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Hora 4

Tento lembrar por onde passei para conseguir achar o caminho de volta até em casa e não demoro muito, já que um caminho de pequenos gravetos quebrados no chão deixa bem claro pra mim o meu percurso de ida.

Ao avistar a casa (trancada) ao longe começo a andar devagar, sem fazer barulho para que ninguém ouça e talvez eu tenha a chance de entrar de fininho e fazer uma bela descoberta. Mas ao andar em direção à frente da casa eu vejo uma pequena luz vermelha perto do telhado.

- Não acredito! - Exclamo em tom baixo ao erguer uma das sobrancelhas por conta do sol. Ando normalmente e me aproximo de forma descarada do pequeno objeto preto e redondo preso por dois parafusos há uns quatro palmos da porta, bem escondido entre as cores escuras da madeira da faixada. O encaro mais um pouco e confirmo minhas hipóteses: é uma câmera.

Não, eu realmente não acredito no que estou vendo! Não pode ser, Deus!

Faço uma careta a mim mesmo ao perceber que falei o nome de Deus, mas... Talvez não seja tão mal assim. Eu confirmei que ele existe agora a pouco porque ouvi sua voz, e de qualquer forma, se ele me respondeu agora a pouco vai me responder de novo. Não é, Deus?

Pergunto e aguardo sua resposta.

Ei, Deus? Por que não me responde? Você acabou de falar comigo, vai me ignorar agora? Qual é?!

Espero mais um pouco.

Eu sabia, sabia que ele não existia. Aquilo tudo que eu ouvi era só o meu medo agindo acima do limite.

Bufo alto.

Argh! Que raiva! Por que eu bufei? Fiquei com raiva porque Deus não existe? É melhor mesmo que ele não exista! Nunca fiz questão!

O Senhor não vai mesmo falar comigo?

Pergunto em uma última tentativa depois de uns segundos. Eu não acredito que estou mesmo interessado em Deus! Como eu posso ser tão falso assim?

Balanço a cabeça ignorando meus próprios pensamentos e volto minha atenção para a câmera novamente. A luz vermelha continua acesa, o que me faz ter a absoluta certeza de que está funcionando perfeitamente.

Sinto como se alguém tivesse acabado de estalar os dedos na frente dos meus olhos e imediatamente abaixo a cabeça. Droga! Se está funcionando eu não deveria ter olhado pra ela! Agora se ele ver essa imagem vai acabar dando confusão pois estou sendo muito intrometido. E na verdade estou mesmo, mas vamos consentir: é por um bem maior, certo?

Rodeio a casa e chego à porta dos fundos, que para a minha "surpresa" está fechada. Reviro os olhos e bato três vezes nela. Olho para cima e dessa vez me surpreendo por encontrar outra câmera também com a luz vermelha acesa. Pra que droga ele quer uma casa cheia de cadeados, ferrolhos, trincos e câmeras, repito, câmeras, dentro do mato?

Me espanto dos meus pensamentos ao ver Z, mal humorado, abrir a porta de uma vez.

Antes de qualquer enrolação ou perda da coragem decido perguntar logo, de uma vez por todas, sobre a porcaria das câmeras, aliás, se ele é tão louco assim por segurança vai acabar vendo, uma hora ou outra, que eu as estava analisando.

- Ei Z, o que é isso? - Pergunto de uma vez. Ele ergue uma das sobrancelhas e me fuzila com o olhar; logo vem em minha direção e olha para onde meu dedo está apontando, como se não soubesse a que eu estou me referindo.

- Uma câmera, não tá vendo? - Ele fala tranquilamente e aponta para dentro de casa, na intenção de que eu entre, mas continuo onde estou.

- Pra quê uma câmera em um lugar tão afastado? - Ouso mais uma pergunta.

- Pra empre... - Ele para o que começou a falar e respira fundo. - Pra nada! Isso não te interessa! Entra logo que a porta não vai ficar aberta até 2050 não!

O obedeço rapidamente, mas se 1+1 = 2, eu vou descobrir esse mistério que já está me corroendo.

- Vai Z, fala pra mim. É só que fiquei curioso porque aqui é tão tranquilo então não consigo imaginar nenhum perigo, sabe? - Tento.

- Você não tem mais o que fazer? Para de encher minha paciência, garoto!

- Oi Z, oi Alli. - K fala compassadamente, como se tivesse ensaiado esse "discurso".

Z Respira fundo novamente e se aproxima dela. - Eu já não disse que era pra você me esperar lá dentro, meu amor? - Ele pergunta com a testa enrugada, mas ela não esboça reação nenhuma. Apenas olha seriamente para seus olhos, como se, na verdade, não o estivesse vendo. - Ainda não terminei com você, volta pra lá.

Meu amor?!

- Operação. Cancelada. Operação. Cancelada. - Ela repete roboticamente e eu franzo as sobrancelhas.

Amor?!

Me aproximo deles correndo e pergunto com um sorriso inocente no rosto, como uma criança quando pede brinquedo para a mãe: - Que operação?

Espero que "amor" seja só uma forma educada de se tratar uma dama. Meu amor! É cada uma!

- Cala a boca, Aisle. - Z me repreende e eu poderia até ficar decepcionado por não obter resposta. Se não estivesse olhado para dentro do quarto, já que K deixou a porta aberta ao sair. Na verdade a porta não está escancarada, então só consigo ver duas coisas: uma cama de casal perfeitamente arrumada e uma luz azul que ilumina todo o quarto piscando. Ela parece vir do lado oposto, mas é impossível conseguir determinar de onde está sendo projetada, pois parece sair lateralmente, e não de cima. - Dá pra sair de perto? - Ele pergunta impaciente ao colocar força em sua mão contra o meu tórax, me fazendo ir para trás e perder a visão parcial que eu tinha do quarto. Então ele a segura delicadamente e a leva para o quarto, logo fechando novamente a porta.

Vamos à ordem: Ele a chamou de amor! Por que ele colocou câmeras ao redor da casa? Como eu já havia me perguntado antes: que perigo pode haver aqui? Por que ele tem tanta precaução assim? Por que ele a chamou de amor? Por que a K estava falando daquele jeito? Só pode ser alguma brincadeira dela, aliás, pelo que vi eles têm muita intimidade! Mas chamar de amor já é demais. Ele é muito ousado! Será que ela tem alguma doença psicológica ou mental? Ah, se ela tiver deve ser por isso que ele não a deixa ter contato com mais pessoas e vive tão afastado assim da sociedade. Mas se for realmente isso ele precisaria ficar mais perto de um hospital e não mais longe ainda. De qualquer forma, talvez toda essa segurança seja apenas para reafirmar a proteção dela, pois lembro muito bem de quando cheguei aqui, quando ele disse que não deixaria que ninguém a fizesse nenhum mal. Mesmo assim, que explicação ele tem para chamá-la de amor? E que luz incandescente era aquela dentro do quarto? Como será que ele consegue eletricidade no meio disso tudo? Meu amor?! Ele a chamou mesmo de meu amor! Ah, fala sério!

Me faço tantas perguntas que acabo me enrolando um pouco. Calma, Alli, desse jeito você não vai descobrir é nada!

Como sou muito antipático e abusado volto para onde estava e bato na porta novamente, me segurando para não abri-la eu mesmo.

- Está tudo bem aí? - Pergunto.

- Por que não estaria, seu insano? Pare de nos incomodar! - Ele responde com uma afronta educada, o que me faz rir.

- Porque a K não me parecia muito bem. - Ouso um pouco mais. - O que houve?

- Nada que você precise saber. Agora cale a boca e se afaste. - Z.

- Posso entrar? - Pergunto com um sorriso largo no rosto. Com toda essa provocação sinto como se fôssemos velhos amigos de infância.

Só que não.

- Você quer tanto assim entrar, Aisle? - Z pergunta, me dando esperanças de que poderei entrar, o que me deixa eufórico e assustado ao mesmo tempo. E se ele tiver combinado uma armadilha com a K? E se toda essa cena estranha foi apenas pra me fazer querer entrar e assim que eu o fizer eu for assassinado aí dentro mesmo? Fico na dúvida e demoro um pouco pra responder, o que me faz pensar que deixa Z impaciente, pois ouço novamente sua voz. - Quer ou não quer? Não me faça mudar de ideia!

Como eu queria a opinião de alguém agora para me ajudar!

- Bem, teoricamente para você mudar de ideia precisa, inicialmente, ter uma. Qual sua ideia inicial? Talvez não seja necessário mudá-la, afinal, não estou fazendo pressão nenhuma. - Enrolo.

- Você está brincando comigo? - Ouço sua voz depois de uns segundos. Então ele finalmente abre a porta e a fecha atrás de si, ficando frente a frente comigo. Será que o estressei o suficiente para ele fazer alguma besteira? - Acha que eu tenho cara de palhaço? Que eu tenho idade para fazer piadinhas com garotos jovens e inocentes como você?

Mesmo nervoso dou uma de eu-sou-maior-de-idade-independente-responsavel-e-que-sabe-se-virar-sozinho e reviro os olhos. - Tenho 22 anos.

- E eu tenho 10! - Ele responde se afastando da porta e de mim.

Fico na tentação entre enfrenta-lo e abrir a porta ou voltar atrás. Opto pela segunda alternativa.

- Estava falando sério sobre eu entrar no quarto? - Pergunto, como um bobo.

- Em nenhum momento disse isso. Apenas perguntei se você realmente queria. - Responde de costas para mim.

- Pois é, deu a entender. - Incluo.

- Querer não é poder, meu jovem. - Fala. Eu não o conheço muito bem; na verdade nem o conheço, mas pela sonoridade da frase diria que ele estava sorrindo.

- É o primeiro passo. - Respondo, o que o faz virar-se para mim e encarar-me sério. - Tudo bem, tudo bem, eu me rendo. Só fiquei preocupado com a K porque ela estava um pouco estranho. Ela tem algum problema ou dificuldade? - Arrisco. Ele me encara sério por mais uns segundos e finalmente sai de transe.

- Quer vê-la? - Pergunta.

- Querer não é poder. - Retruco contra seu próprio argumento pois penso ser apenas mais uma pegadinha dele. Mas ele me ignora assim como um pai finge não ouvir o choro escandaloso de um filho.

- Quer?

Penso um pouco e não resisto à tentação de sua proposta. Essa é a chance. Não posso perdê-la.

- Quero.

Ele então aponta diagonalmente para a porta do quarto, como que me dando permissão. - Está destrancada. Fique à vontade.

Franzo as sobrancelhas e deixo escapar um pequeno sorriso. Eu finalmente conquistei a confiança dele?! - É sério isso?

- Se quer tanto vê-la, tudo bem. Não vou esconder de você seus problemas.

Problemas? Que problemas? Problemas da K? Tem algo relacionado a ela ser o amor dele?

Me direciono à porta e sinto que Z está atrás de mim. Sim, ele pode me assassinar aqui dentro, mas vai valer a tentativa.

- Que problema ela tem? - Pergunto duvidoso.

- Abra e verá. - Ele responde e eu finalmente abro a porta.

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O que estão achando da estória? E esse capítulo, gostaram? Ainda tem muuito segredo a ser descoberto, vocês nem imaginam hehe

Desculpem a demora com o capítulo. Vamos fazer assim: vocês divulgam a estória, e quanto mais visualizações, votos e comentários ela tiver, mais rápido eu posto um capítulo, certo? Certo.

É isso ai meus amores, até a Hora 5!

Beijos,

- SophiieM

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