheço... e preciso que tu me digas quem é.

- Não irei fazer isso. Nós vamos matar-te e salvar todos.

Ele aproxima-se do centro e começa a despejar o sangue na reentrância, expandindo-se por todo o círculo. Sorri outra vez e olha para mim.

- Claro que vais. É por isso que preciso do teu cabelo, para me ajudares. E aliás, não existe mais ninguém para ser salvo.

Não posso deixar que ele saiba que eu não faço a mínima ideia de quem seja o quarto Descendente. Tenho receio do que possa acontecer e agora só penso na minha irmã e em como ela é tão nova... e agora essa inocência, terminou...

O círculo começa a brilhar, o sangue a borbulhar e a terra a tremer. Penso em fugir mas, mais uma vez, sou impossibilitada de tal ação, pois um tentáculo vermelho sai magicamente do círculo e agarra-me, elevando-me no ar e transferindo energia para o meu corpo, para a minha alma.

Richard pvo---

Não consigo imaginar quão difícil está a ser para Mary aceitar a morte do seu pai. A Mary, que eu achava ser arrogante, convencida e fria mostrou-se uma mulher adulta e bondosa. Já Constance, que dava a parecer ser uma miúda frágil e querida tornou-se numa pessoa fria e cruel. Eu sabia que ela era adotada no entanto vai ser difícil para ela saber que o seu pai acabou por morrer ainda muito antes de os salvarmos.

- DEIXEM-ME!- grita ela mais uma vez, saindo da sala onde estávamos e dirigindo-se para uma outra divisão. Cristine, que tinha tentado acalmá-la volta para o centro do grupo.

- Ela precisa de um tempo sozinha... Como estamos com os sugadores de sangue?- pergunta ela cruzando os braços.

- Estão bem. Distribuímos algumas armas a algumas pessoas que sabiam disparar e andam por aí a mata-los. Não são assim tão maus como dão a parecer. Basta dar-lhes um tiro e caem logo no chão.

- Pensava que o sol queimava-os.- digo espantado com a nova descoberta.

- Não, isso é só um mito. Eles não ardem nem brilham como no Twilight...- anuncia Fred enquanto limpa a sua arma, retirando o sangue e a sujidade de cima dela.

- Certo, então temos de encontrar a minha irmã. E o mais rapidamente possível.- diz Cristine determinada, como sempre.

- Precisamos de tratar primeiro do demónio...- digo enquanto me tento lembrar do seu nome.

- TU ESTÁS PREOCUPADO COM UM DEMÓNIO QUANDO A MINHA IRMÃ, A TUA NAMORADA ESTÁ DESAPARECIDA?!- grita Cristine aproximando-se ameaçadoramente de mim.

- CALMA! Eu preocupo-me com a Susan, entendes-te? Ela é a minha namorada e eu amo-a. Não a deixarei nas mãos de alguém estranho e perigoso. Mas precisamos de proteger a cidade, é o que ela faria! O demónio que teremos de enfrentar agora é Jiang-shi, um demónio chinês que vai sugar a nossa força vital!- lembrei-me do seu nome. Continuo a falar.

- A Susan quereria que nós protegêssemos estas pessoas. As crianças, os mais velhos! Todos precisam da nossa ajuda! Nós somos os salvadores desta cidade e temos de deter esta merda sobrenatural para sobrevivermos!

Ok, estou demasiado entusiasmado.

Suspiro, olho para o chão e quando volto a erguer o olhar vejo todos a olharem para mim.

- Temos de raciocinar bem. A Susan está desaparecida. Os vampiros ainda andam por aí apesar de ser por pouco tempo. Temos ainda de acabar com 3 demónios que andam à solta. Um deles é demasiado esperto, o outro nunca chegou a aparecer e o demónio que apareceu juntamente com os cabrões do sangue pode retirar-nos a alma.

- Temos ainda de esperar pelos outros que estão no Inferno.- diz Cristine, aproximando-se de mim, agora mais calma.- Temos de os encontrar na esquadra da polícia, mesmo que destruída, é lá que eles irão aparecer.

- Então será esse o nosso próximo passo.- pego na minha shotgun e olho para o grupo.- Só depois vamos atrás da minha namorada.

16:48

- PAI, CUIDADO!- grito, quando reparo num vampiro que estava a aproximar-se por de trás dele. No entanto, ele já o tinha visto e quando este se aproxima, o meu pai agacha-se, desliza e usa a sua espada para cortar as pernas ao monstro.

- Foi a tua mãe que me deu esta espada. Vem da Austrália.- diz ele a sorrir enquanto espeta a tão famosa espada na cabeça do monstro que estava caído e em sofrimento.

Sorrio também para ele mas recomeço a disparar contra os vampiros que se aproximam cada vez em maior quantidade. Percebo que, ao olhar em redor, o grupo aumentou de 6 jovens desajeitados para 21 caçadores de demónios.

Fica muito mais fácil de os matar...

- Richard!- grita Fred, parando para derrubar outro monstro.- Há um grupo enorme de vampiros a tentarem entrar na Câmara Municipal! O que fazemos?!

- Mas a Câmara não está protegida por um feitiço?-pergunta Eleanor enquanto protege a sua mãe.

- Isso é contra os demónios! Os desastres por vezes conseguem achar uma forma de entrar! Temos de os ajudar filho!- diz o meu pai.

Paro por momentos e durante alguns segundos várias ideias passam na minha cabeça. Ajudar a Constance, o Jean e George ou ajudar a população?

Não me consigo decidir!

- Rapaz, não precisas de te preocupar. Nós vamos ajudar estas pessoas. Vocês podem tratar dos vossos amigos e dos demónios.- diz o pai de Eleanor com duas facas na mão.

- Mas... vocês é que são os profissionais...- digo preocupado. E se falharmos?

- Filho, está na altura de serem vocês a tomar o nosso lugar e esta é a altura perfeita para provarem que têm o que é necessário para vencer esta guerra.- diz a minha mãe com um pouco de sangue na testa.

- Eu... eu não sei o que fazer...- digo desorientado.

- Salva os teus amigos, mata os demónios e acima de tudo, pensa sabiamente e pensa no que é melhor para todos.- o meu pai abraça-me, seguido da minha mãe.

- Obrigado.- sussurro, antes de correr na direção da esquadra. Olho uma última vez para trás e vejo os nossos pais, os nossos heróis a correm na direção da Câmara, disparando contra vampiros e dando esperanças ao grupo de sobreviventes que irá honrar os que morreram.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

- Ok, temos de retirar estas pedras e destroços que ficaram espalhados pelo edifício depois dos tornados.- anuncio.- Um grupo retira as rochas e o outro limpa a zona para eles chegarem em segurança. Vamos isso, depressa!

Durante os 15 minutos seguintes apenas focamo-nos em retirar tudo o que impedirá a chegada do outro grupo e em matar o poucos vampiros que haviam, pois pouco tempo depois eles desaparecem.

Penso em Furfur e como ele desapareceu após termos morto Hati e os seus lobos. Este demónio está a tramar alguma coisa e não é coisa boa.

- Já são 16:08. O que vem a seguir?-pergunta Bill, limpando a testa coberta de suor. Cristine limpa o pó das mãos, retira um papel do bolso sujo de sangue e de pó.

- Bem... pela nossa pesquisa são...- ela levanta a cabeça e olha para nós.- Trolls.

- UAHHHHHHHH- ouço um rugido grosso e violento.

- TEMOS DE SAIR DAQUI!- grita Bill pegando na arma automática dele e mirando para a rua que vinha da praça.

- NÃO PODEMOS! Temos de abrir espaço para os outros! Está quase!- digo enquanto atiro cada vez mais depressa as pedras que estavam no caminho para a antiga sala de espera da polícia.

- ESTOU A VER UM LÁ AO FUNDO! TEMOS DE IR EMBORA!- grita o rapaz.- Preciso de uma rifle para poder atingi-lo antes que se aproxime!

- Usa a minha!- ouço Cristine a dizer.

Continuo a cavar enquanto ouço o som de tiros atrás de mim. Temos de conseguir. Precisamos de conseguir.

- O CHÃO ESTÁ A TREMER!- grita Fred, afastando-se.

- O que está a acontecer?- pergunta Bill.

- O portal está a abrir-se. Eles estão a chegar!- digo, afastando-me também. Viro-me para Bill- Onde está o Troll?

- Ele está a caminhar na nossa direção. Não são muito rápidos. Temos de ver como estão os nossos pais. Os trolls são mais fortes e podem conseguir entrar lá dentro.

- Não é preciso. Não agora, não conseguimos cobrir os dois lados. Temos de esperar.- digo, voltando a olhar para a esquadra e vejo que grande parte das pedras entraram no portal mas não parece ter havido grandes problemas.

- Eles saíram! Estão a sair!

Finalmente...

Corro na direção deles e vejo Jack e John. Corro para eles a abraço o casal de uma só vez.

- Oh meu deus. Achei que nunca voltaria a ver-vos!- eles abraçam-me mas nada dizem. Começo a achar estranho e desfaço o abraço. Quando olho para os rapazes vejo que ambos estão com lágrimas nos olhos.- O que...

Quando olho para trás deles percebo que o portal já se fechou e apenas mais duas pessoas saíram de lá. Falta alguém.

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