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Hora 8

Viro para trás devagar ao decidir voltar mesmo para onde aqueles dois estranhos, mas ouço várias passadas rápidas atrás de mim e várias vozes dizendo "Ali, ali" de uma forma um tanto nervosa e discreta ao mesmo tempo. Viro-me para a trilha e me deparo com nada mais nada menos que vários policiais. Ok, são só quatro, mas no meio de uma trilha e apontando pra mim com armas nas mãos se torna muito assustador; na minha opinião é como se fossem cem.

Será que eles estão a mando dos meus pais? Não acredito que eles mandaram mesmo a polícia pra me procurar. Não pode ser!

- Ei, ei, rapaz! Não corra! - Um policial moreno se aproxima rapidamente apontando a arma para a minha cabeça.

- Mas eu não ia correr! - Falo na defensiva, o que não foi uma boa ideia porque ele bate com a mão livre na minha nuca.

- Quer fazer gracinha? Não estamos aqui para brincadeira. - Ele responde.

- E nem eu estou! - Falo impulsivamente.

- Ok, ok, ok! Já chega. - Outro policial moreno se aproxima com a arma abaixada, lançando um olhar para o outro, e acho que quis dizer algo porque o que estava ao meu lado acaba se acalmando. - Rapaz, qual é o seu nome?

- É... - Penso um pouco antes de dizer. - Vocês não estão aqui a mando de Anthony e Berenice Scenery, estão? - Pergunto antes de responder a pergunta do policial, fazendo com que eles se entreolhem.

- Não, quem são esses? - O mesmo que perguntou meu nome pergunta novamente.

- Ah, são meus pais. - Respondo satisfeito e aliviado.

- E por que eles nos mandariam te procurar? Fez alguma besteira? - Outro policial se aproxima.

- Não exatamente, eu vim fazer uma trilha e decidir ficar por aqui; pensei que eles iriam se preocupar comigo. - Explico.

Um deles ri e se aproxima mais. - E por que você decidiu ficar por aqui? - Ele pergunta ao repetir as palavras que usei segundos atrás.

- Ah, aqui é bonito! - Respondo nervoso ao sentir medo (não sei por que) de falar sobre K e Z.

- Só isso?! - Um deles pergunta com a expressão séria e uma sobrancelha erguida. Por que motivo ele poderia estar desconfiando de mim? Dei motivos em algum momento? E, aliás, por que mesmo eles estão aqui? Será que estão procurando algum fugitivo?!

- Ahn... Só. - Respondo dando um passo para trás, o que, com certeza, foi uma péssima ideia.

Um deles faz um sinal com o rosto para o outro, que corre até mim e me joga de uma vez em uma árvore de tronco grosso, me fazendo receber em troca alguns arranhões no rosto. Ele começa a passar a mão nos meus braços, pernas, barriga, pés e até nas partes íntimas. Argh! Um homem está me aliciando!

- Nada. - Ele fala, por fim.

Afasto-me da árvore com as duas mãos erguidas. - Posso ajudar? - Pergunto. Eles quatro se entreolham e acenam para mim desconfiados, então abaixo meus braços.

- Estamos procurando um senhor alto, forte, de olhos azuis e cabelos brancos. - Ele responde, me fazendo gelar imediatamente.

É o Z!

Tento me acalmar e responder normalmente. - Bom, como viram, não sou eu. - Falo com um sorriso simpático, mas na mesma hora milhões de pensamentos me invadem.

Eles estão à procura do Z e eu não faço a mínima ideia de qual seja o motivo. Eu posso muito bem ir embora agora e eles não descobrirão nada, mas e se ele fizer algo comigo? E pior: se fez algo com a K? Irei perder a chance de salvá-la de uma vez por todas e posso me arrepender amargamente. Droga, preciso tomar uma decisão. E rápido!

Os policiais acenam novamente para mim com a cabeça. - Ok então, rapaz. Obrigado pela informação! Quer ajuda para voltar para casa?

Que proposta tentadora, ein? Eu iria para casa acompanhado e seguro e finalmente teria paz e esqueceria pra valer essa história.

Ou não.

- Não, obrigado! Tenho... Alguns trabalhos a fazer. - Falo.

- Trabalhos? Que tipo de trabalhos? - Me perguntam.

Outra ideia me vem à mente.

- Escutem, vocês podem me dizer por que estão procurando esse homem? - Pergunto.

- São segredos que precisam ser guardados para a nossa própria segurança. - Hum... Mais segredos... Que interessante, não? - Não podemos lhe dizer, mas você ainda não respondeu a nossa pergunta. Que tipo de trabalho está fazendo?

Respiro fundo me preparando para me render. - Não existe trabalho nenhum. Estava só arrumando uma desculpa. Olha só, eu sei onde está esse homem. Mas só irei dizer se antes me passarem todas as informações. - Proponho, fazendo com que eles se entreolhem novamente. Reviro os olhos.

- Onde ele está? - Me perguntam.

- Fiz uma proposta a vocês e nem sequer pensaram na possibilidade de cumpri-la. Sinto muito, não poderei dar-lhes nenhuma informação se não for dessa forma. - Falo sério.

Eles me encaram e um deles, de cabelos loiros, se aproxima. - Escuta, rapaz, isso envolve algo muito sério e eu espero que você não seja nenhum funcionário dele. - Ele fala e eu ergo uma sobrancelha. Funcionário?! - O que sabe sobre ele?

Respiro frustrado. - Eu me perdi aqui na floresta e acabei encontrando com ele, que estava junto com uma garota; ela pediu que ele me ajudasse e até agora estou na casa deles.

- Ah, então está na casa dele... - Ele fala devagar, acho que analisando a informação.

- E essa garota, como é? - Um dos morenos pergunta.

- Ela é branca, tem olhos violeta e cabelos cor-de-rosa. - Respondo.

Ele ri e balança a cabeça como quem confirma expectativas, a questão é: que expectativas são essas?

- O que ela é para ele? - Um outro policial pergunta.

- Acredita que até agora estou tentando descobrir? - Sorrio.

Eles balançam a cabeça em afirmativa sem dar nenhum sorriso em retorno para mim.

- Ele não tentou fazer nada contra você? - O loiro pergunta.

- Ele foi muito ignorante comigo e já me fez ficar inconsciente umas duas vezes, mas tive alguma coisa no meu coração e acabei morrendo. Ele salvou a minha vida com a permissão de Deus. - Falo, fazendo com que uns arregalem os olhos e outros franzam as sobrancelhas.

- Você morreu?! - Um deles pergunta.

- Sim, mas ressuscitei, ou melhor, Deus me ressuscitou. - Respondo feliz.

O mesmo que perguntou balança a cabeça, voltando a focar no assunto. - Zion salvou a sua vida? - O loiro pergunta.

- Quem?! Zion?! - Me assusto.

- Sim, não é o nome dele? - O loiro pergunta novamente.

- É sim, Zion Bishop. - Responde o moreno ao ler um pequeno pedaço de papel.

- Enfim, como eu estava dizendo, se ele salvou sua vida com certeza está interessado em algo em você. - Ele afirma, e apesar de quase não acreditar que agora sei o verdadeiro nome do Z, eu lembro do que ele disse quando discutimos: Sabe com quem está falando? Sabe com o que está brincando? Eu não quero fazer nada a você porque gostei do seu caráter, da atitude e da força de vontade que tem. Se não fosse isso já teria dado um basta em toda essa palhaçada.

- Olha, nós acreditamos em você. Não podemos lhe dar informações, também não podemos lhe forçar a nada, então façamos assim: você irá voltar para lá e conseguir o máximo de informações que puder; nós lhe daremos um aparelho para que você esteja se comunicando conosco. Mas ele não pode descobrir isso, ok? Não fique nervoso e nem deixe transparecer nenhum comportamento estranho. Nós precisamos de fotos, mensagens de texto e gravações de áudios de conversas preciosas que vocês tenham ou de algo suspeito que ele possa falar. - O moreno fala. - Vamos ficar aqui, e se certifique de que ele não saberá de nada. Estamos contando com você agora. Se nos der informações o suficiente para termos a certeza de que não está nos enganando lhe falaremos toda a verdade sobre ele.

- E sobre a menina... Procure coisas... Como posso dizer... Não humanas nela. Se achar nos avise. Aliás, tudo que descobrir: nos avise. - O outro conclui e eu assinto assustado.

Eles me entregam o aparelho eletrônico, se certificam de que está com área - mas só posso me comunicar com eles e mais ninguém -, perguntam meu nome novamente (e dessa vez eu digo) e então me liberam para voltar.

Meu coração está acelerado, estou gelado e tremendo. Me sinto um agente do FBI com a missão mais importante do mundo.

Que legal! Pelo menos não sou só eu que os acho estranhos e que quero descobrir mais coisas.

Deus, eu não sei o que acontecerá agora, e nem quem é realmente o Z, ou melhor, o Zion, mas por favor me guarde e me ajude a descobrir informações boas para aqueles policiais. Não deixe que nada de mal aconteça comigo. Estou nas tuas mãos!

Escondo o aparelho na minha roupa e tento me acalmar andando mais um pouco. Rio ao perceber que orei como um cristão.

Na verdade eu acho que já sou um cristão. Ou será que sou um semi-cristão? Será que pra ser um cristão é preciso estudar, fazer provas e tal? Ou alguma inscrição? Talvez eu tenha que assistir os... Como é o nome mesmo? Cultos?

Enfim, não sei o que sou, mas sei de uma coisa: agora eu acredito em Deus, e mesmo em meio a tantos segredos e perigos me sinto o homem mais feliz do mundo!

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